Substituição dos Allouette III

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Re: Substituição dos Allouette III
« Responder #720 em: Janeiro 26, 2019, 07:20:13 pm »
Bom, já há dados mais concretos: 5 helicópteros por 53M€. Resta saber qual será o escolhido.

Citar
Exército procura helicópteros para apoiarem militares na República Centro-Africana
Chefe do Estado-Maior do Exército reuniu pela primeira vez com a Comissão parlamentar de Defesa, onde falou sobre a revisão da Lei de Programação Militar.

Manuel Carlos Freire
23 Janeiro 2019 — 16:05

O general Nunes da Fonseca informou o Parlamento que o Exército está a "fazer esforços" para os militares destacados na República Centro-Africana (RCA) terem apoio de helicópteros armados de "outros países" nas suas operações de combate. A informação doi dada pelo chefe do Estado-Maior do Exército na sua primeira audição com a Comissão parlamentar de Defesa, centrada na discussão da proposta de revisão da Lei de Programação Militar (LPM) e que também serviu para o general apresentar a diretiva estratégica do seu mandato. Os helicópteros "são fundamentais e há um défice" desses aparelhos na RCA, sendo "muito útil" que estivessem a dar apoio aos capacetes azuis portugueses e que "viessem quanto antes" aqueles que Portugal vai adquirir, disse o CEME.

Mas como tão depressa não virão, pois "não há" aeronaves de asa rotativa disponíveis no mercado ou para construir "no prazo de dois anos", a opção passa por tentar que alguns dos países com esses meios no terreno os possam destacar para as missões que os portugueses são chamados a cumprir enquanto força de reação rápida da ONU. Portugal vai adquirir cinco helicópteros para apoiar as operações das forças terrestres, cabendo à Força Aérea operá-los e mantê-los - algo que até há pouco tempo era visto no Exército como uma linha vermelha, mas que o atual CEME disse "não se traduzir num grande desconforto se, no momento exato, estiverem disponibilizados [pela Força Aérea] para intervirem" com as tropas no terreno. "Entendemos que, mais do que gerir os helicópteros ou ter na nossa posse, [o importante] é dispor dos mesmos no momento e quantidade necessária", destacou o general Nunes da Fonseca.

Esta posição do CEME, quando questionado diretamente pelo PSD sobre o facto de o Exército não adquirir nem operar helicópteros próprios, acabou por ser um exemplo do que foi a sua audição de três horas: evitar respostas que suscitassem polémica. Daí que Ascenso Simões (PS) tivesse observado que Nunes da Fonseca recorreu à "tática dos três Pês, paciência, prudência e perseverança" - a que poderia ter juntado "a letra E, de energia".

A proposta de Lei de Programação Militar (LPM) destina 762,5 milhões de euros para o Exército ao longo dos próximos 12 anos, privilegiando a modernização e reequipamento da sua componente ligeira. O Exército votou inicialmente contra a proposta em Conselho de Chefes de Estado-Maior, por entender que estava a ser prejudicado - embora, como lembrou o PCP, o custo de cada um dos seus programas seja muito inferior aos da Força Aérea ou da Marinha - mas, agora e tudo somado, considera que he permite cumprir as suas missões em território nacional e no exterior.

https://www.dn.pt/poder/interior/exercito-procura-helicopteros-para-apoiarem-militares-na-republica-centro-africana-10477519.html

53 milhões/5= 10,6 milhões por unidade..

Aposto em AW-139/169 ou UH-60L usados.

Vamos esperar para ver.

Estive a ver as últimas encomendas de 169's e os custos/unidade são cerca de 12,5 milhões, por isso acho que deve estar fora de alcance, o 139 ainda é mais caro por isso ou são em 2ª mão ou serão helis com PMD inferior ás 4 tons !

ABRAÇOS
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 

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Re: Substituição dos Allouette III
« Responder #721 em: Janeiro 26, 2019, 07:40:28 pm »
Bom, já há dados mais concretos: 5 helicópteros por 53M€. Resta saber qual será o escolhido.

Citar
Exército procura helicópteros para apoiarem militares na República Centro-Africana
Chefe do Estado-Maior do Exército reuniu pela primeira vez com a Comissão parlamentar de Defesa, onde falou sobre a revisão da Lei de Programação Militar.

Manuel Carlos Freire
23 Janeiro 2019 — 16:05

O general Nunes da Fonseca informou o Parlamento que o Exército está a "fazer esforços" para os militares destacados na República Centro-Africana (RCA) terem apoio de helicópteros armados de "outros países" nas suas operações de combate. A informação doi dada pelo chefe do Estado-Maior do Exército na sua primeira audição com a Comissão parlamentar de Defesa, centrada na discussão da proposta de revisão da Lei de Programação Militar (LPM) e que também serviu para o general apresentar a diretiva estratégica do seu mandato. Os helicópteros "são fundamentais e há um défice" desses aparelhos na RCA, sendo "muito útil" que estivessem a dar apoio aos capacetes azuis portugueses e que "viessem quanto antes" aqueles que Portugal vai adquirir, disse o CEME.

Mas como tão depressa não virão, pois "não há" aeronaves de asa rotativa disponíveis no mercado ou para construir "no prazo de dois anos", a opção passa por tentar que alguns dos países com esses meios no terreno os possam destacar para as missões que os portugueses são chamados a cumprir enquanto força de reação rápida da ONU. Portugal vai adquirir cinco helicópteros para apoiar as operações das forças terrestres, cabendo à Força Aérea operá-los e mantê-los - algo que até há pouco tempo era visto no Exército como uma linha vermelha, mas que o atual CEME disse "não se traduzir num grande desconforto se, no momento exato, estiverem disponibilizados [pela Força Aérea] para intervirem" com as tropas no terreno. "Entendemos que, mais do que gerir os helicópteros ou ter na nossa posse, [o importante] é dispor dos mesmos no momento e quantidade necessária", destacou o general Nunes da Fonseca.

Esta posição do CEME, quando questionado diretamente pelo PSD sobre o facto de o Exército não adquirir nem operar helicópteros próprios, acabou por ser um exemplo do que foi a sua audição de três horas: evitar respostas que suscitassem polémica. Daí que Ascenso Simões (PS) tivesse observado que Nunes da Fonseca recorreu à "tática dos três Pês, paciência, prudência e perseverança" - a que poderia ter juntado "a letra E, de energia".

A proposta de Lei de Programação Militar (LPM) destina 762,5 milhões de euros para o Exército ao longo dos próximos 12 anos, privilegiando a modernização e reequipamento da sua componente ligeira. O Exército votou inicialmente contra a proposta em Conselho de Chefes de Estado-Maior, por entender que estava a ser prejudicado - embora, como lembrou o PCP, o custo de cada um dos seus programas seja muito inferior aos da Força Aérea ou da Marinha - mas, agora e tudo somado, considera que he permite cumprir as suas missões em território nacional e no exterior.

https://www.dn.pt/poder/interior/exercito-procura-helicopteros-para-apoiarem-militares-na-republica-centro-africana-10477519.html

CJ, Lembras-te disto ???
É só mais uma prova de como os nossos decisores políticos gerem as aquisições dos equipamentos militares.
Se tivessem sido adquiridos nove por 35 milhões, agora os nossos Militares na RCA estariam muito melhor apoiados !
 




The Eurocopter EC635 was developed to meet a Portuguese Army requirement for a light fire support and medical evacuation helicopter, as part of its programme for the raise of a specialist army aviation unit, the UALE. The EC635 was first revealed at the Aviation Africa exhibition in May 1998 and the Portuguese Ministry of Defence subsequently signed an agreement for nine EC635 T2 helicopters equipped with Turbomeca Arrius 2B2 engines, at a cost of €35 million in October 1999.[2] Delivery of the first Portuguese aircraft was expected to begin in 2001; however, continual delays in production led to the Portuguese Ministry of Defence canceling the contract in August 2002, citing Eurocopter's failure to deliver all aircraft between August 2001 and April 2002 as the reason. Eurocopter claimed that disagreements over the integration of weapons systems on the helicopter were the reason for the cancellation.[3]

The Royal Jordanian Air Force agreed to purchase the 9 Portuguese helicopters in October 2002 and the first aircraft was delivered in July 2003. Jordan ordered a further 4 helicopters in January 2006 and deliveries of all machines were completed in 2007.

https://en.wikipedia.org/wiki/Eurocopter_EC635

https://www.helis.com/news/1999/aeec635.htm

https://www.helis.com/database/news/ec635-portugal

Então não me lembro tão bem quando o Paulo "Atraca de Popa" Portas cancelou esses e os A400M por causa da história do Durão "O Cherne" Barroso de que estávamos de tanga? No entanto dois anos depois já queria 2 Oliver Hazard Perry, verdadeiros chaços velhos, e 9 UH-60A do AMARG, com os respectivos transportes, regeneração, retorno à condição de navegabilidade e voo e modernização a nosso custo. Eu percebo, são prioridades...  ::)

Esses EC635 agora dariam um jeitaço e o problema neste momento está em que a Leonardo has us by the balls, como se costuma dizer. A Airbus já por mais de que uma vez deu a entender que as contrapartidas não cumpridas do contrato dos C-295M podiam ser resolvidas através da aquisição de equipamento, e o sucessor do EC635 - hoje H135M -, o H145M, equipado com o sistema HForce, seria uma excelente aquisição na minha opinião, muito embora a 11/12M€ por unidade com o HForce segundo uma das últimas AirForces Monthly.



« Última modificação: Janeiro 26, 2019, 07:47:08 pm por Charlie Jaguar »
Saudações Aeronáuticas,
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"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
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Re: Substituição dos Allouette III
« Responder #722 em: Janeiro 26, 2019, 07:44:06 pm »
eu quando coloquei as fotos dos 635 até me estava a rir, querem lá ver que N anos depois ainda vamos ficar com o mesmo tipo de heli que há quase vinte anos atrás tentamos adquirir ???

Abraços
« Última modificação: Janeiro 26, 2019, 07:52:17 pm por HSMW »
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 

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Re: Substituição dos Allouette III
« Responder #723 em: Janeiro 26, 2019, 09:04:27 pm »
eu quando coloquei as fotos dos 635 até me estava a rir, querem lá ver que N anos depois ainda vamos ficar com o mesmo tipo de heli que há quase vinte anos atrás tentamos adquirir ???

Abraços

Pelo que sei os Jordanos não estão satisfeitos com os EC-635 ( leitura de artigo na Scramble)..

Acho que não faz muito sentido estar a adquidir um heli como o AW-119 e depois adquirir algo de muito parecido, sem ser de gama média. Para mim não faz qualquer sentido.

Continuo a espera dos UH-60L Jordanos.


E adquirir o kit para transformar em AH-60L Arpia, adquirindo foguetes tipo Hidra e misseis Spike.


Cumprimentos,
« Última modificação: Janeiro 26, 2019, 09:06:30 pm por typhonman »
 
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Re: Substituição dos Allouette III
« Responder #724 em: Janeiro 26, 2019, 09:12:24 pm »
eu quando coloquei as fotos dos 635 até me estava a rir, querem lá ver que N anos depois ainda vamos ficar com o mesmo tipo de heli que há quase vinte anos atrás tentamos adquirir ???

Abraços

Pelo que sei os Jordanos não estão satisfeitos com os EC-635 ( leitura de artigo na Scramble)..

Acho que não faz muito sentido estar a adquidir um heli como o AW-119 e depois adquirir algo de muito parecido, sem ser de gama média. Para mim não faz qualquer sentido.

Continuo a espera dos UH-60L Jordanos.


E adquirir o kit para transformar em AH-60L Arpia, adquirindo foguetes tipo Hidra e misseis Spike.


Cumprimentos,


Mas a Jordania vai se livrar de algum do inventorio de UH 60!?
 :(
 

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Re: Substituição dos Allouette III
« Responder #725 em: Janeiro 26, 2019, 09:18:14 pm »
eu quando coloquei as fotos dos 635 até me estava a rir, querem lá ver que N anos depois ainda vamos ficar com o mesmo tipo de heli que há quase vinte anos atrás tentamos adquirir ???

Abraços

Pelo que sei os Jordanos não estão satisfeitos com os EC-635 ( leitura de artigo na Scramble)..

Acho que não faz muito sentido estar a adquidir um heli como o AW-119 e depois adquirir algo de muito parecido, sem ser de gama média. Para mim não faz qualquer sentido.

Continuo a espera dos UH-60L Jordanos.


E adquirir o kit para transformar em AH-60L Arpia, adquirindo foguetes tipo Hidra e misseis Spike.


Cumprimentos,


Mas a Jordania vai se livrar de algum do inventorio de UH 60!?
 :(

https://www.ainonline.com/aviation-news/defense/2019-01-05/gunships-sale-part-mass-jordanian-sell

Sim e helis com muita hora de voo disponível, penso que começaram as operações em 2006.

Cumprimentos
 
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Re: Substituição dos Allouette III
« Responder #726 em: Janeiro 26, 2019, 09:24:04 pm »
eu quando coloquei as fotos dos 635 até me estava a rir, querem lá ver que N anos depois ainda vamos ficar com o mesmo tipo de heli que há quase vinte anos atrás tentamos adquirir ???

Abraços

Pelo que sei os Jordanos não estão satisfeitos com os EC-635 ( leitura de artigo na Scramble)..

Acho que não faz muito sentido estar a adquidir um heli como o AW-119 e depois adquirir algo de muito parecido, sem ser de gama média. Para mim não faz qualquer sentido.

Continuo a espera dos UH-60L Jordanos.


E adquirir o kit para transformar em AH-60L Arpia, adquirindo foguetes tipo Hidra e misseis Spike.


Cumprimentos,


Mas a Jordania vai se livrar de algum do inventorio de UH 60!?
 :(

https://www.ainonline.com/aviation-news/defense/2019-01-05/gunships-sale-part-mass-jordanian-sell

Sim e helis com muita hora de voo disponível, penso que começaram as operações em 2006.

Cumprimentos



Sendo assim muito bem, e já agora uns AC 235 não ficavam mal!
Nem fazia idea de que tinham tantos! 28, porra!
 ;)
 

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Re: Substituição dos Allouette III
« Responder #727 em: Janeiro 26, 2019, 10:10:37 pm »
eu quando coloquei as fotos dos 635 até me estava a rir, querem lá ver que N anos depois ainda vamos ficar com o mesmo tipo de heli que há quase vinte anos atrás tentamos adquirir ???

Abraços

Pelo que sei os Jordanos não estão satisfeitos com os EC-635 ( leitura de artigo na Scramble)..

Acho que não faz muito sentido estar a adquidir um heli como o AW-119 e depois adquirir algo de muito parecido, sem ser de gama média. Para mim não faz qualquer sentido.

Continuo a espera dos UH-60L Jordanos.


E adquirir o kit para transformar em AH-60L Arpia, adquirindo foguetes tipo Hidra e misseis Spike.


Cumprimentos,

Penso o mesmo sobre a aquisição de um helicóptero pouco acima do AW-119.
Isto tudo não tem o mínimo sentido,  mais um episódio da nossa lendária incapacidade de planeamento. Ainda agora fizemos um concurso de aquisição de um helicóptero ligeiro para ser pau para toda a obra que teve os seus requisitos definidos no nível mais baixo possível, sendo inclusive monoturbina. Não teria sido mais sensato ter feito um único concurso para um modelo um pouco melhor que conseguisse cumprir as diversas missões? Ou fazer um concurso para 2 modelos em conjunto, procurando o máximo de compatibilidade entre equipamentos e cadeias logísticas do mesmo fornecedor?

Enfim, espero que de facto o que vier (se vier...) seja algo de outra gama e aí a minha preferência seria o Black Hawk, um helicóptero com muitas provas dadas, uma infinidade de configurações possíveis e custo de operação relativamente baixo. Teria sido a escolha ideal para a UALE se houvesse tino. Eu por principio também prefiro material europeu e principalmente a possibilidade de participação industrial neste tipo de projeto, mas isso não pode justificar tudo. O NH90 era um bicho caríssimo de adquirir e de operar, para se ter noção a Suécia (que tem um PIB per capita 2,5 vezes o nosso) encostou-os na missão de transporte táctico porque o custo de operação é incomportável, 5 vezes mais do que o Black Hawk! Ao contrário da opinião geral do fórum eu não sou crítico do cancelamento desta aquisição e se isso não tivesses acontecido provavelmente já estariam encostados e teriam sugado o orçamento de outros programas mais importantes.
 

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Re: Substituição dos Allouette III
« Responder #728 em: Janeiro 26, 2019, 10:20:38 pm »
Na minha opinião quanto á nova provável aquisição de um heli para apoio e não só ás nossas FND deveria recair sobre o AW169M. 

Se está ainda nesse pé ainda mantenho alguma, esperança que prevaleça o bom senso e se escolha pelo menos um bimotor e que possua maior capacidade de transporte porque, tanto para o heli assalto em si, transporte, como para o CAS, o 119 é muito, mas muito fraquinho, com muita falta de capacidade de transporte logo de ser equipado com blindagem e armamento e, a falta da 2ª turbina, bem essa limitação que para mim ainda é a maior essa nem se deveria colocar logo na escolha da aeronave.

Se estivéssemos num país com responsáveis políticos, refiro-me aos Ministros responsáveis pelas pastas, logo decisores, no mesmo patamar, qualitativo, que os nossos Militares, de certeza que imperaria o Profissionalismo e a Competência na altura da decisão da compra.

Não só se deveria proibir o 119 de ser utilizado em operações Militares, combates, e restringi-lo ás suas missões primárias de instrução e, e, porventura de SAR Costeiro, muito costeirinho como o aparelho a ser adquirido deveria na sua versão de transporte ser no mínimo capaz de levar uma secção de infantes, no mínimo nove a dez homens equipados para combate, a somar a dois pilotos e um tripulante que implicaria um payload de 1500 kgs !

No que concerne as missões para evacuação, será que alguém pensou nisso ??
Este tipo de aeronave, com MTOW na ordem das 5 tons, deveria poder ser equipado com 2 ou até 3 macas e respectivos médicos/enfermeiros.

Para as missões CAS, tal aeronave ao ser convertida, deveria ser capaz de carregar já um arsenal muito jeitoso, rockets, misseis, canhões ou HMG's, e um ou até dois artilheiros laterais com as respectivas 7,62/12,7.

Estes deveriam ser os requisitos mínimos para as FFAA Portuguesas adquirirem um heli de transporte/combate/sanitário, será que estou enganado quando penso assim ??
Será que o 119 reúne alguma destas premissas ??
Que não se cometam mais erros quando da escolha dos equipamentos militares, e que as Altas Chefias Militares comecem de uma vez por todas a fazer prevalecer os seus pontos de vista, no que diz respeito ás aquisições, pois penso, rpt, penso serem os mais correctos.

Abraços




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Re: Substituição dos Allouette III
« Responder #729 em: Janeiro 26, 2019, 10:24:26 pm »
Ainda agora fizemos um concurso de aquisição de um helicóptero ligeiro para ser pau para toda a obra que teve os seus requisitos definidos no nível mais baixo possível, sendo inclusive monoturbina.

Não é bem assim, o CEMFA disse que o AW119 se destina a fazer as missões que os Alouettes fazem actualmente, instrução de pilotos, SAR costeiro, apoio à protecção civil, etc, já por isso é que vemos a aquisição de apenas 5 a 7 unidades, o nivel de ambição era baixo, simplesmente substituir os Alouettes no que eles fazem hoje, nunca foi ideia destes aparelhos efectuarem mais do que isso, incluindo missões de combate.

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Não teria sido mais sensato ter feito um único concurso para um modelo um pouco melhor que conseguisse cumprir as diversas missões? Ou fazer um concurso para 2 modelos em conjunto, procurando o máximo de compatibilidade entre equipamentos e cadeias logísticas do mesmo fornecedor?

À primeira pergunta, talvez sim ou talvez não, pois para a missão de instrução a FAP quer um helicóptero simples, mono-turbina, poderia ser bimotor? Não sei, Será demasiado complexo para quem está a dar os primeiros passos? Será que um heli de instrução será sempre pouco para um helicóptero táctico e o táctico demasiado complexo para instrução?
À segunda pergunta concordo completamente.

Citar
Enfim, espero que de facto o que vier (se vier...) seja algo de outra gama e aí a minha preferência seria o Black Hawk, um helicóptero com muitas provas dadas, uma infinidade de configurações possíveis e custo de operação relativamente baixo. Teria sido a escolha ideal para a UALE se houvesse tino. Eu por principio também prefiro material europeu e principalmente a possibilidade de participação industrial neste tipo de projeto, mas isso não pode justificar tudo. O NH90 era um bicho caríssimo de adquirir e de operar, para se ter noção a Suécia (que tem um PIB per capita 2,5 vezes o nosso) encostou-os na missão de transporte táctico porque o custo de operação é incomportável, 5 vezes mais do que o Black Hawk! Ao contrário da opinião geral do fórum eu não sou crítico do cancelamento desta aquisição e se isso não tivesses acontecido provavelmente já estariam encostados e teriam sugado o orçamento de outros programas mais importantes.

Concordo.
« Última modificação: Janeiro 26, 2019, 10:25:49 pm por Lightning »
 
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Re: Substituição dos Allouette III
« Responder #730 em: Janeiro 27, 2019, 11:10:47 am »
Existem vários UH-60M BLACKHAWK disponíveis para Foreign Military Sales (FMS). É uma questão de se verificar o estado deles e as condições pedidas.
 

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Re: Substituição dos Allouette III
« Responder #731 em: Janeiro 27, 2019, 11:28:30 am »
Existem vários UH-60M BLACKHAWK disponíveis para Foreign Military Sales (FMS). É uma questão de se verificar o estado deles e as condições pedidas.

Seria uma boa solução, e em termos de interoperabilidade com os parceiros da NATO então nem se falava. Mas estando nas mãos da Leonardo penso que iremos para o AW169M.



A Guardia de Finanza italiana será o cliente de lançamento do AW169M tendo encomendado 22 aparelhos, num contrato avaliado em 280M€ com apoio técnico e manutenção incluídos. Se formos apenas dividir o valor pela quantidade de aparelhos daria qualquer coisa como 12,5M€ por unidade, portanto na realidade descontando o apoio logístico talvez fique na ordem dos 10/11M€ por helicóptero.
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Re: Substituição dos Allouette III
« Responder #732 em: Janeiro 27, 2019, 11:58:54 am »
Existem vários UH-60M BLACKHAWK disponíveis para Foreign Military Sales (FMS). É uma questão de se verificar o estado deles e as condições pedidas.

Seria uma boa solução, e em termos de interoperabilidade com os parceiros da NATO então nem se falava. Mas estando nas mãos da Leonardo penso que iremos para o AW169M.



A Guardia de Finanza italiana será o cliente de lançamento do AW169M tendo encomendado 22 aparelhos, num contrato avaliado em 280M€ com apoio técnico e manutenção incluídos. Se formos apenas dividir o valor pela quantidade de aparelhos daria qualquer coisa como 12,5M€ por unidade, portanto na realidade descontando o apoio logístico talvez fique na ordem dos 10/11M€ por helicóptero.

O mais certo será o AW-169... Mas o UH-60, está a vingar em muitos países NATO e europeus, veja-se a Letónia, Suécia,Polónia, Turquia,Eslováquia,Austria ( sem contar com as versões navais da Espanha, Grécia,Turquia,Dinamarca etc.

Mas como bem diz o CG, estamos nas mãos da Leonardo.. E falando neste assunto ( mas relativamente a Airbus),  a ver se temos sorte com o A-400M por exemplo.
 

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Re: Substituição dos Allouette III
« Responder #733 em: Janeiro 27, 2019, 12:09:55 pm »
Existem vários UH-60M BLACKHAWK disponíveis para Foreign Military Sales (FMS). É uma questão de se verificar o estado deles e as condições pedidas.

Seria uma boa solução, e em termos de interoperabilidade com os parceiros da NATO então nem se falava. Mas estando nas mãos da Leonardo penso que iremos para o AW169M.



A Guardia de Finanza italiana será o cliente de lançamento do AW169M tendo encomendado 22 aparelhos, num contrato avaliado em 280M€ com apoio técnico e manutenção incluídos. Se formos apenas dividir o valor pela quantidade de aparelhos daria qualquer coisa como 12,5M€ por unidade, portanto na realidade descontando o apoio logístico talvez fique na ordem dos 10/11M€ por helicóptero.

O mais certo será o AW-169... Mas o UH-60, está a vingar em muitos países NATO e europeus, veja-se a Letónia, Suécia,Polónia, Turquia,Eslováquia,Austria ( sem contar com as versões navais da Espanha, Grécia,Turquia,Dinamarca etc.

Mas como bem diz o CG, estamos nas mãos da Leonardo.. E falando neste assunto ( mas relativamente a Airbus),  a ver se temos sorte com o A-400M por exemplo.

https://lockheedmartin.com/en-us/products/sikorsky-black-hawk-helicopter.html
 

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Re: Substituição dos Allouette III
« Responder #734 em: Janeiro 27, 2019, 01:26:34 pm »
Na minha opinião quanto á nova provável aquisição de um heli para apoio e não só ás nossas FND deveria recair sobre o AW169M.

Tenente, por curiosidade, qual o motivo da preferência pelo AW169M?
É um modelo da Leonardo, que é o nosso "fornecedor oficial" e facilitará nas questões logísticas certamente, o que é importante. Mas de resto...