Este é um tema que abomino particularmente ainda para mais sabendo da presença de ignorantes atrevidos e de má-fé. Não há justificação para tão cega e religiosa devoção a uma pseudo-democracia abrilina que apenas se limitou a ceder populações e recursos para serem explorados por cliques de bandidos, e isto obviamente incluindo a metrópole.
Eu também tive a minha lavagem ao cérebro quando era jovem. Mas aprendi a pensar por mim. Mas adiante.
Portugal nas primeiras décadas de 30 estava MUITO atrasado. Isso é indiscutível. Mas esse atraso foi progressivamente combatido com a lenta - mas segura - industrialização reforço das actividades económicas capazes de um módico de independência.
Havia pobreza? MUITA, efectivamente.
Mas iniciou-se e fomentou-se a produtividade interna, diminuindo a dependência do exterior, logo reforçando-se a Independência e a soberania.
E promoveu-se efectivamente o ensino tendo em vista a capacidade produtiva adequada ao estádio de desenvolvimento presente como escolas técnicas para apoiar a indústria e o comércio.
Estava Portugal atrasado antes de 74?
Claro que sim!
Mas estava-se a construir com bases sólidas e sustentáveis um país mais desenvolvido?
Facto.
Só que isto o desenvolvimento humano individual e colectivo é algo que só para ser alcançado ao longo de gerações e não como fazem os Chico-espertos que julgam poder queimar etapas! E isto a pensar que os abrilinos tinham boas intenções. Alguns teriam.
Mas os que detinham o real poder estavam a soldo de outros que queriam países dóceis como mercado e fontes de matéria prima / mão de obra barata. E com isto lá se foi a Independência e a sustentabilidade.
“Ah e tal… Portugal agora está mais “desenvolvido”…”
E esse “desenvolvimento” é real e sustentável?
O que é que a realidade demonstra?
Que é tudo uma treta e que vamos ter que cair na real. E veremos que a nossa capacidade produtiva é uma lástima, porque fomos viciados em produtos estrangeiros e crédito fácil.
E agora, lindos?
Cá para mim a “democracia” que muitos apregoam serve apenas para permitir a alguns “intelectuais” de ladainha, de paleio, poderem satisfazerem os seus egos, ouvindo-se, e julgarem-se “válidos” e “diferentes” ao pronunciarem lugares comuns e falsas superioridades morais, no conforto das suas poltronas pagas pelos ordenados e sobretudo pensões seguros e garantidas durante as vacas gordas que criaram para si e que as novas gerações terão que aguentar. Muitos agora são “economistas”, “sociólogos” e outras merdas. Resultados? Só paleio, mediocridade, ignorância mas muita vaidade.
Intectualóides da treta!
Converseta e queixumes de ocasião, defendendo modas importadas não enche barriga nem engrandece a alma, oh parolada!
O que interessa são os actos! Bem nos podemos queixar. E o que é que isso adianta?
Zero!
Bela democracia a vossa.
Bela anedota.
Sabem o que vai ter que acontecer?
Vamos dar por perdido mais um século para recuperar a nossa capacidade produtiva, e isto se o conseguirmos e se os “bem-pensantes” e os traidores a soldo de sombras o deixarem.
Perdemos:
1 – Território;
2 – Ensino/instrução de qualidade ou pelo menos útil;
3 – Educação;
4 – Infraestrutura produtiva;
5 - Vergonha da cara.
Mas pelo menos agora sempre podemos “dizer mal”.
Que merda de consolo.
Pensar nisto é que é pensar na defesa nacional. Significa que há algo a defender.
Mas o pessoal daqui é, na sua esmagadora maioria, deprimentemente limitado!
Ou é poesia, ou brinquedos ou enfaralhar tópicos com copipeistadas que ninguém lê…
São as verdadeiras Conquistas de Abril, pelos vistos.
Uma nota final: quem quer abdicar de liberdades e garantias pessoais em troca de recompensas materiais estará a dar mostras de pequenez de espírito, aceitando de bom grado uma existência numa gaiola dourada.
O problema fundamental nesta perspectiva é que o estado novo colocou (quase) o país todo numa gaiola mas esta não era (para quase ninguém) dourada.
Um ser humano que agrilhoa ou que defende quem o faz nunca se pode arrogar moralidade superior aos demais porque esquece o bem fundamental da humanidade o respeito pelo outro.
Que adolescente! Lembra-me o conteúdo de uma composição que escrevi sobre a Abrilada quando andava no 9.º ano.
Lindo, repito-lhe: deixe vir a fomeca que resulta e resultará das vossas falsas "conquistas". Passe fome. E queixe-se "livremente" para ver se isso lhe enche a barriga, ou as da sua família. Dos seus dependentes.
Vá enganar meninos de escola!