2 não garante disponobilidade 365 dias/ano.
Garante, desde que o Alfeite tenha condições (do estaleiro e de pessoal) para conseguir manter os navios a tempo e horas.
Para não conseguir ter durante 365 dias/ano pelo menos 1 dos navios disponível para missão, era preciso um descalabro a nível do planeamento.
Quanto a "exageros", não esquecer aquilo que foi recentemente colocado aqui como "em cima da mesa";
5 KC-390 + uns quantos A-400 ex-espanhois (para sermos "estratégicos").
Aviões e navios são coisas bastante diferentes, a começar desde logo pelo pessoal necessário para ambos funcionarem. Uma frota aérea de transporte pode, sem sombra de dúvida, ser exagerada, mas quando a ideia passaria por passar de 5 KC-390 + 4 C-130 modernizados, para 5 KC + 2/3 A-400, até fazia sentido.
No caso da Marinha, é passar de zero logísticos (1 se ainda contarmos com o Bérrio só para a estatística), para 4, sabendo que este ramo tem uma falta crítica de pessoal, à qual acresce a falta de escoltas para permitir que todos estes logísticos se mantenham a flutuar.
Se comprar uma aeronave maior que o KC-390 para despachar os C-130 de vez, implicasse uma redução no número de F-16, aí creio que ninguém apoiaria tal ideia. Já na Marinha, o historial tem sido algo do género "temos que ter LPD, nem que para isso se reduza no número de fragatas".