Novo Reabastecador da Marinha Portuguesa

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Re: Novo Reabastecador da Marinha Portuguesa
« Responder #1710 em: Dezembro 30, 2023, 02:01:46 pm »
Hangar é luxo?
Outras coisa que já tem sido feitas são, mas hangar não me parece. Parece antes um bela solução para maior permanência de helicóptero a bordo, nomeadamente capacidade de alguma manutenção e, até de algum drone.
De repente cada vez que alguém fala de hangar, vem algo tipo se fosse messe de convívio com adega para festas.

Num navio desses que pode ter uma permanência demorada em alguns pontos, um hangar é sem dívida bastante pertinente. Até permite ter um dentro e operar outro pontualmente.
Vista curta. Daqui a 20 anos, "ah se tivesse"

Hangar seria importante se os 2 navios fossem projectados á nascença para transportar uma Companhia de Comandos (porque os Fuzileiros vão virar Tropas Especiais) e os respectivos Zebros.

Os Comandos são Tropas Especiais, Os Paraquedistas são Tropas Especiais, os Rangers são Tropas Especiais, Os Fuzileiros são Tropas Especiais.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 
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Re: Novo Reabastecador da Marinha Portuguesa
« Responder #1711 em: Janeiro 11, 2024, 04:03:52 pm »
Acabo por não perceber se a intenção dos dois JSS morreu, ou se se mantém. Ou se o facto de terem uma ligeira capacidade Ro-Ro, os torna "JSS".

Por um lado, é positivo já haver algumas novidades sobre o assunto. Por outro, fica a dúvida se estes AORs pequenos, são adequados para uma Marinha Atlântica. Por outro, vejo que a pancada do NAVPOL mantém-se, e portanto a intenção passa por ter tanto navio logístico escoltado por chaços. É que comparamos com outros AORs europeus de países contam operar maioritariamente no Atlântico, e todos eles são maiores. Não deixo de ficar a pensar que, a limitação das dimensõese capacidades dos dois AORs, é em parte causada pela insistência no NAVPOL e os seus custos. Se calhar sem NAVPOL, teríamos 2 Maud ou algo equivalente com capacidade Ro-Ro.
 

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Re: Novo Reabastecador da Marinha Portuguesa
« Responder #1712 em: Janeiro 11, 2024, 04:27:50 pm »
Acabo por não perceber se a intenção dos dois JSS morreu, ou se se mantém. Ou se o facto de terem uma ligeira capacidade Ro-Ro, os torna "JSS".

Por um lado, é positivo já haver algumas novidades sobre o assunto. Por outro, fica a dúvida se estes AORs pequenos, são adequados para uma Marinha Atlântica. Por outro, vejo que a pancada do NAVPOL mantém-se, e portanto a intenção passa por ter tanto navio logístico escoltado por chaços. É que comparamos com outros AORs europeus de países contam operar maioritariamente no Atlântico, e todos eles são maiores. Não deixo de ficar a pensar que, a limitação das dimensõese capacidades dos dois AORs, é em parte causada pela insistência no NAVPOL e os seus custos. Se calhar sem NAVPOL, teríamos 2 Maud ou algo equivalente com capacidade Ro-Ro.

Com 2 AOR com capacidade Ro-Ro, acho que o JSS "morreu".Quanto ao tamanho e custo dos AOR, é preciso lembrar que, segundo consta e aqui foi dito, a Marinha não quis os Wave porque eram demasiado grandes para as necessidades e têm demasiado calado para a BNL… assim sendo, faz todo o sentido sacrificar tamanho (e consequentemente, preço), por dois navios menores e baratos, mais ou menos do tamanho do Bérrio, o que garante a disponibilidade contínua de pelo menos um. Se têm alguma capacidade Ro-Ro e de transporte de sólidos, melhor ainda, ficamos com um “JSS dos pobres” mas é melhor que nada… desta vez acho que a Marinha tomou a opção correta, espero é que assinem contrato rapidamente.
 

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Re: Novo Reabastecador da Marinha Portuguesa
« Responder #1713 em: Janeiro 11, 2024, 04:30:46 pm »
Hangar é luxo?
Outras coisa que já tem sido feitas são, mas hangar não me parece. Parece antes um bela solução para maior permanência de helicóptero a bordo, nomeadamente capacidade de alguma manutenção e, até de algum drone.
De repente cada vez que alguém fala de hangar, vem algo tipo se fosse messe de convívio com adega para festas.

Num navio desses que pode ter uma permanência demorada em alguns pontos, um hangar é sem dívida bastante pertinente. Até permite ter um dentro e operar outro pontualmente.
Vista curta. Daqui a 20 anos, "ah se tivesse"

Hangar seria importante se os 2 navios fossem projectados á nascença para transportar uma Companhia de Comandos (porque os Fuzileiros vão virar Tropas Especiais) e os respectivos Zebros.

Os Comandos são Tropas Especiais, Os Paraquedistas são Tropas Especiais, os Rangers são Tropas Especiais, Os Fuzileiros são Tropas Especiais.

Agora de repente até pensei estar num País onde Fuzileiro era infantaria regular de pé molhado em água salgada.

 

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Re: Novo Reabastecador da Marinha Portuguesa
« Responder #1714 em: Janeiro 11, 2024, 04:33:52 pm »
Acabo por não perceber se a intenção dos dois JSS morreu, ou se se mantém. Ou se o facto de terem uma ligeira capacidade Ro-Ro, os torna "JSS".

Por um lado, é positivo já haver algumas novidades sobre o assunto. Por outro, fica a dúvida se estes AORs pequenos, são adequados para uma Marinha Atlântica. Por outro, vejo que a pancada do NAVPOL mantém-se, e portanto a intenção passa por ter tanto navio logístico escoltado por chaços. É que comparamos com outros AORs europeus de países contam operar maioritariamente no Atlântico, e todos eles são maiores. Não deixo de ficar a pensar que, a limitação das dimensõese capacidades dos dois AORs, é em parte causada pela insistência no NAVPOL e os seus custos. Se calhar sem NAVPOL, teríamos 2 Maud ou algo equivalente com capacidade Ro-Ro.

Com 2 AOR com capacidade Ro-Ro, acho que o JSS "morreu".Quanto ao tamanho e custo dos AOR, é preciso lembrar que, segundo consta e aqui foi dito, a Marinha não quis os Wave porque eram demasiado grandes para as necessidades e têm demasiado calado para a BNL… assim sendo, faz todo o sentido sacrificar tamanho (e consequentemente, preço), por dois navios menores e baratos, mais ou menos do tamanho do Bérrio, o que garante a disponibilidade contínua de pelo menos um. Se têm alguma capacidade Ro-Ro e de transporte de sólidos, melhor ainda, ficamos com um “JSS dos pobres” mas é melhor que nada… desta vez acho que a Marinha tomou a opção correta, espero é que assinem contrato rapidamente.

També, a partida parece acertada. Mas não há grandes pormenores para avaliar bem. A solução 2 médios em vez de um giga faz  sentido
 

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dc

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Re: Novo Reabastecador da Marinha Portuguesa
« Responder #1715 em: Janeiro 11, 2024, 05:00:26 pm »
Acabo por não perceber se a intenção dos dois JSS morreu, ou se se mantém. Ou se o facto de terem uma ligeira capacidade Ro-Ro, os torna "JSS".

Por um lado, é positivo já haver algumas novidades sobre o assunto. Por outro, fica a dúvida se estes AORs pequenos, são adequados para uma Marinha Atlântica. Por outro, vejo que a pancada do NAVPOL mantém-se, e portanto a intenção passa por ter tanto navio logístico escoltado por chaços. É que comparamos com outros AORs europeus de países contam operar maioritariamente no Atlântico, e todos eles são maiores. Não deixo de ficar a pensar que, a limitação das dimensõese capacidades dos dois AORs, é em parte causada pela insistência no NAVPOL e os seus custos. Se calhar sem NAVPOL, teríamos 2 Maud ou algo equivalente com capacidade Ro-Ro.

Com 2 AOR com capacidade Ro-Ro, acho que o JSS "morreu".Quanto ao tamanho e custo dos AOR, é preciso lembrar que, segundo consta e aqui foi dito, a Marinha não quis os Wave porque eram demasiado grandes para as necessidades e têm demasiado calado para a BNL… assim sendo, faz todo o sentido sacrificar tamanho (e consequentemente, preço), por dois navios menores e baratos, mais ou menos do tamanho do Bérrio, o que garante a disponibilidade contínua de pelo menos um. Se têm alguma capacidade Ro-Ro e de transporte de sólidos, melhor ainda, ficamos com um “JSS dos pobres” mas é melhor que nada… desta vez acho que a Marinha tomou a opção correta, espero é que assinem contrato rapidamente.

Sim, a minha questão é mesmo relativamente às reais capacidades dos ditos AOR, que serão ainda mais pequenos que o tal projecto turco para o Paquistão. Mas vamos ver como é.
 

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Re: Novo Reabastecador da Marinha Portuguesa
« Responder #1716 em: Janeiro 11, 2024, 05:24:14 pm »
Alguém que faça uma comparação entre os dois, que eu já fiz, mas não estou para fazer o mesmo novamente.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Novo Reabastecador da Marinha Portuguesa
« Responder #1717 em: Janeiro 11, 2024, 05:33:05 pm »
Um resumo do vídeo:

Navios reabastecedores:


Para comparação do navio de maior dimensão com o já abatido ao serviço NRP Bérrio:

Bérrio:



Novo Navio Reabastecedor:





Fonte:


Site "Operacional".

Está aqui os números, agora digam lá se for realmente este os navios que se construírem se serão menos capazes de transportar sólidos e líquidos do que o Bérrio.

7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Novo Reabastecador da Marinha Portuguesa
« Responder #1718 em: Janeiro 11, 2024, 06:00:49 pm »
A capacidade de transporte dos navios não me preocupa minimamente, porque mesmo que sejam ligeiramente inferiores ao Bérrio, serão dois navios em vez de um, o que é um salto gigante (a se realizar). Preocupa-me mais a parte "oceânica".
 

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Re: Novo Reabastecador da Marinha Portuguesa
« Responder #1719 em: Janeiro 11, 2024, 06:11:59 pm »
A capacidade de transporte dos navios não me preocupa minimamente, porque mesmo que sejam ligeiramente inferiores ao Bérrio, serão dois navios em vez de um, o que é um salto gigante (a se realizar). Preocupa-me mais a parte "oceânica".
Porquê? Um navio com 140m e mais de 10000 tons de deslocamento tem algum problema? O Bérrio e os restantes Rover alguma vez tiveram problemas com sea keeping? Que eu saiba, não, mas posso estar errado… 
 

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Re: Novo Reabastecador da Marinha Portuguesa
« Responder #1720 em: Janeiro 11, 2024, 06:27:26 pm »
A capacidade de transporte dos navios não me preocupa minimamente, porque mesmo que sejam ligeiramente inferiores ao Bérrio, serão dois navios em vez de um, o que é um salto gigante (a se realizar). Preocupa-me mais a parte "oceânica".
Porquê? Um navio com 140m e mais de 10000 tons de deslocamento tem algum problema? O Bérrio e os restantes Rover alguma vez tiveram problemas com sea keeping? Que eu saiba, não, mas posso estar errado…

A mim só me preocupa serem mais baratos que um NPO
Como diz o ditado: “não há almoços grátis” 
Alguma coisa fica sempre  comprometida..
« Última modificação: Janeiro 11, 2024, 06:35:37 pm por ICE 1A+ »
 
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Re: Novo Reabastecador da Marinha Portuguesa
« Responder #1721 em: Janeiro 11, 2024, 06:31:51 pm »
A capacidade de transporte dos navios não me preocupa minimamente, porque mesmo que sejam ligeiramente inferiores ao Bérrio, serão dois navios em vez de um, o que é um salto gigante (a se realizar). Preocupa-me mais a parte "oceânica".
Porquê? Um navio com 140m e mais de 10000 tons de deslocamento tem algum problema? O Bérrio e os restantes Rover alguma vez tiveram problemas com sea keeping? Que eu saiba, não, mas posso estar errado…

A mim só me preocupa serem mais baratos que um NPO
Como diz o ditado, que também se adequa ao mundo Naval: “na aviação não há almoços grátis” 
Alguma coisa fica comprometida..
Também acho muita (ou pouca?) "fruta", mas normalmente, nestes contratos o custo cobre apenas a construção. Tudo o que é sensores é contratado à parte. Já assim está a ser no contrato dos NPO... E não me admirava que o padrão de construção fosse civil e não militar, o que embaratece ainda mais, porque não tens que te preocupar com compartimentos estanques e combate a incêndios, por exemplo… a ver vamos, como dizia o ceguinho…
 

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Re: Novo Reabastecador da Marinha Portuguesa
« Responder #1722 em: Janeiro 11, 2024, 06:43:38 pm »
A capacidade de transporte dos navios não me preocupa minimamente, porque mesmo que sejam ligeiramente inferiores ao Bérrio, serão dois navios em vez de um, o que é um salto gigante (a se realizar). Preocupa-me mais a parte "oceânica".
Porquê? Um navio com 140m e mais de 10000 tons de deslocamento tem algum problema? O Bérrio e os restantes Rover alguma vez tiveram problemas com sea keeping? Que eu saiba, não, mas posso estar errado…

A mim só me preocupa serem mais baratos que um NPO
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Alguma coisa fica comprometida..
Também acho muita (ou pouca?) "fruta", mas normalmente, nestes contratos o custo cobre apenas a construção. Tudo o que é sensores é contratado à parte. Já assim está a ser no contrato dos NPO... E não me admirava que o padrão de construção fosse civil e não militar, o que embaratece ainda mais, porque não tens que te preocupar com compartimentos estanques e combate a incêndios, por exemplo… a ver vamos, como dizia o ceguinho…

A mim não me chocava nada que esses navios fossem inclusive operados por civis, tal como faz a USNavy em que a frota logística e operada em grande parte por civis…. Resolve parte das preocupações com o recrutamento porque elimina as obrigações da vida militar de grande parte das guarnições..
 
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Re: Novo Reabastecador da Marinha Portuguesa
« Responder #1723 em: Janeiro 11, 2024, 06:46:22 pm »
A capacidade de transporte dos navios não me preocupa minimamente, porque mesmo que sejam ligeiramente inferiores ao Bérrio, serão dois navios em vez de um, o que é um salto gigante (a se realizar). Preocupa-me mais a parte "oceânica".
Porquê? Um navio com 140m e mais de 10000 tons de deslocamento tem algum problema? O Bérrio e os restantes Rover alguma vez tiveram problemas com sea keeping? Que eu saiba, não, mas posso estar errado…

A mim só me preocupa serem mais baratos que um NPO
Como diz o ditado, que também se adequa ao mundo Naval: “na aviação não há almoços grátis” 
Alguma coisa fica comprometida..
Também acho muita (ou pouca?) "fruta", mas normalmente, nestes contratos o custo cobre apenas a construção. Tudo o que é sensores é contratado à parte. Já assim está a ser no contrato dos NPO... E não me admirava que o padrão de construção fosse civil e não militar, o que embaratece ainda mais, porque não tens que te preocupar com compartimentos estanques e combate a incêndios, por exemplo… a ver vamos, como dizia o ceguinho…

A mim não me chocava nada que esses navios fossem inclusive operados por civis, tal como faz a USNavy em que a frota logística e operada em grande parte por civis…. Resolve parte das preocupações com o recrutamento porque elimina as obrigações da vida militar de grande parte das guarnições..
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Re: Novo Reabastecador da Marinha Portuguesa
« Responder #1724 em: Janeiro 11, 2024, 07:10:24 pm »
A capacidade de transporte dos navios não me preocupa minimamente, porque mesmo que sejam ligeiramente inferiores ao Bérrio, serão dois navios em vez de um, o que é um salto gigante (a se realizar). Preocupa-me mais a parte "oceânica".
Porquê? Um navio com 140m e mais de 10000 tons de deslocamento tem algum problema? O Bérrio e os restantes Rover alguma vez tiveram problemas com sea keeping? Que eu saiba, não, mas posso estar errado…

A mim só me preocupa serem mais baratos que um NPO
Como diz o ditado, que também se adequa ao mundo Naval: “na aviação não há almoços grátis” 
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Também acho muita (ou pouca?) "fruta", mas normalmente, nestes contratos o custo cobre apenas a construção. Tudo o que é sensores é contratado à parte. Já assim está a ser no contrato dos NPO... E não me admirava que o padrão de construção fosse civil e não militar, o que embaratece ainda mais, porque não tens que te preocupar com compartimentos estanques e combate a incêndios, por exemplo… a ver vamos, como dizia o ceguinho…

A mim não me chocava nada que esses navios fossem inclusive operados por civis, tal como faz a USNavy em que a frota logística e operada em grande parte por civis…. Resolve parte das preocupações com o recrutamento porque elimina as obrigações da vida militar de grande parte das guarnições..
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Os Ex ENVC construíram inclusivamente 4 navios heavy lift,  basicamente navios cargueiros civis preparados para cargas militares, usados  pela MSC (Military sealift Comand )  navios civis,  operados por civis ao serviço das forças armadas quando requisitados.