Nos Açores pelo menos estão lá os americanos
Já nos mantivemos independentes sem eles 😉😂
Também não existiam ainda
E não fizeram falta na mesma 😆
É só termos "vontade" própria 😉
É, arma-te em campeão, expulsa-os dos Açores, e tira Portugal da NATO. Passado uma década, espanhóis ou marroquinos (o que se adiantar primeiro) tomam a Madeira, e os Açores viram campo de batalha para várias potências tentarem dominar aquilo. E ainda alguém se lembra de reivindicações territoriais históricas em Portugal Continental. Bela independência!
Mas já sabemos, graças ao Lampuka, Portugal estaria preparadíssimo para se defender de qualquer ameaça. Até os americanos tinham medo de se aproximar dos Açores, tal o poderio militar tuguês.
Mas voltando ao mundo real...
Já aqui disse que numa comversa com alguém com um pouco mais de conhecimentos que eu, que os navios do tipo LST não poderiam ser utilizados em caso de conflito nas ilhas, mas mais que isso, mesmo os LPD não teriam vantagem, porque não adianta despejar as lanchas de desembarque com viaturas, que se dirigem às ilhas, porque quer nos açores quer na Madeira, praticamenta não há praias dignas desse nome e não possuem profundidade para criar uma testa de ponte.
Ou seja... Tomar uma das ilhas dos Açores é muito complicado e a única forma eficaz, no caso de alguma ser tomada, era a utilização de meios aéreos.
De qualquer forma a possibilidade de uma das ilhas cair em mãos adversárias é muito, muito remota.
De qualquer forma, isto aplica-se também para o auxilio em caso de desastres. Em algumas ilhas, se o principal porto for afetado, o apoio não pode ser efetuado de forma eficaz. De aqui que, eventualmente, pequenas embarcações de desembarque sejam mais eficazes que embarcações maiores...
Para termos real capacidade de retomar uma das nossas ilhas (ou arquipélago por inteiro, ou para apoiar outro país insular, como Cabo Verde ou São Tomé e Príncipe) era preciso muito mais do que "o navio ideal" para desembarques anfíbios e "assaltos" aéreos. Era preciso uma Marinha com real capacidade de combate (e não apenas um navio logístico todo xpto), um Exército com real capacidade de projecção e uma Força Aérea com real capacidade de operar os seus meios aéreos (nomeadamente F-16) longe das bases no continente.
Dado que retomar uma ilha/arquipélago depois de ter sido invadido por uma força militar credível e minimamente numerosa, é quase impossível para nós, dadas as nossas lacunas e falta de opções perante as variáveis que pudessem estar em causa (um inimigo com SHORAD, negava um assalto aéreo, um inimigo com baterias anti-navio móveis, negava a aproximação a meios navais, etc), precisamos sim de ter real capacidade de dissuasão e de protecção das ilhas.
E aqui, a única razão de termos o dito NAVPOL passa pela resposta a catástrofes. E se à primeira vista parece bem, um navio destes (LPD) é extremamente caro, e se é para ser um navio da protecção civil, existiriam opções bem mais baratas, e cujo orçamento nem precisava de sair da Defesa, já que a sua utilidade para as FA passa a ser quase nula.
Um navio tipo LPD ou LHD, para ganhar utilidade militar, precisa de escoltas competentes. A partir do momento em que se quer um LPD, a retórica de que "para a Marinha basta capacidade ASW" perde ainda mais força, sendo obrigatório investir na capacidade AAW e ASuW (nomeadamente ataque a alvos em terra, e não, uns Harpoonzinhos não chegam) se queremos usar este navio para realizar projecção de força.
Entretanto, convém perceber que os dois navios que a Marinha pensa adquirir, são 2 AOR e não LST, com
alguma capacidade Ro-Ro e de desembarque com recurso a pequenas embarcações (se serão apenas RHIBs, se serão LCVP, se serão lanchas tipo CB-90, se serão as lanchas pequenas apresentadas aqui, não se sabe).