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Energia Nuclear

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Energia Nuclear

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Cabecinhas

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« Responder #105 em: Julho 21, 2008, 01:53:58 pm »
Quando houver tecnologia que trate dos resíduos que daí resultem, mudo de opinião. Até lá, vou acreditando no nosso das energias renováveis
Um galego é um português que se rendeu ou será que um português é um galego que não se rendeu?
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tgcastilho

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« Responder #106 em: Julho 21, 2008, 02:10:36 pm »
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Portugal pode poupar 700 milhões de euros por ano entre 2013 e 2020 em reduções nas importações no petróleo e gás, segundo dados hoje divulgados por Bruxelas, no âmbito do pacote energético-ambiental para lutar contra as alterações climáticas.

Portugal tem uma das metas mais ambiciosas dos 27 na percentagem do consumo de energias renováveis em relação ao consumo bruto final de energia: passar dos 20,4 por cento de 2005 para os 31 por cento em 2020.

A nível europeu, o objectivo é passar dos 8,5 por cento de 2005 para os 11,5 por cento, cumprindo assim o compromisso assumido pelos líderes dos 27 no Conselho Europeu de Março último.

Portugal deverá ser em 2020 o quinto país com uma percentagem mais elevada de consumo de energia a partir de fontes renováveis, apenas atrás de Suécia (49 por cento), Letónia (42), Finlândia (3 8) e Áustria (34).


Actualmente,16.0% da energia consumida em Portugal é renovavel.
 

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Naadjh

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« Responder #107 em: Julho 21, 2008, 06:23:39 pm »
Citação de: "P44"
mas pronto, não se faça nada, continuemos assim 90% dependentes do pitrol...a GALP e outros "mamões" agradecem...

Realmente este povo tem os governantes e as grandes empresas "sugadoras" que merece....


sempre pensei que o governo é uma imagem do povo.. e bate certo, o país não anda porque o povo não quer andar.. é mais fácil culpar o vizinho..

Apostar nas renováveis.. tudo bem , se dissessem que iam investir em massa nos paneis solares para privados.. mas isso não convém a EDPs e companhia.. por isso continuem com o  Viva o Petróil..
 

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P44

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« Responder #108 em: Julho 24, 2008, 04:24:58 pm »
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Patrões dizem que energia nuclear tem se ser equacionada
Criação de consórcios luso-espanhóis poderia ser favorável



Apesar da aposta nacional nas energias renováveis, especialmente em matéria das hidroeléctricas e eólicas, esta «não será suficiente para responder às necessidades da procura sem recurso a novas fontes ou ao aumento da importação de energia eléctrica». Pelo menos é a opinião conjunta da Associação Empresarial de Portugal (AEP), da Associação Industrial Portuguesa (AIP) e da Confederação da Indústria Portuguesa.

«Partindo do pressuposto da racionalidade económica dos investidores e dos países que estão a apostar no nuclear, o investimento em capacidade de geração eléctrica nuclear deverá ser também economicamente viável em Portugal, relativamente à alternativa de importação de energia nuclear da Europa. O nuclear terá também certamente vantagem relativamente ao carvão e ao gás», referem as três organizações, em comunicado.

No entender das mesmas, a energia nuclear «para além de já ser economicamente viável e de não emitir CO2, contribuiria para alterar a dependência energética do exterior com um melhor controlo da balança comercial, dando também resposta ao aumento da procura de electricidade, que como referimos tem sido consistente nos últimos 20 anos».

Em parceria com Espanha

A opção nuclear é entendida, pelas mesmas, como uma opção a equacionar urgentemente. «É necessário promover um debate sério sobre a mesma, e estudá-la com rigor num quadro global de expansão, diversificação e eficiência energéticas», adianta.

No entender das três organizações, esta produção poderá ser em coordenação com Espanha, nomeadamente através de consórcios luso-espanhóis.

«Uma tal coordenação, acrescida de uma séria parceria empresarial luso-espanhola, poderá ainda ter a vantagem de encurtar significativamente o prazo de acesso das empresas portuguesas a este tipo de energia e, ainda, de partilharmos benefícios, riscos e potencialidades futuras», conclui.


http://diario.iol.pt/economia/portugal- ... -4058.html
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Daniel

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« Responder #109 em: Dezembro 23, 2008, 09:17:10 pm »
Portugal devia avançar para a energia nuclear
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O presidente da Câmara de Gaia, Luís Filipe Menezes defendeu hoje que Portugal devia «avançar resolutamente para a energia nuclear, para sair deste modelo todo centrado na indústria do petróleo».

«Não podemos continuar neste caminho só para manter os privilégios dos senhores dos emiratos árabes, da Arábia Saudita, do senhor Chávez ou dos milionários russos do petróleo e de alguns lóbis ligados à indústria do petróleo norte-americana», afirmou o ex-líder social-democrata, citado pela agência Lusa.

O autarca considerou que Portugal tem, nestes últimos três ou quatro anos, vindo a dar passos positivos no domínio do desenvolvimento das energias alternativas. «Há que continuar», disse.

Menezes citou o cientista James Lovelock, «uma referência a nível mundial» que defende a adopção «abrupta» da energia nuclear por ser a única forma de romper o ciclo infernal de produção de monóxido de carbono em que se baseia a economia moderna.

«Ou rompemos já este ciclo ou criaremos desequilíbrios impossíveis de gerir que vão pôr em causa a própria sobrevivência do homem na Terra», afirmou o autarca de Gaia, considerando que esta é «uma questão que há que discutir».

O presidente da Câmara de Gaia defendeu que em Portugal «já se está à mercê de um acidente nuclear porque Espanha tem centrais nucleares e, se isso acontecer, Portugal não fica imune». «Os riscos já estão aqui, o que temos é que pensar se do ponto de vista económico vale a pena dar esse passo», defendeu Menezes, sublinhando que «toda a Europa, desde os países nórdicos à Espanha tem energia nuclear».

«Muitos países europeus estão a procurar expandir a produção deste tipo de energia», acrescentou.


 

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Magalhaes

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« Responder #110 em: Dezembro 24, 2008, 01:43:43 am »
Citação de: "P44"
e quanto ao pessoal anti-nuclear...continuem assim, a fincar pés e dizer não e não e não...como já aqui foi dito, há-de servir de muito , tendo nós não sei quantas centrais nucleares junto á fronteira :roll:
Já lá vão 50 anos que temos uma junto a fronteira... de Lisboa:

Instituto Tecnológico e Nuclear
MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E ENSINO SUPERIOR
Estrada Nacional 10, 2686-953 Sacavém - Portugal
Tel. +351-21-9946000 - Fax: +351-21-9550117

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Em Junho de 1956, foram encomendados dois aceleradores de partículas – um Van de Graaff de 2 MeV e um Cockroft-Walton de 0,6 MeV –, que chegaram a Portugal em 1957.

Ainda em Junho de 1956, foram consultadas 36 firmas, tendo em vista a aquisição de um reactor nuclear de investigação com a potência de 1 MW. O contrato para o respectivo fornecimento foi celebrado com a AMF Atomics Inc., em 3 de Julho de 1957, por cerca de 400 000 dólares americanos.

A construção do edifício e a aquisição do equipamento de uma instalação piloto para produção de urânio metálico foram adjudicadas no início de Outubro de 1958 e os trabalhos ficaram concluídos em 1960.


http://www.itn.pt

Portugal tem tudo para apostar a sério na energia nuclear, a experiência, os recursos (urânio) e os apoios internacionais (para adquirir a tecnologia necessária). Só falta uma coisa... juízo.
 

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BC304

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« Responder #111 em: Março 19, 2009, 03:47:10 pm »
Desenterrei este tópico para dar a minha contribuição:

No meu entender o futuro energético não passa nem pelas energias renováveis nem pela energia nuclear actual (Fissão), a energia abundante e barata só será possível através da Fusão nuclear. É um processo bastante mais seguro que a Fissão Nuclear, o combustível (Deutério) existe abundantemente nos oceanos, usando a mesma quantidade de urânio (na Fissão) e deutério (na Fusão) conseguimos extrair muita mais energia na fusão do que na fissão nuclear.

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Fusion power would provide much more energy for a given weight of fuel than any technology currently in use, and the fuel itself (primarily deuterium) exists abundantly in the Earth's ocean: about 1 in 6500 hydrogen atoms in seawater is deuterium. Although this may seem a low proportion (about 0.015%), because nuclear fusion reactions are so much more energetic than chemical combustion and seawater is easier to access and more plentiful than fossil fuels, some experts estimate that fusion could supply the world's energy needs for millions of years.


Para já a principal desvantagem tem a ver com os custos económicos, a única central em construção que vai fazer uso desta tecnologia está a ser construída em França e terá um custo estimado em 10 mil milhões de euros.

A Fusão Nuclear é o máximo que podemos aspirar nas próximas décadas mas o objectivo dos cientistas a nível mundial deveria ser o de tentar descobrir uma forma prática usar de energia de vácuo ou energia de ponto zero, neste momento isso tão possível como a energia nuclear era possível em meados do século XVIII. Para quem não sabe, na energia de ponto zero é criado dentro do reactor uma dimensão artificial donde é extraída toda a sua energia, isto permitira uma inesgotável fonte de energia barata e segura. Penso que seja isto a energia de ponto zero, se estiver errado digam.
 

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André

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« Responder #112 em: Abril 17, 2009, 08:01:13 pm »
Discutir o nuclear
Francisco Ferreira da Silva


A energia nuclear tem sido vista como algo impróprio, cuja implantação em Portugal nem sequer admite discussão. Os fantasmas de Three Miles Island e, sobretudo, de Chernobyl ainda hoje assustam muita gente e lançam uma cortina de dúvidas sobre a segurança das centrais nucleares.

Mas a crise económica e, principalmente, o aumento exponencial do preço do petróleo e do gás natural há um ano levaram as pessoas a pensar que é necessário reflectir sobre todas as formas de energia que permitam diminuir a dependência energética do país, superior a 80%, em relação aos combustíveis fósseis.

As energias renováveis têm vindo a desenvolver-se. Portugal está na linha da frente em matéria de eólicas e até possui a maior central de energia solar da Europa, em Moura, no Alentejo. Além disso, o Governo apostou num plano de construção de novas barragens. Ainda assim, é reconhecido que o problema energético nacional não ficará resolvido, sobretudo se os preços do petróleo e do gás natural voltarem a subir nos mercados internacionais e dado que o País está a braços com um défice tarifário de dois mil milhões de euros. Um panorama que se agravará se os carros eléctricos vingarem e começarem a ser uma alternativa viável aos actuais veículos a gasolina, gasóleo ou gás.

Por isso, o debate sobre a energia nuclear está a renascer na Europa e, agora, também em Portugal. Países que tinham imposto moratórias sobre este tipo de energia, como a Itália ou a Suécia, estão a ponderar construir novas centrais nucleares e o Reino Unido divulgou há dias uma lista de onze locais onde poderão ser construídos novos reactores. Com o passar do tempo, a discussão sobre a energia nuclear perdeu os contornos marcadamente políticos que tinha e passou a estar mais centrada nos argumentos técnicos, científicos e, naturalmente, económicos.

A energia nuclear é responsável pela produção de cerca de 15% da electricidade mundial, valor que sobe para 31% na Europa. Muitos países têm novos reactores em construção, projecto ou estudo e o problema da sua utilização para a produção de armas nucleares está hoje praticamente posto de parte, salvo nos casos específicos do Irão ou da Coreia do Norte. Aliás, o presidente da Sociedade Portuguesa de Física, Augusto Barroso, afirma que não é necessário ter uma central nuclear para construir uma bomba atómica, basta ter dinheiro e vontade. Assim, as questões que agora se levantam dizem respeito, maioritariamente, ao custo, segurança, tratamento e armazenamento dos resíduos nucleares.

Vale, ou não, a pena construir uma ou mais centrais nucleares em Portugal? Esse investimento será compensador? Haverá locais onde possam ser construídas, tendo em vista a elevada sismicidade do País? Teremos técnicos capazes e em número suficiente para operar equipamentos desse tipo? A transparência, o confronto de ideias e a informação não fazem mal e nunca serão demais. Por isso, a conferência de ontem do Diário Económico e o jantar-debate da Ordem dos Engenheiros devem servir como catalisadores para um debate mais aprofundado sobre o sim ou não, esclarecido, à energia nuclear em Portugal. Num país com tantos problemas, será mesmo irresponsável fugir à discussão deste tema.

Diário Económico

 

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Cabecinhas

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« Responder #113 em: Abril 17, 2009, 09:58:40 pm »
Só passo a ser  favor do núclear quando resolverem o problema dos resíduos produzidos
Um galego é um português que se rendeu ou será que um português é um galego que não se rendeu?
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teXou

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« Responder #114 em: Abril 17, 2009, 10:26:56 pm »
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... a dependência energética do país, superior a 80%, em relação aos combustíveis fósseis.
:amazing:  :amazing:
Diria-se um país do leste !  :Palmas:  f2x2x :Palmas:
"Obviamente, demito-o".

H. Delgado 10/05/1958
-------------------------------------------------------
" Não Apaguem a Memória! "

http://maismemoria.org
 

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cartervc

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« Responder #115 em: Abril 18, 2009, 06:05:27 pm »
Eu não conheço muito da energia nuclear.Sei que por principio na fissão nuclear a energia é obtida através do aquecimento da água através das reacções de certos materais.

 Sei que o processo é mais ou menos limpo e que a questão do lixo nuclear coloca-se mas provavelmente será em países como a França que está cheia de centrais nucleares.

 Vejamos os exemplos da França e da Litûania.Ambas produzem entre 60 a 70% da sua energia através do nuclear.A Litûania que penso que tem 3 milhões de pessoas só precisa de um reactor nuclear para abastecer a energia a 70 % desses 3 milhões.
 
 A França pelo que sei exporta energia e assume-se na linha da frente no desenvolvimento e na pesquisa desta tecnologia possuindo uma grande experiência.

 Portugal penso que precisava apenas de um reactor para ajudar aos 40 % de energia renovaveis ficando provavelmente com metade da sua energia proveniente de Portugal.


 Contudo eu não acho que esta seja a solução nem o caminho a escolher.A energia nuclear possui muitos incomodos e é algo perigosa.

Acho sim é que Portugal devia começar a desembolsar grande parte do orçamento para a pesquisa de novas formas de energia.
 Há muita coisa por aí que podemos aproveitar e que não necessita do investimento nem do perigo da energia nuclear.

 O sector das energias é um sector muito dificil de ser falado porque nós nem temos porvavelmente noção do que existe nesta matéria.



  Existem muitos interesses e só quando algo forte quiser desenvolver algo a sério é que nós podemos evoluir.
 

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oultimoespiao

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« Responder #116 em: Abril 19, 2009, 06:39:53 am »
Eu toda a minha vida professional trabalhei e trabalho na industria energetica mais propriamente em agua desmineralizada esenssial para haver vapor limpo! O que posso afirmar e que  uma central nuclear recomenda-se.
 

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André

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« Responder #117 em: Maio 06, 2009, 05:07:42 pm »
AEP contra "tabu" em torno da energia nuclear


O presidente da Associação Empresarial de Portugal (AEP) disse hoje «não admitir» que se mantenha «o tabu do nuclear» no país, defendendo que «todas as formas de energia deve ser ampla e abertamente discutidas».

«Não somos a favor nem contra [o nuclear], mas não estamos devidamente esclarecidos e não percebemos porque é que, se muitos países da União Europeia o têm, há um tabu em discutir o assunto», afirmou José António Barros em conferência de imprensa no Porto, para balanço do primeiro ano da sua direcção.

Destacando as «condições extraordinárias» existentes em Portugal para exploração de energias alternativas, como já acontece com a hídrica, eólica e fotovoltaica, Barros sustentou que «todas as formas de energia devem ser ampla e abertamente discutidas».

«Temos, ainda hoje, uma dependência brutal dos combustíveis fósseis», alertou.

Para o presidente da AEP, essencial é também apostar na eficiência energética e, «aí, há coisas brutais a fazer em Portugal, onde há enormes perdas [de energia]».

Como exemplo, avançou o facto de Portugal ser o segundo maior consumidor mundial de água "per capita", a seguir aos EUA.

Lusa

 

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Chicken_Bone

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« Responder #118 em: Maio 30, 2009, 08:10:50 pm »
US lab debuts super laser

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A US weapons lab on Friday pulled back the curtain on a super laser with the power to burn as hot as a star. Skip related content
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A US weapons lab pulled back the curtain on a super laser with the power to burn as hot …More Enlarge photo

The National Ignition Facility's main purpose is to serve as a tool for gauging the reliability and safety of the US nuclear weapons arsenal but scientists say it could deliver breakthroughs in safe fusion power.

"We have invented the world's largest laser system," actor-turned-governor Arnold Schwarzenegger said during a dedication ceremony attended by thousands including state and national officials.

"We can create the stars right here on earth. And I can see already my friends in Hollywood being very upset that their stuff that they show on the big screen is obsolete. We have the real stuff right here."

NIF is touted as the world's highest-energy laser system. It is located inside the Lawrence Livermore National Laboratory about an hour's drive from San Francisco.

Equipment connected to a house-sized sphere can focus 192 laser beams on a small point, generating temperatures and pressures that exist at cores of stars or giant planets.

NIF will be able to create conditions and conduct experiments never before possible on Earth, according to the laboratory.

A fusion reaction triggered by the super laser hitting hydrogen atoms will produce more energy than was required to prompt "ignition," according to NIF director Edward Moses.

"This is the long-sought goal of 'energy gain' that has been the goal of fusion researchers for more than half a century," Moses said.

"NIF's success will be a scientific breakthrough of historic significance; the first demonstration of fusion ignition in a laboratory setting, duplicating on Earth the processes that power the stars."

Construction of the NIF began in 1997, funded by the US Department of Energy National Nuclear Security Administration (NNSA).

"NIF, a cornerstone of the National Nuclear Security Administration's effort to maintain our nuclear deterrent without nuclear testing, will play a vital role in reshaping national security in the 21st century," said NNSA administrator Tom D'Agostino.

"This one-of-a-kind facility is the only place in the world that is capable of providing some of the most critical technical means to safely maintain the viability of the nation's nuclear stockpile."

Scientists say that NIF also promises groundbreaking discoveries in planetary science and astrophysics by recreating conditions that exist in supernovas, black holes, and in the cores of giant planets.

Electricity derived from fusion reactions similar to what takes place in the sun could help sate humanity's growing appetite for green energy, according to lab officials.

"Very shortly we will engage in what many believe to be this nation's greatest challenge thus far, one that confronts not only the nation but all of mankind -- energy independence," said lab director George Miller.

The lab was founded in 1952 and describes itself as a research institution for science and technology applied to national security.

"This laser system is an incredible success not just for California, but for our country and our world," Schwarzenegger said.

"NIF has the potential to revolutionize our energy system, teaching us a new way to harness the energy of the sun to power our cars and homes."


http://uk.news.yahoo.com/18/20090530/ts ... 23fef.html
"Ask DNA"
 

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Lusitano89

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Re: Energia Nuclear
« Responder #119 em: Junho 18, 2010, 04:03:31 pm »
Nuclear em Portugal só após 2020


A adopção da energia nuclear em Portugal deve ser debatida «mas não é uma necessidade para esta década», defendeu o administrador da EDP Manso Neto.

De acordo com o responsável, que falava na conferência promovida pelo SOL, «Portugal não precisa nesta altura de potência técnica adicional».

Por outro lado, acrescentou, «face à dimensão de uma central nuclear só vale a pena pensá-la numa lógica ibérica e Espanha não está nesta altura a pensar construir novas centrais».

Manso Neto lembrou que Portugal tem em curso um programa de construção de barragens, centrais a gás natural e energias renováveis, pelo que «só no pós-2020 teremos de pensar se precisaremos de mais centrais térmicas para a base do sistema. Até lá não vale a pena pensar no nuclear».

Também Nuno Ribeiro da Silva, presidente da Endesa Portugal, disse que deve debater-se o nuclear.

«Nunca tive medo de o debater e aconselho os países que já têm parques termo-nucleares a conservá-los bem».

O responsável também considera, no entanto, que não existem condições em Portugal, até por uma questão de preço para construir centrais nucleares, mesmo que subsidiadas.

«Em Portugal ninguém vai fazer uma central nuclear. Não existem condições».

O vice-ministro do ambiente angolano também afirmou que o nuclear «não está ainda nos planos para a matriz energética de Angola».

«Não adianta comprar um Rolls Royce se não soubermos operá-lo», disse o ministro, admitindo, contudo, que há um défice de energia eléctrica em Angola.

Segundo o responsável, a aposta do país passa sobretudo por projectos hídricos e de aproveitamento de gás natural.

Angola tem em curso um projecto de construção de um terminal de gás natural liquefeito avaliado em oito mil milhões de dólares, com vista ao aproveitamento deste recurso que é abundante no país.

«As energias renováveis de que Portugal é um bom exemplo também deverão ser introduzidas em Angola».

SOL