O GALE - Missões, Organização, Aeronaves

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typhonman

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« Responder #180 em: Dezembro 18, 2006, 02:05:27 am »
Os Tucano e equivalente são um conceito interessante para guerra contra insurreição, são semelhantes em "missão" aos nossos T6 da Guerra Colonial. Fazer apoio aéreo próximo, no caso da Colômbia e Brasil..Inda va lá.. Agora no caso nacional..Para isso hoje em dia são mais uteis helis de ataque, embora mais caros.

Um bom operador CAS seria o AC130H, grande autonomia e poder de fogo. Os americanos querem dota-lo de capacidade de lançar SDM e GBUs,para além de pods Litening.

A FAP interessada no Tucano?

Humm.. O T6II penso que tem melhores desempenhos, incluindo cadeira ejectavel.
 

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antoninho

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« Responder #181 em: Dezembro 18, 2006, 01:39:39 pm »
O conceito de utilizar-se o Tucano(ou outro idêntico) no teatro europeu é pura demagogia, a capacidade desse avião sobreviver é nula. O ataque feito
por aviões ao solo, tem que ser rápido eficiente à primeira passagem e afastar-se rapidamente do local. Pois a reacção terrestre pode ser mortal para o avião. Se assim não fosse tudo bem, os israelitas que tipo de aparelhos têm de ataque ao solo????? Americanos, ingleses, franceses, espanhóis etc...
Um heli. pode aproveitar o terreno(a sua topografia) para se ocultar, atacar, mudar de zona e novamente atacar, mesmo para missões de resgate são melhores para protecção a baixa altitude.....
Por esse motivo a F.A. nunca escondeu o desejo de ter esses helis de ataque.....
Agora quanto à quantidade de helis......o ideal seria ter um polivalente mas....a vontade politica é que não é tão polivalente....
 

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zecouves

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« Responder #182 em: Dezembro 18, 2006, 06:28:10 pm »
Alguem me pode dizer qual é concretamente a missão da UALE? Onde está escrita essa missão?
 

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Get_It

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« Responder #183 em: Dezembro 18, 2006, 06:34:15 pm »
Citação de: "zecouves"
Alguem me pode dizer qual é concretamente a missão da UALE? Onde está escrita essa missão?
No website do Exército: http://www.exercito.pt/portal/exercito/_specific/public/allbrowsers/asp/projumission.asp?stage=1, se a hiperligação não funcionar directamente tente digitar UALE na caixa de pesquisa no lado esquerdo.

Citação de: "Exército Português, UALE, Missão"
O Grupo de Aviação Ligeira do Exército, enquadra-se no Sistema de Forças do Exército, sob dependência operacional do Comando Operacional das Forças Terrestres.

Missão, possibilidades e limitações do Grupo de Aviação Ligeira do Exército

# Missão

(Aprovada por despacho de 23Mai98 do General Chefe do Estado Maior do Exército em simultâneo com o Quadro Orgânico de Pessoal).

- Apronta, treina e mantém as forças operacionais que lhe forem fixadas;

- Apoia as Forças Terrestres com os meios aéreos orgânicos;

- Opera e mantém as infra-estruturas do Aeródromo Militar de Tancos, de modo a garantir a actividade aeronáutica daquela Unidade;

- Cumpre outras missões que lhe forem cometidas superiormente, de acordo com a legislação em vigor.

# Possibilidades

Quando completo em pessoal e material, tem as seguintes possibilidades:

- Comandar, controlar, planear e supervisar as operações dos Esquadrões do Grupo;

- Executar a manutenção orgânica e intermédia dos meios aéreos orgânicos;

- Operar e manter as infra-estruturas aeronáuticas do Aeródromo Militar de Tancos;

- Apoiar e aconselhar o Comandante do Exército na utilização de meios aéreos;

- Apoiar e aconselhar o comandante de uma GU na utilização de meios aéreos;

- Participar nas operações tácticas que envolvam a utilização de helicópteros armados;

- Fornecer apoio, com meios aéreos, a uma GU em missões de reconhecimento e segurança;

- Participar em operações aeromóveis, podendo transportar o efectivo correspondente a uma CAt, numa só vaga;

- Apoiar com meios aéreos o Comando do Exército;

- Apoiar com meios aéreos o Comando de uma GU;

- Operar um heliporto táctico com apoios e ajudas aeronáuticas limitadas;

- Fornecer apoio de controlo de tráfego aéreo, ás aeronaves em voo no espaço aéreo duma GU, a baixa e muito baixa altitude;

- Instruir e treinar o seu pessoal no emprego dos meios que lhe estejam ou venham a ser atribuídos;

- Apoiar missões de interesse público;

- Executar as actividades administrativas inerentes à gestão dos recursos humanos, materiais e financeiros que lhe forem cometidos.

# Limitações

- Não pode executar, simultaneamente, acções armadas, reconhecimento e transporte;

- Não pode assegurar a preparação de cargas aéreas.


Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

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Rui Elias

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« Responder #184 em: Dezembro 28, 2006, 03:52:44 pm »
Bem, eu sempre defendi que Portugal deveria ter uma esquadra de aviões de ataque, constituida por 15 unidades, desde que os aviões caças (os F-16 que temos actualmente) fossem os suficientes para num determinado teatro pudessem em dado momemto assegurar a superioridade e supremacia aérea.

Por isso a minha velha aspiração de 60 F-16 divididos em 3 esquadras.

E até propús os AMX na versão NATO italianos.

Mas nunca me passariam pela cabelça os ALX brasileiros.

Acho que esses aviões são bons para contra-insurgência, guerrilhas de baixa intensidade, e pouco mais.

Ou para "treinadores".   :?
 

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ricardonunes

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« Responder #185 em: Janeiro 15, 2007, 12:17:37 pm »
Pilotos do Exército querem ingressar na frota civil

Citar
Pilotos e mecânicos do Exército enviaram candidaturas numa resposta ao concurso público aberto pelo Ministério da Administração Interna para a nova frota de dez aeronaves, soube o JN. É que muitos dos militares estão cansados de estarem integrados numa unidade, o antigo Grupo de Aviação Ligeira do Exército, que foi constituído há quatro anos na base de Tancos, mas não tem qualquer produto operacional, porque continua sem estar dotado de helicópteros. Muitos dos pilotos e mecânicos - mais de 60 oficiais e sargentos - apenas conseguiram garantir a manutenção das certificações aeronáuticas pagando do seu próprio bolso as horas de voo mínimas em empresas civis, se bem que o Exército tenha acordado com a FAP um programa de instrução destinado precisamente a estes militares. O chefe de Estado-Maior do Exército, general Pinto Ramalho, garantiu, no entanto, ao JN, após uma cerimónia na Academia Militar, na semana passada, que o grupo de aviação ligeira é para manter e está convicto de que as primeiras aeronaves poderão chegar ainda este ano, cujo processo de aquisição corre em conjunto com a FAP.

JN

Citar
O chefe de Estado-Maior do Exército, general Pinto Ramalho, garantiu, no entanto, ao JN, após uma cerimónia na Academia Militar, na semana passada, que o grupo de aviação ligeira é para manter e está convicto de que as primeiras aeronaves poderão chegar ainda este ano, cujo processo de aquisição corre em conjunto com a FAP.


Que aeronaves serão estas?
Alguém sabe de alguma coisa?
Potius mori quam foedari
 

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Lightning

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« Responder #186 em: Janeiro 15, 2007, 05:20:11 pm »
Citação de: "ricardonunes"
Que aeronaves serão estas?
Alguém sabe de alguma coisa?


Para a FAP é o substituto do Allouette III.
Um helicoptero ligeiro que faça instrução de helicopteros na FAP e reconhecimento armado no Exército, no inicio era para ser o EC635 da Eurocopter mas o PP cancelou a compra, penso que os principais concorrentes sejam o EC635 e o A109 da AgustaWestland e em termos de quantidades de aeronaves acho que eram 12 para a FAP e 8 para o Exército.
 

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ricardonunes

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« Responder #187 em: Janeiro 15, 2007, 07:19:37 pm »
Sim, mas qual substituto?
Alguém conhece o concurso para esta aquisição?
Ou terá sido um lapso do CEME, e o que queria dizer é que estava convicto que seria lançado o dito concurso até ao fim do ano.
Potius mori quam foedari
 

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ricardonunes

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« Responder #188 em: Janeiro 29, 2007, 11:58:37 am »
Até que tinha bom aspecto :cry:



mais fotos
Potius mori quam foedari
 

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MERLIN

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« Responder #189 em: Janeiro 29, 2007, 05:01:20 pm »
Pois mas não disparavam misseis :evil: !!! Não eram bons para nos!!! Os americanos compraram mais de 300!!! Enfim!!!
Cumptos
"Se serviste a patria e ela te foi ingrata, tu fizestes o que devias, ela o que costuma"
Padrea Antonio Vieira
 

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Lightning

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« Responder #190 em: Janeiro 29, 2007, 05:10:21 pm »
Citação de: "MERLIN"
Pois mas não disparavam misseis :evil: !!! Não eram bons para nos!!! Os americanos compraram mais de 300!!! Enfim!!!
Cumptos


Mas os dos americanos não são para lançar misseis, para essa missão tem o Apache.
 

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Mar Verde

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« Responder #191 em: Fevereiro 07, 2007, 07:11:51 pm »
como é que está a aquisição de novos helicópteros ? ...parada ?

se me lembro tivemos perto de adquirir o Eurocopter 635, mas o Portas cancelou e abriu novo concurso





quais os modelos que estamos a considerar actualmente ? Algum destes ?

Eurocopter Fennec


Agusta Westland 109


versão "terrestre" do Lynx (para fazer parelha com os da marinha)


e o Blackhawk (tem tb versão maritima) alguma vez foi considerado ?



e já agora, como está o projecto do Kamov 60 ? poderia ser uma opção ou seria um pesadelo de logística, manutenção e compatibilidade ?
 

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Lancero

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« Responder #192 em: Fevereiro 07, 2007, 07:22:54 pm »
A última vez que perguntei a alguém de farda sobre o assunto, todos apontavam para o A-109 (preferências pessoais, embora o antigo CEMFA alegadamente gostasse mais do Colibri). No entanto, o novo concurso aguardava a nova LPM... É muito boa pergunta: Como está agora?
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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Mar Verde

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« Responder #193 em: Fevereiro 07, 2007, 07:36:48 pm »
o EC 120 Colibri é bastante pequeno...só 4 passageiros

 

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Lightning

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« Responder #194 em: Fevereiro 07, 2007, 08:51:14 pm »
Citação de: "Mar Verde"
como é que está a aquisição de novos helicópteros ? ...parada ?

se me lembro tivemos perto de adquirir o Eurocopter 635, mas o Portas cancelou e abriu novo concurso


quais os modelos que estamos a considerar actualmente ? Algum destes ?

Eurocopter Fennec

A Eurocopter é um forte concorrente, no anterior concurso o seu helicoptero era o EC635 e teve muito perto de equipar o exército, actualmente não sei.

Citar
Agusta Westland 109

O outro grande candidato que ombreia com a Eurocopter a substituir o Allouette é a AgustaWestland, e para muitos o A109 é preferido.

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versão "terrestre" do Lynx (para fazer parelha com os da marinha)

O Lynx duvido muito, penso que só o Exército Britânico é que o usa em versão terrestre, para além de também ser produzido pela AgustaWestland e como eles vão apostar no A109 :roll: .

Citar
e o Blackhawk (tem tb versão maritima) alguma vez foi considerado ?

Para substituir o Allouette na FAP de certeza que não, nem para helicoptero de reconhecimento armado do exército, já que é maior e esta na gama do Puma ou do NH90.
Pensou-se no Black Hawk para helicoptero de transporte do exército, tal como se pensou nos Pumas da FAP, mas o helicoptero que terá essa função será o NH90 TTH.

Citar
e já agora, como está o projecto do Kamov 60 ? poderia ser uma opção ou seria um pesadelo de logística, manutenção e compatibilidade ?


Desconheço, mas se ainda ainda é um projecto será que pode se considerar uma escolha?

Penso que os principais helicopteros são EC635 (eurocopter) e A109 (AgustaWestland).

Agora uma pergunta, alguém sabe se os EC635 já estão certificados para lançar misseis?