OS GRANDES PORTUGUESES (CANAL-1)

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Luso

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« Responder #165 em: Março 26, 2007, 02:43:48 pm »
Safa, oh velho Ricardo, comparar Salazar ao badameco de uma repartição, que entrou sem curriculo e apenas por ter ligações a um qualquer partido democrata - ou pseudo-democrata?

E ainda o chamam fascista. Ou é mais "fássista"?
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Lancero

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« Responder #166 em: Março 26, 2007, 02:49:08 pm »
;)

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PSP - ‘Grandes Portugueses’ podem ser anónimos

O polícia herói que salvou da morte rapaz de 13 anos




Ainda hoje o agente da PSP Vítor Filipe visita o rapaz de 13 anos que, há pouco mais de um ano, salvou da morte. Passar na estação de Santa Apolónia, perto do local onde viu o jovem Henrique ser consumido pelas chamas, ainda lhe causa arrepios na espinha. Mas o sorriso do menino, depois de um longo período de recuperação, é compensador.
 
Foi numa tarde de Janeiro que o agente Vítor Filipe, ao serviço da Secção de Intervenção Rápida da PSP de Penha de França, salvou o pequeno Henrique da morte. Do alto de uma vagão na estação de Santa Apolónia, não hesitou em tirar o casaco para apagar as chamas nos cabelos e nas roupas do jovem – que acabara de ser electrocutado.

O acto heróico, além de uma amizade para a vida, valeu-lhe uma homenagem numa exposição patente no Centro Comercial Colombo, em Lisboa – até 25 de Março.

Para o organizador, o subcomissário Pestana, o objectivo é mostrar que há ‘Grandes Portugueses numa esquadra perto de si’. “O programa televisivo trata de pessoas que marcaram a História, a exposição demonstra que qualquer cidadão anónimo também é digno desse título”, adiantou o chefe do Núcleo de Operações da PSP de Lisboa.

No caso da PSP, reconhece, “há mais oportunidades para o ser, mas qualquer cidadão tem capacidade para fazer algo além do razoável”.

O agente Vítor Filipe acrescenta outras vitórias à exposição. Além da motivação “é importante mostrar às pessoas que os polícias também ajudam e não têm apenas uma acção repressiva”, disse.

A sua história, descrita pela coragem de um polícia que não temeu pela própria vida para salvar uma criança, é uma entre uma dezena, cujos protagonistas merecem o título de ‘Grandes Portugueses’.

“Não venceram batalhas, não conquistaram continentes, nem tão pouco governaram os desígnios do País”, como descreve o comissário Pestana, mas não hesitaram em arriscar a vida em prol da farda que vestem.

CASOS DE HEROÍSMO

FARO

O guarda principal Carlos Sequeira não hesitou em lançar-se às águas do rio Arade, Silves - em pleno Inverno de 1997 - para salvar uma mulher de 86 anos de uma “trágica morte por afogamento”.

S. PEDRO DE MOEL

Os guardas Mário Custódio e António Loureiro patrulhavam as ruas de S. Pedro de Moel numa noite de 1998 quando recebem a comunicação de que um homem se atirara ao mar. Dirigem-se para o local e vêem o corpo a boiar. “Perante a emergência” lançam-se à água, trazem o corpo para a praia e prestam os primeiros socorros.

ALCÂNTARA

Em Janeiro de 2006 o agente Rui Lemos acabava mais um turno quando viu um jovem saltar a vedação da linha de comboio, em Alcântara, caindo na linha incapaz e ficando sem se mover. Ele e outro agente, Bruno Oliveira, correram em seu socorro. O rapaz salvou-se e eles foram colhidos pelo comboio. O agente Rui Lemos, de 30 anos, não resistiu aos ferimentos e morreu.

PONTINHA

Em 1999, o agente Fernando da Silva acudiu a um fogo, num prédio na Pontinha. Alertado para a permanência de um menor surdo-mudo no edifício, saltou de quatro metros e entrou pelas traseiras, depois de partir um vidro com um extintor que usou para combater e chamas e salvar o menino.

BAIRRO ALTO

Os agentes Ricardo Barata e João Cortês acorreram a um incêndio num prédio no Bairro Alto, em 2002. No meio do fumo, galgaram até ao 2.º andar e salvaram duas idosas que carregaram ao colo embrulhadas nos blusões.

PERFIL

Nasceu em Miranda do Corvo, há 28 anos, e só deixou a terra natal para ingressar no curso de agentes da PSP, em Torres Novas. Vítor Filipe completa seis anos de polícia no próximo mês Junho. Ao serviço da Secção de Intervenção Rápida da Divisão da PSP de Penha de França, em Lisboa, afirma que salvar uma criança da morte foi o episódio que mais o marcou, não só enquanto polícia, mas enquanto homem.
Sónia Simões

 


Fonte
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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Luso

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« Responder #167 em: Março 26, 2007, 02:50:43 pm »
Qualquer um desses homens merece muito mais o segundo lugar que o soviete.
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papatango

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« Responder #168 em: Março 26, 2007, 03:46:54 pm »
Eu pessoalmente fico um bocado surpreendido.
Praticamente 60% das pessoas votaram em personalidades que não aceitavam a Democracia.

Achei no entanto engraçada a D. Odete Santos a gesticular sobre a vitória de Salazar a dizer que se tratava de apologia do fascismo.

É como se alguém começasse a gesticular se o Cunhal tivesse ganho, afirmando que era branqueamento dos crimes do Comunismo.

O programa foi interessante porque as pessoas falaram de História, mas o resultado não tem de facto nada de científico.

Se em vez de estarmos em 2007 estivessemos em 1907, teriamos eleito o João Franco ou o Costa Cabral ou o Fontes Pereira de Melo.

Para quem estuda um pouco a História, os tradicionais 30 a 50 anos são suficientes como distância para analisar os acontecimentos, mas para a maioria da população que não conhece a História, parece que é preciso que passe bastante mais tempo para que quem realmente teve importância a veja reconhecida.

Creio que a sondagem que a RTP fez (e que também está publicada), é mais lógica e bastante mais correcta, e provavelmente técnica e cientificamente mais acertada.

Isto acabou por ser um confronto esquerda-direita, em que uns votaram no Cunhal para evitar que o Salazar ganhasse, e os outros votaram no Salazar para garantir que o Cunhal não ganhava.

Fica no entanto a discussão. Muita gente ouviu coisas sobre o Marquês de Pombal, o Infante D. Henrique ou Vasco da Gama, que de outra forma nunca ouviría.

E isso foi sem dúvida positivo e teve mérito.
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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P44

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« Responder #169 em: Março 26, 2007, 03:56:00 pm »
Citação de: "Luso"
Esse facto também mais uma constatação do resultado da incompetência de Salazar. Excesso de compaixão que permitiu que outros destruissem o trabalho de séculos de gerações de portugueses e de futuras gerações não só de portugueses como de africanos.
Mas como a memória de uma mente ignorante é selectiva e prefere a emoção barata e adolescente...


Graças a Deus que está cá você, o "Iluminado", o "Escolhido do Senhor" para mostrar a verdade aos pobres ignorantes e obtusos, nos quais me incluo....
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Luso

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« Responder #170 em: Março 26, 2007, 04:20:25 pm »
Citação de: "P44"
Citação de: "Luso"
Esse facto também mais uma constatação do resultado da incompetência de Salazar. Excesso de compaixão que permitiu que outros destruissem o trabalho de séculos de gerações de portugueses e de futuras gerações não só de portugueses como de africanos.
Mas como a memória de uma mente ignorante é selectiva e prefere a emoção barata e adolescente...

Graças a Deus que está cá você, o "Iluminado", o "Escolhido do Senhor" para mostrar a verdade aos pobres ignorantes e obtusos, nos quais me incluo....


Tento fazer por isso, é verdade.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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hellraiser

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« Responder #171 em: Março 26, 2007, 04:58:38 pm »
Como venceu o salazar, dizem que quem votou foram fascistas, organizados e pessoas sem cultura. Por alem das demais teorias da conspiração...

Se tivesse vencido um alvaro cunhal ou aristides diriam a mesma coisa?
Será que só os skinheads, nazis e incultos têm telefones e telemoveis? Ou mesmo TV?

Acho mesmo piada... Fez-se justiça a Salazar, é a prova que o povo não come e cala toda a desinformação que se cria a volta dele e a ideia de ditador sanguinário que dele tentam criar. Fez-se justiça, ao homem que tirou Portugal da Banca Rota, devolveu a identidade e sentido de nação a um país então mergulhado na miséria e resignação da cauda da europa, e acima de tudo (e contra o que querem fazer parecer) proporcionou a Portugal o maior crescimento económico desde o inicio do século XX ate ao presente, curiosamente durante a totalidade da Guerra do Ultramar! Que chegava aos 6% e agora temos de nos contentar com menos de 1 ponto percentual. Os seus governos eram sérios, e não havia tachos nem corrupção para ninguém. Fez-se justiça. Os portugueses votaram, e escolheram, agora virem dizer que são incultos, ou isto, ou assado, é simplesmente mau perder, e acima de tudo, falta de carácter e falta de imparcialidade.

Viva SALAZAR!!! :D ahhhhhh

PS3- Já agora isto foi 1 verdadeira vitória para Salazar, é que mesmo depois de morto o "velho" continua a conseguir "sodomizar" o Álvaro Cunhal...  :lol:  :lol:  :lol:
"Numa guerra não há Vencedores nem Derrotados. Há apenas, os que perdem mais, e os que perdem menos." Wellington
 

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Bravo Two Zero

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« Responder #172 em: Março 26, 2007, 06:31:32 pm »
Citar
Viva SALAZAR!!!  

PS- Hoje devem ter esgotado os stocks de rennie e anti-acidos em muitas farmácias... com a quantidade de aziados que ai devem de andar... Só a Odete Santos e a Ana Gomes devem ter rebentado com os stocks na área da grande Lisboa.

PS2- Estou tão contente!!!! Ate vou fumar uma broca à memoria do Salazar, vai ser o maior cigarro de fazer rir que alguma vez foi feito, um verdadeiro montecristo dos fumos alternativos!!!  ahhhhhh

PS3- Já agora isto foi 1 verdadeira vitória para Salazar, é que mesmo depois de morto o "velho" continua a conseguir "sodomizar" o Álvaro Cunhal...    


Acho que as brocas para si vão acabar........... :wink:
Mas, bela democracia que temos: um ditadorzeco e um soviete no pódium...........
"Há vários tipos de Estado,  o Estado comunista, o Estado Capitalista! E há o Estado a que chegámos!" - Salgueiro Maia
 

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Miguel Sá

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D. Afonso Henriques
« Responder #173 em: Março 26, 2007, 06:40:53 pm »
Sem ele não haveria nenhum concurso

Falaríamos castelhano ou um portunhol.

Mas era um concurso, tem a importância que tem e uma validade relativa
Ficam e muito bem os documentários, conhecer a Nossa História, algo que cada vez menos se ensina nas escolas.
 

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JQT

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Re:
« Responder #174 em: Março 26, 2007, 07:30:26 pm »
Hellraiser: entre as últimas pessoas que ouvi dizerem que estão com saudades de Salazar estão militantes do PCP. E já não é a primeira vez: há anos atrás estava numa tasca em Loulé à conversa com uns comunistas da velha guarda, enquanto ardia a Serra do Caldeirão, com um incêndio que tinha começado em Ourique. Diziam uns deles: «No tempo do Salazar também fazia muito calor e não havia incêndios assim.»

Sem dúvida que isto é um voto de protesto mas Salazar merece a vitória. Não acho que tenha sido o melhor governante (para mim foi o Marquês de Pombal), mas é aquele a quem Portugal mais deve pela positiva. Vejamos:

1. É um caso único de um ditador (civil) que é convidado para o ser (pelos militares), e de uma transição totalmente pacífica de uma ditadura militar para uma civil.

2. Tirou o país da bancarrota financeira e colocou protegeu a economia através de entraves às importações, de maneira promover o crescimento dos sectores produtivos nacionais. Conseguiu uma coisa que ninguém tinha conseguido desde o Marquês de Pombal: balança comercial e de pagamentos favorável a Portugal (hoje em dia isto é ficção científica). Mais, e um dos maiores feitos de Salazar e de que ninguém fala: Portugal e a URSS foram as únicas economias em todo o mundo que não entraram em crise com a Grande Depressão de 1929. Enquanto por toda a Europa havia fome, Portugal prosperava.

3. Outra coisa de que ninguém fala: Salazar pôs um ponto final a quase um século de domínio indirecto da Inglaterra sobre Portugal. Houve alturas em que fomos praticamente um protectorado britânico e ainda na I República o embaixador inglês mandava mais que os ministros. A economia estava dominada pela Inglaterra. Eram o nosso credor e por via disso pagavam-se ficando com empresas estratégicas: correios, telefones, Marconi (rede de cabos submarinos), Carris. Salazar nacionalizou pacificamente essas empresas e colocou-as em mãos nacionais.

4. Fez frente às ambições espanholas de anexar Portugal; nos anos 30, a República Espanhola proclamou-se República Socialista Ibérica. Mais tarde, em 1939, quando rebentou a guerra e nós não tínhamos aliados, foram os franquistas que ameaçaram aproveitar a ocasião para invadir Portugal. Salazar mobilizou o Exército, dispôs tropas para fazerem uma invasão preventiva da Galiza e a Espanha percebeu com quem se estava a meter.

5. Quando rebentou a Guerra Civil em Espanha, parecia inevitável que Portugal fosse invadido. Não fomos.

6. Quando começou a II Guerra Mundial, também parecia inevitável que não conseguíssemos manter-nos neutrais e fossemos invadidos. A Inglaterra, a Espanha, a Alemanha e os Estados Unidos planearam invadir-nos. A África do Sul planeou invadir Moçambique, mas foi dissuadida. Macau foi cercada pelos japoneses, mas só Timor foi invadido, primeiro pela Austrália e depois pelo Japão, cujas tropas se renderam às portuguesas em 1945. Foi um milagre e a idade de ouro da nossa política externa. De caminho, Salazar também convenceu Franco a manter-se neutral; aqui quem deve a Salazar são os espanhóis. Saímos da guerra ilesos, com o Império intacto, e ricos.

7. Muito menos e mais tarde do que devia ter feito, é certo, mas foi com Salazar que se desenvolveu a nossa África, mais do que qualquer outra potência à excepção da Inglaterra e da Bélgica. E assim também se criaram condições para que centenas de milhares de portugueses emigrassem para lá e tivessem um futuro incomparávelmente melhor do que cá.

8. Houve uma política de habitação social coerente e ordenada, como em mais nenhuma altura em Portugal. Lisboa cresceu 5 vezes. E com habitação social de qualidade, que hoje é irreconhecível (por exemplo, o Bairro de Alvalade, à excepção de S. Miguel, das Avenidas de Roma, João XXI e alto da Almirante Reis, é um bairro de habitação social. Ninguém diria pois não?).

9. Havia disciplina financeira e rigor na maneira como o dinheiro do Estado era gasto. Nem os ministros tinham direito a carro de estado (hoje não há vereador nem assessor de vereador que não use carro da câmara). Em 1966, a então ponte Salazar ficou pronta seis meses antes do prazo e 10% abaixo do orçamentado. Hoje (veja-se as contas do Centro Cultural de Belém, da Expo 98, do Metro do Porto [4x acima do orçamento], da Casa da Música [6x], do Túnel do Terreiro do Paço), conseguir isto é pura ficção científica. O Escudo era uma das moedas mais fortes do mundo, a par do Dólar e mais que a Libra. A inflação era mínima, os impostos eram baixos (em 1974 correspondiam a 20% do PIB; hoje são 50%). A economia cresceu a uma média de 7-8% ao ano entre 1961 e 1973, o maior crescimento na Europa a seguir a Espanha.

10. Apesar do isolamento internacional, fomos convidados a sermos membros fundadores da OTAN, aderimos à ONU nos anos 50, e à EFTA em 1960 (numa negociação formidável em que conseguímos entrar em condições muito favoráveis; o contrário do que se fez com a CEE). Podíamos não ser populares mas Portugal era um país respeitado internacionalmente, não é como hoje em que o PR é recebido por um secretário de estado, como agora na visita oficial à Índia.

É claro que Salazar também fez muita coisa negativa, o que é bem conhecido. Mas é preciso ver também o que fez de positivo para se fazer uma análise justa. E na minha análise Portugal deve muito a Salazar. Basta dizer que se tivéssemos tido um Afonso Costa ou qualquer outro típico político da I República durante a II Guerra Mundial, este povinho tinha sofrido a bom sofrer. As pessoas não dão bem valor ao facto de Salazar nos ter salvo da Guerra, mas perguntem a um francês, um alemão, um holandês, um polaco (morreram dois terços da população) ou mesmo um grego (e a Grécia estava numa situação muito semelhante a Portugal; periférica, neutra e mesmo assim foi invadida e sofreu bastante com a ocupação alemã, que foi particularmente dura) e vão perceber a sorte que tivémos e o quanto devemos a Salazar.

Muitos não estaríam hoje vivos para dizerem mal dele.

JQT
 

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Miguel

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« Responder #175 em: Março 26, 2007, 09:19:57 pm »
Se Salazar era bom, porque vivem 5 milhoes de Portugueses no estrangeiro?

Salazar recusou o plano Marshall, hoje podiamos ter o nível de vida de paises como a Belgica,Hollanda etc...

Eu tinha a mesma reacçao que a maioria do povo tempos atraz, mas entretanto informei-me, estudei, analisei, e hoje tenho a minha opiniao.

Salazar NUNCA !!

Contra O Fascismo LUTAR !

Viva a liberdade, viva Portugal e viva o 25 abril.
 

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ricardonunes

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« Responder #176 em: Março 26, 2007, 09:36:01 pm »
Citação de: "Miguel"
Viva a liberdade, viva Portugal e viva o 25 abril.

Dez anos depois

Citar
Passados dez anos, será interessante assinalar a evolução do comportamento de muitos dos intervenientes, em especial os políticos e os militares que conseguiram passar de um regime a outro, sempre na crista da onda, e que, com as lutas pelo poder, ajudaram a dificultar a evolução desejada, Por outro lado, não acreditando em democracias musculadas nem no sebastianismo, resta-nos, na orgulhosa situação de implicados no dia 25 de abril de 1974, criticar os muitos que pagam o idealismo e a genorosidade dos Capitães de Abril com o mesmo comportamento que caracterizou o regime nascido a 28 de Maio:

- a corrupção;
- a incompetência;
- o compadrio;
- o circo do Poder.

Até quando?


Salgueiro Maia, 1984
Potius mori quam foedari
 

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JQT

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Re:
« Responder #177 em: Março 26, 2007, 10:44:07 pm »
Citação de: "Miguel"
Se Salazar era bom, porque vivem 5 milhoes de Portugueses no estrangeiro?

É certo que houve muita emigração nos anos 40, 50 e 60 (o próprio regime a incentivava, fazendo acordos com os EUA e o Canadá). Mas trinta anos depois do 25 de Abril, nem toda a culpa é de Salazar. E recorde-se que houve um milhão de portugueses refugiados da descolonização de Angola e Moçambique, muitos dos quais foram para a África do Sul, EUA, Brasil e Venezuela.

Citar
Salazar recusou o plano Marshall, hoje podiamos ter o nível de vida de paises como a Belgica,Hollanda etc...

Desculpe mas isso não é verdade, apesar de ser recorrente ser dito. Num primeiro momento, Salazar de facto recusou o plano Marshall porque temia que os EUA se imiscuíssem nos assuntos financeiros do país e a invasão de produtos americanos (tal como aconteceu nos países que receberam). Mas depois aceitou receber a alguma ajuda que os EUA ofereceram (não era muita porque nós não fomos afectados pela guerra). A actual Ponte 25 de Abril foi em parte financiada pelos EUA através do Plano Marshall. Também o material usado pelos bombeiros portugueses era em grande parte oferecido pelos EUA.

Citar
Eu tinha a mesma reacçao que a maioria do povo tempos atraz, mas entretanto informei-me, estudei, analisei, e hoje tenho a minha opiniao.

Salazar NUNCA !!

Contra O Fascismo LUTAR !

Viva a liberdade, viva Portugal e viva o 25 abril.


Vai-me desculpar mas ainda não se informou o suficiente: é que dar vivas à Liberdade e ao 25 de Abril ao mesmo tempo é um contrasenso. Informe-se mais sobre o 25 de Abril sem ser a partir dos que o comemoram.

Cumprimentos,

JQT
 

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papatango

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« Responder #178 em: Março 26, 2007, 11:01:43 pm »
O concurso do Canal-1 da RTP era sobre o maior dos portugueses. Mesmo na Inglaterra, quem ganhou foi o Churchill, embora haja que reconhecer que a actuação deste, provavelmente foi determinante para o futuro da Europa.

Os numeros da sondagem da RTP sobre o assunto, dão uma votação para Salazar próxima dos 7% e cerca de 20% para D. Afonso Henriques.

Se é verdade que Salazar foi demonizado a seguir a 25 de Abril de 1974, também não deixa de ser verdade que a sua actuação esteve muito longe de ser a de um génio da politica internacional.

Até 1945/1950 Salazar teve uma acção que podemos considerar de benévola, mas depois, caiu na tentação de tentar conservar, manter e evitar a todo o custo qualquer tipo de mundança significativa.

Creio mesmo que Salazar, depois de 1945, pura e simplesmente não tinha ideia de que destino o país deveria seguir. Chegou a pensar na possibilidade de voltar a instaurar um sistema monarquico, como forma de reformular o regime, mas nada saiu dessas ideias.

O que a partir daí se viu, não parece ter sido governo, mas sim uma espécie de fuga para a frente, andando, sem resolver nada e esperando por algum milagre que mudasse as coisas.
Demasiado cinzento para melhor dos portugueses.

Quanto ao Cunhal, nem sei o que dizer.
Esteve sempre do lado errado da História, esteve sempre entre os perdedores, nada teve a ver com o 25 de Abril, que o apanhou na Rússia, falhou na tentativa de tomada de poder, e mesmo quando o sistema comunista se afundou na lama e a URSS implodiu, mesmo assim recusou-se a admitir que estava errado.
Toda a sua vida foi um rotundo fracasso. Álvaro Cunhal é o retrato do fracassado. Talvês, por isso um 20% de um país de fadistas melancólicos tenha votado nele.

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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ricardonunes

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« Responder #179 em: Março 26, 2007, 11:50:19 pm »
Citação de: "papatango"
Os numeros da sondagem da RTP sobre o assunto, dão uma votação para Salazar próxima dos 7% e cerca de 20% para D. Afonso Henriques.


Estudo de opinião Eurosondagem para a RTP

Realmente não compreendo este estudo, ou será que quando as pessoas são confrontadas com um inquiridor mudam de opinião?
Têm vergonha de dizer o que pensam?
Será que ainda não lhes explicaram que a PIDE já não existe?

Não sei o que dizer, mas entre esse inquérito e a votação do programa, cheguei a uma conclusão :twisted:
Potius mori quam foedari