Uma aspirante de Infantaria foi sujeita a praxes violentas

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Cabeça de Martelo

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Re: Uma aspirante de Infantaria foi sujeita a praxes violentas
« Responder #60 em: Outubro 16, 2010, 10:27:05 am »
Citação de: "Malina"
Desculpe lá, Sr. Cabeça de Martelo, mas se as mulheres que viu não têm capacidade para lá estar, porque é que lá estão?!?!
Afinal dá-nos razão, a culpa, o problema, não são as mulheres, mas sim esses homens que permitem que isso aconteça. A culpa é desses senhores que tanto permitem que uma mulher seja espancada e torturada para desistir, como permitem que mulheres sem capacidade lá continuem, e mulheres digo homens também, pois também ouvi pessoas a queixarem-se do mesmo dos homens, e você próprio também diz que o que não faltava lá eram homens sem capacidade nenhuma!

E sim, vale a pena aceitar mulheres só para essa "meia dúzia" que tem capacidade.

Malina eu trabalho para viver, não sou politico, nem advogado, nem "ingenheiro", por isso não me chames por senhor, ok?! :shock:

Isto para formar 2 BIParas, o BOAT, o Esquadrão de Reconhecimento, etc.

Se me perguntares se as mulheres têm lugar nos Pára-quedistas eu respondo-te imediatamente que sim. O que não falta é lugares que podem ser perfeitamente desempenhados por mulheres, na verdade até acho que seriam melhor desempenhados pelas mulheres pelas mesmas diferenças que as tornam (normalmente) piores em especialidades com Atiradores, Morteiros, etc.

Dou-te exemplos claros:

-Socorrista;
-secretariado;
-dobrador;
-etc.

Tudo coisas que podem ser desempenhados por mulheres nos Pára-quedistas.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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FoxTroop

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Re: Uma aspirante de Infantaria foi sujeita a praxes violentas
« Responder #61 em: Outubro 16, 2010, 12:53:47 pm »
O raio do politicamente correcto  :evil:   :evil:

Se querem ser militares, têm de cumprir de modo igual. A minha antiga casa não existe, nem acredito que venha a existir, mulheres nas fileiras. Porque a questão é bem simples, uma mulher nas fileiras é um homem a menos.

Podem vir com a conversa da "igualdade" e de que "existem mulheres tão boas ou melhores que homens", que eu mando para um sitio. Isso são excepções e não a regra, porque se tornarem a instrução igual para todos a quase totalidade das "meninas" dá meia volta ao cavalo e voltam para casa.

Enquanto isto for SFOR's, KFOR's, UNTAET's e "passeatas" do genero a coisa até funciona, mas quero ver isso no dia em que a situação for chapada da séria. Como muito bem aprendi (muito à conta do cabedal) a força de um grupo é a do seu elemento mais fraco. De que vale eu ter um grupo em que os homens fazem 15 kms em 1 hora e depois tenho lá "uma" no meio, que demora 1H30, isto se fizer os 15kms? Como é que eu vou gerir isto? Como vou distribuir o material organico pelo grupo se tenho no meio alguém que só pode levar metade? Já não basta as condicionantes operacionais e tenho de me lembrar que anda ali um "carro vassoura" no meio.

De qualquer modo, concordo com o Corapa. Existiam outras maneira de "chumbar" a aluna.
 

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Camuflage

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Re: Uma aspirante de Infantaria foi sujeita a praxes violentas
« Responder #62 em: Outubro 16, 2010, 02:12:33 pm »
Para mim a questão é simples: nas forças armadas não pode haver distinção de géneros sexuais, devem todos ser vistos como parte integrante da máquina. Como tal o grau de exigência DEVE ser igual para todos, sem meiguices para uns e exigências para outros. Ou estão todos à altura de cumprir as exigências da unidade em que se encontraram inseridos ou para a qual se candidatam ou então devem ser excluídos.
Mas enquanto a exigência das provas continuar a baixar em prol da busca de carne para canhão, nem vai adiantar ter lá homens pois só vão fazer número, no dia em que a guerra a sério despoletar, cairão todos que nem tordos.

Estar a minar a ascenção de alguém a uma unidade é errado e ilegal ainda para mais só pelo facto de o fazerem por ser mulher torna-se ainda mais ridículo. Essa mentalidade deve ser erradicada, só tenho é pena que a PJM esteja de mãos atadas e não os tenha no sitio para começar a fazer uma limpeza.
 

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tyr

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Re: Uma aspirante de Infantaria foi sujeita a praxes violentas
« Responder #63 em: Outubro 16, 2010, 04:49:35 pm »
Malina, as provas não são iguais, por exemplo nas PAF as mulheres têm que fazer menos extensões de braços no solo, executar menos abdominais e correr menos no Cooper.

relativamente aos 100kg, digo te que te enganas, pois nas GAM tento sempre que possivel meter numa ocasião de transporte de feridos um levezinho com um pesado e geralmente (com algum queixume) o lingrinhas consegue fazer o transporte do camarada, mas as raparigas muitas vezes nem conseguem transportar alguem com o mesmo peso que elas.

e volto a repetir, o que fizeram à rapariga está errado e revela uma coisa contra a qual eu me oponho, que é dualidade de critérios.
A morte só é terrivel para quem a teme!!
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Uma aspirante de Infantaria foi sujeita a praxes violentas
« Responder #64 em: Outubro 16, 2010, 05:02:51 pm »
Citação de: "tyr"
Malina, as provas não são iguais, por exemplo nas PAF as mulheres têm que fazer menos extensões de braços no solo, executar menos abdominais e correr menos no Cooper.

relativamente aos 100kg, digo te que te enganas, pois nas GAM tento sempre que possivel meter numa ocasião de transporte de feridos um levezinho com um pesado e geralmente (com algum queixume) o lingrinhas consegue fazer o transporte do camarada, mas as raparigas muitas vezes nem conseguem transportar alguem com o mesmo peso que elas.

e volto a repetir, o que fizeram à rapariga está errado e revela uma coisa contra a qual eu me oponho, que é dualidade de critérios.

Pois...é tudo muito bonito, o pior é que o lingrinhas era eu...e por norma andava com um camarada com 80 e tais quilos, quando eu só tinha 62kg. Era bonito de se ver, eu corria que nem um perdido e era lento (lentidão paga-se com completas) e ele quase que parecia que não levava nada às costas. :oops:

O engraçado é que sai da tropa com 10 kg a mais... c34x

Por acaso não sei se a galinha da minha companhia fazia isso ou não...
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Malina

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Re: Uma aspirante de Infantaria foi sujeita a praxes violentas
« Responder #65 em: Outubro 16, 2010, 06:45:37 pm »
tyr

Menos flexões?! Menos abdominais?! Correr menos no Cooper?? Ou é você que está desactualizado, ou sou eu que não sei as provas que tenho que fazer, agora estou-me a sentir perdida...!
As PAF no Exército são iguais, para todos, faz uns poucos anos.
15 flexões para todos
25 abdominais em 1 minuto para todos
2000m em 12 minutos para todos
Saltar muro para todos (é o mesmo tamanho, acho que 60cm, agora de cabeça não tenho a certeza)
Pórtico 5m para todos (mas dizem que pelo menos para Praças estão a cortar o pórtico)
Pode ir confirmar ao Diário da República e ao site  :wink:

Quanto a isso da GAM, bom na tropa normal é normal encontrar-se disso. Mas eu acredito que é mais por estarem mais habituadas a pintar unhas e arranjar o cabelo que se esforçar nalguma coisa... a maioria vai para Serviços e nem vai para lá com grande preparação física. Mas acredito que uma mulher com boa preparação física (sem ser necessário ser rambo) consiga fazê-lo (e é o que se espera de alguém que vá para por exemplo Atirador ou para Tropas Especiais, correcto?).
 

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papoila

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Re: Uma aspirante de Infantaria foi sujeita a praxes violentas
« Responder #66 em: Outubro 16, 2010, 06:57:10 pm »
Citar
Há muitas maneiras para fazer chumbar um aluno, porque afinal era disso que se tratava.
...NEM MAIS....
Eu também passei por praxes, praxes no sentido integração e ainda hoje me rio até não conseguir mais dessas mesmas situações...
Mas esta aspirante estava no 5º ano....4º em termos de Infantaria, certo?....Passou estes anos todos e depois é que cobardemente lhe fazem isto?...Não tinha capacidade?...ou foram as conjunturas que ficaram favoráveis à sua perseguição...sim perseguição!...aquilo esteve muito para lá da praxe...foi intencional, propositado e acima de tudo COBARDE!!!...As "coisas" que participaram no vil tratamento não me merecem o mínimo respeito e muito menos o tratamento por militares....e os "irmãos" como ela chamava aos camaradas de curso foram cobardes também porque quando em sede própria, e no momento em que foram chamados a se pronunciar...não viram nada, não souberam de nada....cobardes sim!!!
Este é um assunto que mexe comigo, eu estava lá, eu vi...ninguém me contou...eu vi....esta aspirante quando chegou lá na 2ª vez foi de imediato sujeita a testes de stress e ela alcançou o choque traumático...ao ponto de ser picada com agulhas de grande calibre sem variação do ritmo cardíaco...e se não sabem, ficam a saber...só é possivel a pessoas que estão em choque tão grande que a parte física à muito passou a ser periférica, uma pessoa em que o  organismo para pura sobrevivência entra em mutismo....
Desde quando é que, na 3ª vez que ela lá chegou, toda a gente já sabia que ela vinha a caminho, a "coisa" que comandava a EPI entrou em contacto com o General director do HMP...e pediu-lhe um favor entre "coisas"...pedido aceite..aspirante internada até ao momento que chumbou por faltas...
A estas "coisas" e as "coisas" que compacturam com toda a situação,aos que a praticaram...espero sinceramente que tenham alguém que lhes seja próximo, tipo filha...que ingresse na vida militar, que tenha mérito para lá estar e seja sujeita ao mesmo tipo de perseguição...pode ser que assim se lembrem, pode ser que tenham consciência...um dia....
"Hic Non hostes nisi morbi”
 

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Malina

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Re: Uma aspirante de Infantaria foi sujeita a praxes violentas
« Responder #67 em: Outubro 16, 2010, 08:45:24 pm »
Cabeça de Martelo

Só uma coisa, infelizmente na Tropa Normal pelo menos sei que também não chumbam ninguém... se não desistir, não chumba... seja homem ou mulher... Nas tropas especiais não sei como é, se chumbam ou não, pelo menos nos PQ que é onde há homens e mulheres. Na tropa normal, até pessoas lesionadas vão à semana de campo mesmo se passaram as últimas semanas na enfermaria...

Aqui acho que ninguém pode falar em simples praxes. Eu até na Universidade passei por praxes, algumas humilhantes, algumas com algum teor físico para quem não tem treino nenhum, e ainda hoje me rio daquilo... não é essa a questão e ninguém pode negar, a papoila é testemunha e viu com os seus próprios olhos.

Volto a relembrar que até hoje a grande maioria das guerras foram feitas por homens, e a História está cheia de episódios de covardias, traições, incompetências, violações de regras internacionais e convenções, de traumas, de incapacidades, de uma infinidade de coisas. Não foi preciso até hoje mulheres para haver fracassos e coisas ridículas em confrontos, missões, guerras.


Ó FoxTroop vai-me dizer que todos os seus homens são iguais, são todos máquinas, que aguentam todos com o mesmo peso e aguentam todos a mesma marcha?!  :roll: Só se não estivermos a viver no mesmo mundo...
Já pertencer a algumas unidades de elite sempre foi a excepção e não a regra, portanto haver mulheres que sejam excepções e não regras não faz disso extraordinário! E não, não existiam outras maneiras de "chumbar" a aluna, que provavelmente até era melhor que você.

Também ninguém daqui tem culpa que aceitem pessoas como aceitam a chuva. Muitos nem conseguem fazer os mínimos para entrar no Exército, homens ou mulheres, e mesmo assim ainda os empurram para lá. Depois, claro está, a culpa é das mulheres. Qualquer idiota entra no Exército para Praça, desculpem que o diga, ainda que empurrem a maioria para Campanha e Serviços, querem é números, quantidade e não qualidade.

O facto de não ser militar não me impede de conviver e conhecer um bom número deles, em vários países, e conhecer várias realidades.

corapa
Aquela mulher estava no fim do curso... no fim! Não me diga que precisarem de 4 ou 5 anos para verem que era incompetente... Eu não quero saber se há boas e más, ou bons e maus, isso bons e maus profissionais existem em todo o lado e nem me vou pôr aqui a divagar sobre isso, porque toda a gente sabe, agora aquela mulher, pessoas que a conhecem e sabem como era, sabiam que era competente, era apreciada por todos os camaradas e superiores. Não era uma qualquer, estava lá e tinha capacidade para isso, merecia lá estar, e viu-se o que aconteceu... Devem ter medo que uma mulher os ponha a fazer xixi sentados!

Ainda que as mulheres ainda estejam numa fase de adaptação e mudança, porque estamos e isto do direito das mulheres é MUITO recente e mentalidades tanto de nós, mulheres, como de homens, leva muito tempo a mudar, ninguém tem o direito de pisar ninguém, senão estamos a voltar atrás. E por mais verdade que a maioria das mulheres não tenha capacidade de comandar ou ser de infantaria, isto até porque a vossa mulher ideal muito provavelmente passa os dias a pintar as unhas, a arranjar o cabelo e a ter conversas fúteis e fofas, há umas que não são assim (sem serem umas autênticas machonas!) e têm capacidade e têm todo o direito de lá estar, e se chegam ao fim do curso, deve ser porque passaram pelo mesmo que os outros e têm a mesma capacidade para os outros para desempenhar uma função.
Também dessa forma muitos homens que hoje em dia são cabeleireiros, ou secretários, ou andam na moda, ou coisas do género, são encarados como gays e meninas, o contrário também acontece. Mas ninguém anda a pisar esses homens! Não façam o mesmo connosco!
 

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Camuflage

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Re: Uma aspirante de Infantaria foi sujeita a praxes violentas
« Responder #68 em: Outubro 16, 2010, 10:04:20 pm »
A realidade é a seguinte: desde que se tornou obrigatório a lei da paridade, as coisas mudaram para pior. Obrigar órgãos a ter mulheres mesmo que elas não sejam competentes ou só estejam lá para fazer número é puramente ridículo. E o pior é que vocês mulheres aproveitam-se disso, não lutam em prol dos vossos direitos, não colocam as mamas em cima da mesa para dizer "Basta! Queremos estar aqui sob as mesmas condições que os homens, queremos estar aqui por mérito e não por manhices ou facilitismos". Simplesmente se aproveitam de serem levadas ao colo, porque se a lei não vos for favorável aparece logo alguma associação feminista ou de apoio às mulheres a tagarelar, já se a lei vos levar ao colo nunca há problemas. O mesmo se passa um pouco na sociedade civil: dia da mulher, noite da mulher em bares e discos, descontos para mulheres aqui e ali, idas ao estádio de graça etc. Andam a ser tratadas como se fossem deficientes, mas não se importam e não são capazes de apelar a um senso de justiça. Assim é claro que vão ter sempre que levar com "machismos" em cima.

No caso militar é evidente que elas são tratadas de forma diferente deles, há cuidados a ter para não se ser logo acusado de abusos e ninguém quer pisar o risco, ou pelo menos a maioria não está para se chatear em arranjar problemas. Por outro lado vê-se nas provas, os requisitos baixam logo para suas excelências, quase como se fossem umas coitadinhas e precisassem duma ajudinha.

Eu recuso a imagem da mulher coitadinha seja no que for! Se está a exercer determinado cargo é porque o pode fazer e chegou lá passando pelas mesmas provas que os seus camaradas ou colegas e nunca por facilitismos por determinação do género sexual. Se chegou ao posto em que está passando por provas mais fáceis então é porque algo está errado! Há que acabar com isso e criar um senso de justiça e de moral seja dentro e fora das forças armadas, chega de tratar as mulheres como deficientes e chega de serem hipócritas e comportarem-se como deficientes.

Mas como é óbvio oponho-me a qualquer forma de minar o percurso seja de homens ou de mulheres, incluindo essas "praxes" da treta, só tenho pena que a PJM não possa agir de forma eficaz e não responda perante o MJ em vez do MD.
 

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papoila

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Re: Uma aspirante de Infantaria foi sujeita a praxes violentas
« Responder #69 em: Outubro 16, 2010, 10:37:43 pm »
A PJM....conhecem a expressão...é para inglês ver?
Existe um militar dos PALOP que ficou sem os dedos das mãos num curso dos OE por amputação devido a gangrena e a PJM, contra todas as informações clínicas....e um inquérito "exaustivo"...teve como conclusões...talvez possa existir cabimento para um processo disciplinar por incúria...talvez...
Factos provados:
1. militar foi amputado;
2. amputações derivaram de gangrena;
3. a gangrena foi originada pelo não cumprimento dos STANAG'S e regras fundamentais em ambientes frios.
4. Outro militares sofreram também lesões pelo frio.
Factos dado como não provados:
1. A gangrena poderá ter "vindo" de angola...ou seja o militar já a possuia...(deve ser deve)...
2. Não se deu como provado que a gangrena foi originada pelo não cumprimento das regras e das disposições médicas;
3. Não se deu como provado que a evacuação foi efectuada contra a indicação do cmdt da unidade;
4. Testemunhas do local nada viram....(deve ser deve)...
Depois disto tudo...as conclusões que retiro é que a gangrena que originou as amputações decorreu de geração espontânea...esta é a PJM....
"Hic Non hostes nisi morbi”
 

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Re: Uma aspirante de Infantaria foi sujeita a praxes violentas
« Responder #70 em: Outubro 16, 2010, 10:42:19 pm »
Esse não foi o que morreu pois não?
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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papoila

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Re: Uma aspirante de Infantaria foi sujeita a praxes violentas
« Responder #71 em: Outubro 16, 2010, 11:48:13 pm »
Que eu tenha conhecimento, e neste curso em causa não morreu ninguém mas...os relatórios médicos semanais que eram efectuados e enviados para o CTOE para enviam com o resto da evolução processual só chegaram a Lisboa quase 3 meses depois...ficaram nos pendentes em Lamego...até que existiu conhecimento na embaixada e a embaixada angolana perguntou....triste, não é?
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tyr

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Re: Uma aspirante de Infantaria foi sujeita a praxes violentas
« Responder #72 em: Outubro 17, 2010, 10:27:05 am »
Malina só para saberes, as PAF para homens são 28 extenções de braços no solo, 40 abdominais em 1 minuto e o cooper é de 2400m em 12 minutos (o muro (mais baixo para mulheres), o portico e a vala (mais pequena para mulheres) não se executam nas PAF, só são executados nos testes de admissão a algo).

E acrescento que eu sou contra estas PAF, pois um pessoa quase sem treino consegue os cumprir. deveria voltar a ser 5 elevações na barra, 2500 metros em 12 minutos e os abdominais dou de barato, pois os antigos não eram lá muito saudaveis.

Existe dualidade de criterios e mesmo assim as mulheres têm problemas, como por exemplo em fazer varios obstaculos da pista de 200m enquanto que nos  homens os que têm problemas costumam ser os cromos do pelotão.
A morte só é terrivel para quem a teme!!
 

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corapa

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Re: Uma aspirante de Infantaria foi sujeita a praxes violentas
« Responder #73 em: Outubro 17, 2010, 10:43:29 am »
Citar
corapa
Aquela mulher estava no fim do curso... no fim! Não me diga que precisarem de 4 ou 5 anos para verem que era incompetente... Eu não quero saber se há boas e más, ou bons e maus, isso bons e maus profissionais existem em todo o lado e nem me vou pôr aqui a divagar sobre isso, porque toda a gente sabe, agora aquela mulher, pessoas que a conhecem e sabem como era, sabiam que era competente, era apreciada por todos os camaradas e superiores. Não era uma qualquer, estava lá e tinha capacidade para isso, merecia lá estar, e viu-se o que aconteceu... Devem ter medo que uma mulher os ponha a fazer xixi sentados!

Ainda que as mulheres ainda estejam numa fase de adaptação e mudança, porque estamos e isto do direito das mulheres é MUITO recente e mentalidades tanto de nós, mulheres, como de homens, leva muito tempo a mudar, ninguém tem o direito de pisar ninguém, senão estamos a voltar atrás. E por mais verdade que a maioria das mulheres não tenha capacidade de comandar ou ser de infantaria, isto até porque a vossa mulher ideal muito provavelmente passa os dias a pintar as unhas, a arranjar o cabelo e a ter conversas fúteis e fofas, há umas que não são assim (sem serem umas autênticas machonas!) e têm capacidade e têm todo o direito de lá estar, e se chegam ao fim do curso, deve ser porque passaram pelo mesmo que os outros e têm a mesma capacidade para os outros para desempenhar uma função.
Também dessa forma muitos homens que hoje em dia são cabeleireiros, ou secretários, ou andam na moda, ou coisas do género, são encarados como gays e meninas, o contrário também acontece. Mas ninguém anda a pisar esses homens! Não façam o mesmo connosco!

Cara Malina
Continuamos a confundir o fundamental .
Mais uma vez lhe digo, ou melhor pergunto - qual é o seu conhecimento do funcionamento do Exército?
Leu com atenção o que eu escrevi?

Sim , há muitas maneiras de fazer desistir e ou chumbar um aluno  e quem esta por dentro da formação sabe-o, quem não esta ou nunca esteve não faz a minima ideia do que eu estou a falar - eu já o fiz a alguns formandos e hei-de o continuar a fazer sempre que achar que não tem condições para serem militares.
Ninguem passa e entra para o QP ( neste caso dos oficiais) ao fim do 1º ano, ou 2º ... mas sim ao fim do curso de 4 anos mais o TPO que é feito num contexto diferente, como tal, sim pode ter sido um aluno muito bom e competente durante 4 anos e chegar ao TPO e não cumprir as exigências.
Mas não é disso que se trata aqui, pois se leu com  atenção o meu post anterior eu não faço nenhuma referencia a isso até porque não conheço a militar em questão para poder opinar.
E volto a frisar para que não fiquem duvidas, sou completamente contra o que se passou
Quanto ao divagar, isso é o que a Malina esta a fazer vindo com essa conversa da "mulher ideal".
Se leu com atenção o meu post eu não falo em mulheres ideais, mas sim em mulheres com capacidade ou sem capacidade para serem competentes e cumprirem a missão.
Eu não distingo os miliares pelo sexo, mas sim pela competencia.
Para terminar, posso acrescentar ainda que o seu discurso não me surpreennde, pois é lógico, para quem vê as FFAA como um normal emprego que concorre no mercado de trabalho, com os médicos, enfermeiros, professores, etc. que tenha que haver igualdade de oportunidades como nesses ou noutros casos.
Nas FFAA há igualdade de oportunidades, fruto das obrigações legais, mas sem sombra de duvidas não há é igualdade de capacidades em todas as areas.
E antes de acabar, dou como exemplo as tropas especias - eu acompanhei e controlei as provas de 2 candidatas femininas ao curso de Comandos em 2002 e logicamente tiveram que fazer as mesmas provas que os homens, pois não há cursode Cmds para homens e curso de Cmds para mulheres e não o fizeram; como tal foram excluidas.

Cumps
« Última modificação: Outubro 17, 2010, 11:41:39 pm por corapa »
 

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sergio21699

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Re: Uma aspirante de Infantaria foi sujeita a praxes violentas
« Responder #74 em: Outubro 17, 2010, 01:06:22 pm »
Citação de: "tyr"
E acrescento que eu sou contra estas PAF, pois um pessoa quase sem treino consegue os cumprir. deveria voltar a ser 5 elevações na barra, 2500 metros em 12 minutos e os abdominais dou de barato, pois os antigos não eram lá muito saudaveis.

Qual a diferença dos que se faziam antes para os actuais?
-Meu General, estamos cercados...
-Óptimo! Isso quer dizer que podemos atacar em qualquer direcção!