Uma aspirante de Infantaria foi sujeita a praxes violentas

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Lightning

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Re: Uma aspirante de Infantaria foi sujeita a praxes violentas
« Responder #30 em: Outubro 11, 2010, 03:48:00 pm »
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Uma aspirante de Infantaria foi sujeita a praxes violentas
« Responder #31 em: Outubro 11, 2010, 04:15:54 pm »
Onde está o artigo?
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Lightning

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Re: Uma aspirante de Infantaria foi sujeita a praxes violentas
« Responder #32 em: Outubro 11, 2010, 09:32:03 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Onde está o artigo?

Pois é o link não leva ao artigo, só há uma coisa a fazer, é ir ao google e escrever "nova mulher em infantaria", é logo o primeiro link.
 

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HSMW

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Re: Uma aspirante de Infantaria foi sujeita a praxes violentas
« Responder #33 em: Outubro 11, 2010, 09:39:09 pm »
Mas quê Oficial? É que das duas do meu CFS ambas acabaram o curso.
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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sergio21699

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Re: Uma aspirante de Infantaria foi sujeita a praxes violentas
« Responder #34 em: Outubro 11, 2010, 09:40:10 pm »
Citar
Nova mulher em Infantaria
Três anos depois da primeira mulher oficial de Infantaria ter sido constrangida a abandonar o Exército na sequência de praxes violentas na Escola Prática de Infantaria (EPI), em Mafra, foi admitida uma nova aspirante. Andreia Freitas é uma entre os 21 aspirantes, que iniciarão o estágio na EPI, depois de quatro anos na Academia Militar. No caso da anterior aspirante, terá havido abusos que correram mal, mas nada foi dado como provado em tribunal. Infantaria é considerada a “mais masculina” das armas do Exército.

http://www.pressdisplay.com/pressdisplay/viewer.aspx
-Meu General, estamos cercados...
-Óptimo! Isso quer dizer que podemos atacar em qualquer direcção!
 

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Lightning

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Re: Uma aspirante de Infantaria foi sujeita a praxes violentas
« Responder #35 em: Outubro 11, 2010, 09:46:55 pm »
Citação de: "sergio21699"
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Nova mulher em Infantaria
Três anos depois da primeira mulher oficial de Infantaria ter sido constrangida a abandonar o Exército na sequência de praxes violentas na Escola Prática de Infantaria (EPI), em Mafra, foi admitida uma nova aspirante. Andreia Freitas é uma entre os 21 aspirantes, que iniciarão o estágio na EPI, depois de quatro anos na Academia Militar. No caso da anterior aspirante, terá havido abusos que correram mal, mas nada foi dado como provado em tribunal. Infantaria é considerada a “mais masculina” das armas do Exército.

http://www.pressdisplay.com/pressdisplay/viewer.aspx

Bem feito Sérgio :mrgreen: .
 

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Malina

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Re: Uma aspirante de Infantaria foi sujeita a praxes violentas
« Responder #36 em: Outubro 12, 2010, 01:07:21 am »
"Nada foi dado como provado em Tribunal"
Acho que vou vomitar!!!!
Uma pessoa chega a um hospital cheia de sinais de violência gratuita, completamente desfeita, e com problemas psicológicos, e não se prova nada em Tribunal. Maravilha. Devem ter sido fantasmas a abusar da mulher, só pode!

Espero que esta apanhe pessoas mais civilizadas durante o seu final de curso, pessoas normais de preferência.
 

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sergio21699

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Re: Uma aspirante de Infantaria foi sujeita a praxes violentas
« Responder #37 em: Outubro 12, 2010, 02:02:02 pm »
Citação de: "Lightning"
Citação de: "sergio21699"
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Nova mulher em Infantaria
Três anos depois da primeira mulher oficial de Infantaria ter sido constrangida a abandonar o Exército na sequência de praxes violentas na Escola Prática de Infantaria (EPI), em Mafra, foi admitida uma nova aspirante. Andreia Freitas é uma entre os 21 aspirantes, que iniciarão o estágio na EPI, depois de quatro anos na Academia Militar. No caso da anterior aspirante, terá havido abusos que correram mal, mas nada foi dado como provado em tribunal. Infantaria é considerada a “mais masculina” das armas do Exército.

http://www.pressdisplay.com/pressdisplay/viewer.aspx

Bem feito Sérgio :mrgreen: .

Ás vezes acontece  :G-beer2:
-Meu General, estamos cercados...
-Óptimo! Isso quer dizer que podemos atacar em qualquer direcção!
 

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tyr

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Re: Uma aspirante de Infantaria foi sujeita a praxes violentas
« Responder #38 em: Outubro 12, 2010, 08:44:46 pm »
Pelo que sabia das limitações fisiologicas (das quais o pessoal que não quer mulheres na infanaria se aproveita) das mulheres (todos os meses têm um periodo em que estão especialmente vulneraveis a esforços fisicos pesados e a pressões psicologicas (a não ser que tomem a pilula)), pensaria que nenhuma conseguiria passar o crivo.
So a dizer, granda mulher. E espero que se torne uma boa oficial deste exercito.
Agora só falta uma aguentar 3 a 6 meses a controlar a menstruação e a ser tratada e avaliada igualzinha aos homens num curso tipo Comandos ou OE (coisa que não acredito que seja possivel (exepto em holywood)), e que não se preocupe com maselas futuras quer na sua fertilidade, quer no risco de cancro da mama (a razão dada para as mulheres no exercito regular não executarem barras).
A morte só é terrivel para quem a teme!!
 

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Malina

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Re: Uma aspirante de Infantaria foi sujeita a praxes violentas
« Responder #39 em: Outubro 12, 2010, 10:32:45 pm »
tyr

Você é mulher?
Alguma vez teve menstruação?
Já que é assim tão especialista em mulheres, diga-me no que é que a menstruação impede a mulher de fazer o que quer que seja, porque eu sou mulher há muitos anos e nunca descobri uma única coisa que a menstruação me impedisse de fazer. Talvez você me possa elucidar. Também deve achar que as mulheres são todas iguais e que os homens também não têm ciclos hormonais. Se não sabe, passa a saber que têm, a diferença é que você não sangra, logo não tem como dizer em que fase do ciclo está a menos que atente aos sintomas ao longo de vários anos.

Vai também ter que me dizer onde é que barras causa cancro da mama e quem foi a esperteza que lhe disse isso. Durante a minha vida de desportista fiz barras e até agora estou saudável, bem como aposto outras milhares de mulheres pelo mundo fora. Então coitados também dos homens, já que a maioria das pessoas que fazem muitas barras são homens, estariam todos por aí a morrer de cancro da mama (para quem não sabe, homem também pode ter cancro da mama).
E que mazelas temos nós na nossa fertilidade que as Forças Armadas possam causar, juro que não conheço nenhuma. No entanto os homens caírem e andarem com os testículos a roçar em obstáculos decorrentes de provas físicas e outras e a levarem pontapés é capaz de ser bem mais perigoso para a sua fertilidade que para a de uma mulher.

Se você não sabe, passa também a saber que em muitos países há mulheres em tropas especiais e fazem tudo IGUAL, sim, caso isso não caiba na sua cabecinha, IGUAL aos homens e são avaliadas da mesma maneira, eu já o vi e conheço quem as conheça. Desde os Fuzileiros, aos Para-quedistas, aos Comandos, há lá mulheres e nunca ouvi queixas delas. É Hollywood por acaso? Hollywood é este país e vê-se cada vez mais para onde se encaminha.

Por essa mentalidade mesquinha é que Portugal continua a ser um país atrasado da vida e é por essa mentalidade mesquinha que aquela primeira mulher quase a ser Oficial foi espancada como os seus camaradas não foram. Devem achar que as mulheres portugueses são piores que as mulheres dos outros países.
 

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corapa

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Re: Uma aspirante de Infantaria foi sujeita a praxes violentas
« Responder #40 em: Outubro 12, 2010, 11:00:14 pm »
Em relação há existência de mulheres em infantaria, nos 28º, 32º, 34º,36º e 37º Cursos de Formação de Sargentos de Infantaria do QP há mulheres.
Está actualmente uma a frequentar o 38º CFS

Citar
Se você não sabe, passa também a saber que em muitos países há mulheres em tropas especiais e fazem tudo IGUAL, sim, caso isso não caiba na sua cabecinha, IGUAL aos homens e são avaliadas da mesma maneira, eu já o vi e conheço quem as conheça. Desde os Fuzileiros, aos Para-quedistas, aos Comandos, há lá mulheres e nunca ouvi queixas delas. É Hollywood por acaso? Hollywood é este país e vê-se cada vez mais para onde se encaminha.

Cara Malina,
Não estando em causa o que conseguem ou não fazer, que há mulheres nos paraquedistas, não há duvidas, mas desconheço que haja mullheres em unidades de comandos ou fuzileiros, por isso esclareça-me e diga em que pais é que isso acontece.

Cumps
« Última modificação: Outubro 12, 2010, 11:05:20 pm por corapa »
 

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HSMW

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Re: Uma aspirante de Infantaria foi sujeita a praxes violentas
« Responder #41 em: Outubro 12, 2010, 11:02:08 pm »
Citação de: "Malina"
diga-me no que é que a menstruação impede a mulher de fazer o que quer que seja,

Eu conheço o caso de uma militar que no mato desmaiava sem razão, pensávamos que fosse do cansaço ou do calor sei  lá... Uma vez desmaiou a dar a ordem de operações. Era do período.

Citar
Vai também ter que me dizer onde é que barras causa cancro da mama e quem foi a esperteza que lhe disse isso.

Tal como o Tyr disse, a razão dada para as mulheres no exercito regular não executarem barras , essa para mim também é nova, mas não sei a razão pela qual não é recomendável elas fazerem barras.

Citar
Se você não sabe, passa também a saber que em muitos países há mulheres em tropas especiais e fazem tudo IGUAL, sim, caso isso não caiba na sua cabecinha, IGUAL aos homens e são avaliadas da mesma maneira, eu já o vi e conheço quem as conheça.
Onde?
Citar
Por essa mentalidade mesquinha é que Portugal continua a ser um país atrasado da vida

Atrasado e onde mulheres continuam a ser avaliadas de forma diferente dos homens acabando estes por ser prejudicados.

Citar
e é por essa mentalidade mesquinha que aquela primeira mulher quase a ser Oficial foi espancada como os seus camaradas não foram.

Foi também por causa de whisky e vinho a mais. E será preciso lembrar o meu camarada que faleceu no CFS de Infantaria?
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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tyr

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Re: Uma aspirante de Infantaria foi sujeita a praxes violentas
« Responder #42 em: Outubro 12, 2010, 11:45:38 pm »
corapa no 28 não houve nenhuma mulher infante, mas no 27 houve[ram] duas (e não vou explicar detalhes, pois isto é lido por qualquer pessoa).
Eu pessoalmente conheço uma militar que foi levada a desistir da Academia Militar, em grande parte derivada à menstruação e ao aperto a nivel de instrução que levavam na altura da mesma (não esquecer que o curso da AM são 4 anos mais 1), e a psicologia tambem entra aqui.
A nivel das barras, eu nunca acreditei muito (sempre achei que fosse uma desculpa), mas ja varias mulheres (de varias armas e serviços e quer da classe de oficiais, quer da classe de sargentos) mo disseram (disseram me que pode provocar nodulos  entre a mama e o musculo, se é verdade ou não, não sei). eu não sou medico, nem enfermeiro para o refutar.
Não existe nenhuma mulher numa tropa especial com avaliação igual, condições iguais e com o nivel de existencia dos comandos em qualquer pais que eu conheça.
Sei que muitas forças de elite de muitos paises têm mulheres (inclusive os nossos paras), mas nunca são tratadas da mesma forma que os homens (as provas fisicas são sempre mais faceis).

No meu curso houveram em algumas avaliações fisicas varias mulheres a tirar 20, que pela tabela masculina tiravam era uma grande negativa, e nessas mesmas avaliações poucos ou nenhuns homens tiravam 20, um 16 regra geral ja era uma grande nota.
A morte só é terrivel para quem a teme!!
 

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papoila

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Re: Uma aspirante de Infantaria foi sujeita a praxes violentas
« Responder #43 em: Outubro 13, 2010, 12:56:06 am »
OLá...já fazia algum tempo que por aqui não passava mas...aqui vai a minha participação...
A meu ver, estamos e como é uso e costume....a confundir o barulho com a velocidade...ou seja...estamos a falar de coisas, que neste caso são periféricas a meu entender....neste caso, não está em causa a capacidade da dita aspirante em aguentar, porque não acredito que nos primeiros 4 anos não tenha sido sujeita a pressões para desistir....o que está em causa são os abusos direccionados, intencionais, repetidos, descriminatórios que esta Aspirante a oficial sofreu....Eu, como já disse anteriormente, estava lá...via a chegar, vi como chegava, vi em que condições...se os homens que entravam pelas urgências do HMP entravam mal-tratados ela entrava mil vezes pior...olhos negros, lábios rachados todos eles tinham....marcas de bota...sola completa nas costas, barriga só ela apresentava...foi só uma "brincadeira"....eles deitados e uns "senhores" oficiais passavam a correr sobre eles...nela paravam e ficavam a saltar...conseguem ver a diferença? eu consigo....
Colocar alguém dentro de um cacifo e atirar por uma escadas abaixo, acho que não contribui em nada para a instrução de alguém mas se contribui então que todos tenham essa oportunidade de aprendizagem...mas apenas a dita aspirante é que teve essa oportunidade...caricato não?
Por isso podem dizer o que disserem, o respeito que eu tinha pela arma de Infantaria morreu ali....a todos os que compactuaram com aquele infâme tratamento espero que a vida lhes dê o troco....não acredito que consigam viver bem com a sua consciência se é que a possuem...tenho dito assim não vamos lá....são a unica arma sem mulheres oficiais do QP grande coisa se tem que recorrer ao que recorreram....em relação a esta aspirante...vai passar nem que esteja sentada numa cadeira...e sabem porquê?...porque ainda existem pessoas que não se deixam enganar...e seria muita coincidência...pensem nisso...obrigada pela disponibilidade demonstrada ao lerem esta minha mensagem
"Hic Non hostes nisi morbi”
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Uma aspirante de Infantaria foi sujeita a praxes violentas
« Responder #44 em: Outubro 13, 2010, 09:48:11 am »
Citação de: "Malina"
tyr

Você é mulher?
Alguma vez teve menstruação?
Já que é assim tão especialista em mulheres, diga-me no que é que a menstruação impede a mulher de fazer o que quer que seja, porque eu sou mulher há muitos anos e nunca descobri uma única coisa que a menstruação me impedisse de fazer. Talvez você me possa elucidar. Também deve achar que as mulheres são todas iguais e que os homens também não têm ciclos hormonais. Se não sabe, passa a saber que têm, a diferença é que você não sangra, logo não tem como dizer em que fase do ciclo está a menos que atente aos sintomas ao longo de vários anos.

Malina não é para ser mauzinho, mas recordo na marcha de volta à ETAT a única recruta que não fez essa mesma marcha foi a galinha da companhia e porque, segundo ela, estava com o período.

Em relação às mulheres nas Tropas Especiais um pouco por todo o mundo, bem a verdade é que elas na maior parte das unidades não entram e quando entram são em unidades de apoio (na maior parte das vezes).
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.