O Tribunal de S. João Novo absolveu esta terça-feira um militar da GNR, acusado pela morte a tiro de um jovem de 21 anos, no decurso de uma perseguição automóvel, em Outubro de 2006, no Porto, refere o «JN».
O colectivo não deu como provados os crimes de homicídio simples, homicídio tentado e ofensas à integridade física.
Munido de uma pistola-metralhadora, o arguido acabou por matar Vitor Cruz e causou ferimentos em Bruno Costa, de 18 anos, que seguiam no banco traseiro do carro em fuga.
O condutor deste veículo foi condenado por condução perigosa.
O Ministério Público tinha pedido a condenação do agente, por homicídio com dolo eventual, alegando que aquele disparou consciente de que colocava em perigo a vida dos ocupantes do carro.
Em sua defesa, o militar, de 31 anos, afirmou ter disparado com a intenção de atingir os pneus e garantiu desconhecer que no banco traseiro seguiam dois jovens.
Tvi24