Concordo inteiramente com as análises dos meus confrades.
Muitos destes aparelhos não passaram das pranchas de desenho muito simplesmente porque a Alemanha não tinha recursos, nem tempo para os executar.
Ou seja, esta questão não pode ser vista separadamente, sem ter em conta os recursos de que a Alemanha precisaria para desenvolver estes aparelhos, o treino dos pilotos, a falta de combustível, o facto das suas fronteiras estarem ameaçadas pelos exércitos aliados (especialmente o da União Soviética), a escassez de mão de obra especializada, o facto dos EUA estarem proximos de obter a arma nuclear, etc, etc.
O exemplo do ME 262 é sintomático - as suas potencialidades só foram realmente aproveitadas quando era tarde demais e, apesar de poderosos adversários nos céus, eram em quantidade insuficiente, e vulneráveis nas suas bases ou quando se prepararavam para aterrar.
E, mecânicamente, o ME 262 era muito exigente, requerendo muitas mais horas de manutenção do que as dos aparelhos a hélice.
Aliás, o Meteor Britânico também já estava operacional (mas longe da linha da frente) e o Shooting Star Norte-Americano estava a poucos meses disso.
Os primeiros duelos entre aparelhos a jacto ocorreria sobre a Europa, e não nos céus da Coreia!
Mas a guerra seguramente duraria mais tempo, e custaria mais vidas humanas, se a Luftwaffe já tivesse estes aparelhos em finais de 43 ou meados de 44.
E o resultado final, dificilmente deixaria de ser outro.
Uma coisa é certa - estes projectos valem o seu peso em ouro para... os actuais fabricantes de modelos
!
E são um bom tema de conversa!
Saudações,
Benny