Polícia acusado de contrabando de diamantes

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Xerif3

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Polícia acusado de contrabando de diamantes
« em: Maio 05, 2009, 03:58:58 pm »
Chefe da PSP do Porto responde por alegado negócio secreto de 33 pedras preciosas, a par de três cúmplices.

Um elemento da PSP do Porto, com a categoria de chefe, foi acusado pelo Ministério Público de envolvimento num suposto negócio de tráfico de diamantes. Foi mandado para julgamento, a par de três alegados cúmplices.

O polícia em causa foi detido por colegas da Divisão de Investigação Criminal da PSP do Porto a 12 de Julho de 2006, quando, presumivelmente, se preparava para comercializar 33 pedras preciosas, avaliadas em cerca de 50 mil euros.

O agente, de 47 anos e na altura a prestar serviço na Foz do Douro, Porto, viajava no banco de trás de uma viatura onde também seguiam três outras pessoas: um gerente comercial e um ourives, ambos de Gondomar, e um fundidor, de nacionalidade brasileira, que também foram acusados.

A abordagem foi efectuada em Guetim, Espinho, na sequência de uma acção de vigilância e perseguição de quatro quilómetros montada pela PSP. De acordo com a acusação, esta actuação policial terá sido desencadeada na sequência de informações recebidas que davam conta de que iria ser efectuado pelo menos um negócio, em Cortegaça.

Aquando da detenção, foi verificado que o chefe da PSP e o brasileiro seguiam no banco de trás, tendo na sua posse uma mala com 33 diamantes, com o peso total de 19 gramas. Foi apreendida, também, uma balança de precisão, um aparelho de certificação da qualidade das pedras preciosas, uma lupa e um livro intitulado "Como comprar e vender diamantes".

O ilícito em causa (contrabando qualificado) está relacionado não com o material em si, mas com o facto de, aparentemente, os diamantes terem entrado em Portugal sem que tenham sido declarados às autoridades aduaneiras e, por conseguinte, sem ter sido pago imposto. O negócio que iria efectuar-se era, por isso, secreto. As suspeitas apontam para o Brasil como país de origem dos diamantes.

O polícia chegou ser suspenso de funções e, interrogado por juiz de instrução criminal, foi, a par dos restantes arguidos, sujeito à medida de coacção de apresentações periódicas às autoridades. Pelos colegas foi qualificado como "excelente profissional".
Jornal de Notícias
 

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LEOPARDO

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PSP
« Responder #1 em: Maio 05, 2009, 11:05:26 pm »
o que o desespero faz :?  :?
"VONTADE E VALOR"
 

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Xerif3

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(sem assunto)
« Responder #2 em: Maio 06, 2009, 12:00:09 am »
Ou a ganância ou a idiotice, etc...
 

(sem assunto)
« Responder #3 em: Maio 06, 2009, 08:10:42 am »
Não me parece que seja desespero... Um chefe da PSP não deve ganhar mal... Foi mais ganancia.
 

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Gina

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(sem assunto)
« Responder #4 em: Maio 06, 2009, 09:51:14 am »
A comparar com aquilo que eu ganho... ganha muito bem... :?  Isto generalizando... porque há deles que não fazem nenhum e ganham o mesmo que os outros que dão o litro e trabalham de corpo e alma...
Sorri :) Para que a vida te sorria de volta!
 

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P44

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(sem assunto)
« Responder #5 em: Maio 07, 2009, 05:13:35 pm »
Citar
Investigações privadas
Polícias acusados de coação, corrupção e gravações ilícitas

O Ministério Público (MP) acusou 10 arguidos, incluindo polícias, no processo relativo às investigações privadas desenvolvidas por detectives particulares com a colaboração de elementos policiais, revelou hoje a Procuradoria-Geral Distrital (PGD) de Lisboa

A acusação dos 10 arguidos, todos do sexo masculino, abrange os crimes de denúncia caluniosa, gravações e fotografias ilícitas, ameaça, coacção agravada, perturbação da vida privada, dano, furto, detenção de arma proibida, corrupção activa, corrupção passiva, peculato de uso, violação de segredo por funcionário e acesso ilegítimo a dados.

Segundo a PGD de Lisboa, um dos arguidos «simulava ser mulher e contactava homens por 'chat' e telefone, posto o que ameaçava, injuriava, perseguia, coagia, danificava bens desses homens e dos respectivos familiares quando aqueles cessavam os contactos».

«Para molestar os homens e os respectivos familiares, o (primeiro) arguido obtinha informações sobre a rotina diária da vida pessoal, privada, social e profissional de todos eles», para o que contratou dois «detectives particulares», refere o MP.

Estes por sua vez - adianta o MP - contrataram «dois agentes da PSP e dois inspectores da PJ», também arguidos neste processo, os quais «tinham acesso a dados e meios reservados à investigação criminal, fornecendo informação aos detectives a troco de dinheiro».

Para concretizar os seus intentos, contrataram ainda dois arguidos que «realizavam alguns trabalhos de vigilância» e um outro, «empregado num ´call center´ de uma operadora telefónica, que fornecia dados sobre comunicações».

Segundo o MP, além das pessoas que o primeiro arguido queria «molestar», os demais arguidos investigaram a vida de outros cidadãos, a pedido de terceiros, para o que os «fotografaram, vigiaram e seguiram e/ou indagaram informação sobre a vida deles, sem o seu consentimento».

Os polícias envolvidos no caso foram «alvo de procedimento disciplinar nas respectivas entidades»   .

Lusa/SOL


http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Socied ... _id=134315
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas