Arqueologia/antropologia/ADN

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Re: Arqueologia/antropologia/ADN
« Responder #30 em: Outubro 17, 2018, 10:00:11 pm »
Arqueólogos revelam nova data para a erupção do Monte Vesúvio


 

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Re: Arqueologia/antropologia/ADN
« Responder #31 em: Novembro 01, 2018, 07:45:01 pm »
Arqueólogos têm de desenterrar 40 mil cadáveres em Londres


 

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Re: Arqueologia/antropologia/ADN
« Responder #32 em: Dezembro 24, 2018, 04:26:49 pm »
Encontrados em Pompeia restos mortais de cavalos


 

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Re: Arqueologia/antropologia/ADN
« Responder #33 em: Dezembro 26, 2018, 09:24:49 pm »
Navio negreiro português classificado como património nacional da África do Sul


Os destroços do navio negreiro português São José, que naufragou ao largo da Cidade do Cabo em 1794, causando a morte a mais de 200 escravos, foram declarados este mês património nacional da África do Sul. Este sítio arqueológico subaquático, a que correspondem aqueles que serão eventualmente os primeiros vestígios alguma vez encontrados de um navio que se afundou ainda com escravos africanos a bordo, está agora classificado e é motivo de uma nova exposição.

O São José Paquete de África transportava 512 negros acorrentados. Vinha de Lisboa, de onde saiu em Abril de 1794, e passou por Moçambique para carregar escravos. Em Dezembro, encetava uma viagem que se previa que durasse perto de quatro meses, rumo ao Brasil, onde os escravos eram esperados como mão-de-obra forçada nas plantações de cana-de-açúcar. Mas a difícil travessia do Cabo da Boa Esperança revelar-se-ia fatal. Fará precisamente 224 anos esta quinta-feira, 27 de Dezembro, que o navio encontrou um rochedo e se estilhaçou, a cerca de 50 metros da costa, na zona de Clifton, perto da Cidade do Cabo. O comandante, o português Manuel João Perreira (irmão do proprietário do barco, António Perreira), e a tripulação sobreviveram, mas estima-se que 212 pessoas — metade dos escravos — terão morrido afogadas. Os escravos sobreviventes foram depois vendidos na Cidade do Cabo.

Durante mais de dois séculos, o navio esteve submerso. Os caçadores de tesouros que primeiro encontraram os seus destroços, há cerca de 30 anos, identificaram-no inicialmente como um navio holandês, mas em 2015, depois de uma investigação dos arqueólogos do projecto Slave Wrecks Project, concluiu-se que se tratava do navio português São José Paquete de África.

Um dos elementos essenciais para a sua identificação foram as barras de ferro com que o navio saíra de Portugal e que serviam de lastro ou contrapeso, conforme a carga humana variável. A informação constava do manifesto de carga do São José depositado no Arquivo Histórico Ultramarino, em Lisboa.

A classificação oficializada no início do mês coincidiu com a inauguração de uma exposição no Museu Iziko, da Cidade do Cabo. Unshackled History: The Wreck of the Slave Ship, São José, 1794 exibe alguns artefactos recuperados do fundo do mar, incluindo, além das referidas barras de ferro, grilhetas e correntes usadas para prender os moçambicanos escravizados, que estavam cobertas por sedimentos e areia.

Se não tivesse naufragado pelo caminho, o São José Paquete de África teria cumprido uma das primeiras viagens de tráfico humano entre Moçambique e o Brasil, rota que se tornaria frequente e estaria activa durante mais de um século. “Estima-se que mais de 400 mil pessoas da costa oriental africana tenham feito essa viagem entre 1800 e 1865. Transportadas em condições desumanas em viagens que demoravam dois a três meses, muitas não sobreviveram à viagem”, recorda o museu sul-africano.

A mostra conta ainda com uma simulação interactiva do local do naufrágio e dos respectivos destroços, uma ferramenta desenvolvida pelo Museu Smithsonian de História e Cultura Afro-Americana, que acolheu já uma exposição sobre o navio português e que está intimamente associada ao projecto – não sem algumas críticas pela sua preponderância sobre a do país africano. De acordo com a South African Broadcasting Corporation, o United States Ambassador’s Fund for Cultural Preservation doou cerca de 420 mil euros para a investigação do Slave Wrecks Project em 2016.

“Portugal foi pioneiro no tráfico transatlântico. Mais de 40% dos escravos foram levados em navios portugueses, um valor superior ao de qualquer outro país – Espanha, Grã-Bretanha, França, Holanda”, lembrava em 2016 ao PÚBLICO o antropólogo Stephen Lubkemann, coordenador internacional do Slave Wrecks Project.


:arrow: https://www.publico.pt/2018/12/26/culturaipsilon/noticia/navio-negreiro-portugues-classificado-patrimonio-nacional-africa-sul-1855900?fbclid=IwAR0vPgWUZNEVg9HVsph5954_ShGbwefr0jrFj7qxICrmDYTzcPYXOmlpcSY
« Última modificação: Dezembro 26, 2018, 09:25:12 pm por Lusitano89 »
 

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Re: Arqueologia/antropologia/ADN
« Responder #34 em: Janeiro 02, 2019, 01:22:55 pm »
O atribulado pergaminho que esteve à venda no OLX já é da Torre do Tombo


O pergaminho do século XIV que foi apreendido no Porto pela Polícia Judiciária (PJ) depois de ter estado à venda no site de classificados OLX já pertence ao Estado e deve chegar ao Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT), em Lisboa, na próxima semana. “A aquisição já está concretizada”, revelou ao PÚBLICO o director do ANTT, Silvestre Lacerda. Finalmente, após algumas atribulações, o documento com a escritura da entrega do Castelo de Lisboa ao Conde de Barcelos vai poder "enriquecer o património arquivístico nacional”.
 
O pergaminho datado de 1383 foi formalmente adquirido pelo ANTT no último dia do ano. “Fizemos o pagamento de acordo com o valor que estava indicado quando foi colocado à venda no OLX, os 750 euros”, precisa Silvestre Lacerda, explicando que o documento foi "objecto de análise no laboratório da PJ”, após a sua apreensão em Novembro do ano passado. Ultrapassada a “tramitação burocrática” necessária, o pergaminho quatrocentista chegará à sua morada final.

Aí, depois de alguns procedimentos técnicos, passará a estar ao dispor de todos os investigadores e cidadãos que solicitem a sua consulta. Manter este documento histórico no domínio público permitirá aprofundar e afinar o conhecimento acerca "desta época conturbada do nosso país, e dos seus intervenientes”, explica o historiador e antigo director-geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas. “É mais um documento de uma época de transformação em Portugal, associada à Revolução de 1383-85”, contextualiza.

Deste pergaminho agora formalmente adquirido pelo Estado consta a ordem do Rei D. Fernando ao Alcaide do Castelo de Lisboa, Martim Afonso Valente, para que a fortificação fosse entregue ao Conde de Barcelos, Dom João Afonso Telo. Será um de três exemplares existentes do documento e data de 1383. “Escritura de entrega do Castelo de Lisboa que fez o Alcaide do mesmo, Martim Afonso Valente, ao Conde de Barcelos, Dom João Afonso Telo, o qual prestou ‘preito e menagem’ ao primeiro, de acordo com o determinado pelo rei Dom Fernando, pela carta de 16 de Janeiro de 1383, tresladada nesta escritura. Entre as testemunhas do acto esteve presente o Alcaide do Castelo de Faria, Diogo Gonçalves. Tabelião: Peres Esteves. 1383, Janeiro 26, Castelo de Lisboa”, lia-se na descrição no OLX.

O facto de ter surgido à venda num site onde se transacciona todo o tipo de bens corriqueiros foi um dado insólito na história deste pergaminho. Muitas vezes, diz Silvestre Lacerda, "estes documentos estão em mãos de particulares” e são passados de geração em geração dentro de uma família, ficando privados da prerrogativa de "acesso público” que o depósito na Torre do Tombo assegura: “Os arquivos nacionais têm esta dimensão de possibilitar o acesso generalizado dos cidadãos àquilo que é parte integrante do nosso património.”

Um valor inestimável

No final de Outubro, o pergaminho do século XIV com a escritura da entrega do Castelo de Lisboa ao Conde de Barcelos estava à venda no site de classificados OLX. Detalhando as suas características e o seu relevo histórico, o vendedor identificado como Luís Sampaio pedia por ele 750 euros. O tema chega à imprensa através do PÚBLICO, a 2 de Novembro, mas já antes a Torre do Tombo tinha sinalizado o seu interesse e manifestado ao proprietário a intenção de exercer o direito de opção na sua compra.

Esse direito do Estado está previsto no Decreto-Lei n.º 16/93 quando esteja em causa a “venda de um bem arquivístico classificado ou em vias de classificação”. Mas mesmo não cumprindo o pergaminho em causa esse requisito, a Lei 107/2001 indica que essa salvaguarda abrange todos os documentos com mais de 100 anos considerados relevantes.

Luís Sampaio demorou dez dias a dar resposta ao primeiro email da Torre do Tombo, datado de 20 de Outubro. Quando finalmente o fez, foi para responder, laconicamente, que o documento já tinha sido vendido, sem mais acrescentar. Os responsáveis do ANTT alertaram então a PJ, que anunciou no dia 20 de Novembro ter apreendido o pergaminho – indicando que o vendedor, identificado apenas como “um coleccionador de Gaia”, e que seria também o proprietário do bem, o entregou “voluntariamente”.

A PJ explicou então, em comunicado, que iria proceder a uma peritagem técnica, “dada a importância e o valor inestimável do documento”. Silvestre Lacerda explica agora que os especialistas da Torre do Tombo se disponibilizaram para fazer essa “análise diplomática” do pergaminho (no âmbito da disciplina com o mesmo nome dedicada à análise documental) e que só falta agora “fazer a respectiva descrição técnica para poder digitalizá-lo e integrá-lo na base de dados [do ANTT]." Cumprido esse último procedimento, ficará "à disposição do público e dos investigadores”.

A investigação aberta pela PJ tinha ainda como objectivo, como disse então ao PÚBLICO o coordenador de investigação criminal Pedro Silva, investigar os contornos do negócio e a sua licitude, nomeadamente a eventual existência de algum crime de receptação ou furto em volta do pergaminho. Questionado sobre se o inquérito já terminou, o director do ANTT disse que “a proposta será de arquivar o processo” na sequência dos últimos desenvolvimentos.

O futuro da escritura de entrega do Castelo de Lisboa pode passar por uma exposição ao público já no próximo mês. Silvestre Lacerda indicou ao PÚBLICO haver a intenção, que terá ainda de ser apresentada às outras entidades responsáveis, de o integrar numa exposição dedicada à Lisboa medieval a inaugurar em Fevereiro. A iniciativa conjunta do Instituto de Estudos Medievais da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, do Arquivo da Câmara Municipal de Lisboa e do ANTT, coordenada pela professora e medievalista Amélia Andrade, poderá ser o primeiro momento de exposição pública deste atribulado documento original após a saga que foi a sua aquisição.

:arrow: https://www.publico.pt/2019/01/02/culturaipsilon/noticia/pergaminho-seculo-xiv-venda-olx-ja-comprado-torre-tombo-1856352?fbclid=IwAR1tOaFmhDw7vOR7lldA8zmBMfGf1oFzIMegVDpgT65Z0loUxgk1jWbEWcs
 

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Re: Arqueologia/antropologia/ADN
« Responder #35 em: Janeiro 13, 2019, 09:12:52 pm »
Imagens inéditas do navio inglês naufragado na Foz do Arelho

São as primeiras imagens subaquáticas deste barco de cruzeiro, cujo afundamento em 1892 conta também a história de uma grande tragédia. Das 122 pessoas que estavam a bordo, apenas nove sobreviveram.


:arrow: https://sicnoticias.sapo.pt/pais/2019-01-13-Imagens-ineditas-do-navio-ingles-naufragado-na-Foz-do-Arelho?fbclid=IwAR1ypHkpEz6sYIpStFA1v509P9Kw9DhzI-BoQ0Ht4pKSktGV9MUDKnBMywI
 
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Re: Arqueologia/antropologia/ADN
« Responder #36 em: Janeiro 19, 2019, 11:42:08 am »
Arquivo Histórico da Marinha identifica documento inédito de Gago Coutinho



O Arquivo Histórico da Marinha identificou um documento inédito do almirante Gago Coutinho (1869-159), um “Projeto de Aparelho de Sinaes por Luz Eléctrica”, apresentado ao Conselho do Almirantado em setembro de 1897, foi divulgado esta sexta-feira.

Este documento, bem como um outro intitulado “Aditamento à Memória sobre um Novo Aparelho de Sinaes Eléctricos”, proposto ao Comando da Divisão da Reserva, em agosto de 1899, foram descobertos na documentação avulsa “Processos de Oficiais da Armada – Classe Marinha”, que pode ser consultada no Arquivo Histórico da Marinha (AHM), anunciou hoje a Armada, em comunicado.

Este ano celebram-se os 150 anos do nascimento do almirante Carlos Viegas Gago Coutinho, que foi um cientista e um dos empreendedores, com Sacadura Cabral, da primeira travessia aérea do Atlântico Sul, em 1922.

Em 2014, o historiador Rui Miguel da Costa Pinto, autor de uma biografia do almirante, chamou a atenção para a “documentação não catalogada ou inventariada” relativa a Gago Coutinho, e que se encontrava dispersa por vários organismos, como o AHM ou a Sociedade de Geografia de Lisboa, entre outros.

“Gago Coutinho contribuiu de forma irrepreensível para a cultura científica dos séculos XIX e XX, dando-lhe projeção internacional, não se limitando ao cinzentismo de um país amarrado a preconceitos ideológicos”, salienta o investigador na sua obra “Gago Coutinho. O último grande aventureiro português”, publicada pela Eranos.

Referindo-se ao cientista e aventureiro nascido em Lisboa, em 1869, Costa Pinto atesta: “O facto de, durante 50 anos, a figura de Gago Coutinho ter sido analisada, sobretudo pelo seu contributo para a travessia aérea de Lisboa ao Rio de Janeiro, e não pela sua importância enquanto homem da ciência, é uma falha na nossa historiografia, muito aproveitada pelos regimes políticos vigentes até aos dias de hoje”.

Quanto à travessia aérea, o historiador refere que Gago Coutinho desvalorizou o feito, tendo afirmado que não foi mais que um episódio da sua vida, e realçou que tanto ele como Sacadura Cabral eram geógrafos.

“Não esqueçam que eu e Sacadura Cabral éramos geógrafos”, escreveu Gago Coutinho, citado pelo seu biógrafo. “Estávamos habituados a tratar com astros e ter uma vida arriscada. Aquilo que fizemos não foi mais do que a continuação da nossa vida de geógrafo”.

Anteriormente, em 1921, Gago Coutinho, como navegador, efetuou com Sacadura Cabral uma viagem aérea experimental de Lisboa ao Funchal.

Gago Coutinho, que morreu em 1959, no seu apartamento na rua da Esperança, no bairro lisboeta da Madragoa, “foi um grande expoente da lusofonia”, escreve Costa Pinto, referindo que, de “forma incansável, realizou conferências e palestras em academias e instituições altamente prestigiadas no estrangeiro, mas também em círculos de emigrantes espalhados pelo mundo fora, de forma abnegada e desinteressada do ponto de vista económico”.

Politicamente, Carlos Viegas Gago Coutinho definiu-se como monárquico, “mas, mais tarde, abraçou os ideais republicanos, que acabaria por deixar de corresponder às suas expectativas, pela instabilidade política entretanto verificada”.

Segundo o historiador, que o cita, “afirmava-se como um ‘nacionalista liberal’, que nunca se tinha filiado ‘em partidos para ser mais livre de pensar, contra ou a favor dos governantes’”. O almirante confessava-se “mais democrático que autoritário”, nas suas próprias palavras.


:arrow: https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/arquivo-historico-da-marinha-identifica-documento-inedito-de-gago-coutinho
 

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Re: Arqueologia/antropologia/ADN
« Responder #37 em: Fevereiro 07, 2019, 12:42:46 pm »
Biblioteca Corvina exposta em Budapeste


 

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Re: Arqueologia/antropologia/ADN
« Responder #38 em: Fevereiro 19, 2019, 09:50:08 pm »
 

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Re: Arqueologia/antropologia/ADN
« Responder #39 em: Fevereiro 24, 2019, 08:50:43 pm »
Espanha já sabe quantos navios seus naufragaram nas Américas entre os séculos XV e XIX



O Ministério da Cultura espanhol já tem uma relação de todos os naufrágios de navios espanhóis nas costas americanas do Atlântico, ocorridos entre 1492 e 1898, noticia o El País.

A lista, que levou cinco a elaborar, a partir dos vários arquivos existentes no país, conta com um total de 681 navios, que se afundaram ao longo de quatro séculos junto à costa do Panamá, Cuba, República Dominicana, Bahamas, Bermudas e Haiti e Estados Unidos.

De acordo com o El País, o objetivo desta relação do património submerso elaborada não pretende a sua recuperação do fundo do mar, mas a sua preservação nos sítios onde se encontram, em colaboração com as autoridades dos respetivos países, prevenindo eventuais saques por parte de caçadores de tesouros.

De todos os naufrágios agora recenseados, apenas se conhecem restos materiais e arqueológicos de 23% deles.

Naquela região do globo, o maior número de navios espanhóis afundados (249) está junto a Cuba, seguindo-se as costas dos Estados Unidos, com 153, a antiga Florida, com 150, o Panamá, com 66 e a República Dominicana e Haiti, com 63. Há ainda outros 63 naufrágios históricos documentados no Golfo do México.

Na esmagadora maioria dos casos (91,2%), a causa dos afundamentos foram tempestades e furacões, Os restantes deveram-se a acidentes (encalhamentos e colisões), combates, e ainda ataques piratas.

Entre os naufrágios históricos espanhóis está desde logo o da nau Santa Maria, capitaneada pelo próprio Cristóvão Colombo aquando da sua mítica viagem pioneira. O navio acabou por encalhar à chegada e perdeu-se.


:arrow: https://www.dn.pt/vida-e-futuro/interior/espanha-ja-sabe-quantos-navios-seus-naufragaram-nas-americas-entre-os-seculos-xv-e-xix--10614437.html?fbclid=IwAR0ssHAnbia2syJuPCyEhu89rLI7LSRjwpRDUKS_JlRKe4MTyIb8U7kSHgg
« Última modificação: Fevereiro 25, 2019, 08:27:15 pm por Lusitano89 »
 

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Re: Arqueologia/antropologia/ADN
« Responder #40 em: Março 04, 2019, 12:11:54 pm »
Erosão ameaça estátuas da Ilha da Páscoa



 

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Re: Arqueologia/antropologia/ADN
« Responder #41 em: Março 05, 2019, 12:36:28 pm »
Arqueólogos descobrem "tesouro cientifico" no México



 

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Re: Arqueologia/antropologia/ADN
« Responder #42 em: Março 06, 2019, 03:27:23 pm »
Vista para Acrópole ameaçada por novas construções


 

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« Responder #43 em: Março 07, 2019, 06:12:22 pm »
Documentos de Einstein são tornados públicos


« Última modificação: Março 08, 2019, 10:01:11 pm por Lusitano89 »
 

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Re: Arqueologia/antropologia/ADN
« Responder #44 em: Março 20, 2019, 10:55:17 am »
Astrolábio português reconhecido como o mais antigo do mundo





Um artigo científico publicado por investigadores da universidade inglesa de Warwick revela que o Guinness reconheceu oficialmente um astrolábio da armada portuguesa de Vasco da Gama como o mais antigo do mundo.

A peça arqueológica, agora inscrita no Livro dos Recordes Mundiais, foi feita entre 1496 e 1501 e é o único exemplar de um astrolábio decorado com o símbolo nacional - no caso, o brasão das armas reais portuguesas, que também a torna o único disco sólido de origem verificável.

Os autores do artigo - David L. Mearns, Jason M. Warnett e Mark A. Williams - publicado sexta-feira, no Jornal de Arqueologia Náutica, explicam que o processo de verificação e certificação do disco como um astrolábio só foi possível com recurso a imagens laser que permitiram construir um modelo a três dimensões.

O astrolábio foi descoberto em 2014 no interior da caravela Esmerada, afundada no oceano Índico durante a segunda viagem de Vasco da Gama à Índia (1502-1503).

A par do astrolábio, o Guinness certificou também a autenticidade de um sino recuperado no interior da mesma caravela e onde estava inscrita a data de 1496.

Os marinheiros portugueses foram os primeiros a usar um astrolábio, em 1481, durante uma viagem ao longo da costa ocidental de África.

Sendo o mais antigo astrolábio usado pelos marinheiros de 1500, os autores consideram que ele permite preencher uma lacuna cronológica no desenvolvimento desses instrumentos - podendo mesmo ser um instrumento de transição entre o astrolábio planisférico clássico e o astrolábio de tipo aberto que começou a ser utilizado antes de 1517.


:arrow: https://www.dn.pt/vida-e-futuro/interior/astrolabio-portugues-reconhecido-como-o-mais-antigo-do-mundo-10701355.html?fbclid=IwAR162YzdtkOf_UttAvYNs_YkUs__tgH9FSg50uu7uU3W7JBHHX9rDurzH28