Indústria Automóvel

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miguelbud

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Re: Indústria Automóvel
« Responder #75 em: Fevereiro 03, 2012, 11:01:24 pm »
Se for o que está na foto até nem é muito feio, apesar de ter só 3 rodas.

Citar
Carro desportivo português gasta um euro aos 100 quilómetros

Foi hoje apresentado no Casino Lisboa o primeiro carro desportivo eléctrico português, VEECO-RT, que promete gastar apenas um euro aos 100 quilómetros.

A viatura terá uma velocidade máxima de 160 km/h e promete uma aceleração dos zero aos 100 km em oito segundos.

Para conseguir gastar um euro por 100 quilómetros, o utilizador terá de recarregar o carro durante a noite para usufruir da tarifa bi-horária, sendo necessária a utilização de uma bateria de 16 quilowatts/hora.

Com 800 quilos, o desportivo eléctrico agora apresentado teve um custo de desenvolvimento e investigação na ordem dos 1,7 milhões de euros.

Esta viatura resulta de uma colaboração entre a VE, fábrica de veículos eléctricos, e o ISEL.

A versão comercial e definitiva do carro está prevista chegar ao mercado durante 2013.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=536045
 

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HSMW

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Re: Indústria Automóvel
« Responder #76 em: Fevereiro 03, 2012, 11:16:48 pm »

Citação de: "miguelbud"
o utilizador terá de recarregar o carro durante a noite para usufruir da tarifa bi-horária,
A EDP não quer acabar com isso?
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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miguelbud

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Re: Indústria Automóvel
« Responder #77 em: Fevereiro 04, 2012, 11:17:12 am »
Citação de: "HSMW"
Citação de: "miguelbud"
o utilizador terá de recarregar o carro durante a noite para usufruir da tarifa bi-horária,
A EDP não quer acabar com isso?

Acho que sim. Mas parece-me uma idiotice.

Tenho um amigo que está a estudar energias renováveis na Universidade Nova de Lisboa e contou-me que um professor disse que Portugal durante a noite consegue produzir mais energia do que consome e essa energia é posteriormente transferida para espanha a custo zero.
Nao sei se é verdade, mas faz sentido tendo em conta que a tarifa bi-horaria pode ser uma estratégia para rentabilizar ao máximo a nossa produçao.

Fica a pergunta para algém que entenda melhor do assunto.
 

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miguelbud

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Re: Indústria Automóvel
« Responder #78 em: Fevereiro 06, 2012, 10:03:11 am »
Citar
Desportivo eléctrico português já tem ofertas para produção em série

Com o protótipo terminado, a VE, empresa de veículos eléctricos que conjuntamente com o ISEL desenvolveu a investigação, espera ter o automóvel nas estradas em 2013. Os "motores" estão colocados na exportação, e já há contratos celebrados para a venda em Espanha.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... 36159&pn=1
 

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ICE 1A+

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Re: Indústria Automóvel
« Responder #79 em: Fevereiro 08, 2012, 02:31:27 am »
tem capacidade para ser uma excelente alternativa aos combustiveis fosseis

mas; porque é que os carros eletricos tem  que ser sempre  horriveis? nao entendo!!!



 

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Lusitano89

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Re: Indústria Automóvel
« Responder #80 em: Fevereiro 17, 2012, 12:00:42 pm »
Peugeot Citroen de Mangualde acaba com 350 postos de trabalho


A PSA - Peugeot Citroen de Mangualde vai, a partir de Abril, deixar de ter o terceiro turno de produção, não renovando os contratos aos 350 trabalhadores que o integram, anunciou hoje o director financeiro da empresa. Em declarações à agência Lusa, Elísio Oliveira explicou que, a partir de 2 de Abril, «a empresa retoma a produção em dois turnos», acabando com a equipa da noite, que tinha entrado em Novembro de 2010.

«Anunciámo-la por um período transitório de seis meses para fazer face às encomendas que naquele contexto de mercado nos eram favoráveis. Tudo fizemos para prolongar a equipa até ao limite das nossas possibilidades, tendo em conta o mercado e a flexibilidade que tínhamos por via da bolsa de horas», explicou.

No entanto, «face à quebra das economias, nomeadamente europeias, quer no final de 2011, quer às perspectivas de crescimento quase nulo em toda a Europa», o Centro de Produção de Mangualde tem de «rever os programas de produção» e fazer novo ajustamento.

«A partir do segundo semestre do ano passado começou a haver um arrefecimento da economia, com reflexo nos mercados, e pressentia-se que os mercados estavam a cair e que, eventualmente, poderíamos ter de fazer ajustamentos», acrescentou.

O responsável disse que teria sido mais cómodo fazer esse ajustamento no final do ano de 2011, mas a empresa decidiu entrar ainda com a terceira equipa em 2012, até ter uma «visão mais robusta» do conjunto do ano.

«Face aos dados que temos, não podíamos deixar de ajustar a actividade da empresa, porque o fundamental é manter a sua competitividade e vitalidade para que a prazo, quando a conjuntura melhorar, possamos ter de novo a oportunidade de retomar os níveis de emprego que temos actualmente», frisou.

Elísio Oliveira garantiu que, neste momento, é impossível prolongar o terceiro turno, porque se corria o risco de «pôr em causa a empresa toda» e, consequentemente, os restantes trabalhadores.

«O emprego só é sustentado com produção. Não havendo produção, uma vez que a economia é volátil e regular, há uma franja de emprego que não pode deixar de acompanhar essa irregularidade do mercado», afirmou.

A previsão global da produção para este ano deverá situar-se entre os 40 e os 45 mil veículos. A empresa ficará com cerca de 900 trabalhadores.

O director financeiro explicou à Lusa que, para «produção transitória», a empresa não pode ter «emprego definitivo, porque isso é matar a empresa».

Desta forma, a empresa não poderá renovar os contratos dos 350 trabalhadores, mas garante que honrará todos os compromissos legais e os apoiará junto do Instituto de Emprego e Formação Profissional.

Elísio Oliveira tem esperança de que a empresa ainda consiga recuperar o terceiro turno, «assim os mercados cresçam e o justifiquem», até porque «está no seu ADN» criar emprego e ganhar dimensão.

«Nos últimos 20 anos tivemos um emprego médio de mil pessoas, nos últimos dez anos um emprego médio de 1200 e sempre que temos oportunidade de crescer tudo fazemos para agarrar. Temos tido a confiança e a melhor colaboração do grupo nesse sentido», contou.

Os primeiros trabalhadores a serem informados do fim do terceiro turno foram aqueles que o integram, na quinta-feira à noite. Durante o dia de hoje a administração vai dar conhecimento aos restantes.

Lusa
 

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Lusitano89

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Re: Indústria Automóvel
« Responder #81 em: Abril 10, 2012, 05:50:17 pm »
Fábrica da Nissan em Aveiro ainda sem utilização


A unidade da Nissan em Aveiro, que iria receber uma fábrica de baterias de iões de lítio para automóveis eléctricos, continua sem qualquer utilização, apesar de o edifício estar construído. «Ainda não está nada definido», afirmou ao SOL fonte oficial da Nissan, salientando, porém, que «estas situações não podem demorar muito tempo». Os terrenos da fábrica estão situados nas instalações da Renault de Cacia, pelo que, apesar da aliança entre as duas marcas, a Nissan paga um aluguer à marca francesa. Esse contrato mantém-se, segundo a mesma fonte.

A decisão para o destino a dar à nave de Aveiro, segundo a Nissan, «será tomada directamente no Japão». Mas a empresa nomeou, em Março, um novo managing director para Portugal, o italiano Marco Toro, que poderá ter também uma palavra a dizer sobre o assunto.

Em Dezembro de 2009, a Nissan anunciou a construção de uma fábrica de baterias para automóveis eléctricos em Aveiro, um investimento de 156 milhões de euros com a criação de 200 empregos. O Governo de José Sócrates foi um dos grandes impulsionadores deste projecto.

Dois anos depois, também em Dezembro e pouco tempo antes de começar a laborar, a Nissan suspendeu o projecto por dificuldades na negociação de benefícios, desta vez com o Governo de Passos Coelho, e por considerar que tinha produção suficiente noutras fábricas. O edifício estava praticamente construído. Quase quatro meses depois, parte do ‘sonho eléctrico’ para Portugal resume-se a um pavilhão inutilizado.

Investimento noutros países

Quanto às verbas da Nissan, foram canalizadas para outros projectos do grupo. Em meados de Março, a empresa anunciou um investimento de 152 milhões de euros no alargamento da sua fábrica de Sunderland, no Reino Unido, para construir um novo veículo citadino. A expansão da unidade britânica permite criar 400 empregos directos.

Uma das principais preocupações do novo director da Nissan Portugal será contornar a quebra nas vendas de automóveis. Nos primeiros três meses do ano, a marca nipónica vendeu apenas 882 carros ligeiros no país, menos 65,3% do que no mesmo período de 2011.

A queda – bastante superior à redução de 48,4% no mercado de ligeiros de passageiros – é em parte explicada pelos bons resultados de vendas da Nissan entre Janeiro e Março do ano passado, após o lançamento de um novo modelo, o Juke. Em comunicado, Marco Toro, que assumiu o cargo esta semana após ser director de vendas da Nissan Itália, afirma que «a economia de Portugal está a enfrentar um momento difícil», mas «apesar das circunstâncias de mercado severas, a Nissan tem a capacidade e a força necessárias para aumentar a sua quota».

SOL
 

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Malagueta

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Re: Indústria Automóvel
« Responder #82 em: Abril 18, 2012, 10:50:50 am »
"Entrevista - José Carvalho Neto, líder da Continental Mabor
"2012 vai ser um novo ano recorde" para a Continental Mabor


A Continental Mabor, uma das cinco empresas do grupo em Portugal, tem um novo líder que promete reforçar o peso da 5ª maior exportadora nacional.
.
A Continental Mabor, que registou um crescimento extraordinário de 25% nas vendas, para 744 milhões de euros em 2011, prevê ultrapassar os mil milhões dentro de dois anos. Uma cifra cabalística já praticamente atingida pelo grupo alemão em Portugal, onde controla mais quatro empresas e emprega mais de 2.100 pessoas.

 

José Carvalho Neto, que está de regresso à liderança da segunda maior fábrica de pneus do grupo na Europa, fala também sobre os resultados, os novos grandes investimentos (140 milhões de euros) e a "excelência" que se produz na unidade de Lousado."

link para aceder a entrevista http://www.portugalglobal.pt/PT/Portuga ... 180412.pdf
 

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Lusitano89

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Re: Indústria Automóvel
« Responder #83 em: Junho 02, 2012, 10:15:29 pm »
China salva ano da Autoeuropa

As vendas da Autoeuropa para o mercado chinês mais do que quadruplicaram entre Janeiro e Abril deste ano face ao período homólogo de 2011 e tornaram a China no terceiro maior destino de exportação de Portugal fora da zona da União Europeia, atrás de Angola e EUA. A crescente procura dos clientes chineses de modelos da fábrica de Palmela, em particular o desportivo VW Scirocco ou o monovolume VW Sharan, têm contribuído para compensar a queda das entregas para a Europa, o principal mercado da Autoeuropa, que está em contracção devido à crise do euro. Nos primeiros quatro meses de 2012, a produção manteve-se constante nas 44 mil unidades em relação a um ano antes, segundo dados da empresa.

A China tornou-se, em pouco tempo, o segundo maior mercado da Autoeuropa, sendo responsável por 20% das vendas totais até Abril, contra menos de 5% de um ano antes. A Alemanha continua a ser o mercado líder da fábrica, com 29,5% das entregas.

A aposta do grupo germânico_no continente asiático e o crescimento exponencial do mercado automóvel chinês poderão colocar a China como o maior destino da Autoeuropa no futuro.

Em 2010, a unidade de Palmela entregou 6,8 mil automóveis para o mercado chinês, no ano seguinte cerca de 13,7 mil e só até Abril de 2012, mais de nove mil viaturas. Se o ritmo de vendas se mantiver este ano, a fasquia de vendas de 30 mil veículos poderá ser alcançada, pouco menos de um terço da produção anual da Autoeuropa (cerca de 100 mil automóveis).

A alteração logística introduzida pela empresa no final de 2011, que passou a enviar a produção para a China directamente de Portugal – a partir do Porto de Setúbal – em vez do anterior trajecto (Lisboa-Alemanha-China), permitiu que as vendas passassem a ser registadas como exportações para a China, diversificando os mercados externos portugueses.

Esta mudança tornou o país asiático no terceiro maior mercado extra-comunitário de Portugal (e 10º global), ultrapassando o Brasil e Marrocos. As vendas para a China, antes quase residuais, atingiram 222 milhões de euros no primeiro trimestre de 2012, três vezes mais que no período homólogo (77 milhões), segundo dados do INE. Só as vendas da Autoeuropa à China contribuíram com quase 100 milhões de euros para este crescimento.

SOL
 

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Re: Indústria Automóvel
« Responder #84 em: Julho 12, 2012, 07:20:13 pm »
PSA de Mangualde mantém postos de trabalho


O diretor financeiro da PSA - Peugeot Citroën de Mangualde garantiu esta quinta-feira que este centro de produção soube redimensionar-se e, mesmo com a quebra acentuada no mercado europeu, manterá os seus 900 postos de trabalho.

Este esclarecimento surge depois de a Peugeot Citroen ter anunciado hoje que vai cortar 8.000 postos de trabalho em França, que poderão afetar 300 lusodescendentes. A decisão ocorre por causa de uma quebra acentuada no mercado europeu que originou perdas no primeiro semestre do ano, apesar de não ter especificado o seu valor.

«A empresa de Mangualde tem sido muito reativa e, logo no final do primeiro trimestre, redimensionou-se, passando de três para duas equipas, para não ser uma empresa problemática no seio do grupo», disse à Lusa Elísio Oliveira.

Em abril, a empresa deixou de ter o terceiro turno de produção, não renovando os contratos aos 350 trabalhadores que o integravam. Retomou então a produção em dois turnos, acabando com a equipa da noite, que tinha entrado em novembro de 2010.

Desta forma, segundo o diretor financeiro, «não é hoje uma empresa com sobre efetivos», conseguindo ser «equilibrada nos custos». «Esta reatividade é fundamental para defender a sustentabilidade da empresa a prazo».

Elísio Oliveira referiu que se mantêm as previsões de o centro de Mangualde aumentar este mês a produção em 30% relativamente a junho,. Serão produzidos 4.500 veículos.

Neste âmbito, depois de um primeiro semestre que ficou marcado por uma baixa de atividade de 12% comparativamente a 2011, o segundo semestre começa de forma animadora devido à necessidade de reajustamento dos stocks comerciais.

Está prevista para este mês uma produção de 4.500 veículos, quando em junho esta tinha sido de 3.370 e, em julho do ano passado, de 4.100.

O responsável confirmou que se mantém também o objetivo de, no conjunto do ano, produzir entre 42.000 e 44.000 veículos.

A PSA Peugeot Citroën produz os veículos Citroën Berlingo e Peugeot Partner. É a maior empresa da região e uma das maiores exportadoras de Portugal.

Lusa
 

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Re: Indústria Automóvel
« Responder #85 em: Setembro 17, 2012, 09:23:10 pm »
Honda continua expansão europeia com apoio de fábrica portuguesa


Com o início da produção do novo modelo CR-V, a Honda enceta mais uma etapa do seu programa de investimento em novos modelos e motores na sua fábrica inglesa de Swindon. Como parceiro priveligiado para esta fase de expansão, a marca nipónica escolheu ainda a fábrica portuguesa Tesco - Componentes para Automóveis, a qual já é, de resto, fornecedora do construtor nipónico desde 1993.
 
Este programa de investimentos, recorda a Honda em comunicado, cujo valor ultrapassa os 330 milhões de euros, representa o maior investimento nesta fábrica da Honda ao longo da última década, além de suportar a produção dos seguintes produtos: a nova geração do CR-V (Set 2012) e o novo motor 1.6 diesel para o Honda Civic (Dez 2012).
 
Com vista à produção destes novos produtos, foram recrutados, no início do ano, 500 novos trabalhadores que receberam formação específica aumentando assim a força de trabalho da fábrica para um total de 3.500 pessoas.
 
Entretanto e até ao final de 2012, prevê-se que a capacidade de produção na fábrica britânica duplique os números do ano anterior, atingindo mais de 183.000 unidades, sendo que a Honda espera alcançar uma produção de 250.000 unidades dentro dos próximos 3 anos.
 
Como parceiro priveligiado para esta fase de expansão, a Honda escolheu a fábrica portuguesa Tesco - Componentes para Automóveis, com sede no concelho de Vila Nova de Famalicão, e que, de resto, já é fornecedora da marca desde 1993.
 
Segundo o construtor nipónico, a Tesco irá fornecer diversos componentes em alumínio fundido não só para o novo CR-V que agora inicia a produção, mas também para o motor diesel 1.6 que equipará o Civic a partir do início de 2013.
 
No entender de António Gaspar, Director Geral da Divisão Automóvel em Portugal, «a Honda Portugal congratula-se com esta nova fase de expansão da produção e investimento em novos modelos para o mercado europeu», sendo que, «estamos particularmente satisfeitos pelo facto de existir mão-de-obra e tecnologia Portuguesa altamente especializada directamente envolvida na produção destes novos modelos que estarão dentro em  breve  a  ser  comercializados  em  Portugal.»

Lusa
 

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Re: Indústria Automóvel
« Responder #86 em: Novembro 21, 2012, 09:45:21 am »
A fabricante de componentes para automóveis tem oito fábricas no mercado nacional.

A Faurecia, que entrou em 2010 no ‘ranking' das maiores exportadoras portuguesas, tem oito fábricas no país, distribuídas por Bragança, Nelas, Vouzela, Palmela e S. João da Madeira. A fabricante de componentes para automóveis francesa é responsável por mais de três mil postos de trabalho em Portugal (valores de 2010).


O grupo Faurecia em Portugal, cujo principal cliente nacional é a VW Autoeuropa, registou um volume de vendas de 603 milhões de euros em 2010, valor que significou um crescimento de 37% face a 2009.


A unidade industrial de Bragança, cuja produção é praticamente toda para exportação, apresentou no ano passado um volume de negócios superior a 314 milhões de euros. As unidades portuguesas integram um grupo que, no ano passado, registou vendas consolidadas superiores a 16 mil milhões de euros.


Em termos mundiais, a Faurecia é o sexto líder mundial no fornecimento de equipamento automóvel em assentos automóvel, tecnologias de controlo de emissões, sistemas de interiores e exteriores automóvel. No terceiro trimestre de 2012, as vendas da fabricante atingiram 4.086 milhões de euros, o que equivale uma subida de 7,5%, em relação ao período homólogo. As previsões da Faurecia para o quarto trimestre de 2012 apontam para uma drástica descida da produção automóvel na Europa
 

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Re: Indústria Automóvel
« Responder #87 em: Novembro 21, 2012, 01:00:47 pm »
de ter assinalado, em Setembro deste ano, 50 anos de actividade e um milhão de veículos produzidos, a Peugeot- Citroën de Mangualde acaba de receber mais um “importante reforço” para a sua produção: uma encomenda de 450 viaturas feita pela Portugal Telecom (PT) que, a preços de venda ao público, representa um investimento de sete milhões de euros.

A frota de 450 carros comerciais do modelo Peugeot Partner encomendada pela PT à unidade de Mangualde, representa para esta empresa, segundo fonte da administração um total de dois dias e meio de produção. O que não deixa de constituir um “óptimo negócio”, até porque vem permitir à marca um acréscimo da quota de mercado, ou seja, meio mês de vendas de todas as marcas em Portugal.

A encomenda da PT surge também depois de em Outubro findo a unidade de Mangualde ter interrompido a produção durante seis dias para “adequar a oferta à procura”. Daí a oportunidade que representou para a Peugeot-Citroën aquele reforço de produção. Está em causa também, acrescenta a mesma fonte da administração, “a mais-valia que representa para esta fábrica, o facto de uma grande empresa nacional ter escolhido um produto «made in Portugal»”.

“Há muitas empresas nacionais que, quando encomendam os seus produtos, desconhecem que há empresas no país que têm capacidade para satisfazer a esses pedidos, como foi o caso”, fez questão de sublinhar a mesma fonte, que acrescentou não ser esta a primeira vez que a Peugeot- Citroën de Mangualde recebe uma encomenda com esta dimensão, como já aconteceu em 2010, desta feita com uma frota solicitada pelos Correios franceses.

A produção para a PT, uma empresa que considerou a proposta da Peugeot- Citroën de Mangualde como a “mais vantajosa” de entre os fabricantes consultados, deverá ficar concluída e entregue até ao final do ano. Embora o preço proposto tenha sido relevante para «captar» a encomenda, a administração não deixa de considerar também “determinante” o facto de as viaturas serem totalmente produzidas em Portugal, o que deveria “servir de exemplo para outras empresas nacionais”.

A PSA de Mangualde produz actualmente dois modelos: o Citroën Berlingo e o Peugeot Partner.
 

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Re: Indústria Automóvel
« Responder #88 em: Novembro 22, 2012, 11:14:15 am »
Continental Mabor tem na calha um novo investimento de 70 milhões


Fábrica conta com prenda alemã após o Natal, enquanto o Governo português aprova investimento já executado a 60%.
.
Na Continental Mabor, a tradição ainda é o que era: a caminho dos 500 milhões de euros de investimento desde que cá chegou, há pouco mais de 20 anos, a multinacional alemã Continental não pára de expandir e modernizar a sua fábrica de Lousado, em Famalicão. Com um investimento em execução de 83 milhões de euros, tem já na forja um outro da mesma ordem de grandeza.

   

"O valor ainda não está defini­do, mas julgo que poderá rondar os 70 milhões de euros", revelou ao Negócios José Carvalho Neto, pre­sidente da subsidiária portuguesa da gigante produtoragermânica de pneus. Agora só falta a luz verde da "casa-mãe", que não deverá demo­rar. "Estounaturalmente optimis­ta quanto à sua aprovação, e perfei­tamente convencido que isso deve­rá acontecer no princípio do próxi­mo ano", adiantou o líder da Con­tinental Mabor.

 

Trata-se de mais um investi­mento com vista ao reforço da pro­dução de pneus de topo de gama (alta performance). "O projecto ac­tual termina em Novembro de 2013, pelo que o novo entraria logo a seguir, até para aproveitar o próximo QREN [fundos comunitá­rios]", frisou José Carvalho Neto. A ser aprovado pela "casa-mãe", o próximo projecto de expansão pro­dutiva será executado entre "De­zembro de 2013 e, provavelmente, Abril de 2015".

 

Se o optimismo do gestor portu­guês não falhar, a Continental Ma­bor atingirá, em meados de 2015, uma capacidade de produção de 20 milhões de pneus anuais. Ficará então com uma dimensão seme­lhante à actual unidade do grupo na República Checa, a maior da Con­tinental na Europa Afábrica de Fa-malicão é apenas a segunda maior neste capítulo, mas é a melhor da multinacional germânica em ter­mos de produtividade.

 

Governo aprova futuro passado

 

Entretanto, insistindo numa prá­tica antiga, o Governo anuncia, de quando em vez, investimentos que estão em curso ou já integralmen­te executados. Aquando da recen­te visita da chanceler alemã, Ange­la Merkel, a Portugal, o presidente da AICEP, Pedro Reis, enfatizou o facto de ter em mãos uma série de intenções de investimento de gru­pos germânicos instalados no nos­so País, nomeadamente da Autoeu-ropa, Bosh e Continental Mabor. No caso da produtora de pneus, em causa está um investimento de 83 milhões de euros, "que está 60% executado e deve ficar concluído em Novembro do próximo ano", garantiu o presidente da empresa ao Negócios. Este projecto tinha já sido aprovado no QREN a 26 de Outubro passado, com aatribuição de um incentivo financeiro de 15,4 milhões de euros. E recebeu a assi­natura do Governo dois dias antes do anúncio de Pedro Reis.

 

A Continental Mabor, que fac­turou 744,5 milhões de euros (98% exportações), no ano passado, e emprega 1.650 efectivos e 300 con­tratados, estima criar mais quase 100 postos de trabalho com o inves­timento em curso.
 

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Re: Indústria Automóvel
« Responder #89 em: Dezembro 10, 2012, 06:15:01 pm »
Produção de carros em Portugal caiu 12,2% até Novembro


A produção de carros em Portugal caiu 12,2% nos primeiros onze meses do ano quando comparado com o mesmo período de 2011, anunciou hoje a Associação Automóvel de Portugal (ACAP).Em comunicado, a ACAP refere que esta variação negativa foi determinada "pelo decréscimo da produção de veículos ligeiros, nomeadamente, de ligeiros de passageiros (-15,8%)[no qual a Volskswagen Auteuropa é o grande contribuinte] e de comerciais ligeiros (-2,4%)".

Já a produção de veículos pesados, por sua vez, cresceu 6,8% no mesmo período, sustentada pela fábrica da Salvador Caetano.

No mês de novembro deste ano, foram produzidos em Portugal 13.404 veículos automóveis, o que corresponde a um decréscimo de 27%, face ao mês homólogo do ano anterior, sedno que esta evolução desfavorável da produção global "foi determinada pelo decréscimo da produção da generalidade dos veículos: ligeiros de passageiros (-21,2%), comerciais ligeiros (-39,3%) e pesados (-38,4%)", adianta a associação do setor.

Recorde-se que os trabalhadores da Autoeuropa iniciaram na sexta-feira passada uma paragem de produção que se prolonga até 7 de janeiro para evitar despedimentos face à redução de encomendas, prevendo-se um fecho do ano ainda mais desfavorável do que até novembro.

A paragem da Autoeuropa durante um mês corresponde a um total de 11 dias de não produção, a que se juntam às habituais férias de Natal, sem quebras de remuneração para os trabalhadores.

Apesar da quebra na produção relativamente a 2011, os 158.651 carros produzidos em fábricas instaladas em Portugal não é dos piores desempenhos já que em 2010 a produção atingiu as 144.631 unidades. É preciso recuar até 2003 para verificar o melhor ano do setor em que forma fabricados 224.817 carros em Portugal.

Lusa