Guerra contra o terrorismo

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Lusitano89

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Re: Guerra contra o terrorismo
« Responder #225 em: Outubro 15, 2011, 01:12:35 pm »
Sete membros da Al-Qaeda mortos no Iémen em ataque aéreo


Sete membros da Al-Qaeda, incluindo um chefe local de nacionalidade egípcia, morreram na sexta-feira em ataques aéreos aparentemente norte-americanos em Azzan, uma aldeia da província de Chabwa no sudeste do Iémen, anunciou hoje um responsável local.
«Três ataques aéreos que seriam norte-americanos foram lançados contra uma posição dos membros da Al-Qaeda em Azzan, um feudo da rede, matando sete membros desta, incluindo o egípcio Ibrahim al-Banna'a, e ferindo outros», afirmou o responsável.

Segundo o ministério da Defesa do Iémen, que confirmou no site na Internet o balanço dos ataques, estes foram levados a cabo pelos «serviços de segurança» iemenitas.

Ibrahim al-Banna'a, «responsável da secção mediática da Al-Qaida na Península Arábica (AQPA)», era «um dos elementos mais perigosos da rede, procurados a nível internacional» por ter «planeado atentados no interior e no exterior» do Iémen, segundo o ministério da Defesa.

Membros da Al-Qaeda feridos nos ataques foram transportados para o hospital de Azzan, controlado por rebeldes extremistas, adiantou o responsável, indicando que um dos ataques tinha atingido uma mesquita, perto do local.

A AQPA tinha confirmado no início da semana a morte do imã norte-americano-iemenita Anwar Al-Aulaqi num ataque aéreo norte-americano a 30 de Setembro numa zona entre Marib e Juf, regiões situadas a leste e a norte da capital iemenita de Sanaa.

Considerado pelos Estados Unidos como uma ameaça tão grande como Osama bin Laden, Al-Aulaqi era suspeito por Washington de ligações com presumíveis autores do atentado falhado de 25 de Dezembro de 2009 contra um avião de linha norte-americano e dum tiroteio, do qual resultaram 13 mortos, numa base texana, em Novembro de 2009.

Desde meados de 2011, os Estados Unidos acentuaram os ataques aéreos contra presumíveis militares da Al-Qaeda no Iémen com a ajuda de aviões não pilotados.

Lusa
 

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Lusitano89

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Re: Guerra contra o terrorismo
« Responder #226 em: Janeiro 04, 2012, 09:16:04 pm »
BBC aponta «pontos quentes» do terrorismo em 2012
 



A BBC preparou uma lista com os pontos críticos do terrorismo no ano de 2012. Com as incertezas no Médio Oriente, suspeitas crescentes em relação ao programa nuclear do Irão, uma crise política cada vez mais profunda no Paquistão e o aumento da violência na Nigéria, há diversos locais que apresentam ameaças para o ano que começa.  Mas é preciso distinguir entre conflitos locais, em grande parte contidos pelas fronteiras de um país, e o terrorismo transnacional que produziu eventos como o 11 de Setembro de 2001, as bombas em Madrid e, aos olhos de muitos, operações militares destruidoras como a invasão do Iraque liderada pelos Estados Unidos.

 
AFEGANISTÃO

2011 foi mais um ano violento para o Afeganistão, com mais de dois mil civis mortos nos primeiros dez meses do ano. As razões dessas mortes - insurgência, tiroteios, ataques aéreos e criminalidade - não vão desaparecer de uma hora para a outra, mas o quadro no país está a mudar.

A NATO, a aliança militar ocidental, está a preparar-se para a retirada das suas forças de combate até ao fim de 2014, acelerando o treino das forças de segurança afegãs na esperança de que estas se tornem robustas o suficiente para manter uma segurança nacional mínima e manter a al-Qaeda fora do país.

Mas a futura partida da maior parte das forças estrangeiras não significa necessariamente o fim do conflito. O pior cenário possível - que a NATO está a tentar evitar - é que o Afeganistão volte a enfrentar a desordem e a divisão interna que vigorou no país no início dos anos 90, logo após a retirada dos soviéticos, e que os talibã voltem a ganhar poder no sul, levando junto a al-Qaeda.


PAQUISTÃO

Um enfraquecimento do conflito entre a NATO e os talibã no Afeganistão deveria reduzir a ameaça da insurgência no vizinho Paquistão, mas os problemas do país são muito mais profundos, já que começa 2012 com uma crise entre o seu frágil governo civil e as suas poderosas Forças Armadas, assim como uma grave desconfiança entre Washington e Islamabad.

As preocupações sobre a segurança do arsenal nuclear do Paquistão foram amplamente abordadas pelos media americanos. Apesar do possível exagero nesses temores, alguns militantes tentarão explorar o caos político no país e 2012 parece estar fadado a ser mais um ano violento. O fim parece estar longe tanto para os ataques da CIA contra os territórios tribais no Paquistão como para as actividades da Al-Qaeda no país.


IRÃO E O GOLFO

A preocupação internacional com o programa nuclear do Irão é agora tão profunda que Israel - que se sente mais ameaçado pelo país - está a ter que escolher entre duas opções nada agradáveis: conviver com a existência de um país que tem armas nucleares e mísseis capazes de atingir o seu território ou lançar um ataque preventivo e começar uma guerra que pode não ter como terminar.

O Irão tem estado a preparar-se para este último caso por anos e teria diversas medidas de retaliação agendadas caso sofra um ataque em grande escala, entre elas estaria o Hezbollah lançar uma série de foguetes contra Israel a partir do Líbano, lançar os seus próprios mísseis contra bases americanas no Golfo, fechar o estreito de Ormuz para navios e activar células em países do golfo árabe para atacar infra-estrutura e causar pânico.

As Forças Armadas dos Estados Unidos até agora mostraram pouca ou nenhuma vontade de iniciar um novo palco de conflito no Irão.


IRAQUE

A retirada das forças de combate americanas no mês passado após quase nove anos ainda não resultou no fim da violência no Iraque.

A franquia iraquiana da Al-Qaeda, que muitos consideravam uma força derrotada, assumiu a autoria de explosões coordenadas em Bagdad, em Dezembro, que mataram mais de 60 pessoas.

Se a maioria sunita no país continuar a sentir que tem as mãos atadas e que sofre discriminação por parte do governo do primeiro-ministro Nouri Al-Maliki, de maioria xiita, há um risco de que extremistas violentos consigam recrutar mais militantes para a sua causa.

 
IÉMEN

O Iémen está actualmente num momento de desordem em câmara lenta. Há confrontos quase diariamente, às vezes entre manifestantes pró-democracia e atiradores leais ao presidente Saleh, às vezes entre pessoas de grupos tribais rivais, às vezes entre o Exército e grupos de militantes islâmicos na província de Abyan, no sul do país.

Os vizinhos do Iémen no Golfo, assim como os Estados Unidos e Grã-Bretanha, temem que os problemas do país somados à crise económica possam levar ao colapso do Estado.

2012 será um ano fundamental para determinar se o Iémen conseguirá sair do actual impasse.


SOMÁLIA

Já houve especulações, até hoje não comprovadas, de uma ligação institucional entre o grupo somali al-Shabab e os temidos piratas do país. Há uma coexistência limitada, principalmente por razões financeiras, mas nenhum sinal até o momento de que os piratas somalis estariam dispostos a entregar reféns capturados ao al-Shabab.

Para as autoridades britânicas, a maior preocupação é o pequeno fluxo de britânicos indo para a Somália com a intenção de se unir à jihad.

O maior temor é que, mais cedo ou mais tarde, alguns deles decidam voltar, como outros fizeram vindos do Paquistão, para atacar no Reino Unido em vez de lutar e morrer num país estranho.


NORTE DE ÁFRICA

As revoltas populares na Tunísia, Líbia e Egipto motivadas pela Primavera Árabe foram seguidos por um pequeno número de eclosões de violência, mas certamente no caso de Líbia e Egipto, há um risco de que mais confrontos ocorram.

Na Líbia, tem sido difícil convencer milícias armadas a entregar as suas armas e há um temor de que armamentos saqueados do arsenal do coronel Muammar Kadhafi tenham cruzado a fronteira no sul, indo parar nas mãos de militantes em Mali e noutros locais.

A maior preocupação é em relação a lançadores de mísseis que podem chegar até terroristas e há um grande esforço para localizá-los.

A franquia da al-Qaeda no Saara, Aqim, tem actualmente no seu poder 12 europeus, e governos ocidentais alertaram os seus cidadãos de que certas partes do Saara devem ser evitadas por medo de sequestros.

 
NIGÉRIA

No ano passado, ataques conduzidos pelo grupo Boko Haram, que significa «Educação Ocidental é Proibida», mataram mais de 450 pessoas, parte delas na sede da ONU em Abuja, uma mudança radical em relação aos seus tradicionais alvos na polícia, poder judiciário e entre figuras locais.

Em meados de 2011, autoridades americanas alertaram que pode haver ligações entre o Boko Haram e a Aqim. A agência de inteligência doméstica britânica, o MI5, estaria a procurar sinais de ligações do Boko Haram na considerável comunidade nigeriana na Grã-Bretanha.


JOGOS OLÍMPICOS

Os Jogos Olímpicos deste ano em Londres terão «a maior operação de segurança já vista no país desde a Segunda Guerra Mundial», segundo as autoridades.

Cerca de 13,5 mil militares estarão a trabalhar; um navio de guerra da marinha ficará ancorado perto do estádio Olímpico; mísseis estarão à disposição e caças Typhoon ficarão a postos, mas nada disso será necessário, se tudo correr de acordo com os planos.

Os Jogos Olímpicos são vistos, no entanto, como um alvo de primeira grandeza para qualquer um com intenções de atingir o Reino Unido e os preparativos de segurança estão a ser feitos considerando que a ameaça terrorista no país esteja no segundo grau mais severo numa escala de cinco.

 
ATAQUES CIBERNÉTICOS

Computadores de instituições governamentais, organizações comerciais e indivíduos estão sob ameaça constantes de ataques cibernéticos, que podem variar de espionagem comercial ao roubo de informações de cartões de crédito até à tentativa de aceder a informações militares confidenciais.

No Reino Unido, as autoridades estão a investir pesado em medidas protectoras no que consideram uma «constante corrida armamentista no espaço cibernético» com o objectivo de eliminar a ameaça de um ataque cibernético de proporções catastróficas contra a infra-estrutura do país.


Lusa
 

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Lusitano89

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Re: Guerra contra o terrorismo
« Responder #227 em: Janeiro 25, 2012, 11:55:39 am »
Quatro países do Norte de África coordenam combate ao terrorismo


A Mauritânia, o Mali, o Níger e a Argélia, quatro países afetados pelas atividades da Al-Qaeda do Magrebe Árabe (AQMI), aprovaram na terça-feira em Nuakchott um orçamento para a criação de uma estrutura comum de segurança, militar e serviços secretos.

Um despacho da agência AFP, que cita o ministro dos Negócios Estrangeiros da Mauritânia, Hamadi Ould Hamadi, adianta que os participantes na reunião analisaram o percurso dos quatro países desde 2010, tendo sido feito o diagnóstico dos perigos para a segurança e dos meios para os neutralizar.

"Adotámos um plano de ações para o futuro e também um orçamento de Unidade de Fusão e Ligação (UFL), um órgão operacional para as questões de segurança, militares e de informações. Para o orçamento, os quatro partidos participam com o mesmo montante", referiu o ministro, sem quantificar.

A UFL agrupa os chefes dos serviços secretos dos quatro países, que em 2010 se dotaram de um Comité de Estado-Maior Operacional e conjunto (CEMOC), com sede em Tamanrasset no extremo sul da Argélia.

Estas estruturas visam uma melhor coordenação das operações das forças armadas na luta antiterrorista e desenvolver operações conjuntas em cada um dos países abrangidos.

De acordo com o comunicado conjunto divulgado no final da reunião, os quatro países decidiram ainda constituir uma "comissão política de acompanhamento" dos programas e planos de ação, que terá por missão "trocar análises e preparar o terreno para a resolução de todas as questões de segurança".

No documento, os ministros recomendaram a intensificação de esforços para destruir a logística e infraestruturas dos terroristas, "visando desalojá-los dos seus santuários".

O chefe da diplomacia mauritana disse ainda, no final da reunião, que o seu país não negociará com a AQMI para obter a libertação de um agente das forças de segurança raptado em dezembro mo sudeste da Mauritânia.

"Não vamos negociar com os terroristas. Nunca o fizemos e entendemos que não o devemos fazer", afirmou Ould Hamadi, ao ser questionado sobre a proposta feita recentemente pela AQMI de trocar o polícia por dois elementos do grupo detidos na Mauritânia.

Lusa
 

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Lusitano89

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Re: Guerra contra o terrorismo
« Responder #228 em: Janeiro 25, 2012, 06:05:59 pm »
Londres prepara-se para eventual ameaça terrorista às Olimpíadas
 

A ministra de Interior britânica, Theresa May, afirmou hoje que o governo sabe que os Jogos Olímpicos de Londres representarão um «alvo» para os grupos terroristas, o que foi tido em conta na elaboração dos planos de segurança nacional para o evento. Em declarações hoje sobre os preparativos do Executivo britânico para garantir «um espetáculo não só incrível, mas também seguro», a responsável do Home Office reconheceu que o Reino Unido, «como todos os países ocidentais, enfrenta uma série de contínuas ameaças à segurança nacional».

Por essa razão, May afirmou que no planeamento do dispositivo de segurança nacional, todas estas possíveis ameaças foram «levadas em conta».

«Estamos conscientes de que enfrentamos uma ameaça real e duradoura por parte do terrorismo e sabemos que os Jogos, um evento icónico, representarão um alvo para os grupos terroristas», disse.

A ministra indicou que os planos de segurança «foram desenvolvidos assumindo que o nível de ameaça terrorista no momento da realização dos Jogos será grave».

Acrescentou que quando o dispositivo de segurança for iniciado, a «flexibilidade» será um fator crucial, já que permitirá ao Executivo «responder com rapidez e efetividade a qualquer incidente imprevisto».

A responsável do Home Office também revelou que foram efetuadas 97 detenções como parte de uma operação conhecida como «Podium» por crimes como a revenda de ingressos para assistir a eventos esportivos, criação de sites «fantasmas» e ofertas de hotéis falsas, apesar de não ter adianatdo desde quando as detenções têm ocorrido.

Com essas medidas de segurança, «a polícia está a enviar uma mensagem muito clara de que não tolerará a inserção do crime organizado nos Jogos Olímpicos», disse.

«Também estamos a ajudar a polícia e o Comité Organizador dos Jogos Olímpicos de Londres (Locog) a enfrentar as outras ameaças que o Ministério do Interior encontrou nos últimos meses, como os acampamentos de protesto», disse

Lusa
 

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Lusitano89

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Re: Guerra contra o terrorismo
« Responder #229 em: Abril 17, 2012, 05:56:11 pm »
Líder espiritual da Al Qaeda na Europa detido em Londres


O clérigo radical Abu Qatada, considerado o líder espiritual da Al Qaeda na Europa, foi hoje detido em Londres e deve ser deportado para a Jordânia, confirmou o Ministério do Interior britânico.  Qatada, que passou seis anos e meio preso no Reino Unido sem acusações, tinha sido colocado em liberdade condicional em fevereiro após uma sentença do Tribunal Europeu de Direitos Humanos, que em janeiro decidiu contra a sua extradição para a Jordânia.

 A notícia foi dada antes de a ministra do Interior, Theresa May, fazer hoje uma declaração ao Parlamento sobre as suas negociações para obter da Jordânia as garantias necessárias de que não será torturado nesse país.

A deportação não é automática, já que, como parte do processo de expulsão, se espera que Qatada compareça ainda hoje perante a Comissão Especial de Apelação de Imigração, que atenderá o caso.

O Reino Unido, que considera o clérigo uma ameaça à segurança nacional, tentou sem sucesso deportá-lo ao longo de um processo  judicial que durou anos.

Em fevereiro deste ano, Qatada, jordano de origem palestiniana, saiu em liberdade condicional sob estritas condições impostas pela Justiça, e usava uma pulseira eletrónica. Até fevereiro, esteve preso na penitenciária de alta segurança de Long Lartin, no condado de Worcestershire (norte da Inglaterra).

 Em janeiro, o tribunal europeu considerou que a extradição do suspeito para o seu país de origem, onde foi condenado à revelia por crimes de terrorismo, violaria os seus direitos devido ao afcto de algumas provas apresentadas no seu julgamento terem sido obtidas sob tortura.

Devido a esta decisão, Qatada, a quem o juiz espanhol Baltasar Garzón descreveu como «o braço direito de Osama bin Laden na Europa», reivindicou a sua libertação no Reino Unido, e conseguiu-a.

Qatada, que chegou ao Reino Unido como refugiado em 1994, foi detido pela primeira vez neste país em 2002 por ser suspeito de pertencer à rede terrorista Al Qaeda, e foi condenado à revelia na Jordânia por participar em duas conspirações terroristas em 1999 e 2000.

No passado, Abu Qatada, requerido em vários países por crimes de terrorismo, utilizou os seus virulentos sermões numa mesquita de Londres para encorajar jovens muçulmanos ao martírio, pedir a morte dos judeus e justificar os ataques suicidas de extremistas islâmicos.

Lusa
 

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PedroI

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Re: Guerra contra o terrorismo
« Responder #230 em: Maio 16, 2012, 03:13:17 pm »
O artigo está cheio de links para diversas referencias pelo aconselho darem uma vista de olhos na fonte.
Citar
US shadow war in Horn of Africa revealed by blogger
By David Axe  16 May 12


An innocuous-seeming US Air Force press release. A serendipitous satellite image in Google Earth. Snapshots from a photographer on assignment at a Spanish air base. The crash of an Air Force F-15E Strike Eagle fighter-bomber in the United Arab Emirates. These are some of the fragments of information that Italian aviation blogger David Cenciotti has assembled to reveal the best picture yet of the Pentagon's secretive war in the Arabian Peninsula and East Africa.

In a series of blog posts over the two weeks since 11 May, Cenciotti has described in unprecedented detail the powerful aerial force helping wage Washington's hush-hush campaign of air strikes, naval bombardments and commando raids along the western edge of the Indian Ocean, including terror hot spots Yemen and Somalia. Cenciotti outlined the deployment of eight F-15Es from their home base in Idaho to the international air and naval outpost at Camp Lemonnier in Djibouti, north of Somalia.

Over the years there have been hints of the F-15s' presence in East Africa, but "their actual mission remains a (sort-of) mystery," Cenciotti writes. Based on the evidence, he proposes that the twin-seat fighter-bombers -- one of the Air Force's mainstay weapon systems in Afghanistan -- are dropping bombs on al-Qaida-affiliated militants in Yemen. If true, that means the US intervention in the western Indian Ocean is far more forceful, and risky, than previously suggested.

Ten years ago the Air Force openly acknowledged the initial F-15E rotation in Djibouti, but since then the flying branch has released few details. New official information on the Indian Ocean aerial armada has emerged only after airplanes crashed. An accident involving an Air Force MQ-9 Reaper drone in the Seychelles late 2011 forced the Pentagon to admit it was building a drone base on the island nation. Reporters followed the Seychelles lead to uncover additional Reaper bases in Yemen and Ethiopia. Armed drones operated by the CIA and the military have killed scores of militants in Somalia and Yemen under steadily loosening rules of engagement.

Similarly, the deaths of four American airmen in a crash in Djibouti in February 2012 confirmed the involvement of the secretive U-28 spy plane in the escalating intervention.

The F-15Es carry more bombs and fly much faster than the Cessna-size, propeller-driven Reapers. Where the long-endurance drones are persistent and patient, the twin-engine Strike Eagles are fast-reacting and powerful. "When you need to quickly reach a distant target and hit it with a considerable payload, you might find a Strike Eagle a better platform," Cenciotti explains. On the other hand, "air strikes with conventional planes are considered less respectful of the local nation's sovereignty than drones' attacks," he adds. "This could be the reason for keeping the eventual F-15E involvement in the area a bit confidential."

Again, it was a crash that helped draw reporters' attention to the F-15s in Djibouti. In early May 2012 a photographer friend of Cenciotti photographed several Strike Eagles passing through Spain's Moron air base en route to an unspecified deployed location. One of the F-15s crashed near its next layover in the United Arab Emirates (the two crew members ejected safely). Cenciotti scrutinized the aircraft involved and matched them up with a Pentagon press release describing a change-of-command ceremony for a fighter squadron in Djibouti.

An image from Google Maps showing six F-15s on the ground in Djibouti helped confirm Cenciotti's theory that Strike Eagles are active in the Indian Ocean region. Evidence the jets are bombing Yemen is more circumstantial: Cenciotti notes that the pro-US Yemeni air force was on strike at the time of one widely reported air raid in the country, meaning another nation was likely responsible for the hit.

The 37-year-old Cenciotti rivals ace Aviation Week reporter Bill Sweetman for breaking news about military aircraft. But his strict focus on aviation means he misses other compelling evidence of the US shadow war in East Africa and the Arabian Peninsula. The Navy maintains around 30 warships in the Indian Ocean as part of several international task forces. American destroyers have launched missiles and fired guns at terrorists in Somalia and Yemen.

But arguably the most interesting vessels in the area are also the least flashy. Lewis and Clark-class supply ships, normally used to carry fuel and cargo, have also been used as Afloat Forward Staging Bases -- in essence, seaborne military camps for housing Special Forces and launching helicopters and small boats. The ships can be configured with makeshift jails for holding captured pirates and, in theory, terror suspects.

The Lewis and Clark class ship Carl Brashear visited Djibouti in early May 2012, according to a military press release. Where the ship went next - and what exactly she did there -- is unclear. But if Cenciotti's investigation of the F-15s is any indication, there could be a surprising truth beneath the layers of official secrecy concealing America's underreported Indian Ocean shadow war.

Source: Wired.com
 

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Lusitano89

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Re: Guerra contra o terrorismo
« Responder #231 em: Maio 29, 2012, 05:47:43 pm »
É Obama que dá ordem de morte a suspeitos de terrorismo


O presidente dos Estados Unidos aprova pessoalmente os nomes dos suspeitos de pertencerem à Al-Qaeda que devem ser abatidos por drones no Iémen, Somália ou Paquistão.

O presidente dos Estados Unidos da América, Barack Obama, supervisionou pessoalmente um procedimento secreto destinado a determinar quais os presumíveis membros da Al-Qaeda que deveriam ser colocados numa lista especial de pessoas a abater, revelou esta terça-feira o New York Times.

Segundo a France Press, a Administração norte-americana estabeleceu essa "lista de morte" no âmbito dos ataques de drones contra membros da Al-Qaeda a operar no Paquistão e no Iémen. "Ele (Barack Obama) determinou que as decisões a tomar serão da sua responsabilidade", declarou ao New York Times Thomas Donilon, conselheiro para a Segurança nacional, acrecentando que "o presidente considera-se responsável pela posição dos Estados Unidos no mundo".

Uma centena de responsáveis norte-americanos pelas operações de contra-terrorismo apresentaram dados detalhados sobre vários nomes, por forma a serem colocados na lista os suspeitos de operar no Iémen e na Somália, através de uma videoconferência sobre segurança organizada pelo Pentágono. A CIA fez o mesmo com os suspeitos a operar no Paquistão. Os nomes foram depois apresentados a Barack Obama, que autorizou as operações de execução dos alvos no Iémen e na Somália, bem como algumas operações mais sensíveis no Paquistão.

Obama aprovou pessoalmente a ordem de execução dos nomes constantes na lista, tal como sucedeu com Anwar al-Awlaqi, um cidadão norte-americano suspeito de ter ligações à Al-Qaeda, que foi abatido por um drone no Iémen, o ano passado. O presidente norte-americano qualificou de "fácil" a decisão de mandar abater Awlaqi, segundo afirmou ao jornal o antigo chefe de gabinete da Casa Branca, William Daley, que acrescentou estarem vários responsáveis pela segurança algo cépticos quanto à eficácia dessa "lista de morte".

O New York Times dá conta ainda da existência de um debate interno acerca do controverso método da Administração Obama para selecionar as vítimas, segundo o qual qualquer homem em idade de combater e localizado nas proximidades de um suspeito de pertencer à Al-Qaeda é considerado insurgente.

DN
 

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Re: Guerra contra o terrorismo
« Responder #232 em: Agosto 02, 2012, 12:50:18 pm »
Três membros da Al-Qaeda detidos com explosivos em Espanha


Três membros da Al-Qaeda com explosivos foram detidos em Ciudad Real e Cádiz, Espanha, avança a imprensa espanhola de hoje com informações anunciadas pela Polícia Nacional e pelo Governo. Os três homens tinham um apartamento alugado em La Línea de la Concepción, Cádiz, e as autoridades acreditam que estariam a planear uma acção terrorista na Europa. Trata-se de dois chechenos e um turco e transportavam com eles explosivos e veneno, como relata o El País.

O terrorista turco, casado com uma espanhola e com emprego em Gibraltar, foi detido dentro do apartamento, enquanto os outros dois foram apanhados num autocarro que seguia para França.

Escreve o El País que os três homens foram treinados em campos militares do Paquistão e Afeganistão e foram avistados a praticar parapente com motor.

Pela tarde de hoje, o Governo fará uma conferência de imprensa na qual serão adiantados mais detalhes sobre a operação policial.

SOL
 

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Re: Guerra contra o terrorismo
« Responder #233 em: Agosto 17, 2012, 09:06:05 pm »
Exército alemão autorizado a intervir internamente


O Tribunal Constitucional alemão autorizou o exército alemão a utilizar meios militares no território nacional contra eventuais ameaças terroristas, sob condições rigorosas, quebrando um tabu do pós-guerra, foi hoje anunciado.

Até ao momento, a intervenção armada no território alemão em caso de ameaça terrorista estava reservada às forças da polícia, para separar claramente as operações de defesa nacional do exército e as operações de segurança interna, o que se explica com o receio de um envolvimento do exército contra a população civil, devido aos abusos do regime nazi.

De acordo com a decisão do Tribunal Constitucional, sedeado em Karlsruhe (sudoeste), o exército pode a partir de agora intervir no território nacional "em caso de situação excecional de natureza catastrófica", o que é inédito desde o fim da Segunda Guerra Mundial.

A autorização exclui, no entanto, "os perigos que podem resultar de uma multidão que se manifesta".

O exército também não está autorizado a abater um avião que transporte civis e que tenha sido desviado por terroristas. Só está autorizado a realizar tiros de advertência para o obrigar a aterrar.

O destacamento das forças armadas só é possível "em último recurso", segundo a Lei fundamental alemã. Caberá ao Governo no seu conjunto avaliar os casos de extrema urgência que justificam uma tal operação e a tarefa não pode ser delegada no ministro da Defesa.

Em 2006, o Tribunal Constitucional tinha excluído qualquer operação da Bundeswehr (forças armadas alemãs) contra um perigo interno.

Lusa
 

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Re: Guerra contra o terrorismo
« Responder #234 em: Agosto 20, 2012, 03:32:34 pm »
Cabo Verde eleva alerta terrorista por causa da Al-Qaeda


Cabo Verde elevou o nível de segurança nos seus aeroportos e portos após ameaça terrorista dirigida aos países da África Ocidental pela Al-Qaeda no Magrebe Islâmico (AQMI), que apoia o movimento separatista de Azawad (MNLA), no norte do Mali.

A notícia foi avançada pelo semanário cabo-verdiano A Nação, que cita uma carta escrita pelo ministro da Defesa do Mali ao seu homólogo de Cabo Verde, Jorge Tolentino.

O governante cabo-verdiano confirmou, explicando que a ameaça não é dirigida especificamente ao arquipélago, mas a todos os países da região.

A ameaça da AQMI vem na sequência da recente reunião do Comité dos Chefes dos Estados-Maiores da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), que decidiu enviar uma força de intervenção ao Mali, a partir de 01 de setembro, no sentido da repor a ordem constitucional naquele país.

"Os grupos terroristas ligados ao Mali, sobretudo os que têm que ver com a sublevação no norte do Mali, emitiram uma ameaça generalizada a todos os países da região e não só, designadamente embaixadas dos Estados Unidos, do Reino Unido e da França e Cabo Verde entra nesse rol de países da região contemplados por esta ameaça generalizada", disse o ministro cabo-verdiano.

As duas organizações (AQMI e MNLA) ameaçam com atentados nos aeroportos dos países da CEDEAO, em mais alguns outros Estados africanos como a Somália, Quénia, Chade e Gabão, assim como nas embaixadas dos Estados Unidos de América, da França e do Reino Unido.

Jorge Tolentino explicou que depois de receber a ameaça no início deste mês, o Governo cabo-verdiano tomou um conjunto de medidas, elevando o nível de alerta nos aeroportos e nos portos.

"Os mecanismos de prevenção foram acionados e funcionaram normalmente com a eficácia e discrição que se impunha. A ameaça mantém-se e está ser tratada com a toda a seriedade, sem alarmismos, porque sobretudo, independentemente dessa ameaça, temos consciência da situação na região e temos de trabalhar com isso. Ou seja, temos de aprender a conviver com este tipo de situação", disse.

As restrições de segurança são extensivas a algumas embaixadas na Cidade da Praia.

"Além dos aeroportos e portos, que são os pontos de entrada no país, temos também medidas em relação a essas embaixadas em concreto. Em algumas, como EUA e da França, mais diretamente visadas por essas ameaças, as medidas são mais reforçadas, mas estas medidas são extensivas a todas as embaixadas acreditadas em Cabo Verde", garantiu.

Os tuaregues do MNLA lançaram em janeiro uma ofensiva para expulsar tropas do Exército da região do Azawad, que cobre uma extensa área de 850 mil quilómetros quadrados no norte de Mali.

O conflito armado intensificou-se com o envolvimento do grupo islamita Ancar Eddine, que tenta impor a lei islâmica a todo o país com o apoio de combatentes da AQMI.

Lusa
 

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Re: Guerra contra o terrorismo
« Responder #235 em: Outubro 02, 2012, 08:55:22 pm »
Al Qaeda faz milhões de dólares com sequestros, dizem EUA


Os militantes islâmicos estão a financiar-se cada vez mais com sequestros e é provável que o braço da Al Qaeda no norte de África tenha obtido dezenas de milhões de dólares com resgates nos últimos anos, disse uma autoridade do Tesouro norte-americano.

Os Estados Unidos estimam que as organizações militantes tenham recebido 120 milhões de dólares na última década, incluindo os resgates pagos à Al Qaeda no Magreb Islâmico (AQIM, na sigla em inglês), disse David Cohen, subsecretário do Tesouro para o terrorismo e inteligência financeira.
 
O sequestro para a obtenção de resgate é uma «ameaça urgente», em especial no Sahel, o cinturão de território abrangendo quase uma dúzia dos países mais pobres do mundo na região ao sul do Saara, disse Cohen a jornalistas em Berlim esta terça-feira.
 
«Trata-se do que se tornou talvez a técnica mais desafiadora e de mais rápido crescimento que as organizações terroristas, em particular as afiliadas à Al Qaeda no norte de África e no Iémen, têm usado para se financiar nos últimos anos.»
 
Cohen afirmou que o resgate médio subiu nos últimos anos e está na faixa dos 5 milhões de dólares por pagamento. «Portanto, é uma ameaça crescente e de facto bastante urgente, em especial no norte de África, no Sahel e no Mali em particular, onde a AQIM conseguiu proclamar o domínio sobre um grande território.»
 
A AQIM surgiu do conflito civil na Argélia e expandiu-se para o sul até ao Saara, tornando-se mais conhecida nos últimos anos com ataques e sequestros de ocidentais.
 
Os grupos militantes aproveitam-se dos lapsos na segurança na região, enquanto os países fazem a transição de anos de ditadura para governos mais democráticos.

Lusa
 

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Re: Guerra contra o terrorismo
« Responder #236 em: Outubro 11, 2012, 01:57:17 pm »
"Atentados de Bali reforçaram a nação" diz presidente indonésio


O Presidente da Indonésia, Susilo Bambang Yudhoyono, afirmou hoje que os atentados de Bali de há dez anos falharam no seu objetivo e apenas contribuíram para reforçar a cooperação inter-religiosa.

Na sexta-feira assinalam-se 10 anos sobre os atentados, estando previstas cerimónias na ilha de Bali para as quais foram mobilizados mais de mil membros das forças de segurança, depois de as autoridades locais terem anunciado que dispõem de "informações credíveis" sobre uma ameaça terrorista contra o evento.

Nos atentados de 12 de outubro de 2002, perpetrados pelo grupo Jemaah Islamiyah, ligado à Al-Qaeda, na ilha de Bali, 202 pessoas perderam a vida, a maioria turistas, entre os quais 88 australianos, e 38 indonésios.

Yudhoyono, que era ministro dos Assuntos de Segurança na época, disse que os atentados apenas conseguiram unir o país.

"Seja qual for a motivação dos terroristas, o atentado de Bali não produziu os efeitos desejados. Por toda a Indonésia, muçulmanos, hindus, cristãos e budistas condenaram o ataque e repudiaram quem usou a religião para levar a cabo atos de violência. Toda a nação defendeu a liberdade, democracia e tolerância", disse o Presidente indonésio num artigo de opinião no jornal Sydney Morning Herald.

A nível internacional, acrescentou, a Indonésia tornou-se num "ator chave no combate ao terrorismo e um defensor ativo da cooperação inter-religiosa".

Lusa
 

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Re: Guerra contra o terrorismo
« Responder #237 em: Outubro 17, 2012, 05:22:18 pm »
Governo francês diz que há «várias centenas» de jihadistas no país


O ministro do Interior francês, Manuel Valls, cifrou hoje em «várias centenas» a quantidade de membros de células que se preparam para a jihad (guerra santa) em França e que podem cometer atentados no país.
 
 Em entrevista à estação de rádio France Inter, Valls indicou que juntamente à ameaça terrorista externa, reflectida nos seis franceses sequestrados no Sahel por grupos vinculados à Al Qaeda no Magrebe Islâmico (AQMI), há também outras células que «nascem na sociedade francesa».
 
O ministro calculou esses terroristas em «várias centenas» e aludiu em particular ao caso dos «franceses convertidos (ao islão) que de forma muito rápida avançam neste processo que os leva ao ódio».
 
Valls, no entanto, insistiu que o radicalismo religioso que esses indivíduos pregam «não tem nada a ver» com o islão da «imensa maioria» dos muçulmanos franceses.
 
«Há uma ameaça (terrorista) elevada» que também está ligada à «realidade internacional» na Síria e no Sahel, reconheceu o ministro, assinalando que a estratégia a ser aplicada é a mesma que foi utilizada para desarticular no início do mês a célula que atacou uma loja judaica na cidade de Sarcelles, nos arredores de Paris.
 
Valls disse que «é preciso aprender as lições do caso de (Mohammed) Merah», em alusão às críticas feitas aos serviços secretos por não terem prevenido a ação do terrorista islâmico que em Março matou sete pessoas apesar de ser referenciado na polócia e de ter sido objecto de acompanhamento.

O ministro também se congratulou com o projecto de lei contra o terrorismo jihadista adoptado terça-feira à noite por grande maioria no Senado e que continuará a tramitação na Assembleia Nacional.
 
Aquela proposta legislativa prevê a possibilidade de condenar a até 10 anos de prisão as pessoas que procurarem treino em práticas terroristas em campos no exterior, ainda que não cometam qualquer delito em território francês.

Lusa
 

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Re: Guerra contra o terrorismo
« Responder #238 em: Outubro 22, 2012, 07:05:39 pm »
Jordânia desmantela célula da Al Qaeda e frustra atentados


Autoridades jordanas anunciaram a prisão de 11 suspeitos, supostamente ligados à rede terrorista Al-Qaeda, que planeavam ataques à bomba em centros comerciais e bairros de diplomatas ocidentais no país.

De acordo com o comunicado do Departamento Geral de Inteligência da Jordânia, os homens, presos este domingo, têm ligações com a Al Qaeda no Iraque e começaram a planear os ataques em Junho deste ano, quando receberam explosivos e outras armas da Síria.
 
O ministro da Informação, Samih al Maaytah, disse que os envolvidos são jordanos e encontram-se sob custódia da polícia. «Os prisioneiros atravessaram a fronteira e foram apanhados em flagrante», declarou. O ministro acrescentou que foram confiscadas armas e mapas que indicavam os locais dos futuros ataques.
 
O grupo tinha como alvo dois dos principais centros comerciais na capital, Amman, e planeava uma série de ataques no bairro Abdoun – onde estão localizadas muitas embaixadas ocidentais, entre elas a dos Estados Unidos.
 
Embora haja suspeitas de colaboração do regime sírio com os militantes presos, Maaytah disse que a descoberta dos planos terroristas não afecta as relações da Jordânia com Damasco.

Lusa
 

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Re: Guerra contra o terrorismo
« Responder #239 em: Novembro 21, 2012, 01:32:46 pm »
"Cancro" da Al-Qaeda não foi totalmente eliminado



O secretário da Defesa dos Estados Unidos, Leon Panetta, defendeu, esta terça-feira, que o "cancro" da Al-Qaeda ainda não foi totalmente eliminado.

As declarações do secretário da Defesa foram proferidas no âmbito de uma palestra destinada aos membros do grupo de reflexão "Center For a New American Security", durante a qual analisou os avanços e os retrocessos da luta contra a rede terrorista na última década.

Panetta sublinhou as conquistas alcançadas no Afeganistão, onde a segurança "melhorou consideravelmente" designadamente em áreas estratégicas, como Cabul, cidade onde os ataques diminuíram 22 %, e Kandahar, onde o recuo foi superior a 60%.

Não obstante "os avanços reais" alcançados - quatro líderes da Al-Qaeda foram executados, incluindo Osama bin Laden -, Leon Panetta, citado pela agência noticiosa espanhola Efe, afirmou que a ameaça ainda não foi eliminada.

Apesar dos "progressos" alcançados no Afeganistão, o secretário da Defesa dos EUA considerou que o "cancro" originou "metástases" em outros países como o Iémen e a Somália.

"Temos diminuído o cancro principal, mas sabemos que o cancro criou metástases em outras partes do corpo global", argumentou.

Leon Panetta sublinhou ainda que durante anos, os EUA têm vigiado a organização, a par com o governo do Iémen, treinando as forças de segurança locais e formando especialistas em contra-terrorismo, apontando, no entanto, que esse trabalho "está longe de terminar".

A Al-Qaeda aumentou a sua atividade no país devido à situação de instabilidade que vive desde que, em janeiro de 2011, estalaram revoltas populares contra o então Presidente iemenita Ali Abdallah Saleh, o qual acabaria por ceder o poder, em fevereiro, ao seu vice-presidente, Abdo Rabo Mansur Hadi.

Leon Panetta fez também referência à cooperação com a Somália no plano da luta contra o grupo radical Al-Shabab, ligado à Al-Qaeda, o qual chegou a controlar 50 % do território.

Porém, como recordou, o controlo de bastiões como Kismayo acabaria por ser recuperado, graças à Missão da União Africana (AMISOM).

Como resultado, a ameaça do Al-Shabab diminuiu, constatou Panetta, defendendo ainda assim que se continue a trabalhar para "consolidar as conquistas alcançadas contra os terroristas".

Ainda que a probabilidade de um ataque em grande escala contra os EUA, como o de 11 de setembro de 2001, seja mais diminuta graças à colaboração com estes países, o "cancro" da Al-Qaeda tem sabido adaptar-se "dispersando-se geograficamente", avaliou Leon Panetta.

"A luta contra a Al-Qaeda tomou uma nova direção, a qual exige que sejamos especialmente adaptáveis e resistentes para continuar a luta", advogou.

O secretário da Defesa norte-americano advertiu ainda que a Al-Qaeda procura estabelecer "pontos de apoio" em outros países no Médio Oriente e no oeste de África, com grupos como o Boko Haram, na Nigéria.

O responsável deu ainda conta da sua preocupação relativamente à Líbia, onde "extremistas violentos e afiliados da Al-Qaeda atacaram e mataram norte-americanos inocentes em Bengazi", numa referência ao ataque de 11 de setembro contra o consulado norte-americano.

O ataque na Líbia, que causou a morte ao embaixador Chris Stevens e a outros três cidadãos norte-americanos, viria a abalar a política interna do país, após ter sido contestada a forma como Washington gerou as informações sobre o sucedido.

"Trabalharemos com o governo da Líbia para levar à Justiça quem perpetrou esses ataques", afirmou, ao sublinhar que os EUA vão continuar a perseguir a Al-Qaeda "onde quer que vá" e "onde quer que se esconda".

Lusa