Antes de mais nada, quero agradecer aos leitores por expressarem suas opiniões a respeito da matéria.
Um agradecimento em especial ao Luis, pois realmente no escrever troquei a nomenclatura do FAL Brasileiro, valeu pela dica, já foi corrigido.
Ao Cançado, se o cara de óculos que se refere é o de óculos escuro, este cara sou eu, prazer. E discordo de você em julgar-me se sei ou não atirar somente vendo as fotos. Mas respeito sua opinião.
Quanto a esta “mania” dos soldados brasileiros segurar os fuzis pelo carregador, isto é consequência da introdução de um fuzil, no caso o FAL com dimensões acima do que seria o ideal para a estatura média da tropa, com isto ficou condicionada no seio dela o apoio no carregador. Mas os fuzis IA2 5.56X41NATO foram projetados para se usar a parte frontal do receptáculo do carregador como um grip de apoio, isto em nada gerando prejuízo ou qualquer tipo de dano futuro ao conjunto.
Quanto ao Luis dizer que duvida que ele seja melhor que os que citou, meu ponto de vista é que ele o é por um simples motivo, ele é nacional, feito aqui, projetado por brasileiros e dentro do que se propõe foi aprovado com louvor e com margem de sobra.
Não é um fuzil de ultima geração como um SCAR(que tem particularidades ruins também) mas é muito mais robusto e inclusive no quesito desmontagem para manutenção superior ao HK G36, haja visto não fazer uso massivo de pinos de retenção e possuir um corpo muito mais robusto que o alemão, como dito é uma arma que foi feita para ser robusta e uma verdadeira ferramenta de combate, se precisar abrir um coco(ou uma cabeça adversária em um combate corpo a corpo).
Quanto aos HK415/416, estes são AR-15(patente caiu em 2010) com um novo Upper onde se optou por um novo sistema de recuperação de gazes, novos conceitos ergonômicos(pistol grip e guarda mão novos), ou seja um fuzil que somente trás vantagens ao original projetado na década de 40-50, mas que em muito melhorou o conjunto.
No caso do carregador em polímero ele está pronto para fazer uso de qualquer um em padrão NATO, inclusive estive com um em mãos para testes, mas foi escolhido o em aço estampado por questão de robustez, pois estamos falando de um sistema de armas que será usado pelo Exercito Brasileiro pelo menos nos próximos 40 anos.
Em relação ao ambi destro, existe estudos e desenvolvimento para atender clientes que assim o queiram, mas o cliente lançador e main contractor não quis depois de ter feitos estudos e entender que atenderia somente uns 10% da tropa. Mas se reparem eu fiz meus disparos de forma canhota e em nenhum momento foi gerado dificuldades ou qualquer tipo de outro problema.
E para finalizar, o IA2 7.62X51NATO não uma simples recauchutagem do M964(FAL) e sim uma nova arma tendo como base o conceito de trancamento original, nova caixa de culatra, novo cano, sistema de fixação do mesmo, novo sistema de recuperação de gases, novo sistema de limpeza, novos conceitos ergonômicos e muito mais. Para simplificar ele está para o FAL o que o HK 415 está para o AR-15/M-16.
Carregador padrao NATO ??!!!
Isso nunca foi aprovado. Aquilo a que se chama STANAG nao chegou a ir para a frente...
E desde quando um carregador em aco podera ser melhor que um magpull!! Esta mais que visto que em termos de carregadores a funcionalidade do polimero bate aos pontos o metal. E em termos de robustez nao perde em nada e ate me da a ideia que tambem e superior. Ja vi magpull com "furos" de um lado ao outro a trabalharem e nos de metal ficam inutilizados devido a deformacao.
E segurar a arma pelo carregador, vai dar avaria cara!!! nem o Soldado Portuga, que tambem e de estatura piquena e tem um Fuzil grande pra caramba, faz isso.
Se este Sr e o mesmo que coloca o aimpoint naquela posicao e ainda lhe poe uma tampa em cima. So reforca a ideia que ja tinha antes.