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Chicken_Bone

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« em: Abril 12, 2009, 12:43:25 pm »
interessante.

Cozinheiro português serviu Saddam Hussein

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Um cozinheiro dos Açores conseguiu expandir a gastronomia açoriana no Iraque, onde esteve durante cinco anos a servir os iraquianos e onde cativou Saddam Hussein com alguns dos pratos típicos da região.

Natural da Ilha de São Jorge, Armando Sequeira, 69 anos, contou à Lusa a «experiência mais marcante» da sua vida, quando esteve a trabalhar no Iraque como chefe de cozinha.

«Quando surgiu a oportunidade de trabalhar no Iraque foi uma decisão fácil, pois sendo solteiro e sem filhos, não tive de dar contas a ninguém», disse, relembrando a angústia dos seus pais ao vê-lo partir nos anos 80.

«Foi difícil para os meus pais, sobretudo quando começou a guerra entre o Iraque e o Irão, mas nós não nos apercebíamos muito do perigo», contou.

A língua foi o único factor que dificultou a integração no Iraque deste cozinheiro que, aos 42 anos de idade, conheceu de perto a cultura árabe, que considera «fascinante», num país onde era visto como «um menino bonito» e onde foi «sempre muito bem tratado e respeitado».

«Tudo o que lhe metia à frente ele comia»

Os hábitos que Armando tinha em Portugal na cozinha não eram admitidos no Iraque e quando lá chegou e se pôs a limpar o fogão e a lavar a loiça deixou «os árabes de braços caídos, pois um chefe de cozinha não faz essas tarefas».

As sopas de galinha, carne e fígado de carneiro e o cozido dos Açores eram alguns dos pratos típicos açorianos muito apreciados pelos iraquianos e pelo ex-presidente Saddam Hussein.

Armando serviu várias refeições no palácio de Saddam, mas residia numa casa situada a 500 metros do povoamento destinada à recepção de visitas, como ministros e jornalistas estrangeiros, que muitas vezes pediam para conhecer o chefe de cozinha depois de provarem as suas especialidades.

«Era constantemente vigiado, mas nunca me fez confusão, pois nunca tive qualquer problema com o povo iraquiano», afirmou.

Segundo o chefe de cozinha, o ex-presidente iraquiano comia de tudo menos carne de porco, mas de resto, «tudo o que lhe metia à frente ele comia».

Questionado acerca daquele que era considerado por muitos um «tirano», Armando refere Saddam Hussein como «o homem do povo que impunha respeito e autoridade».

Mas prefere não falar muito sobre Saddam: «As pessoas tinham muita confiança em mim e eu prometi que não contaria nada do que se passava lá. Continuo remetido ao meu silêncio, pois não sei se ainda sou vigiado ou não, apesar de o homem ter morrido.»

Armando Sequeira ainda guarda uma pequena foto de Saddam Hussein que usava constantemente pregada na gola do casaco ou ao peito.

«Os árabes ficavam todos contentes por usar aquilo e por não ter vergonha de usar o seu presidente ao peito, mas aquela imagem era como uma defesa», confessou o cozinheiro, exemplificando com o facto de no aeroporto passar com mais facilidade.


http://diario.iol.pt/sociedade/cozinhei ... -4071.html
"Ask DNA"
 

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André

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« Responder #1 em: Abril 14, 2009, 11:58:40 am »
Judeus italianos ajudam os seus salvadores da II Guerra Mundial atingidos pelo sismo


Mais de 65 anos depois de aldeões terem dado abrigo a judeus italianos que fugiam dos nazis, um grupo dos fugitivos acorreu, para retribuir esse sacrifício, às comunidades rurais atingidas pelo sismo da semana passada.

Uma delegação de cerca de 20 idosos judeus e os seus descendentes - bem como líderes da comunidade - puseram-se segunda-feira a caminho de acampamentos improvisados na área à volta de Aquila, cidade ds montanha, indagando entre as tendas na tentativa para encontrar os seus salvadores.

Ofereceram tudo desde sapatos de treino até campos de Verão para as crianças.

"Eu não estaria aqui se não tivesse sido por estas pessoas", disse Alberto Di Consiglio, cujos pais foram acolhidos em pequenas aldeolas de Fossa e Casentino durante a Guerra. "Temos de ajudá-los".

Mais de cem acampamentos foram erguidos em redor de Aquila e das 26 localidades e aldeias afectadas pelo sismo de 6.3 de magnitude, que abalou a Itália central a 06 de Abril.

O sismo matou 294 pessoas e causou 55 mil deslocados, danificando ou destruindo cerca de 15 mil edifícios. A maioria dos desalojados pode ter de passar semanas ou meses nas tendas já que as autoridades só vistoriaram até agora mil edifícios e declararam 30 por cento desses inabitáveis.

No caos dos socorros, os judeus que foram albergados na área durante a guerra perderam o contacto com os aldeões, muitos dos quais eram simples agricultores sem telemóveis.

Pelo menos cinco famílias judaicas, cerca de 30 pessoas, foram acolhidas nas aldeias de Fossa e Casentino na montanha em meados de 1943, quando as forças alemãs começaram a assumir o controlo da Itália central e do Norte. Aí permaneceram até à chegada dos Aliados, um ano depois.

Em Outubro de 1943, algumas semanas depois de as famílias terem deixado a sua Roma natal, as tropas nazis invadiram o Velho Gueto da capital e deportaram mais de dois mil judeus. Só uma meia dúzia sobreviveu aos campos de morte judeus.

Os fugitivos inicialmente esconderam-se em Fossa, a cerca de 16 quilómetros de Aquila, mas foram forçados a fugir para a vizinha aldeia de Casentino quando os alemães tiveram conhecimento da sua presença.

"Partimos à noite, era Inverno e a neve dava-nos até aqui", disse Emma Di Segni fazendo o gesto até ao peito. "Ficámos numa casa arruinada até uma mulher nos levar", acrescentou.

Apesar de terem documentos falsos e se terem apresentado como refugiados que fugiam dos bombardeamentos aliados, os seus anfitriões sabiam quem eles eram e também que podiam ser executados se fossem apanhados a dar abrigo a judeus, disse Di Segni.

"Eles sabiam que era arriscado mas nunca disseram nada", recorda.

Di Segni está em contacto com descendentes dos seus salvadores que vivem agora em Pittsburgh, Pensilvânia, mas veio à cidade de tendas erguida nos arredores de Casentino para procurar os seus vizinhos.

As autoridades providenciaram um número de telemóvel para a família, que esteve fora todo o dia. Di Segni chorou ao telefone quando teve a certeza de que toda a gente estava em segurança e convidou-os para ficarem na sua casa em Roma.

Numa tenda, Di Consiglio conseguiu encontrar Nello De Bernardinis, 74 anos, o filho do casal que recolheu o pai de Di Consiglio e outros oito familiares durante a guerra.

"É tão penoso que pessoas tão rectas tenham de sofrer assim e viver numa tenda", disse Di Consiglio. Lembrou-se de como a sua tia nasceu no palheiro dos Bernardinis e foi baptizada na igreja para evitar suspeitas das autoridades.

"Foram tempos muito difíceis aqueles, tal como hoje", disse De Bernardinis, acrescentando: "Os alemães andavam sempre à procura dos judeus e nós fizemos o que podíamos".

De Bernardinis disse que estava bem e que tinha apreciado muito o gesto da comunidade judaica para o procurar a si e à sua família. Lembrou, contudo, que seria útil ter ajuda no tempo das colheitas e Di Consiglio prometeu que viria com toda a sua família.

Riccardo Pacifici, chefe da pequena comunidade de Roma, disse que os judeus da capital, menos de 15 mil, estão já a recolher dinheiro e roupas para todas as vítimas do terramoto mas querem fazer contribuir mais especialmente para as comunidades que os ajudaram durante a guerra.

Lusa

 

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André

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« Responder #2 em: Abril 17, 2009, 01:39:56 pm »
Supermercados já têm em conta hábitos dos muçulmanos


Os muçulmanos a residirem em Portugal procuram manter os seus preceitos religiosos, nomeadamente no que respeita à alimentação, sendo já possível encontrar carne «halal», termo árabe que significa «permitida, autorizada», em supermercados, restaurantes e hotéis.

Além da carne de porco, que é «taxativamente proibida» - nas palavras do xeque David Munir, imã da Mesquita Central de Lisboa - também é considerada «ilícita» para consumo humano a carne de animais que não tenham sido degolados de acordo com o ritual islâmico.

Assim, para responder às necessidades de uma comunidade com cerca de 40 mil pessoas, existem já talhos islâmicos, importadores de comida 'halal' e estabelecimentos que a vendem ao público embalada ou a incluem na preparação de refeições.

Na opinião do xeque David Munir, «a carne 'halal' tem a vantagem de poder ser consumida por muçulmanos e por não muçulmanos», uma posição também defendida por Carla Vaz, de 28 anos, proprietária do café Lago das Garças, a poucos metros da Mesquita Central de Lisboa, e pela empresária Tasneen Sidik.

Carla Vaz, que se inteirou inclusivamente das características do abate, «no qual o animal deve ser virado em direcção a Meca, ser abatido por um religioso muçulmano e ter o sangue escorrido antes do golpe final», declarou à agência Lusa ter optado pela carne «halal» dada a proximidade da Mesquita.

«Muitos muçulmanos vinham ao café para almoçar ou lanchar e eu não tinha a comida adequada», contou, acrescentando que diversificou a ementa, disponibilizando agora «até tostas 'halal'».

O rigor na preparação das refeições leva-a, inclusivamente, a não usar, na preparação de pratos «halal», os utensílios empregues nos restantes produtos.

«Se estiver a atender um cliente e cortar um rissol ao meio, não posso utilizar em seguida a mesma faca na comida 'halal'», explicou, assegurando que cumpre esta regra com o mesmo escrúpulo com que mantém esta carne «sempre dentro da embalagem de origem».

Actualmente, é possível encontrar este tipo de carne «nos talhos, minimercados, supermercados (El Corte Inglês, Suportel- Supermercados da Portela, Supermercados Sá), hipermercados (Jumbo), para além dos Cash and Carry's [grossistas]», revelou Tasneen Karim Sidik, sócia gerente da empresa Bhadella, de Loures, à Lusa.

A Bhadella, que se estabeleceu em Portugal em 1999, especializou-se em produtos «halal» após ter detectado uma procura crescente desses artigos, «não só resultante do crescimento da comunidade islâmica (guineenses, bengalis, indianos, cabo-verdianos, angolanos, etc) mas também pela promoção dos produtos étnicos efectuada pelas várias cadeias distribuidoras», explicou a responsável, de 33 anos.

A distribuição dos produtos - que incluem merendas, fiambre e salsichas - tem lugar em Portugal continental e nas ilhas, sendo a procura assinalável por parte dos hotéis, «sobretudo aqueles que costumam acolher hóspedes muçulmanos», assinalou.

No caso dos restaurantes, «a oferta ainda é muito incipiente», considerou a gerente da Bhadella, que importa os seus produtos «halal» da Espanha e da Dinamarca, embora o abate de animais segundo os preceitos muçulmanos também já seja levado a cabo em Portugal.

«Há um religioso muçulmano que está presente nesses abates», contou Mohamed Amir, proprietário do Talho Muslim, em Odivelas, segundo o qual «os animais são mortos em matadouros de Sobral de Monte Agraço (aves), Alcanena (borregos) e Montijo».

De acordo com Tasneen Sidik, os produtos «halal» não visam apenas os muçulmanos, «podendo ser consumidos pela comunidade judaica e por chineses e brasileiros, que apreciam particularmente os condimentos desta comida, também aconselhada a diabéticos e a pessoas que sofrem de alergias».

Uma alternativa que, todavia, ainda não chega a todos, como explicou Faisal Aboobakar, 38 anos, residente em Setúbal, assinalando o facto de esta cidade não ter nenhum talho muçulmano, ao contrário de «Lisboa ou Almada».

Nascido em Moçambique, este professor de Educação Física que, aos 11 anos, rumou a Portugal, sente, ainda hoje, dificuldades no que concerne à alimentação.

«Para nós, muçulmanos, o consumo de carne de porco é 'haram', ou seja, é pecado», sublinhou à Lusa, contando como se deparou com o problema quando leccionou em Alcácer do Sal.

«Sempre que ia a um restaurante, avisava que não comia carne de porco mas, mesmo assim, aconteceu servirem-me um bife com uma fatia de fiambre em cima», recordou.

Face aos seus protestos, a resposta foi: «Mas o bife é de vaca». E o fiambre? «Tire para o lado» - responderam-lhe.

«Mas eu não ia comer o bife em que o fiambre de porco tinha tocado. Aliás, sucede o mesmo com a jardineira, em que por vezes colocam chouriço, dizendo que é apenas para dar gosto», explicou.

«A verdade é que não entendem a nossa cultura», conclui.

Também nas escolas nem sempre é fácil seguir uma alimentação tão rigorosa, «embora existam alternativas para quem deseja cumprir», considera o xeque David Munir.

O imã da Mesquita Central de Lisboa, que tem uma filha com 15 anos e outra com 19, a segunda já a frequentar a universidade, diz que «basta-lhes pedir antecipadamente na cantina o prato de dieta» e a questão fica resolvida.

E se tal não for possível por indisponibilidade da ementa, «há a opção de comer em casa ou levar comida de casa», uma prática possível também no caso dos infantários.

Assegurando não conhecer qualquer caso de «desrespeito propositado» das normas alimentares muçulmanas, David Munir afirmou ainda à Lusa que os estabelecimentos públicos de ensino manifestam, actualmente, uma «grande abertura» à diversidade religiosa e cultural, algo que a própria Mesquita promove.

«Temos visitas de estudo de escolas de todo o país e há professoras que vêm visitar-nos há 20 anos. Anualmente, recebemos cerca de 15 mil alunos e, muitas vezes, almoçamos juntos», contou.

A comunidade muçulmana portuguesa concentra-se em Lisboa e nas zonas limítrofes, embora também existam grupos assinaláveis no Porto, em Coimbra e no Algarve, havendo, além da Mesquita Central de Lisboa, mesquitas no Laranjeiro, em Sacavém, em Albufeira, em Portimão, em Armação de Pêra e no Funchal, entre outros locais, bem como outros lugares de culto em vários pontos do País.


Lusa

 

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Cabecinhas

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« Responder #3 em: Abril 17, 2009, 02:10:22 pm »
Quero ver se nos países islâmicos se preocupam com as outras religiões a este ponto  :shock:
Um galego é um português que se rendeu ou será que um português é um galego que não se rendeu?
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typhonman

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« Responder #4 em: Abril 17, 2009, 02:37:54 pm »
Citação de: "Cabecinhas"
Quero ver se nos países islâmicos se preocupam com as outras religiões a este ponto  :shock:


Na Árabia Saudita não é aconselhável andar com um fio que tenha uma cruz, corre o risco de ir desta pra melhor..

Na cantina de uma certa universidade houve um turco que mamou carne de porco e só soube quando ingeriu a dita... Ficou raivoso com as senhoras da cantina, como se estas advinhassem...  :twisted:
 

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André

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« Responder #5 em: Abril 17, 2009, 02:46:44 pm »
Invasão pacífica a museu espanhol para reclamar devolução de tesouro português


Uma delegação de uma associação de Miranda do Corvo vai fazer uma invasão pacífica do Museu Arqueológico de Madrid para reclamar a devolução do Tesouro de Chão de Lamas a Portugal. A associação lamentou a ausência de respostas relativamente a esta questão por parte do Governo português.

Uma delegação da Universidade Sénior da Associação para o Desenvolvimento e Formação Profissional de Miranda do Corvo vão fazer, esta sexta-feira, uma invasão pacífica do Museu Arqueológico de Madrid que reclama o regresso a Portugal do Tesouro de Chão de Lamas.

Este tesouro, que inclui peças originárias de Coimbra, datadas do séc. I a. C., foi parar sem que ninguém saiba como a Espanha e, segundo o presidente desta associação, é importante porque envolve elementos representativos dos lusitanos da região Centro.

«É um conjunto de moedas da época romana e depois é um conjunto de artefactos em prata e ouro, trabalhados, um conjunto de peitorais e uns vasos ornamentais», descreveu Jaime Ramos, em declarações à TSF.

Este responsável aproveitou ainda para lamentar a indiferença do Governo português em relação a esta questão, muito embora os insistentes pedidos de reunião feitos por esta associação ao Ministério da Cultura e ao primeiro-ministro.

«Curiosamente, o rei de Espanha, a quem solicitámos a reunião hoje, respondeu-nos que, por razões de agenda, já tinha o dia comprometido e que não nos podia receber, mas tiveram a simpatia de responder. Da parte do Governo português ainda não houve resposta nenhuma», assinalou.

Jaime Ramos confirmou ainda que a associação vai ter uma reunião com o embaixador português em Espanha para que este possa ter informações sobre esta questão e apoiar esta associação nesta intenção de fazer regressar o tesouro a Portugal.

TSF

 

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typhonman

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« Responder #6 em: Abril 17, 2009, 05:41:14 pm »
Citar

A associação lamentou a ausência de respostas relativamente a esta questão por parte do Governo português.



Qual ? Aquele que diz "Espanha, Espanha e Espanha ?" O mesmo se aplica a Olivença...
 

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André

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« Responder #7 em: Abril 17, 2009, 07:05:01 pm »
Citação de: "typhonman"
Na Árabia Saudita não é aconselhável andar com um fio que tenha uma cruz, corre o risco de ir desta pra melhor..
 


Além disso na Árabia Saudita as camisolas do Barça o simbolo não pode ter a cruz de São Jorge, e o equipamento secundário do Inter de Milão  foi proibido de se comercializar por se parecer com a vestimenta das Cruzadas



 

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André

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« Responder #8 em: Abril 18, 2009, 02:10:24 pm »
FAP compra avião de Mobutu


O avião de Mobutu, que esteve a apodrecer na Portela, tornou-se um objecto desejado. A ANA vendeu-o a um sucateiro – mas a Força Aérea foi buscá-lo para o seu museu e recuperou-o. Só teve dinheiro, porém, para comprar o cockpit.

O avião de Mobutu acabou de ser restaurado pela Força Aérea Portuguesa (FAP) por razões sentimentais. E vai ser apresentado ao público em Maio nas comemorações dos 100 anos da Aviação em Portugal. Insólito?

Na verdade, o aparelho que pertenceu ao antigo ditador do Zaire faz parte da história da Força Aérea e da guerra colonial portuguesas. É um Boeing 707 igual aos que a FAP usou na guerra colonial para transportar tropas, para repatriar milhares de portugueses depois da descolonização e para ir buscar prisioneiros a Timor-Leste.

Durante 15 anos, o avião presidencial de Mobutu Sesse Seko, que se dizia que tinha torneiras em ouro, esteve abandonado e a apodrecer num hangar da Portela. No final de 2006, a ANA acabou por ficar com o aparelho, na sequência da dívida incobrável pelas taxas de ocupação do aeroporto pelo aparelho.

SOL

 

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Lancero

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« Responder #9 em: Abril 18, 2009, 10:02:55 pm »
^^

O cockpit e um motor. Um excelente restauro pelo que se pôde ver na última Mais Alto.
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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André

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« Responder #10 em: Abril 19, 2009, 03:41:33 pm »
A febre do ouro de regresso aos rios da Califórnia


Era a sua primeira vez e ele estava a fazer figas. Jacob Stephens fez-se à estrada pela manhã, percorreu mais de trinta quilómetros até à floresta, meteu-se num trilho, trepou rochedos, acenou aos pescadores de trutas, até que encontrou o lugar ideal e pôs mãos à obra. Durante várias horas, remexeu a areia no leito do rio e, ao anoitecer, viu finalmente um ponto brilhante na sua peneira improvisada. Tinha encontrado o ouro, uma pepita.

A febre do metal brilhante está de volta à Califórnia. Um século e meio depois da grande corrida ao ouro, dezenas de aventureiros voltam a aparecer nas margens dos rios, nas montanhas da costa oeste dos Estados Unidos. Uma opção a que a crise financeira mundial não será totalmente alheia.

As longas barbas e os chapéus largos, que eram a imagem de marca dos antigos garimpeiros, passaram de moda. Mas, tal como acontecia no século XIX, os olhos ávidos de riqueza continuam à procura de pontinhos brilhantes no fundo das peneiras.

De acordo com os Prospectores de Ouro na América (GPAA), o número de associados subiu mais de 20%, só nos últimos dois anos. Mas a febre vai muito para além dos números.

"Há gente de todo o tipo a fazer isto", disse à imprensa americana o chefe da GPAA, Ken Rucker. "Já encontrei crianças de cinco anos. E temos um membro com 94 anos. Depois temos também médicos, advogados. Até tínhamos aí um cientista da NASA".

A corrida ao ouro parece ter ganho uma nova vida quando a economia bateu no fundo e o valor do metal precioso, refúgio dos investidores, disparou. No passado mês de Março, o ouro atingiu o valor mais alto de sempre quando foi negociado a 1011 dólares a onça. Desde então, tem andado perto dos 900 dólares, o que é motivação mais do que suficiente num país onde o desemprego já ultrapassou os dez por cento.

"Quando o preço do ouro chegou aos 600 dólares a onça, as pessoas começaram a chegar aqui", conta Mike Beechler, vice-presidente do Route 66, um clube para mineiros no condado californiano de Orange. "É a economia! Há muita gente a trabalhar em lay off que tem tempo de sobra para isto."

Tal como noutros períodos de crise, a corrida ao ouro é para muitos americanos alternativa uma forma de sobrevivência. "Durante a depressão era a mesma coisa," explica ao USA Today Martin Milas, o presidente da Associação de Prospectores do Sul da Califórnia. "Até tinham escavadoras mecânicas rios-além. Havia pessoas a viver em carros. Com o pouco de ouro que iam encontrando podiam comprar feijão e ganhar algum dinheiro para sobreviver."
O estreante Jacob Stephens sabe que a prospecção é uma necessidade temporária. Este californiano de 23 anos trabalha em part-time como vendedor de automóveis e está à espera de um emprego na polícia. "A solução é continuar a escavar enquanto não chegam notícias", explica também ao USA Today.

Opinião semelhante têm Mike Gavin, 53 anos, e Mike DeMello, de 60, que montaram há meses canais para prospecção nas margens de um rio no East Cork Canyon. "Esta é a única maneira de trabalharmos", diz ao mesmo jornal americano, Gavin, um trabalhador da construção civil que se queixa da falta de emprego. "Isto é trabalharmos para nós próprios", explica.

À medida que aumenta o número de prospectores, aumentam também as preocupações dos ambientalistas. É que enquanto alguns garimpeiros levam consigo meia dúzia de peneiras para separar os sedimentos, outros levam máquinas que sugam a areia do leito dos rios e depois devolvem o cascalho e a lama sem qualquer cuidado. Os ecologistas dizem que esta forma de prospecção pode acabar com a vida marinha que existe neles e pedem que regras sejam revistas e endurecidas.

Mas travar a corrida ao ouro não é uma missão fácil. "Há muitas pessoas que acreditam poder ficar ricos se se dedicarem a isto a tempo inteiro e nada os demove", explica Ron Larson, cientista aeroespacial, ao jornal britânico The Times.

Larson anda na prospecção há alguns anos e afirma que é difícil sobreviver só com ouro, sendo praticamente impossível enriquecer. Mas, por causa da crise, a febre do ouro parece ser tão intoxicante como na corrida original de 1849.

"Já perdi amigos por causa do ouro, o que é um parvoíce tendo em conta a quantidade que há para dividir", diz Larson.

DN

 

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André

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« Responder #11 em: Abril 20, 2009, 12:28:12 pm »
Canção de amor de Al Capone vai a leilão nos EUA



A partitura de uma canção de amor composta por Al Capone na prisão de Alcatraz vai ser leiloada nos Estados Unidos por um valor-base de licitação de 65.000 dólares (50.154 euros), noticiou o jornal italiano Corriere della Sera.

Os versos da canção rezam assim: «Madonna Mia/ tu és como o florescer das rosas/tu és a graça que repousa/no coração de uma canção/Madonna Mia/ com o teu verdadeiro amor como guia/não voltarei a errar/ Madonna Mia/ só a ti eu amo/ Madonna Mia/ prometo-te que agora/te adorarei até ao fim».

O jornal esclarece que «não se trata de uma homenagem à Virgem Maria mas de uma terna canção de amor escrita pelo gangster Al Capone nos anos 30, quando se encontrava detido por evasão fiscal em Alcatraz: uma homenagem à sua adorada mulher Mae, que ficou sempre ao seu lado, mesmo nos momentos mais difíceis».

A partitura será posta à venda por Kenneth W. Rendell, um antiquário especializado em documentos históricos que espera poder conseguir mais do que os 65.000 dólares de valor-base.

«O caso é que, além de ser inédita - argumenta Rendell - , a partitura mostra como um dos gangsters mais sanguinários e cruéis de todos os tempos tinha um coração sensível e romântico».

Al Capone era um apaixonado pela música, sobretudo de ópera e de Jazz, sabia ler as partituras e tocava banjo e bandolim.

Conta-se que, quando entrou em Alcatraz, pediu autorização para formar uma pequena banda na prisão.

Segundo o Chicago Tribune, a história da canção de amor de Al Capone não deverá findar no leilão, uma vez que Rich Larsen, promotor do www.Caponefanclub.com está a ponderar a possibilidade de gravar o single ao estilo italiano: um homem, uma mulher, um violino, um piano, um acordeão e um bandolim.

Lusa

 

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P44

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« Responder #12 em: Abril 20, 2009, 12:43:43 pm »
Citação de: "Lancero"
^^

O cockpit e um motor. Um excelente restauro pelo que se pôde ver na última Mais Alto.


vi as fotos e está fantástico! Pena que não tivessem podido comprar o avião todo  :(
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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André

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« Responder #13 em: Abril 20, 2009, 01:47:24 pm »
Morreu o escritor J.G. Ballard, autor de 'O Império do Sol"




O escritor britânico J.G. Ballard morreu na manhã deste domingo, aos 78 anos, após «ter passado muitos anos doente», segundo a sua empresária, Margaret Hanbury.

Filho de um executivo britânico, James Graham Ballard nasceu em Xangai, na China, e cresceu na comunidade de expatriados da cidade.

Durante a Segunda Guerra Mundial, quando era adolescente, passou três anos num campo de concentração do Exército japonês.

A experiência foi relatada no livro semi-autobiográfico O Império do Sol , transformado em um filme realizado por Steven Spielberg, e que tornou Ballard mundialmente conhecido.

Entre os seus 15 romances e dezenas de contos, está o polémico Crash , que conta a história de um grupo de pessoas com fascinação sexual por acidentes de carro, e que foi transformado em filme pelo também controverso David Cronenberg em 1996.

O seu último livro foi O Reino do Amanhã , de 2006.

SOL


RIP  :Soldado2:  :Soldado2:

 

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Jorge Pereira

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« Responder #14 em: Abril 20, 2009, 05:06:41 pm »
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Site elenca as "10 palavras estrangeiras mais fixes"

Desenrascanço, a palavra que os ingleses queriam ter

Um site norte-americano fez uma lista das 10 palavras estrangeiras que mais falta fazem à língua inglesa. A palavra portuguesa "desenrascanço" é a que lidera.

"Bakku-shan" é a palavra usada pelos japoneses quando se querem referir a uma rapariga bonita, vista de costas.

“Nunchi” é outra das palavras escolhidas. É coreana e é usada para falar de alguém que fala sempre do assunto errado, um género de desbocado ou inconveniente.

"Tingo" é uma expressão usada na Ilha da Páscoa, Chile, e significa pedir emprestado a um amigo até o deixar sem nada.

A lista das "10 palavras estrangeiras mais fixes que a língua inglesa devia ter" é liderada pela palavra portuguesa "desenrascanço". Esta é a expressão que, segundo os autores do site norte-americano, mais falta faz ao vocabulário inglês.

O "desenrascanco", segundo os norte-americanos

Depois de percorrer duas páginas com explicações das nove palavras estrangeiras mais fixes, chega-se ao número 1. A falta da cedilha não importa para se perceber que estamos a falar do "desenrascanço", tão típico da nossa cultura.

"Desenrascanco: a arte de encontrar a solução para um problema no último minuto, sem planeamento e sem meios", explica o site dando como exemplo a célebre personagem de uma série de televisão MacGyver.

"O que é interessante sobre o desenrascanco - a palavra portuguesa para estas soluções de último minuto - é o que ela revela sobre essa cultura". "Enquanto a maioria de nós [norte-americanos] crescemos sob o lema dos escuteiros 'sempre preparados', os portugueses fazem exactamente o contrário", prosseguem os autores.

"Conseguir uma improvisação de última hora que, não se sabe bem como, mas funciona, é o que eles [portugueses] consideram como uma das aptidões mais valiosas: até a ensinam na universidade e nas forças armadas. Eles acreditam que esta capacidade tem sido a chave da sua sobrevivência durante séculos".

"E não se ria: a uma dada altura eles conseguiram construir um império que se estendeu do Brasil às Filipinas" à custa do desenrascanço, sublinham os autores, terminando o texto:

"Que se lixe a preparação. Eles têm desenrascanco", termina o artigo.


Fonte





 :arrow: http://www.cracked.com/article_17251_p2.html
Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

Gilbert Chesterton, in 'O Que Há de Errado com o Mundo'






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