A FNAC, que iniciou operações em Portugal em 1998? E a RDA, que desapareceu em 1990?
Ok...
Com esta meu caro, até eu fiquei desiludido com a sua capacidade intelectual...
É porque das duas uma, ou você é um tontinho que nem sabe o que foi a FNAC e está a bolsar disparates, ou então confirma-se que o mandam vir para aqui par o AVACALHO.
Electromecânicos… Provavelmente, o PT referia-se à Efacec, mas como é um tipo pouco humilde raramente admite erros e nunca agradece correções, nem quando são feitas por MP.
Em primeiro lugar,
eu admito sempre erros, e
raramente vejo pessoas aqui reconhece-los como eu faço. . E também não recebi nenhuma mensagem a corrigir o que quer que fosse por mensagem privada.
Desculpe a franqueza, mas é meu dever esclarecer e lembrar.
E não, não me refiro à EFACEC. Refiro-me à
FNAC, Fábrica Nacional de Ar Condicionado.
A mesma FNAC sobre a qual se criou o mito de que os comunistas - que controlavam a companhia - vendiam os equipamentos com escutas integradas. A questão foi levantada pela Zita Seabra há mais de uma década atrás.
A Zita Seabra não tinha aparentemente acesso a toda a informação e não entendeu nunca como funcionava o esquema de contrabando em que o PCP e a STASI estam metidos.
Na realidade, tudo indica que nunca existiram escutas nos equipamentos da FNAC, à qual as forças armadas não adquiriam aparelhos de ar condicionado. O rumor era corrente e não é novidade nenhuma, mas há razões técnicas que o impediam. A espionagem era possível e a FNAC podia ser realmente utilziada para espionagem, mas não eram escutas nos aparelhos de ar condicionado, era algo mais simples e mais eficaz...
A empresa terá sido na realidade utilizada – como várias empresas europeias na altura (há livros publicados em várias linguas sobre o assunto) – como forma de países do Pacto de Varsóvia ganharem acesso a importações de produtos que eram alvo de sanções.
A FNAC fabricava
ares condicionados, sob licença da multinacional americana AMANA, que fornecia todos os componentes mais sofisticados dos aparelhos.
Um comunista, cria uma empresa, que fabrica aparelhos americanos, que possuem componentes a que os países de leste não conseguem aceder (e ninguém achou isto estranho).
Enquanto durasse, e esquema não fosse detetado pelos americanos, as empresas em causa importavam livremente componentes - normalmente de origem americana, mas não só - e era assim que ultrapassavam os embargos de certos equipamentos a que estavam sujeitos.
Não tenho nenhum conhecimento de que o PCP tenha controlado a EFACEC, mas a FNAC, essa sim, foi criada pelo grande empresário comunista Alexandre Alves, até ao fim, quando a empresa faliu, afogada num fraudulento mar de dívidas.
Para terminar, a empresa faliu, na sequência da queda do muro e do desaparecimento da RDA. Depois da queda do muro, a empresa durou dois anos. Tinha deixado de fazer sentido, e alegadamente, o negócio do ar condicionado, só por si, não dava lucroOs interesses na FNAC seriam muito mais da STASI alemã que da KGB russa.
A falência da FNAC, aparentou ser um complicado esquema fraudulento, onde se incluem (como sempre com o PCP) negócios na área imobiliaria, utilizados para vender a empresa e apagar os vestigios da atividade criminosa.
No fim, o camarada Alexandre Alves, disse que a culpa do fim da FNAC, controlada por comunistas para comprar componentes americanos, foi culpa do Cavaco Silva