Até ao momento, ainda não é claro, pelo menos para mim, que tipo de drones é que este navio porta-drones espera utilizar.
Se calhar isso ainda vai ser alvo de um estudo pormenorizado, e um drone que haja hoje, quando o navio estiver a navegar pode já existir um drone melhor, o interessante disto é que para trocar de drone não é preciso alterar o navio. Mas pessoas mais entendidas já saberam modelos de drones que de certeza serão grandes demais e por isso impossíveis de utilizar.
A remoção da rampa não é nada de extraordinário, porque pode haver até drones que utilizam um sistema próprio de ajuda à descolagem e esse sistema pode ser amovivel.
No video da Damen aparece uns drones que são lançados por um sistema tipo catapulta.

O que não consigo ainda entender, além de não saber que drones serão utilizados, é como é que os vão recuperar.
Como já mostraram acima, existem vários modos de recuperação, rede, para-quedas, existem drones que podem mudar de voo horizontal para voo vertical e aterrar em voo controlado no deck.

Compreende-se a vatagem do deck corrido, mas drones um pouco maiores e com mais autonomia, na maioria dos casos precisam de asas bastante grandes ... é uma chatice, mas são as leis da natureza.
Pois, foi como disse no inicio, podem existir modelos de drones que de certeza são grandes demais.
Só se existir algum drone que dobre as asas quando está guardado, mas que dê para utilizar nas catapultas, abrindo as asas só nessa altura, para aterrar poderia utilizar um sistema de aterragem vertical que no máximo de peso poderia aterrar no heli deck onde pode aterrar o EH101.
Marinha quero uma comissão
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Os AR3 da Tekever são lançados assim ou podem usar o sistema amovível VTOL. Tem respectivamente tempo de voo de 12 horas para o VTOL e 16 horas para o lançado de rampa dessas.
Nenhum é usado na Marinha, apesar das Fragatas e NPO poderem usar pelo menos o com acessório VTOL
Já o AR5 seria mais para a FAP em vez daquilo que tem. Pois sendo asa fixa mas com mais de 20 horas de autonomia pode actuar bem tanto no continente como nos arquipélagos. Em Porto Santo podiam operar uns que patrulhassem as Selvagens.
Outra vantagem do AR5 é que o alcance de controlo que é ilimitado, pois é comandado por satélite que a própria Tekever desenvolveu. Ficando o limite no tempo de voo. Mas 20 horas dá para muito
Afinal temos cá as bases de fazer melhor HOJE, mas só se fantasia com coisas como se fossem novidade ou baseadas de supostos navios, que afinal nunca poderão substituir fragatas. Porque o valor das plataformas está nos radares e armas e da capacidade de sobrevivência da plataforma. Os drones são bons, mas também se abatem bem. Os misseis modernos, são caros mas muito eficazes.
Logo que interessa ter só navios com defesa de ponto e radar mínimo que lance 10 ou 15 drones, que para ser bons são caros e as armas que eles transportam menos poderosas que misseis anti navio modernos e depois esses drones serem abatidos por navios preparado para isso?
Ou agora os drones são mais difíceis de abater que misseis anti navio? Ou mais eficazes?
Teremos navios algo frágeis baseados em drones limitados para certo tipo de confronto.
Os drones são uma boa ferramenta mas não substituem as outras, mas sim complementam
Como alguém disse 300 a 400 milhões, o valor de uma suposta bimby aramada com meios de defesa próprios, como RAM, uns misseis anti navio mais reduzidos, artilharia ligeira, etc e uma dúzia de drones. Vamos imaginar dos melhores do mercado, com custos acrescidos.
É isso o disruptivo com fragatas a sério, mesmo de 700 milhões como falam das AH140 ou das A210

?
Volto a dizer, a conversa dos drones ainda não levou a adquirir alguns armados para as Fragatas, ou a FAP os ter de larga autonomia e alcance na vigilância nos arquipélagos.
Isto tudo só tem atrasado a necessidades de substituir Fragatas e de arrastar como gostam em devaneios e futurologia nublosa