Plataforma Naval Multifuncional

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Re: Plataforma Naval Multifuncional
« Responder #1395 em: Fevereiro 28, 2024, 01:24:04 pm »
O pessoal aqui gosta mesmo de dizer mal só porque sim… nos fóruns ingleses, por exemplo, anda tudo maluco com o conceito, já o querem aproveitar para os futuros MRSS e T32… a verdade é que um navio destes tem muito mercado e, bem ou mal, o Picas foi o primeiro a pensar nisso. E quer se queira, quer não,  a evolução natural deste desenho é alterar a versão de convés corrido para obedecer a especificações militares, trocar os motores por propulsão elétrica ou híbrida e montá-los em amortecedores e de repente tens uma dos mais poderosos navios ASW do mundo com um ou dois helicópteros médios e pelo menos 6-8 drones de vários tamanho, além de VDS e USV ASW, como o Arcims. E um navio de este tamanho tb tem bastante espaço para montar sistemas CIWS e mísseis anti-navio, se necessário.
 
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Re: Plataforma Naval Multifuncional
« Responder #1396 em: Fevereiro 28, 2024, 01:54:24 pm »
O pessoal aqui gosta mesmo de dizer mal só porque sim… nos fóruns ingleses, por exemplo, anda tudo maluco com o conceito, já o querem aproveitar para os futuros MRSS e T32… a verdade é que um navio destes tem muito mercado e, bem ou mal, o Picas foi o primeiro a pensar nisso. E quer se queira, quer não,  a evolução natural deste desenho é alterar a versão de convés corrido para obedecer a especificações militares, trocar os motores por propulsão elétrica ou híbrida e montá-los em amortecedores e de repente tens uma dos mais poderosos navios ASW do mundo com um ou dois helicópteros médios e pelo menos 6-8 drones de vários tamanho, além de VDS e USV ASW, como o Arcims. E um navio de este tamanho tb tem bastante espaço para montar sistemas CIWS e mísseis anti-navio, se necessário.

Com esses sistemas todos passa logo a outra coisa tipo Crossover, embora estes na casa dos 5 a 6 mil toneladas. É só aumentar a pista para drones e ir até 7 ou 9 mil toneladas. O  Crossover tem VLS, peça principal e secundárias, hangar e grande capacidade de logística.
Também a Damen tem Patrulhas oceânicos acimas das 2 mil toneladas com capacidade logística e metem armas dignas de patrulha oceânico.  Bem que faziam falta alguns.

Tudo aqui apresentado há muito tempo.

Este não pode armas dessas porque é financiado como navio hidrográfico mais qualquer coisa. Mas outros na "versão combate" não vão ser financiados como este, tal como qualquer outra opção, sejam fragatas ou conceitos Crossover. E sendo assim o problema é o mesmo, a desculpa das verbas,

Então qual a diferença que outro baseado neste, vem trazer ao panorama de combate? Os Drones.
Mas para isso é preciso depois adquirir drones de combate. E esses já existem e, podiam ser adquiridos para as Fragatas atuais melhorando substancialmente a capacidades desses "atrasos de vida", ao serem armados com torpedos e misseis com capacidade anti navio .
Porque não os adquirem? Ou só é valido se for para um navio de conceito vago que alguém decidiu para se inchar?

Outros gostam do conceito. Sim, mas agarram nele e fazem como a Damen. Transformar num navio de combate credível.
A diferença é Só essa.

Agora valorizarem-se de conceitos vagos! Cada um banha-se com o que quiser
 

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JohnM

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Re: Plataforma Naval Multifuncional
« Responder #1397 em: Fevereiro 28, 2024, 02:16:37 pm »
O pessoal aqui gosta mesmo de dizer mal só porque sim… nos fóruns ingleses, por exemplo, anda tudo maluco com o conceito, já o querem aproveitar para os futuros MRSS e T32… a verdade é que um navio destes tem muito mercado e, bem ou mal, o Picas foi o primeiro a pensar nisso. E quer se queira, quer não,  a evolução natural deste desenho é alterar a versão de convés corrido para obedecer a especificações militares, trocar os motores por propulsão elétrica ou híbrida e montá-los em amortecedores e de repente tens uma dos mais poderosos navios ASW do mundo com um ou dois helicópteros médios e pelo menos 6-8 drones de vários tamanho, além de VDS e USV ASW, como o Arcims. E um navio de este tamanho tb tem bastante espaço para montar sistemas CIWS e mísseis anti-navio, se necessário.

Com esses sistemas todos passa logo a outra coisa tipo Crossover, embora estes na casa dos 5 a 6 mil toneladas. É só aumentar a pista para drones e ir até 7 ou 9 mil toneladas. O  Crossover tem VLS, peça principal e secundárias, hangar e grande capacidade de logística.
Também a Damen tem Patrulhas oceânicos acimas das 2 mil toneladas com capacidade logística e metem armas dignas de patrulha oceânico.  Bem que faziam falta alguns.

Tudo aqui apresentado há muito tempo.

Este não pode armas dessas porque é financiado como navio hidrográfico mais qualquer coisa. Mas outros na "versão combate" não vão ser financiados como este, tal como qualquer outra opção, sejam fragatas ou conceitos Crossover. E sendo assim o problema é o mesmo, a desculpa das verbas,

Então qual a diferença que outro baseado neste, vem trazer ao panorama de combate? Os Drones.
Mas para isso é preciso depois adquirir drones de combate. E esses já existem e, podiam ser adquiridos para as Fragatas atuais melhorando substancialmente a capacidades desses "atrasos de vida", ao serem armados com torpedos e misseis com capacidade anti navio .
Porque não os adquirem? Ou só é valido se for para um navio de conceito vago que alguém decidiu para se inchar?

Outros gostam do conceito. Sim, mas agarram nele e fazem como a Damen. Transformar num navio de combate credível.
A diferença é Só essa.

Agora valorizarem-se de conceitos vagos! Cada um banha-se com o que quiser
Não vamos confundir as coisas. Eu estou a falar de um conceito, contra o qual muitos dos foristas se têm pronunciado. O Pescador está a falar de execução, que é uma coisa totalmente diferente. Alhos e bugalhos… o facto é que eu concordo com a visão da Marinha/CEMA, que para proteger o triângulo estratégico português, precisamos de navios polivalentes com capacidade de vigiar grandes áreas, seja acima ou abaixo de água…para isso, drones são fundamentais. Do que não precisamos é de radares ABM e capacidade para enfrentar salvas de 30 mísseis anti-navio., deixem isso para as fragata adstritas à NATO.

Quanto mais penso nisso, mais gosto deste conceito, em que uma versão militar teria as alterações que referi no post anterior, um radar 4D decente, mas não de topo, algo como um TRS-4D ou um NS 110/200, um sistema de defesa de ponto, tipo SeaRAM, alguns mísseis anti-navio (apenas para poder lidar com algum navio isolado que tivesse sido pre-posicionado antes do abrir de hostilidades) e pouco mais. Um navio desses não deveria custar mais que uns 300-400 milhões, incluindo drones e mísseis, ou seja, podias adquirir 2-3 pelo preço de uma fragata de topo. Alguém me diga o que este cenário tem de errado.
 

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Re: Plataforma Naval Multifuncional
« Responder #1398 em: Fevereiro 28, 2024, 03:03:30 pm »
Não me espanta os Bifes. Nunca tiveram uma plataforma de desembarque com convés corrido não percebem o conceito. Já os turcos...  :mrgreen:

https://www.popularmechanics.com/military/aviation/a43593407/worlds-first-drone-aircraft-carrier/



Saudações

P.S. Tirando um picas ser um arrogante, do quero posso e mando, até tem ideias. Sempre as teve, desde a altura que comandava a Vasco da Gama (e está é uma ideia, que se então permitir reabastecer outros navios 5 estrelas). O problema é que continua a apresentar algumas ideias como a salvação da pátria, como supra sumo da Bugalheira quando não o é. Basta ver que o Porta- Drones vinha inicialmente com Sky Jump e provavelmente a Damen deu-lhe na cabeça, pois só 2 ou 3 nações é que têm UAV que aterram e levantam de forma convencional. E a tal rampa lá desapareceu  ::)   


"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

http://mimilitary.blogspot.pt/
 

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JohnM

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Re: Plataforma Naval Multifuncional
« Responder #1399 em: Fevereiro 28, 2024, 03:09:00 pm »
Não me espanta os Bifes. Nunca tiveram uma plataforma de desembarque com convés corrido não percebem o conceito. Já os turcos...  :mrgreen:

https://www.popularmechanics.com/military/aviation/a43593407/worlds-first-drone-aircraft-carrier/



Saudações

P.S. Tirando um picas ser um arrogante, do quero posso e mando, até tem ideias. Sempre as teve, desde a altura que comandava a Vasco da Gama (e está é uma ideia, que se então permitir reabastecer outros navios 5 estrelas). O problema é que continua a apresentar algumas ideias como a salvação da pátria, como supra sumo da Bugalheira quando não o é. Basta ver que o Porta- Drones vinha inicialmente com Sky Jump e provavelmente a Damen deu-lhe na cabeça, pois só 2 ou 3 nações é que têm UAV que aterram e levantam de forma convencional. E a tal rampa lá desapareceu  ::)   


E é exatamente para isso que algo começa como um conceito, tipo uma wish list, e depois evolve para algo realista e concreto… não tenho problemas nenhums com o desaparecimento da rampa…

Quanto aos turcos, o navio é um mini-porta-aviões, eles até queriam lá meter F-35. Foram expulsos do programa e ficaram com um navios sem aeronaves e adaptaram-no para porta-drones. Niguém se convença que o navio começou como porta-drones ou que está otimizado para utilizar drones… e basta ver as dimensões e o custo. São coisas totalmente diferentes…
 

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mafets

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Re: Plataforma Naval Multifuncional
« Responder #1400 em: Fevereiro 28, 2024, 03:58:25 pm »
A rampa até dá jeito desaparecer pois aumenta o espaço de estacionamento do deck.  Percebo a questão dos conceitos mas não é este navio que vai salvar a marinha portuguesa. Aliás, se  não for a FAP a operar helis é a Marinha que com 5, os quais mal dão para as fragatas, que vai operar? (e isto é só a ponta do véu)



Neste momento já os Porta-Aviões dos Bifes e as Plataformas de Desembarque de vários países usam drones que aterram e descolam de forma convencional. Os Turcos foram os primeiros. Sim o objetivo era o deck  levar os F35 mas também podiam ter comprado os Av8 da mesma forma que compraram mais F16 para a sua força aérea.  Por alguma razão lá colocaram os Drones, provavelmente porque face ao que andam a fazer na Ucrânia justificou-se.

https://defbrief.com/2021/07/18/ukrainian-navy-receives-first-turkish-built-bayraktar-tb2-armed-drones/

Por ultimo, os UAV podem operar de praticamente tudo que tenha deck. Maior o Deck, cresce o UAV. Basta ver os Porta-Aviões. São pagos para levar aviões mas a nações que os têm colocam lá uns drones todos XPTO e bastante grandinhos.



Saudações
« Última modificação: Fevereiro 28, 2024, 03:59:18 pm por mafets »
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Pescador

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Re: Plataforma Naval Multifuncional
« Responder #1401 em: Fevereiro 28, 2024, 06:59:08 pm »
O pessoal aqui gosta mesmo de dizer mal só porque sim… nos fóruns ingleses, por exemplo, anda tudo maluco com o conceito, já o querem aproveitar para os futuros MRSS e T32… a verdade é que um navio destes tem muito mercado e, bem ou mal, o Picas foi o primeiro a pensar nisso. E quer se queira, quer não,  a evolução natural deste desenho é alterar a versão de convés corrido para obedecer a especificações militares, trocar os motores por propulsão elétrica ou híbrida e montá-los em amortecedores e de repente tens uma dos mais poderosos navios ASW do mundo com um ou dois helicópteros médios e pelo menos 6-8 drones de vários tamanho, além de VDS e USV ASW, como o Arcims. E um navio de este tamanho tb tem bastante espaço para montar sistemas CIWS e mísseis anti-navio, se necessário.

Com esses sistemas todos passa logo a outra coisa tipo Crossover, embora estes na casa dos 5 a 6 mil toneladas. É só aumentar a pista para drones e ir até 7 ou 9 mil toneladas. O  Crossover tem VLS, peça principal e secundárias, hangar e grande capacidade de logística.
Também a Damen tem Patrulhas oceânicos acimas das 2 mil toneladas com capacidade logística e metem armas dignas de patrulha oceânico.  Bem que faziam falta alguns.

Tudo aqui apresentado há muito tempo.

Este não pode armas dessas porque é financiado como navio hidrográfico mais qualquer coisa. Mas outros na "versão combate" não vão ser financiados como este, tal como qualquer outra opção, sejam fragatas ou conceitos Crossover. E sendo assim o problema é o mesmo, a desculpa das verbas,

Então qual a diferença que outro baseado neste, vem trazer ao panorama de combate? Os Drones.
Mas para isso é preciso depois adquirir drones de combate. E esses já existem e, podiam ser adquiridos para as Fragatas atuais melhorando substancialmente a capacidades desses "atrasos de vida", ao serem armados com torpedos e misseis com capacidade anti navio .
Porque não os adquirem? Ou só é valido se for para um navio de conceito vago que alguém decidiu para se inchar?

Outros gostam do conceito. Sim, mas agarram nele e fazem como a Damen. Transformar num navio de combate credível.
A diferença é Só essa.

Agora valorizarem-se de conceitos vagos! Cada um banha-se com o que quiser
Não vamos confundir as coisas. Eu estou a falar de um conceito, contra o qual muitos dos foristas se têm pronunciado. O Pescador está a falar de execução, que é uma coisa totalmente diferente. Alhos e bugalhos… o facto é que eu concordo com a visão da Marinha/CEMA, que para proteger o triângulo estratégico português, precisamos de navios polivalentes com capacidade de vigiar grandes áreas, seja acima ou abaixo de água…para isso, drones são fundamentais. Do que não precisamos é de radares ABM e capacidade para enfrentar salvas de 30 mísseis anti-navio., deixem isso para as fragata adstritas à NATO.

Quanto mais penso nisso, mais gosto deste conceito, em que uma versão militar teria as alterações que referi no post anterior, um radar 4D decente, mas não de topo, algo como um TRS-4D ou um NS 110/200, um sistema de defesa de ponto, tipo SeaRAM, alguns mísseis anti-navio (apenas para poder lidar com algum navio isolado que tivesse sido pre-posicionado antes do abrir de hostilidades) e pouco mais. Um navio desses não deveria custar mais que uns 300-400 milhões, incluindo drones e mísseis, ou seja, podias adquirir 2-3 pelo preço de uma fragata de topo. Alguém me diga o que este cenário tem de errado.

Então esse valores de 300 a 400 M eram dos Crossover. Melhor armados e com muita capacidade logística, maior velocidade e mais leves. Levam menos drones? Bem levam drones VTOL  e  que hoje se fabricam operando armas e que a Marinha não tem e podia ter 3 ou 4 por cada VdG. Até porque tem falta de helicópteros. E podem operar também lanchas e drones subaquáticos.

Volto a perguntar, se a mais valia são drones, porque não os adquirem para as Fragatas em vez daquelas coisinhas da fnac de 45 minutos de voo, vulgarmente usadas em operações policiais em terra?
Até podiam ampliar as capacidades dos patrulhas oceânicos sem investir grandemente nos já existentes. Bastava ter uns quantos drones de "stock" para usar nos navios onde fossem necessários ao tipo de missão. Um contentor próprio era tipo pequenino hangar e é só baixar o contentor no NPO e siga. Se um NPO tivesse um drone armado com Hellfire por exemplo a operar na GdG. O mesmo drone outro dia podia estar numa Fragata e vice versa.
O que me mete espécie é esse verdadeiro entusiasmo com drones não ser aplicado ao navios existentes e depois virem com um mega lança drones, como se lá fossem colocar uma frota deles. Só se forem da fnac .
E é isso o salva Marinha da Pátria.

E o que acabei de escrever nada tem a ver com a actual Bimby civil com dronezinhos. Deixa-la com esses coisos ou o que quiserem. Mas com o tal conceito bimby para navios de combate, que para fazer sentido tem de ter drones armados também.
Porque é essa a base da filosofia de combater com drones. Estes existirem mesmo e terem essa capacidades de combater. Não brinquedos engraçados.

O navio Turco mostrado tem drones a sério, como um mini porta aviões, mas com a capacidade ofensiva de drones com poder para isso. Isso também custa dinheiro, seja daquele navio adaptado ou outro baseado no conceito Bimby.
Eu vejo esse navio, enquadrado numa escolta como fazem com os porta aviões com um potencial de respeito. Mas tem de ser escoltas a sério. E eles têm.

É esta a questão, não é só um navio portar drones é a capacidade de o projetar onde quiserem, com poder bélico com a sua presença.

"um radar 4D decente, mas não de topo, algo como um TRS-4D ou um NS 110/200, um sistema de defesa de ponto, tipo SeaRAM, alguns mísseis anti-navio (apenas para poder lidar com algum navio isolado"
Então onde fica o disruptivo no assunto das Fragatas? Fazem falta na mesma se a bimby de combate tiver só defesa de ponto. Menos que uma VdG pode ter.
Isto assim desmonta essa treta toda do holístico e disruptivo no paradigma dos futuros navios substitutos de fragatas. Pois pelo apresentado, precisa na mesma de outro navio melhor armado para situações de combate.



« Última modificação: Fevereiro 28, 2024, 07:17:37 pm por Pescador »
 

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Re: Plataforma Naval Multifuncional
« Responder #1402 em: Fevereiro 28, 2024, 07:13:35 pm »
O pessoal aqui gosta mesmo de dizer mal só porque sim… nos fóruns ingleses, por exemplo, anda tudo maluco com o conceito, já o querem aproveitar para os futuros MRSS e T32… a verdade é que um navio destes tem muito mercado e, bem ou mal, o Picas foi o primeiro a pensar nisso. E quer se queira, quer não,  a evolução natural deste desenho é alterar a versão de convés corrido para obedecer a especificações militares, trocar os motores por propulsão elétrica ou híbrida e montá-los em amortecedores e de repente tens uma dos mais poderosos navios ASW do mundo com um ou dois helicópteros médios e pelo menos 6-8 drones de vários tamanho, além de VDS e USV ASW, como o Arcims. E um navio de este tamanho tb tem bastante espaço para montar sistemas CIWS e mísseis anti-navio, se necessário.

Com esses sistemas todos passa logo a outra coisa tipo Crossover, embora estes na casa dos 5 a 6 mil toneladas. É só aumentar a pista para drones e ir até 7 ou 9 mil toneladas. O  Crossover tem VLS, peça principal e secundárias, hangar e grande capacidade de logística.
Também a Damen tem Patrulhas oceânicos acimas das 2 mil toneladas com capacidade logística e metem armas dignas de patrulha oceânico.  Bem que faziam falta alguns.

Tudo aqui apresentado há muito tempo.

Este não pode armas dessas porque é financiado como navio hidrográfico mais qualquer coisa. Mas outros na "versão combate" não vão ser financiados como este, tal como qualquer outra opção, sejam fragatas ou conceitos Crossover. E sendo assim o problema é o mesmo, a desculpa das verbas,

Então qual a diferença que outro baseado neste, vem trazer ao panorama de combate? Os Drones.
Mas para isso é preciso depois adquirir drones de combate. E esses já existem e, podiam ser adquiridos para as Fragatas atuais melhorando substancialmente a capacidades desses "atrasos de vida", ao serem armados com torpedos e misseis com capacidade anti navio .
Porque não os adquirem? Ou só é valido se for para um navio de conceito vago que alguém decidiu para se inchar?

Outros gostam do conceito. Sim, mas agarram nele e fazem como a Damen. Transformar num navio de combate credível.
A diferença é Só essa.

Agora valorizarem-se de conceitos vagos! Cada um banha-se com o que quiser
Não vamos confundir as coisas. Eu estou a falar de um conceito, contra o qual muitos dos foristas se têm pronunciado. O Pescador está a falar de execução, que é uma coisa totalmente diferente. Alhos e bugalhos… o facto é que eu concordo com a visão da Marinha/CEMA, que para proteger o triângulo estratégico português, precisamos de navios polivalentes com capacidade de vigiar grandes áreas, seja acima ou abaixo de água…para isso, drones são fundamentais. Do que não precisamos é de radares ABM e capacidade para enfrentar salvas de 30 mísseis anti-navio., deixem isso para as fragata adstritas à NATO.

Quanto mais penso nisso, mais gosto deste conceito, em que uma versão militar teria as alterações que referi no post anterior, um radar 4D decente, mas não de topo, algo como um TRS-4D ou um NS 110/200, um sistema de defesa de ponto, tipo SeaRAM, alguns mísseis anti-navio (apenas para poder lidar com algum navio isolado que tivesse sido pre-posicionado antes do abrir de hostilidades) e pouco mais. Um navio desses não deveria custar mais que uns 300-400 milhões, incluindo drones e mísseis, ou seja, podias adquirir 2-3 pelo preço de uma fragata de topo. Alguém me diga o que este cenário tem de errado.

Então esse valores de 300 a 400 M eram dos Crossover. Melhor armados e com muita capacidade logística, maior velocidade e mais leves. Levam menos drones? Bem levam drones VTOL  e  que hoje se fabricam operando armas e que a Marinha não tem e podia ter 3 ou 4 por cada VdG. Até porque tem falta de helicópteros. E podem operar também lanchas e drones subaquáticos.

Volto a perguntar, se a mais valia são drones, porque não os adquirem para as Fragatas em vez daquelas coisinhas da fnac de 45 minutos de voo, vulgarmente usadas em operações policiais em terra?
Até podiam ampliar as capacidades dos patrulhas oceânicos sem investir grandemente nos já existentes. Bastava ter uns quantos drones de "stock" para usar nos navios onde fossem necessários ao tipo de missão. Um contentor próprio era tipo pequenino hangar e é só baixar o contentor no NPO e siga. Se um NPO tivesse um drone armado com Hellfire por exemplo a operar na GdG. O mesmo drone outro dia podia estar numa Fragata e vice versa.
O que me mete espécie é esse verdadeiro entusiasmo com drones não ser aplicado ao navios existentes e depois virem com um mega lança drones, como se lá fossem colocar uma frota deles. Só se forem da fnac .
E é isso o salva Marinha da Pátria.

E o que acabei de escrever nada tem a ver com a actual Bimby civil com dronezinhos. Deixa-la com esses coisos ou o que quiserem. Mas com o tal conceito bimby para navios de combate, que para fazer sentido tem de ter drones armados também.
Porque é essa a base da filosofia de combater com drones. Estes existirem mesmo e terem essa capacidades de combater. Não brinquedos engraçados.

O navio Turco mostrado tem drones a sério, como um mini porta aviões, mas com a capacidade ofensiva de drones com poder para isso. Isso também custa dinheiro, seja daquele navio adaptado ou outro baseado no conceito Bimby.
Eu vejo esse navio, enquadrado numa escolta como fazem com os porta aviões com um potencial de respeito. Mas tem de ser escoltas a sério. E eles têm.

É esta a questão, não é só um navio portar drones é a capacidade de o projetar onde quiserem, com poder bélico com a sua presença.

Então onde fica o disruptivo no assunto das Fragatas? Fazem falta na mesma se a bimby de combate tiver só defesa de ponto
O custo dos Crossover depende da versão. A versão Combatant, com APAR 2 e VLS, não custa certamente 300-400 milhões… talvez uns 50-100% mais… são gostos, mas eu prefiro um navio de convés corrido com uma muito maior capacidade de utilizar drones, além de todas as outras características, mas isso sou eu, outros terão outras opiniões, que certamente são tão válidas como a minha.
 

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Re: Plataforma Naval Multifuncional
« Responder #1403 em: Fevereiro 28, 2024, 07:21:48 pm »
O pessoal aqui gosta mesmo de dizer mal só porque sim… nos fóruns ingleses, por exemplo, anda tudo maluco com o conceito, já o querem aproveitar para os futuros MRSS e T32… a verdade é que um navio destes tem muito mercado e, bem ou mal, o Picas foi o primeiro a pensar nisso. E quer se queira, quer não,  a evolução natural deste desenho é alterar a versão de convés corrido para obedecer a especificações militares, trocar os motores por propulsão elétrica ou híbrida e montá-los em amortecedores e de repente tens uma dos mais poderosos navios ASW do mundo com um ou dois helicópteros médios e pelo menos 6-8 drones de vários tamanho, além de VDS e USV ASW, como o Arcims. E um navio de este tamanho tb tem bastante espaço para montar sistemas CIWS e mísseis anti-navio, se necessário.

Com esses sistemas todos passa logo a outra coisa tipo Crossover, embora estes na casa dos 5 a 6 mil toneladas. É só aumentar a pista para drones e ir até 7 ou 9 mil toneladas. O  Crossover tem VLS, peça principal e secundárias, hangar e grande capacidade de logística.
Também a Damen tem Patrulhas oceânicos acimas das 2 mil toneladas com capacidade logística e metem armas dignas de patrulha oceânico.  Bem que faziam falta alguns.

Tudo aqui apresentado há muito tempo.

Este não pode armas dessas porque é financiado como navio hidrográfico mais qualquer coisa. Mas outros na "versão combate" não vão ser financiados como este, tal como qualquer outra opção, sejam fragatas ou conceitos Crossover. E sendo assim o problema é o mesmo, a desculpa das verbas,

Então qual a diferença que outro baseado neste, vem trazer ao panorama de combate? Os Drones.
Mas para isso é preciso depois adquirir drones de combate. E esses já existem e, podiam ser adquiridos para as Fragatas atuais melhorando substancialmente a capacidades desses "atrasos de vida", ao serem armados com torpedos e misseis com capacidade anti navio .
Porque não os adquirem? Ou só é valido se for para um navio de conceito vago que alguém decidiu para se inchar?

Outros gostam do conceito. Sim, mas agarram nele e fazem como a Damen. Transformar num navio de combate credível.
A diferença é Só essa.

Agora valorizarem-se de conceitos vagos! Cada um banha-se com o que quiser
Não vamos confundir as coisas. Eu estou a falar de um conceito, contra o qual muitos dos foristas se têm pronunciado. O Pescador está a falar de execução, que é uma coisa totalmente diferente. Alhos e bugalhos… o facto é que eu concordo com a visão da Marinha/CEMA, que para proteger o triângulo estratégico português, precisamos de navios polivalentes com capacidade de vigiar grandes áreas, seja acima ou abaixo de água…para isso, drones são fundamentais. Do que não precisamos é de radares ABM e capacidade para enfrentar salvas de 30 mísseis anti-navio., deixem isso para as fragata adstritas à NATO.

Quanto mais penso nisso, mais gosto deste conceito, em que uma versão militar teria as alterações que referi no post anterior, um radar 4D decente, mas não de topo, algo como um TRS-4D ou um NS 110/200, um sistema de defesa de ponto, tipo SeaRAM, alguns mísseis anti-navio (apenas para poder lidar com algum navio isolado que tivesse sido pre-posicionado antes do abrir de hostilidades) e pouco mais. Um navio desses não deveria custar mais que uns 300-400 milhões, incluindo drones e mísseis, ou seja, podias adquirir 2-3 pelo preço de uma fragata de topo. Alguém me diga o que este cenário tem de errado.

Então esse valores de 300 a 400 M eram dos Crossover. Melhor armados e com muita capacidade logística, maior velocidade e mais leves. Levam menos drones? Bem levam drones VTOL  e  que hoje se fabricam operando armas e que a Marinha não tem e podia ter 3 ou 4 por cada VdG. Até porque tem falta de helicópteros. E podem operar também lanchas e drones subaquáticos.

Volto a perguntar, se a mais valia são drones, porque não os adquirem para as Fragatas em vez daquelas coisinhas da fnac de 45 minutos de voo, vulgarmente usadas em operações policiais em terra?
Até podiam ampliar as capacidades dos patrulhas oceânicos sem investir grandemente nos já existentes. Bastava ter uns quantos drones de "stock" para usar nos navios onde fossem necessários ao tipo de missão. Um contentor próprio era tipo pequenino hangar e é só baixar o contentor no NPO e siga. Se um NPO tivesse um drone armado com Hellfire por exemplo a operar na GdG. O mesmo drone outro dia podia estar numa Fragata e vice versa.
O que me mete espécie é esse verdadeiro entusiasmo com drones não ser aplicado ao navios existentes e depois virem com um mega lança drones, como se lá fossem colocar uma frota deles. Só se forem da fnac .
E é isso o salva Marinha da Pátria.

E o que acabei de escrever nada tem a ver com a actual Bimby civil com dronezinhos. Deixa-la com esses coisos ou o que quiserem. Mas com o tal conceito bimby para navios de combate, que para fazer sentido tem de ter drones armados também.
Porque é essa a base da filosofia de combater com drones. Estes existirem mesmo e terem essa capacidades de combater. Não brinquedos engraçados.

O navio Turco mostrado tem drones a sério, como um mini porta aviões, mas com a capacidade ofensiva de drones com poder para isso. Isso também custa dinheiro, seja daquele navio adaptado ou outro baseado no conceito Bimby.
Eu vejo esse navio, enquadrado numa escolta como fazem com os porta aviões com um potencial de respeito. Mas tem de ser escoltas a sério. E eles têm.

É esta a questão, não é só um navio portar drones é a capacidade de o projetar onde quiserem, com poder bélico com a sua presença.

Então onde fica o disruptivo no assunto das Fragatas? Fazem falta na mesma se a bimby de combate tiver só defesa de ponto
O custo dos Crossover depende da versão. A versão Combatant, com APAR 2 e VLS, não custa certamente 300-400 milhões… talvez uns 50-100% mais… são gostos, mas eu prefiro um navio de convés corrido com uma muito maior capacidade de utilizar drones, além de todas as outras características, mas isso sou eu, outros terão outras opiniões, que certamente são tão válidas como a minha.

Como eu disse então são precisas fragatas na mesma. Pois essa bimby de combate mais limitada que uma das actuais fragatas, não tem grande relevância de combate. Ou seja serão maiores, mais pesadas, mais lentas e menor armadas. Pois se baseiam em drones armados e isso é outro assunto e outras despesas, que irão limitar aquisições.
isto tudo não dizendo que sejam interessantes como algum complemento, apenas não são os substitutos disruptivos que querem impingir. Aliás só cá. Porque Fragatas a serem construídas são aos montes. Até já se constrói Fragatas a pensar em 2 ou 3 drones armados e um helicópteros por fragata.
Se vão para a frente com o assunto das VdG, façam um estudo quantos drones VTOL dos bons e armados conseguem operar naquele hangar. Uns 4 ou 5 no mínimo
« Última modificação: Fevereiro 28, 2024, 07:26:56 pm por Pescador »
 

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JohnM

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Re: Plataforma Naval Multifuncional
« Responder #1404 em: Fevereiro 28, 2024, 07:27:06 pm »
O pessoal aqui gosta mesmo de dizer mal só porque sim… nos fóruns ingleses, por exemplo, anda tudo maluco com o conceito, já o querem aproveitar para os futuros MRSS e T32… a verdade é que um navio destes tem muito mercado e, bem ou mal, o Picas foi o primeiro a pensar nisso. E quer se queira, quer não,  a evolução natural deste desenho é alterar a versão de convés corrido para obedecer a especificações militares, trocar os motores por propulsão elétrica ou híbrida e montá-los em amortecedores e de repente tens uma dos mais poderosos navios ASW do mundo com um ou dois helicópteros médios e pelo menos 6-8 drones de vários tamanho, além de VDS e USV ASW, como o Arcims. E um navio de este tamanho tb tem bastante espaço para montar sistemas CIWS e mísseis anti-navio, se necessário.

Com esses sistemas todos passa logo a outra coisa tipo Crossover, embora estes na casa dos 5 a 6 mil toneladas. É só aumentar a pista para drones e ir até 7 ou 9 mil toneladas. O  Crossover tem VLS, peça principal e secundárias, hangar e grande capacidade de logística.
Também a Damen tem Patrulhas oceânicos acimas das 2 mil toneladas com capacidade logística e metem armas dignas de patrulha oceânico.  Bem que faziam falta alguns.

Tudo aqui apresentado há muito tempo.

Este não pode armas dessas porque é financiado como navio hidrográfico mais qualquer coisa. Mas outros na "versão combate" não vão ser financiados como este, tal como qualquer outra opção, sejam fragatas ou conceitos Crossover. E sendo assim o problema é o mesmo, a desculpa das verbas,

Então qual a diferença que outro baseado neste, vem trazer ao panorama de combate? Os Drones.
Mas para isso é preciso depois adquirir drones de combate. E esses já existem e, podiam ser adquiridos para as Fragatas atuais melhorando substancialmente a capacidades desses "atrasos de vida", ao serem armados com torpedos e misseis com capacidade anti navio .
Porque não os adquirem? Ou só é valido se for para um navio de conceito vago que alguém decidiu para se inchar?

Outros gostam do conceito. Sim, mas agarram nele e fazem como a Damen. Transformar num navio de combate credível.
A diferença é Só essa.

Agora valorizarem-se de conceitos vagos! Cada um banha-se com o que quiser
Não vamos confundir as coisas. Eu estou a falar de um conceito, contra o qual muitos dos foristas se têm pronunciado. O Pescador está a falar de execução, que é uma coisa totalmente diferente. Alhos e bugalhos… o facto é que eu concordo com a visão da Marinha/CEMA, que para proteger o triângulo estratégico português, precisamos de navios polivalentes com capacidade de vigiar grandes áreas, seja acima ou abaixo de água…para isso, drones são fundamentais. Do que não precisamos é de radares ABM e capacidade para enfrentar salvas de 30 mísseis anti-navio., deixem isso para as fragata adstritas à NATO.

Quanto mais penso nisso, mais gosto deste conceito, em que uma versão militar teria as alterações que referi no post anterior, um radar 4D decente, mas não de topo, algo como um TRS-4D ou um NS 110/200, um sistema de defesa de ponto, tipo SeaRAM, alguns mísseis anti-navio (apenas para poder lidar com algum navio isolado que tivesse sido pre-posicionado antes do abrir de hostilidades) e pouco mais. Um navio desses não deveria custar mais que uns 300-400 milhões, incluindo drones e mísseis, ou seja, podias adquirir 2-3 pelo preço de uma fragata de topo. Alguém me diga o que este cenário tem de errado.

Então esse valores de 300 a 400 M eram dos Crossover. Melhor armados e com muita capacidade logística, maior velocidade e mais leves. Levam menos drones? Bem levam drones VTOL  e  que hoje se fabricam operando armas e que a Marinha não tem e podia ter 3 ou 4 por cada VdG. Até porque tem falta de helicópteros. E podem operar também lanchas e drones subaquáticos.

Volto a perguntar, se a mais valia são drones, porque não os adquirem para as Fragatas em vez daquelas coisinhas da fnac de 45 minutos de voo, vulgarmente usadas em operações policiais em terra?
Até podiam ampliar as capacidades dos patrulhas oceânicos sem investir grandemente nos já existentes. Bastava ter uns quantos drones de "stock" para usar nos navios onde fossem necessários ao tipo de missão. Um contentor próprio era tipo pequenino hangar e é só baixar o contentor no NPO e siga. Se um NPO tivesse um drone armado com Hellfire por exemplo a operar na GdG. O mesmo drone outro dia podia estar numa Fragata e vice versa.
O que me mete espécie é esse verdadeiro entusiasmo com drones não ser aplicado ao navios existentes e depois virem com um mega lança drones, como se lá fossem colocar uma frota deles. Só se forem da fnac .
E é isso o salva Marinha da Pátria.

E o que acabei de escrever nada tem a ver com a actual Bimby civil com dronezinhos. Deixa-la com esses coisos ou o que quiserem. Mas com o tal conceito bimby para navios de combate, que para fazer sentido tem de ter drones armados também.
Porque é essa a base da filosofia de combater com drones. Estes existirem mesmo e terem essa capacidades de combater. Não brinquedos engraçados.

O navio Turco mostrado tem drones a sério, como um mini porta aviões, mas com a capacidade ofensiva de drones com poder para isso. Isso também custa dinheiro, seja daquele navio adaptado ou outro baseado no conceito Bimby.
Eu vejo esse navio, enquadrado numa escolta como fazem com os porta aviões com um potencial de respeito. Mas tem de ser escoltas a sério. E eles têm.

É esta a questão, não é só um navio portar drones é a capacidade de o projetar onde quiserem, com poder bélico com a sua presença.

Então onde fica o disruptivo no assunto das Fragatas? Fazem falta na mesma se a bimby de combate tiver só defesa de ponto
O custo dos Crossover depende da versão. A versão Combatant, com APAR 2 e VLS, não custa certamente 300-400 milhões… talvez uns 50-100% mais… são gostos, mas eu prefiro um navio de convés corrido com uma muito maior capacidade de utilizar drones, além de todas as outras características, mas isso sou eu, outros terão outras opiniões, que certamente são tão válidas como a minha.

Como eu disse então são precisas fragatas na mesma. Pois essa bimby de combate mais limitada que uma das actuais fragatas, não tem grande relevância de combate. Ou seja serão maiores, mais pesadas, mais lentas e menor armadas. Pois se baseiam em drones armados e isso é outro assunto e outras despesas, que irão limitar aquisições.
isto tudo não dizendo que sejam interessantes como algum complemento, apenas não são os substitutos disruptivos que querem impingir. Aliás só cá. Porque Fragatas a serem construídas são aos montes. Até já se constrói Fragatas a pensar em 2 ou 3 drones armados e um helicópteros por fragata
Atenção que eu nunca disse que devíamos ter apenas as “Bimby vitaminadas”… é claro que precisamos de fragatas de primeira linha para cumprir com os compromissos NATO, mas para luta ASW no Atlântico Norte e no triângulo estratégico português, onde a ameaça é essencialmente anti-submarina e pontual anti-superfície, prefiro a “Bimby vitaminada” a uma fragata normal. Uma Marinha com 2-3 fragatas decentes, 2 “Bimby vitaminadas”  e 2+2 SSK seria, a meu ver o compromisso ideal, entre custo e função.
 

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papatango

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Re: Plataforma Naval Multifuncional
« Responder #1405 em: Fevereiro 28, 2024, 07:30:21 pm »
Eu fico com a impressão de que este navio porta-drones, é uma plataforma para drones ...

Não é um navio combatente e nem estará armado, caso contrário não poderia ter os apoios que tem a nível financeiro.

Um dos problemas no desenvolvimento de novos conceitos, é que é uma coisa que custa muito dinheiro e países com recursos limitados têm mais problemas que os outros.

A embarcação tem um deck corrido, aparentemente porque já se percebeu que os drones de descolagem vertical têm todos autonomia mínima e não podem praticamente transportar carga.
O que funciona na Ucrânia para rebentar com um  carro, não funciona em alto mar.

Até ao momento, ainda não é claro, pelo menos para mim, que tipo de drones é que este navio porta-drones espera utilizar.
A remoção da rampa não é nada de extraordinário, porque pode haver até drones que utilizam um sistema próprio de ajuda à descolagem e esse sistema pode ser amovivel.

O que não consigo ainda entender, além de não saber que drones serão utilizados, é como é que os vão recuperar.
Compreende-se a vatagem do deck corrido, mas drones um pouco maiores e com mais autonomia, na maioria dos casos precisam de asas bastante grandes ... é uma chatice, mas são as leis da natureza.

Há muita coisa ainda para entender, que não é divulgada ou então que nem sequer começou ainda a ser estudada.
Antes de pensar em soluções guerreiras para estes navios, é preciso que se prove que o conceito de porta-drones tem pernas para andar.

Até ao momento nada disso está provado, nem sequer vi teorias sobre como poderá funcionar.
Até lá, todas as discussões sobre se vai atacar alguma coisa se vai ter drones de combate, misseis ou o que seja, talvez seja colocar o carro à frente dos bois...

penso eu de que ...
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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JohnM

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Re: Plataforma Naval Multifuncional
« Responder #1406 em: Fevereiro 28, 2024, 07:33:44 pm »
Eu fico com a impressão de que este navio porta-drones, é uma plataforma para drones ...

Não é um navio combatente e nem estará armado, caso contrário não poderia ter os apoios que tem a nível financeiro.

Um dos problemas no desenvolvimento de novos conceitos, é que é uma coisa que custa muito dinheiro e países com recursos limitados têm mais problemas que os outros.

A embarcação tem um deck corrido, aparentemente porque já se percebeu que os drones de descolagem vertical têm todos autonomia mínima e não podem praticamente transportar carga.
O que funciona na Ucrânia para rebentar com um  carro, não funciona em alto mar.

Até ao momento, ainda não é claro, pelo menos para mim, que tipo de drones é que este navio porta-drones espera utilizar.
A remoção da rampa não é nada de extraordinário, porque pode haver até drones que utilizam um sistema próprio de ajuda à descolagem e esse sistema pode ser amovivel.

O que não consigo ainda entender, além de não saber que drones serão utilizados, é como é que os vão recuperar.
Compreende-se a vatagem do deck corrido, mas drones um pouco maiores e com mais autonomia, na maioria dos casos precisam de asas bastante grandes ... é uma chatice, mas são as leis da natureza.

Há muita coisa ainda para entender, que não é divulgada ou então que nem sequer começou ainda a ser estudada.
Antes de pensar em soluções guerreiras para estes navios, é preciso que se prove que o conceito de porta-drones tem pernas para andar.

Até ao momento nada disso está provado, nem sequer vi teorias sobre como poderá funcionar.
Até lá, todas as discussões sobre se vai atacar alguma coisa se vai ter drones de combate, misseis ou o que seja, talvez seja colocar o carro à frente dos bois...

penso eu de que ...
Concordo plenamente… será interessante ver como o navio vai ser utilizado e que tipos de drone vão ser operados e como… será tipo uma plataforma de testes. Se o conceito resultar, logo se pode ver uma extensão a uma versão mais combatente…
 

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Visitante123

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Re: Plataforma Naval Multifuncional
« Responder #1407 em: Fevereiro 28, 2024, 09:48:01 pm »
Neste momento se calhar não há drones que possam utilizar a pista corrida de forma a aproveitá-la a 100%.  Mas e daqui a cinco anos?
 
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NVF

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Re: Plataforma Naval Multifuncional
« Responder #1408 em: Fevereiro 28, 2024, 10:58:44 pm »
Curiosamente, este navio não foi pensado, nem projectado, para operar o tipo de helicóptero que as FFAA possuem em maior número. Tal incapacidade serviu no passado como argumento para não adquirir um LPD com capacidade UNREP. Disruptivo sem dúvida, mas também incongruente.
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mafets

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Re: Plataforma Naval Multifuncional
« Responder #1409 em: Fevereiro 28, 2024, 11:10:20 pm »
Neste momento se calhar não há drones que possam utilizar a pista corrida de forma a aproveitá-la a 100%.  Mas e daqui a cinco anos?

Pelo menos 3 existem. Não existem é em Portugal.  :mrgreen:







Saudações

P.S. Sistemas de recuperação, existem as redes e os paraquedas.



"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

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