Portugal teve elevadas taxas de vacinação no inicio, quando as vacinas começaram a ser administradas.
Antes das vacinas, também tivemos mais controle sobre a expansão da doença, o que atrasou a progressão.
Depois, quando as pessoas começaram a apanhar as vacinas, criou-se uma ideia de "estar defendido" as pessoas saiam dos centros de vacinação a dizer que era como se lhes tivessem tirado um peso de cima.
Como é evidente, a vacina reduz a probabilidade de a população apanhar a doença, o que se esquecem de dizer é que se 20% da população acaba infetada, isso quer apenas dizer que 20% da população tinha 100% de probabilidades de apanhar a doença.
A vacina contra o COVID, como todas as vacinas, não é 100% eficaz. O problema é que o portuga nunca foi bom em estatísticas...
O resultado disto ? ? ?
Depois de termos tido dos melhores numeros em termos de Covid-19, ultrapassámos as barreiras todas e caimos nos piores numeros do mundo.
Piores que os piores numeros brasileiros por exemplo. O pior dia brasileiro em termos de Covid, no tempo do Bolsonaro (e falo de cabeça) foi de 20 (vinte) mortes por milhão de habitantes por dia [1].
O Portugal da geringonça, conseguiu atingir os 30 (trinta) mortos por milhão de habitantes num só dia.
Para comparação, a Itália teve um máximo de 16 mortos por dia por milhão de habitantes.
Se temos que criticar a comunicação social por alguma coisa, é por em 2021, na segunda grande vaga do Covid-19, termos tido dos piores numeros do planeta em termos de mortes por Covid, e assobiado para o lado, fingindo que não se passava nada.
O almirante das vacinas foi chamado, porque por detrás da cortina os governantes perceberam a situação catastrófica a que o pais chegou no inverno de 2021.
[1] A minha referência ao Brasil resulta de as meninas do Bloco de esquerda chamarem o Bolsonaro de genocida por causa do COVID, quando o governo da geringonça por elas apoiada conseguiu atingir números muito piores que os do Bolsonaro (e lembro aqui que isto não é uma defesa do estronço e imbecil tenentezeco brasileiro).