Pseudo-especialistas criaram pânico e impediram a Ucrânia de adquirir o equipamento necessário.
Aeronaves leves de ataque brasileiras da empresa Embraer EBN-314 Super Tucano podem se tornar uma ferramenta ideal para destruir os drones iranianos Shahed-136, os russos "Geran-2", "Gerbera" ou "Parody", que esgotam a defesa aérea ucraniana.
Não deixa de ser engraçado chamar pseudo-especialistas a pessoas que afirmaram que utilizar aviões para perseguir enxames de drones não faz grande sentido, além de que, se a Ucrânia tivesse comprado aviões brasileiros, neste momento eles estariam todos parados, porque evidentemente o governo de Lula da Silva não iria afrontar o grande e glorioso papá Putin.
Em teoria é possíbel atingir os drones com qualquer coisa, mas pensar que aeronaves de asa fixa podem substituir canhões em terra é meio esquisito.
Um numero consideravel de drones tem sido abatido pelos velhos e tradicionais sistemas como canhões e metralhadoras pesadas, tudo isto, com o apoio de radares.
O nível de drones abatidos pelos ucranianos tem sido relativamente elevado. muitas vezes ultrapassando os 80%.
Na II guerra mundial, os ingleses, abateram 18% das bombas voadoras V1 com aviões a helice, mais ou menos a mesma quantidade foi abatida com canhões e cerca de 2% embateram em balões de barragem.
Ou seja: 62% das bombas voadoras V1 atingiram o alvo.
As V1 eram mais rápidas que os Shaeed, mas não mudam de direção de forma mais ou menos aleatória, como acontece com os Shaeed.
Os britânicos utilizaram aviões Tempest, Spitfire Mustang, Mosquito e P-47-Thunderbolt num total superior a 200 (duzentos) aviões adaptados para a função (só os Tempest foram uma centena).
Segundo o historiador militar Steven Zaloga, um total de 10.492 V-1 foram lançadas sobre o Reino Unido, a esmagadora maioria sobre a região de Londres, onde se concentravam os meios para os destruir
Segundo fontes ucranianas citadas pela agência Reuters, até Setembro de 2024 a Russia lançou contra a Ucrânia mais de 8.000 Shaeed.
Ao contrário das V-1., os Shaeed são lançados contra alvos nos mais diversos lugares e a Ucrânia precisaria de 200 aviões em cada uma das principais cidades, para deter 20% dos drones iranianos.
https://www.reuters.com/world/europe/ukraine-says-russia-launched-8060-iran-developed-drones-during-war-2024-09-13/A verdade é que utilizar o avião brasileiro seria inutil, pois para ser eficiente, a Ucrânia teria que ter comprado centenas deles. E se fossem centenas, um Tucano é facil de abater porque afinal é um turbohelice lento, que não se pode defender de mísseis.
O Super Tucano foi feito para treinador avançado, e é vendido como aeronave de combate para conflitos de baixa intensidade.
Numa guerra a sério, só alguém suicida pensará em utilizar tal meio aéreo, excepto em caso de desespero.
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