Um pequeno à parte, o conceito de duplo uso, em si, não tem nada de errado, e é uma boa gestão de recursos.
O problema é que em Portugal, um equipamento não tem como tarefa primordial o uso militar, e como uso secundário, uso civil. O problema é quando se adquire ao contrário, meios para as Forças Armadas que têm missões primárias civis, e são "adaptados" ao uso militar. Ou quando se adquire a versão mais baratita e menos capaz, e se tenta fingir que é dá para tudo e mais um par de botas, de combate a incêndios, a SAR (assim de cabeça, os Koala, por exemplo).