Antes de "desenharmos" cenários para tentarmos tirar a MGP (e as Forças Armadas, no geral) do fundo buraco onde está... temos de ter em mente vários pontos, nomeadamente:
- A evolução económica (e demográfica) prevista para Portugal é má - não queremos mudar o sistema e vemos os outros, que fazem diferente, a subir no ranking(s), à nossa custa.
- A esmagadora maioria da população não quer saber da Defesa para nada e apenas a vê como um custo, que retira recursos para o "pão e circo" imediato.
- Os nossos "gloriosos líderes" (políticos e elites) não querem saber da Defesa para nada - e reforçam essa ideia pela influencia da esquerda "caviar" / woke. O poder político decide com base na percepção (da imagem), para além de interesses próprios (amigos, poder corporativo, etc).
- Desde que se consiga ter mínimos NATO (2 fragatas ligeiras aceites para serem 2ª linha NATO, um par de batalhões (-) de infantaria ligeira / Pandur, etc) está bom.
- O produto operacional que existe não está no topo da lista das preocupações dos graduados das Forças Armadas - muito à frente estão as condições profissionais (vencimentos, reformas, golfe, etc) e a percepção da sua importância na sociedade.
Se conseguíssemos 1 M modernizada e entrar no projecto "Anti-Submarine Warfare Frigate (ASWF)" para 2 unidades (e vender 2+1 MEKO)... já não era mau.
Fora disso é 1x AOR e 1x "LPD" - e porque o LPD "vende bem" para "uso duplo" (arquipélagos, evacuações, etc) e porque para o "sistema" (hierarquia militar) é interessante (lugares, desfiles 10 de Junho, etc).