Unir os Pontos

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Cabeça de Martelo

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Re: Unir os Pontos
« Responder #1065 em: Fevereiro 06, 2024, 03:22:37 pm »
Citação de: Evocati
Apelo que assista ao vídeo todo. Nunca referi que comportamentos homossexuais ou a homossexualidade em si não existia na Grécia, simplesmente não era tão comum como é agora descrito ou sequer remotamente aceitável.
Eu já aqui referi a questão, nomeadamente na questão da guerra da Ucrânia e na propaganda russa contra o ocidente, em que os russos acusam os europeus e os americanos de serem todos maricas.

Com a devida ressalva e pedido de desculpas por utilização de expressões mais ou menos próximas do vernáculo, eu chamo à atenção para o seguinte:

Nós no mundo ocidental, chamamos maricas a coisas diferentes daquilo a que os países de cultura Ortodoxa, influenciada pela moral sexual greco-romana definem como maricas.

Um russo por exemplo, pode estar a ter relações com outro homem, na posição dita de ativa ou de penetração do outro. Essa atividade sexual, é vista pelo russo como um ato de punição e humilhação e não uma ato homosexual.
Portanto, se você chamar o russo de maricas, ele vai ficar indignado e vai achar que você o insultou.


Mesmo o humilhado, se for forçado a assumir a posição passiva, caso declare que não gostou da humilhação, será visto como vítima, mas não como maricas.

A moral sexual greco-romana -  que aí sim, as universidades americanas e a esquerda destrambelhada dos dias de hoje nos querem vender como uma coisa muito bonita -  é (pelo contrário), cruel, criminosa, porque aceita a humilhação, e a pedofilia como fazendo parte dos preceitos em que se baseia essa mesma moral.

Vi um vídeo onde o pessoal de uma unidade das VDV Russa acabados de chegar da Rússia foram forçados a terem relações entre si pelos mais velhos (os que já estavam na Ucrânia) e estavam a gravar a "praxe" com os tm! :o

Na minha tropa praxe-se os mais novos com "completas" não com a sodomização!
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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P44

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Re: Unir os Pontos
« Responder #1066 em: Fevereiro 06, 2024, 08:10:05 pm »
"**Substituição Populacional: os factos!**

O Polígrafo da SIC aproveitou uma publicação de um deputado do Chega, que falava sobre a substituição populacional que está em curso em Portugal (e no restante Ocidente), para fazer um exercício de “fact checking” que negou a realidade desse fenómeno demográfico.

Falaremos deste assunto a partir do exercício da SIC, mas o empenho dos Media e restantes lóbis de influência do Ocidente em negar a existência dessa realidade é geral.

Vamos aos factos!

1-A experiência empírica

Talvez o mais revoltante neste exercício que os jornalistas e os “especialistas” levam a cabo seja a negação de uma realidade que é observável de forma empírica por todos os que percorrem Portugal ou que viajam pela Europa. É um atestado de insanidade que atribuem a quem vê essa transformação a ocorrer em larga escala com os próprios olhos e a quem depois dizem que o que os seus olhos vislumbram é afinal fruto da imaginação.

E para ver com os próprios olhos o contraste entre os supostos “factos” destes propagandistas e a realidade, basta sair de casa e andar a pé pela área metropolitana de Lisboa, apanhar determinados transportes púbicos, ir a alguns supermercados, ou até fazer uma viagem por zonas mais rurais que outrora eram genuinamente e exclusivamente portuguesas e onde agora se encontra todo o tipo de diversidade e novas culturas que as tornam irreconhecíveis.

Aquilo que os nossos sentidos percepcionam é uma arma importante contra a propaganda que nega a realidade observável.

2-Estatísticas para idiotas

Talvez o argumento mais recorrente que serve de “base factual” a quem nega a existência da substituição populacional sejam as estatísticas sobre o número de estrangeiros no país.

Dizem que não pode haver nenhuma substituição populacional porque a população estrangeira representa “apenas” 8% da população total. Há poucos anos eram “apenas 5%”, agora são “apenas 8%”.

Mas mesmo esses “apenas 8%” não são assim tão pouco representativos e passam para 14% da população na faixa etária entre os 20 e 49 anos, ou seja, na população adulta em “idade fértil”. (1)

E mais, é que esses 8% (ou 14% em idade adulta reprodutiva) escondem uma realidade que as naturalizações e as alterações à lei de nacionalidade tornam muito mais sombria.

É fácil de perceber que se a atribuição de nacionalidade a estrangeiros for fácil, então a população de origem estrangeira pode estar constantemente a aumentar e nunca passar dos 10% nas estatísticas, porque os outros acabam, mais cedo ou mais tarde, por entrar para as estatísticas dos cidadãos nacionais.
No extremo, um país poderia sofrer uma total transformação da sua população e no final ter apenas 10% de estrangeiros nas estatísticas, bastando que aos outros fosse atribuída a nacionalidade.


3- As naturalizações

Para se perceber até que ponto é permissiva a lei de atribuição de nacionalidade em Portugal e até que ponto são ilusórias as estatísticas que procuram mitigar o peso da população estrangeira, tenha-se apenas em conta este facto que o Eurostat nos dá: há mais de uma década que Portugal está consecutivamente no top 4 dos países com maior taxa de naturalizações da sua população estrangeira e bastante acima da média dos outros países europeus (2):

2021: Portugal teve a 4ª maior taxa de naturalizações da Europa (num total de 31 países).
2020: 2ª
2019: 3ª
2018: 3ª
2017: 4ª
2016: 3ª
2015: 2ª
2014: 3ª
2013: 3ª
2012: 4ª
2011: 3ª
2010: 2ª

Assim é fácil continuar a receber fluxos incessantes de imigrantes e ter um crescimento moderado da população estrangeira nas estatísticas.

4- uma lei de nacionalidade baseada no jus soli

O problema das naturalizações está ligado às alterações destrutivas da lei de nacionalidade que foram realizadas na última década e meia, mas o tema não se esgota aí.

Tão ou mais importante foi a alteração legislativa do conceito de nacionalidade que deixou de assentar no “direito de sangue” para passar ao “direito de solo” (jus soli). Ou seja, se antes tinham acesso à nacionalidade portuguesa sobretudo os descendentes de portugueses nascidos em Portugal, com as alterações realizadas passaram a ter acesso imediato todos os que simplesmente nascem em Portugal.

É evidente que isto está a gerar uma transformação radical na população portuguesa. Os muitos filhos dos imigrantes, até ilegais, pelo simples facto de aqui terem nascido, mesmo que descendendo de quem não tem qualquer ligação com a nação portuguesa, são automaticamente considerados portugueses.

Ora, é óbvio que isto configura uma importante componente da transformação demográfica que as estatísticas não mostram e que permite a “analistas” engajados argumentarem que não há qualquer substituição populacional porque essas pessoas têm cidadania portuguesa.

5- A estrutura etária das respectivas populações

O gráfico que o deputado do Chega mostrou representava a estrutura etária da população estrangeira comparada com a da população nacional (ver imagem).
E aquele gráfico é muito importante pois evidencia com absoluta clareza que a população estrangeira tem uma estrutura etária jovem e que a população portuguesa tem uma estrutura etária envelhecida, que é o exacto paradigma de uma progressiva substituição demográfica a ocorrer através da mera passagem do tempo.

Com base no estudo publicado este ano pelo Observatório das Migrações podemos ver que 62% da população imigrante tem entre 20 e 49 anos, enquanto apenas 35% da população portuguesa se situa nesse grupo etário.(3)

Como consequência disso, se olharmos para as taxas de natalidade vemos que em 2022 os bebés nascidos em Portugal de mães estrangeiras representaram 17% do total (e já não contando com os que nasceram de mães de origem estrangeira mas que têm nacionalidade portuguesa) e a taxa bruta de natalidade das estrangeiras foi de 37,6 filhos por 1000 mulheres contra 13,7 por 1000 portuguesas. Quase o triplo! (4)

E tudo isto se conjuga ainda com elevados níveis de emigração dos jovens portugueses.

6- O caso americano

Para compreender o problema da substituição populacional importa olhar para um caso que tenha estatísticas étnicas disponíveis para uma análise integral, e para isso os EUA são sempre um óptimo recurso.

O problema da substituição populacional não pode ser analisado simplesmente a partir das estatísticas da percentagem de estrangeiros na população nacional, porque isso é uma visão falaciosa e meramente administrativa. A substituição populacional é, na verdade, um processo de mutação da identidade étnico-cultural da população autóctone de uma comunidade por via da entrada significativa de populações étnica e culturalmente distintas.

O caso norte-americano é a esse nível elucidativo. Até 1970 a população norte-americana era constituída em cerca de 90% por caucasianos de ascendência europeia. A partir daí deu-se uma tal transformação na sua composição demográfica, por via da imigração massiva de um novo tipo de imigrantes e do acesso dos seus descendentes à nacionalidade, que a população caucasiana de ascendência europeia não chega hoje a 60% da população. Isto ocorreu no curto espaço de 5 décadas e enquanto tudo isto acontecia e a realidade desabrochava perante os olhos de todos, os Media e os analistas políticos explicavam que a substituição populacional era uma teoria da extrema-direita porque a percentagem de estrangeiros não passava dos 5% ou 10%...lembra-vos algo, não é? Pois é.

7- Conclusão

Sim, há uma substituição populacional a ocorrer em Portugal a um ritmo acelerado e é fomentada por uma lei de estrangeiros sem quaisquer critérios de exigência e uma lei de nacionalidade que foi propositadamente destruída para permitir a concretização dessa transformação.

(1) Indicadores de Integração de Imigrantes, 2023, Observatório das Migrações, pag. 75
(2) https://ec.europa.eu/eurostat/databrowser/view/MIGR_ACQS__custom_653045/bookmark/table?lang=en&bookmarkId=386fce75-2a76-4641-8021-f4c126b196b0&fbclid=IwAR1MbyetCCARIO1dS2apGdAiocA4vFNat_mm6ZcP8eIJzlY_OC9IRxZfaFc
(3) Indicadores de Integração de Imigrantes, 2023, Observatório das Migrações, pag. 75
(4) Indicadores de Integração de Imigrantes, 2023, Observatório das Migrações, pp. 77-78
(5) https://en.wikipedia.org/wiki/Historical_racial_and_ethnic_demographics_of_the_United_States?fbclid=IwAR2vektNC5dYSr1IWrJGiR37j3s3WZLjXV4KW4OjUNDTqHOVIU2oULpLdpI

"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Evocati

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Re: Unir os Pontos
« Responder #1067 em: Fevereiro 06, 2024, 08:44:11 pm »
"**Substituição Populacional: os factos!**

O Polígrafo da SIC aproveitou uma publicação de um deputado do Chega, que falava sobre a substituição populacional que está em curso em Portugal (e no restante Ocidente), para fazer um exercício de “fact checking” que negou a realidade desse fenómeno demográfico.

Falaremos deste assunto a partir do exercício da SIC, mas o empenho dos Media e restantes lóbis de influência do Ocidente em negar a existência dessa realidade é geral.

Vamos aos factos!

1-A experiência empírica

Talvez o mais revoltante neste exercício que os jornalistas e os “especialistas” levam a cabo seja a negação de uma realidade que é observável de forma empírica por todos os que percorrem Portugal ou que viajam pela Europa. É um atestado de insanidade que atribuem a quem vê essa transformação a ocorrer em larga escala com os próprios olhos e a quem depois dizem que o que os seus olhos vislumbram é afinal fruto da imaginação.

E para ver com os próprios olhos o contraste entre os supostos “factos” destes propagandistas e a realidade, basta sair de casa e andar a pé pela área metropolitana de Lisboa, apanhar determinados transportes púbicos, ir a alguns supermercados, ou até fazer uma viagem por zonas mais rurais que outrora eram genuinamente e exclusivamente portuguesas e onde agora se encontra todo o tipo de diversidade e novas culturas que as tornam irreconhecíveis.

Aquilo que os nossos sentidos percepcionam é uma arma importante contra a propaganda que nega a realidade observável.

2-Estatísticas para idiotas

Talvez o argumento mais recorrente que serve de “base factual” a quem nega a existência da substituição populacional sejam as estatísticas sobre o número de estrangeiros no país.

Dizem que não pode haver nenhuma substituição populacional porque a população estrangeira representa “apenas” 8% da população total. Há poucos anos eram “apenas 5%”, agora são “apenas 8%”.

Mas mesmo esses “apenas 8%” não são assim tão pouco representativos e passam para 14% da população na faixa etária entre os 20 e 49 anos, ou seja, na população adulta em “idade fértil”. (1)

E mais, é que esses 8% (ou 14% em idade adulta reprodutiva) escondem uma realidade que as naturalizações e as alterações à lei de nacionalidade tornam muito mais sombria.

É fácil de perceber que se a atribuição de nacionalidade a estrangeiros for fácil, então a população de origem estrangeira pode estar constantemente a aumentar e nunca passar dos 10% nas estatísticas, porque os outros acabam, mais cedo ou mais tarde, por entrar para as estatísticas dos cidadãos nacionais.
No extremo, um país poderia sofrer uma total transformação da sua população e no final ter apenas 10% de estrangeiros nas estatísticas, bastando que aos outros fosse atribuída a nacionalidade.


3- As naturalizações

Para se perceber até que ponto é permissiva a lei de atribuição de nacionalidade em Portugal e até que ponto são ilusórias as estatísticas que procuram mitigar o peso da população estrangeira, tenha-se apenas em conta este facto que o Eurostat nos dá: há mais de uma década que Portugal está consecutivamente no top 4 dos países com maior taxa de naturalizações da sua população estrangeira e bastante acima da média dos outros países europeus (2):

2021: Portugal teve a 4ª maior taxa de naturalizações da Europa (num total de 31 países).
2020: 2ª
2019: 3ª
2018: 3ª
2017: 4ª
2016: 3ª
2015: 2ª
2014: 3ª
2013: 3ª
2012: 4ª
2011: 3ª
2010: 2ª

Assim é fácil continuar a receber fluxos incessantes de imigrantes e ter um crescimento moderado da população estrangeira nas estatísticas.

4- uma lei de nacionalidade baseada no jus soli

O problema das naturalizações está ligado às alterações destrutivas da lei de nacionalidade que foram realizadas na última década e meia, mas o tema não se esgota aí.

Tão ou mais importante foi a alteração legislativa do conceito de nacionalidade que deixou de assentar no “direito de sangue” para passar ao “direito de solo” (jus soli). Ou seja, se antes tinham acesso à nacionalidade portuguesa sobretudo os descendentes de portugueses nascidos em Portugal, com as alterações realizadas passaram a ter acesso imediato todos os que simplesmente nascem em Portugal.

É evidente que isto está a gerar uma transformação radical na população portuguesa. Os muitos filhos dos imigrantes, até ilegais, pelo simples facto de aqui terem nascido, mesmo que descendendo de quem não tem qualquer ligação com a nação portuguesa, são automaticamente considerados portugueses.

Ora, é óbvio que isto configura uma importante componente da transformação demográfica que as estatísticas não mostram e que permite a “analistas” engajados argumentarem que não há qualquer substituição populacional porque essas pessoas têm cidadania portuguesa.

5- A estrutura etária das respectivas populações

O gráfico que o deputado do Chega mostrou representava a estrutura etária da população estrangeira comparada com a da população nacional (ver imagem).
E aquele gráfico é muito importante pois evidencia com absoluta clareza que a população estrangeira tem uma estrutura etária jovem e que a população portuguesa tem uma estrutura etária envelhecida, que é o exacto paradigma de uma progressiva substituição demográfica a ocorrer através da mera passagem do tempo.

Com base no estudo publicado este ano pelo Observatório das Migrações podemos ver que 62% da população imigrante tem entre 20 e 49 anos, enquanto apenas 35% da população portuguesa se situa nesse grupo etário.(3)

Como consequência disso, se olharmos para as taxas de natalidade vemos que em 2022 os bebés nascidos em Portugal de mães estrangeiras representaram 17% do total (e já não contando com os que nasceram de mães de origem estrangeira mas que têm nacionalidade portuguesa) e a taxa bruta de natalidade das estrangeiras foi de 37,6 filhos por 1000 mulheres contra 13,7 por 1000 portuguesas. Quase o triplo! (4)

E tudo isto se conjuga ainda com elevados níveis de emigração dos jovens portugueses.

6- O caso americano

Para compreender o problema da substituição populacional importa olhar para um caso que tenha estatísticas étnicas disponíveis para uma análise integral, e para isso os EUA são sempre um óptimo recurso.

O problema da substituição populacional não pode ser analisado simplesmente a partir das estatísticas da percentagem de estrangeiros na população nacional, porque isso é uma visão falaciosa e meramente administrativa. A substituição populacional é, na verdade, um processo de mutação da identidade étnico-cultural da população autóctone de uma comunidade por via da entrada significativa de populações étnica e culturalmente distintas.

O caso norte-americano é a esse nível elucidativo. Até 1970 a população norte-americana era constituída em cerca de 90% por caucasianos de ascendência europeia. A partir daí deu-se uma tal transformação na sua composição demográfica, por via da imigração massiva de um novo tipo de imigrantes e do acesso dos seus descendentes à nacionalidade, que a população caucasiana de ascendência europeia não chega hoje a 60% da população. Isto ocorreu no curto espaço de 5 décadas e enquanto tudo isto acontecia e a realidade desabrochava perante os olhos de todos, os Media e os analistas políticos explicavam que a substituição populacional era uma teoria da extrema-direita porque a percentagem de estrangeiros não passava dos 5% ou 10%...lembra-vos algo, não é? Pois é.

7- Conclusão

Sim, há uma substituição populacional a ocorrer em Portugal a um ritmo acelerado e é fomentada por uma lei de estrangeiros sem quaisquer critérios de exigência e uma lei de nacionalidade que foi propositadamente destruída para permitir a concretização dessa transformação.

(1) Indicadores de Integração de Imigrantes, 2023, Observatório das Migrações, pag. 75
(2) https://ec.europa.eu/eurostat/databrowser/view/MIGR_ACQS__custom_653045/bookmark/table?lang=en&bookmarkId=386fce75-2a76-4641-8021-f4c126b196b0&fbclid=IwAR1MbyetCCARIO1dS2apGdAiocA4vFNat_mm6ZcP8eIJzlY_OC9IRxZfaFc
(3) Indicadores de Integração de Imigrantes, 2023, Observatório das Migrações, pag. 75
(4) Indicadores de Integração de Imigrantes, 2023, Observatório das Migrações, pp. 77-78
(5) https://en.wikipedia.org/wiki/Historical_racial_and_ethnic_demographics_of_the_United_States?fbclid=IwAR2vektNC5dYSr1IWrJGiR37j3s3WZLjXV4KW4OjUNDTqHOVIU2oULpLdpI



Não discordo de nada mas veio diretamente do r/portugueses  ;)
"Se servistes à pátria, que vos foi ingrata, vós fizestes o que devíeis, ela o que costuma." - Padre António Vieira
 

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Re: Unir os Pontos
« Responder #1068 em: Fevereiro 06, 2024, 10:50:20 pm »
"


P44, ninguém quer saber dessa "teoria de conspiração". O que interessa são os brinquedos que fazem pum.
O que é engraçado porque Portugal está a desaparecer administrativamente e sem que sejam precisas armas. Logo, e a bem ver, armas para quê, realmente?!
Para defender o quê, se o que temos é para destruir?
- Força nisso! Se Já não há estrutura e vontade para defender a Pátria (conceito irrelevante para o relativista e para o parolo e burro dos "Somos Portugal" é porque isto perdeu a vitalidade mínima necessária para ser conservado.

- Fds como diria alguém "Not with a bang but with a whimper"!
Nunca pensei assistir a isto vivo.
PQP os vossos canhões e fragatas e F35 se nem o que nos estão a fazer vocês são capazes de reconhecer, quanto mais os nossos inimigos.
Por mim está explicada a razão da nossa decadência e desaparecimento: a burrice.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 
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Re: Unir os Pontos
« Responder #1069 em: Fevereiro 06, 2024, 11:05:11 pm »
Substituição Populacional

Droga! , onde estavam esses patriotas armados de "pistolhina" e com barba rija todo esse tempo? A substituição populacional vem acontecendo há milênios... Fenícios, Gregos, Romanos, Celtas, Mouros, Visigodos, etc. Se esses xenófobos alarmistas fizessem um teste de ADN eles chorariam... ::)
« Última modificação: Fevereiro 06, 2024, 11:23:43 pm por obviamente »
A xenofobia é a religião dos ignorantes.

É mais fácil culpar os outros do que encarar os próprios fracassos.
 

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Re: Unir os Pontos
« Responder #1070 em: Fevereiro 06, 2024, 11:15:07 pm »
"


P44, ninguém quer saber dessa "teoria de conspiração". O que interessa são os brinquedos que fazem pum.
O que é engraçado porque Portugal está a desaparecer administrativamente e sem que sejam precisas armas. Logo, e a bem ver, armas para quê, realmente?!
Para defender o quê, se o que temos é para destruir?
- Força nisso! Se Já não há estrutura e vontade para defender a Pátria (conceito irrelevante para o relativista e para o parolo e burro dos "Somos Portugal" é porque isto perdeu a vitalidade mínima necessária para ser conservado.

- Fds como diria alguém "Not with a bang but with a whimper"!
Nunca pensei assistir a isto vivo.
PQP os vossos canhões e fragatas e F35 se nem o que nos estão a fazer vocês são capazes de reconhecer, quanto mais os nossos inimigos.
Por mim está explicada a razão da nossa decadência e desaparecimento: a burrice.

Com a crise de natalidade que aí vem juntamento com ascendência nacionalista pela Europa toda, devido a políticas de imigração utópicas e esquerdalhada louca não tenhas a menor dúvida que vem aí muita turbulência e não existe melhor veículo para sobreviver à turbulência que o estado-nação. A Europa nacionalista e patriota está meramente entorpecida, mas já se nota o motor a arrancar. Já para não falar que esta Europa em que somos todos amigos e iguais é uma fantochada e a hegemonia económica alemã não vai ser tolerada durante muito mais tempo, principalmente quando os países de leste e mediterrânicos se aperceberem que estão completamente desindustrializados e que se algo correr mal economicamente ou militarmente terão de render a sua soberania aos alemães. Há sempre alguém que não quer a pátria perdida.   
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Re: Unir os Pontos
« Responder #1071 em: Fevereiro 07, 2024, 07:59:29 am »
"**Substituição Populacional: os factos!**

O Polígrafo da SIC aproveitou uma publicação de um deputado do Chega, que falava sobre a substituição populacional que está em curso em Portugal (e no restante Ocidente), para fazer um exercício de “fact checking” que negou a realidade desse fenómeno demográfico.

Falaremos deste assunto a partir do exercício da SIC, mas o empenho dos Media e restantes lóbis de influência do Ocidente em negar a existência dessa realidade é geral.

Vamos aos factos!

1-A experiência empírica

Talvez o mais revoltante neste exercício que os jornalistas e os “especialistas” levam a cabo seja a negação de uma realidade que é observável de forma empírica por todos os que percorrem Portugal ou que viajam pela Europa. É um atestado de insanidade que atribuem a quem vê essa transformação a ocorrer em larga escala com os próprios olhos e a quem depois dizem que o que os seus olhos vislumbram é afinal fruto da imaginação.

E para ver com os próprios olhos o contraste entre os supostos “factos” destes propagandistas e a realidade, basta sair de casa e andar a pé pela área metropolitana de Lisboa, apanhar determinados transportes púbicos, ir a alguns supermercados, ou até fazer uma viagem por zonas mais rurais que outrora eram genuinamente e exclusivamente portuguesas e onde agora se encontra todo o tipo de diversidade e novas culturas que as tornam irreconhecíveis.

Aquilo que os nossos sentidos percepcionam é uma arma importante contra a propaganda que nega a realidade observável.

2-Estatísticas para idiotas

Talvez o argumento mais recorrente que serve de “base factual” a quem nega a existência da substituição populacional sejam as estatísticas sobre o número de estrangeiros no país.

Dizem que não pode haver nenhuma substituição populacional porque a população estrangeira representa “apenas” 8% da população total. Há poucos anos eram “apenas 5%”, agora são “apenas 8%”.

Mas mesmo esses “apenas 8%” não são assim tão pouco representativos e passam para 14% da população na faixa etária entre os 20 e 49 anos, ou seja, na população adulta em “idade fértil”. (1)

E mais, é que esses 8% (ou 14% em idade adulta reprodutiva) escondem uma realidade que as naturalizações e as alterações à lei de nacionalidade tornam muito mais sombria.

É fácil de perceber que se a atribuição de nacionalidade a estrangeiros for fácil, então a população de origem estrangeira pode estar constantemente a aumentar e nunca passar dos 10% nas estatísticas, porque os outros acabam, mais cedo ou mais tarde, por entrar para as estatísticas dos cidadãos nacionais.
No extremo, um país poderia sofrer uma total transformação da sua população e no final ter apenas 10% de estrangeiros nas estatísticas, bastando que aos outros fosse atribuída a nacionalidade.


3- As naturalizações

Para se perceber até que ponto é permissiva a lei de atribuição de nacionalidade em Portugal e até que ponto são ilusórias as estatísticas que procuram mitigar o peso da população estrangeira, tenha-se apenas em conta este facto que o Eurostat nos dá: há mais de uma década que Portugal está consecutivamente no top 4 dos países com maior taxa de naturalizações da sua população estrangeira e bastante acima da média dos outros países europeus (2):

2021: Portugal teve a 4ª maior taxa de naturalizações da Europa (num total de 31 países).
2020: 2ª
2019: 3ª
2018: 3ª
2017: 4ª
2016: 3ª
2015: 2ª
2014: 3ª
2013: 3ª
2012: 4ª
2011: 3ª
2010: 2ª

Assim é fácil continuar a receber fluxos incessantes de imigrantes e ter um crescimento moderado da população estrangeira nas estatísticas.

4- uma lei de nacionalidade baseada no jus soli

O problema das naturalizações está ligado às alterações destrutivas da lei de nacionalidade que foram realizadas na última década e meia, mas o tema não se esgota aí.

Tão ou mais importante foi a alteração legislativa do conceito de nacionalidade que deixou de assentar no “direito de sangue” para passar ao “direito de solo” (jus soli). Ou seja, se antes tinham acesso à nacionalidade portuguesa sobretudo os descendentes de portugueses nascidos em Portugal, com as alterações realizadas passaram a ter acesso imediato todos os que simplesmente nascem em Portugal.

É evidente que isto está a gerar uma transformação radical na população portuguesa. Os muitos filhos dos imigrantes, até ilegais, pelo simples facto de aqui terem nascido, mesmo que descendendo de quem não tem qualquer ligação com a nação portuguesa, são automaticamente considerados portugueses.

Ora, é óbvio que isto configura uma importante componente da transformação demográfica que as estatísticas não mostram e que permite a “analistas” engajados argumentarem que não há qualquer substituição populacional porque essas pessoas têm cidadania portuguesa.

5- A estrutura etária das respectivas populações

O gráfico que o deputado do Chega mostrou representava a estrutura etária da população estrangeira comparada com a da população nacional (ver imagem).
E aquele gráfico é muito importante pois evidencia com absoluta clareza que a população estrangeira tem uma estrutura etária jovem e que a população portuguesa tem uma estrutura etária envelhecida, que é o exacto paradigma de uma progressiva substituição demográfica a ocorrer através da mera passagem do tempo.

Com base no estudo publicado este ano pelo Observatório das Migrações podemos ver que 62% da população imigrante tem entre 20 e 49 anos, enquanto apenas 35% da população portuguesa se situa nesse grupo etário.(3)

Como consequência disso, se olharmos para as taxas de natalidade vemos que em 2022 os bebés nascidos em Portugal de mães estrangeiras representaram 17% do total (e já não contando com os que nasceram de mães de origem estrangeira mas que têm nacionalidade portuguesa) e a taxa bruta de natalidade das estrangeiras foi de 37,6 filhos por 1000 mulheres contra 13,7 por 1000 portuguesas. Quase o triplo! (4)

E tudo isto se conjuga ainda com elevados níveis de emigração dos jovens portugueses.

6- O caso americano

Para compreender o problema da substituição populacional importa olhar para um caso que tenha estatísticas étnicas disponíveis para uma análise integral, e para isso os EUA são sempre um óptimo recurso.

O problema da substituição populacional não pode ser analisado simplesmente a partir das estatísticas da percentagem de estrangeiros na população nacional, porque isso é uma visão falaciosa e meramente administrativa. A substituição populacional é, na verdade, um processo de mutação da identidade étnico-cultural da população autóctone de uma comunidade por via da entrada significativa de populações étnica e culturalmente distintas.

O caso norte-americano é a esse nível elucidativo. Até 1970 a população norte-americana era constituída em cerca de 90% por caucasianos de ascendência europeia. A partir daí deu-se uma tal transformação na sua composição demográfica, por via da imigração massiva de um novo tipo de imigrantes e do acesso dos seus descendentes à nacionalidade, que a população caucasiana de ascendência europeia não chega hoje a 60% da população. Isto ocorreu no curto espaço de 5 décadas e enquanto tudo isto acontecia e a realidade desabrochava perante os olhos de todos, os Media e os analistas políticos explicavam que a substituição populacional era uma teoria da extrema-direita porque a percentagem de estrangeiros não passava dos 5% ou 10%...lembra-vos algo, não é? Pois é.

7- Conclusão

Sim, há uma substituição populacional a ocorrer em Portugal a um ritmo acelerado e é fomentada por uma lei de estrangeiros sem quaisquer critérios de exigência e uma lei de nacionalidade que foi propositadamente destruída para permitir a concretização dessa transformação.

(1) Indicadores de Integração de Imigrantes, 2023, Observatório das Migrações, pag. 75
(2) https://ec.europa.eu/eurostat/databrowser/view/MIGR_ACQS__custom_653045/bookmark/table?lang=en&bookmarkId=386fce75-2a76-4641-8021-f4c126b196b0&fbclid=IwAR1MbyetCCARIO1dS2apGdAiocA4vFNat_mm6ZcP8eIJzlY_OC9IRxZfaFc
(3) Indicadores de Integração de Imigrantes, 2023, Observatório das Migrações, pag. 75
(4) Indicadores de Integração de Imigrantes, 2023, Observatório das Migrações, pp. 77-78
(5) https://en.wikipedia.org/wiki/Historical_racial_and_ethnic_demographics_of_the_United_States?fbclid=IwAR2vektNC5dYSr1IWrJGiR37j3s3WZLjXV4KW4OjUNDTqHOVIU2oULpLdpI



Não discordo de nada mas veio diretamente do r/portugueses  ;)

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Re: Unir os Pontos
« Responder #1072 em: Fevereiro 07, 2024, 08:00:43 am »
"


P44, ninguém quer saber dessa "teoria de conspiração". O que interessa são os brinquedos que fazem pum.
O que é engraçado porque Portugal está a desaparecer administrativamente e sem que sejam precisas armas. Logo, e a bem ver, armas para quê, realmente?!
Para defender o quê, se o que temos é para destruir?
- Força nisso! Se Já não há estrutura e vontade para defender a Pátria (conceito irrelevante para o relativista e para o parolo e burro dos "Somos Portugal" é porque isto perdeu a vitalidade mínima necessária para ser conservado.

- Fds como diria alguém "Not with a bang but with a whimper"!
Nunca pensei assistir a isto vivo.
PQP os vossos canhões e fragatas e F35 se nem o que nos estão a fazer vocês são capazes de reconhecer, quanto mais os nossos inimigos.
Por mim está explicada a razão da nossa decadência e desaparecimento: a burrice.

Realmente já cansa um bocadinho estar a pregar no deserto.


Estão felizes.

Continuem.
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Re: Unir os Pontos
« Responder #1073 em: Fevereiro 07, 2024, 11:26:53 am »
Penso que só os lunáticos da extrema-esquerda e Socialistas é que são a favor da emigração sem regras, a restante população (a maioria) ou quer emigração com regras ou praticamente nenhuma emigração (Chega).

Portugal precisa de emigrantes, só precisa é de fazer o crivo, já que uma emigração sem regras vai afetar tudo e todos (incluindo os emigrantes).
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 
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Re: Unir os Pontos
« Responder #1074 em: Fevereiro 07, 2024, 11:53:27 am »
"**Substituição Populacional: os factos!**

O Polígrafo da SIC aproveitou uma publicação de um deputado do Chega, que falava sobre a substituição populacional que está em curso em Portugal (e no restante Ocidente), para fazer um exercício de “fact checking” que negou a realidade desse fenómeno demográfico.

Falaremos deste assunto a partir do exercício da SIC, mas o empenho dos Media e restantes lóbis de influência do Ocidente em negar a existência dessa realidade é geral.

Vamos aos factos!

1-A experiência empírica

Talvez o mais revoltante neste exercício que os jornalistas e os “especialistas” levam a cabo seja a negação de uma realidade que é observável de forma empírica por todos os que percorrem Portugal ou que viajam pela Europa. É um atestado de insanidade que atribuem a quem vê essa transformação a ocorrer em larga escala com os próprios olhos e a quem depois dizem que o que os seus olhos vislumbram é afinal fruto da imaginação.

E para ver com os próprios olhos o contraste entre os supostos “factos” destes propagandistas e a realidade, basta sair de casa e andar a pé pela área metropolitana de Lisboa, apanhar determinados transportes púbicos, ir a alguns supermercados, ou até fazer uma viagem por zonas mais rurais que outrora eram genuinamente e exclusivamente portuguesas e onde agora se encontra todo o tipo de diversidade e novas culturas que as tornam irreconhecíveis.

Aquilo que os nossos sentidos percepcionam é uma arma importante contra a propaganda que nega a realidade observável.

2-Estatísticas para idiotas

Talvez o argumento mais recorrente que serve de “base factual” a quem nega a existência da substituição populacional sejam as estatísticas sobre o número de estrangeiros no país.

Dizem que não pode haver nenhuma substituição populacional porque a população estrangeira representa “apenas” 8% da população total. Há poucos anos eram “apenas 5%”, agora são “apenas 8%”.

Mas mesmo esses “apenas 8%” não são assim tão pouco representativos e passam para 14% da população na faixa etária entre os 20 e 49 anos, ou seja, na população adulta em “idade fértil”. (1)

E mais, é que esses 8% (ou 14% em idade adulta reprodutiva) escondem uma realidade que as naturalizações e as alterações à lei de nacionalidade tornam muito mais sombria.

É fácil de perceber que se a atribuição de nacionalidade a estrangeiros for fácil, então a população de origem estrangeira pode estar constantemente a aumentar e nunca passar dos 10% nas estatísticas, porque os outros acabam, mais cedo ou mais tarde, por entrar para as estatísticas dos cidadãos nacionais.
No extremo, um país poderia sofrer uma total transformação da sua população e no final ter apenas 10% de estrangeiros nas estatísticas, bastando que aos outros fosse atribuída a nacionalidade.


3- As naturalizações

Para se perceber até que ponto é permissiva a lei de atribuição de nacionalidade em Portugal e até que ponto são ilusórias as estatísticas que procuram mitigar o peso da população estrangeira, tenha-se apenas em conta este facto que o Eurostat nos dá: há mais de uma década que Portugal está consecutivamente no top 4 dos países com maior taxa de naturalizações da sua população estrangeira e bastante acima da média dos outros países europeus (2):

2021: Portugal teve a 4ª maior taxa de naturalizações da Europa (num total de 31 países).
2020: 2ª
2019: 3ª
2018: 3ª
2017: 4ª
2016: 3ª
2015: 2ª
2014: 3ª
2013: 3ª
2012: 4ª
2011: 3ª
2010: 2ª

Assim é fácil continuar a receber fluxos incessantes de imigrantes e ter um crescimento moderado da população estrangeira nas estatísticas.

4- uma lei de nacionalidade baseada no jus soli

O problema das naturalizações está ligado às alterações destrutivas da lei de nacionalidade que foram realizadas na última década e meia, mas o tema não se esgota aí.

Tão ou mais importante foi a alteração legislativa do conceito de nacionalidade que deixou de assentar no “direito de sangue” para passar ao “direito de solo” (jus soli). Ou seja, se antes tinham acesso à nacionalidade portuguesa sobretudo os descendentes de portugueses nascidos em Portugal, com as alterações realizadas passaram a ter acesso imediato todos os que simplesmente nascem em Portugal.

É evidente que isto está a gerar uma transformação radical na população portuguesa. Os muitos filhos dos imigrantes, até ilegais, pelo simples facto de aqui terem nascido, mesmo que descendendo de quem não tem qualquer ligação com a nação portuguesa, são automaticamente considerados portugueses.

Ora, é óbvio que isto configura uma importante componente da transformação demográfica que as estatísticas não mostram e que permite a “analistas” engajados argumentarem que não há qualquer substituição populacional porque essas pessoas têm cidadania portuguesa.

5- A estrutura etária das respectivas populações

O gráfico que o deputado do Chega mostrou representava a estrutura etária da população estrangeira comparada com a da população nacional (ver imagem).
E aquele gráfico é muito importante pois evidencia com absoluta clareza que a população estrangeira tem uma estrutura etária jovem e que a população portuguesa tem uma estrutura etária envelhecida, que é o exacto paradigma de uma progressiva substituição demográfica a ocorrer através da mera passagem do tempo.

Com base no estudo publicado este ano pelo Observatório das Migrações podemos ver que 62% da população imigrante tem entre 20 e 49 anos, enquanto apenas 35% da população portuguesa se situa nesse grupo etário.(3)

Como consequência disso, se olharmos para as taxas de natalidade vemos que em 2022 os bebés nascidos em Portugal de mães estrangeiras representaram 17% do total (e já não contando com os que nasceram de mães de origem estrangeira mas que têm nacionalidade portuguesa) e a taxa bruta de natalidade das estrangeiras foi de 37,6 filhos por 1000 mulheres contra 13,7 por 1000 portuguesas. Quase o triplo! (4)

E tudo isto se conjuga ainda com elevados níveis de emigração dos jovens portugueses.

6- O caso americano

Para compreender o problema da substituição populacional importa olhar para um caso que tenha estatísticas étnicas disponíveis para uma análise integral, e para isso os EUA são sempre um óptimo recurso.

O problema da substituição populacional não pode ser analisado simplesmente a partir das estatísticas da percentagem de estrangeiros na população nacional, porque isso é uma visão falaciosa e meramente administrativa. A substituição populacional é, na verdade, um processo de mutação da identidade étnico-cultural da população autóctone de uma comunidade por via da entrada significativa de populações étnica e culturalmente distintas.

O caso norte-americano é a esse nível elucidativo. Até 1970 a população norte-americana era constituída em cerca de 90% por caucasianos de ascendência europeia. A partir daí deu-se uma tal transformação na sua composição demográfica, por via da imigração massiva de um novo tipo de imigrantes e do acesso dos seus descendentes à nacionalidade, que a população caucasiana de ascendência europeia não chega hoje a 60% da população. Isto ocorreu no curto espaço de 5 décadas e enquanto tudo isto acontecia e a realidade desabrochava perante os olhos de todos, os Media e os analistas políticos explicavam que a substituição populacional era uma teoria da extrema-direita porque a percentagem de estrangeiros não passava dos 5% ou 10%...lembra-vos algo, não é? Pois é.

7- Conclusão

Sim, há uma substituição populacional a ocorrer em Portugal a um ritmo acelerado e é fomentada por uma lei de estrangeiros sem quaisquer critérios de exigência e uma lei de nacionalidade que foi propositadamente destruída para permitir a concretização dessa transformação.

(1) Indicadores de Integração de Imigrantes, 2023, Observatório das Migrações, pag. 75
(2) https://ec.europa.eu/eurostat/databrowser/view/MIGR_ACQS__custom_653045/bookmark/table?lang=en&bookmarkId=386fce75-2a76-4641-8021-f4c126b196b0&fbclid=IwAR1MbyetCCARIO1dS2apGdAiocA4vFNat_mm6ZcP8eIJzlY_OC9IRxZfaFc
(3) Indicadores de Integração de Imigrantes, 2023, Observatório das Migrações, pag. 75
(4) Indicadores de Integração de Imigrantes, 2023, Observatório das Migrações, pp. 77-78
(5) https://en.wikipedia.org/wiki/Historical_racial_and_ethnic_demographics_of_the_United_States?fbclid=IwAR2vektNC5dYSr1IWrJGiR37j3s3WZLjXV4KW4OjUNDTqHOVIU2oULpLdpI



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Re: Unir os Pontos
« Responder #1075 em: Fevereiro 07, 2024, 12:01:08 pm »
Eu, sendo tudo menos um apoiante do "bosta", quero mesmo que ele ganhe. E quero que ele ganhe para ver essa jorda a arder. Porque não merece mais do que isso mesmo. Um povo (com letra pequena) que vota em salvadores ou espera salvadores, não merece nada mais que afogar-se no lodo da sua prória falta de caracter e vontade.

Não foram capazes ou não quiseram resolver as coisas quando havia tempo e havia como corrigir o sistema que se estava a instalar nos partidos do arco da governação. Deixaram, pachorramente, uma chusma de oportunistas e impreparados, vindo directamente de juventudes partidárias e à qual não se conhece nenhuma obra feita que não seja lamber as partes a interesses instalados de modo a chegar onde chegaram. Agora, enterrados na sua propria jorda, capados e impotentes, pensam que é um comentador da bola, sem programa eleitoral que se lhe pegue que vai resolver isto. Certamente..... Não venha de vós a cidadania e a cultura politica de exisgencia que bem podem esperar sentados.

No fim resume-se a isto, os braços fortes e a mentes capazes foram-se e aqui ficaram os "Velho do Restelo". Como me disse já vai para bastantes anos um grande camarada e amigo: "nós julgamos que somos os descendentes daqueles que criaram um Império e abriram, à civilização Ocidental, a porta para este dominio de 500 anos. Errado, parte desses partiram nas caravelas e naus para desbravar mundos e criar Nações e a outra parte foi atrás de um rei tolo, dominado pela padralhada, morrer em Alcacer Quibir. Aqui ficaram os coxos, os aleixados, os covardes e os espertalhões que nem para pegar numa lança serviam e é desses que o povo português descende. Eu não que os meus antecedentes são Vikings"

Na altura ria-me com a conversa, já à algum tempo que cheguei à conclusão que tinha e tem razão.


PS: @P44, lembro-me de à uns anos (10 ou mais, talvez) teres dito aqui que tinhas ido a uma manifestação e que, no decorrer dela, enquanto desfilavam pelas ruas, criou-se um silencio angustiante em que não se ouvia nada que não fosse os passos do pessoal. Nesse dia percebi que a alma da malta estava quebrada. Esse silencio não era mais que o silencio dos resignados, dos condenados que perderam toda e qualquer vontade. Dos que já estão mortos por dentro, apenas lhes resta um involucro de carne e ossos, sem alma, sem chispa.

Para isso não há volta, não há cura, não há salvador que valha.
 
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Re: Unir os Pontos
« Responder #1076 em: Fevereiro 07, 2024, 12:13:19 pm »
Penso que só os lunáticos da extrema-esquerda e Socialistas é que são a favor da emigração sem regras, a restante população (a maioria) ou quer emigração com regras ou praticamente nenhuma emigração (Chega).

Portugal precisa de emigrantes, só precisa é de fazer o crivo, já que uma emigração sem regras vai afetar tudo e todos (incluindo os emigrantes).

Obviamente

Acho piada é levarem ao extremo a narrativa de que quem defende imigração controlada ser logo fascista e nazi.

Por essa ordem de ideias a maioria dos paises seria ambas as duas

Só  mesmo o fanatismo pode levar a que ignorem o que tem acontecido por essa Europa fora devido à imigração desregrada.
Muitos não são mais que escravos.

Mas torna-se cansativo discutir com paredes.
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Re: Unir os Pontos
« Responder #1077 em: Fevereiro 07, 2024, 12:23:40 pm »
Eu, sendo tudo menos um apoiante do "bosta", quero mesmo que ele ganhe. E quero que ele ganhe para ver essa jorda a arder. Porque não merece mais do que isso mesmo. Um povo (com letra pequena) que vota em salvadores ou espera salvadores, não merece nada mais que afogar-se no lodo da sua prória falta de caracter e vontade.

Não foram capazes ou não quiseram resolver as coisas quando havia tempo e havia como corrigir o sistema que se estava a instalar nos partidos do arco da governação. Deixaram, pachorramente, uma chusma de oportunistas e impreparados, vindo directamente de juventudes partidárias e à qual não se conhece nenhuma obra feita que não seja lamber as partes a interesses instalados de modo a chegar onde chegaram. Agora, enterrados na sua propria jorda, capados e impotentes, pensam que é um comentador da bola, sem programa eleitoral que se lhe pegue que vai resolver isto. Certamente..... Não venha de vós a cidadania e a cultura politica de exisgencia que bem podem esperar sentados.

No fim resume-se a isto, os braços fortes e a mentes capazes foram-se e aqui ficaram os "Velho do Restelo". Como me disse já vai para bastantes anos um grande camarada e amigo: "nós julgamos que somos os descendentes daqueles que criaram um Império e abriram, à civilização Ocidental, a porta para este dominio de 500 anos. Errado, parte desses partiram nas caravelas e naus para desbravar mundos e criar Nações e a outra parte foi atrás de um rei tolo, dominado pela padralhada, morrer em Alcacer Quibir. Aqui ficaram os coxos, os aleixados, os covardes e os espertalhões que nem para pegar numa lança serviam e é desses que o povo português descende. Eu não que os meus antecedentes são Vikings"

Na altura ria-me com a conversa, já à algum tempo que cheguei à conclusão que tinha e tem razão.


PS: @P44, lembro-me de à uns anos (10 ou mais, talvez) teres dito aqui que tinhas ido a uma manifestação e que, no decorrer dela, enquanto desfilavam pelas ruas, criou-se um silencio angustiante em que não se ouvia nada que não fosse os passos do pessoal. Nesse dia percebi que a alma da malta estava quebrada. Esse silencio não era mais que o silencio dos resignados, dos condenados que perderam toda e qualquer vontade. Dos que já estão mortos por dentro, apenas lhes resta um involucro de carne e ossos, sem alma, sem chispa.

Para isso não há volta, não há cura, não há salvador que valha.

Tens toda a razão no que dizes.

Em tempos li uma frase parecida "nós não somos os descendentes dos que partiram nos Descobrimentos.  Nós somos os descendentes dos que ficaram"

A esperança morreu há muito neste país.  Eu digo sempre à malta nova "quem puder que fuja". Se o digo até às minhas filhas..
Quanto mais aos filhos dos outros.

Olha, eu estou farto, cansado, saturado desta bosta de país sem rumo nem esperança.

Talvez por isso seja melhor votar num "radical " ou num louco a ver se isto abana.
Votar nos mesmos significa a continuidade desta paz podre com 50 anos, onde cada vez nos vemos mais pobres, e sem futuro.
"Temos de acolher o mundo", disse a lunática do PS, a maior organização criminosa que me lembro de ver neste país,  que já nos comeu a carne e continua a roer os ossos. E continua a ter tantos votos de gente burra e analfabeta.
Somos 10 milhões (já não somos de certeza) de gatos pingados, podiamos ter uma vida tão boa não fosse a corja imunda que nos desgoverna há 50 anos!!!

Este país não tem futuro mas se é para arder que arda de vez.
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Re: Unir os Pontos
« Responder #1078 em: Fevereiro 07, 2024, 12:37:49 pm »
Chiça se fosse como vocês os dois (P44 e Soultrain), já tinha cortado os pulsos! Mas vocês viraram Góticos ou quê?!

Abram um livro de história, digam uma única vez que o país em 900 anos de história estava como os Portugueses queriam, vá força! Nem quando eramos a maior potência comercial e marítima do mundo o pessoal estava satisfeito. Não é defeito, é feitio.

O senhor Ventura e o seu projeto pessoal de poder chamado de Chega ou de Bloco de Direita é ou será o fim dos tempos e muito menos o principio de algo. Ele como qualquer populista quer o poder pelo poder, mas ideias em concreto só os típicos chavões.

Citar
O caudilhismo

Sempre para achar legitimidade, as ditaduras se apoiam em teorias caudilhistas, que afirmam, muitas vezes, o destino divino do líder, que é encarado como um salvador, cuja missão é libertar seu povo, ou ser considerado o pai dos pobres e oprimidos etc.

Temos caudilho, mas AINDA não ascendeu ao poder. Veremos se o fará e se o conseguir, o que fará com esse poder.

Acredito que muitos por aqui que declaram a sua fidelidade ao Ventura/Chega/Bloco de Direita, renegá-lo-iam em dois segundos!
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Unir os Pontos
« Responder #1079 em: Fevereiro 07, 2024, 12:44:33 pm »
Vocês são uns derrotados tão maus ou piores do que os que nos levaram ao ponto a que chegamos. Tal como eles escolhem não acreditar em nada ou em fantasias globalistas/socialistas, vocês fazem o mesmo e abandonam a esperança. Esquecem-se que muitas vezes nações são feitas ou restauradas pela vontade de meia dúzia de homens que com o seu vigor levantam as massas e restauram um povo. Tudo o que está a acontecer é reversível, tudo pode ser mudado se houver vontade. Acham que a anarquia da 1ª República não trouxe desespero ao povo? Ou o terramoto de Lisboa? Bastou um punhado de homens para reerguer a nação...

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