Viva!
Seja bem-vindo.
Suiça! Um país com uma democracia organizada, culturalmente evoluído, multicultural, multilinguístico, rico, seguro, etc.
Li há uns tempos um artigo de um catedrático americano (o texto estava num site brasileiro), que apontava a Suiça como um paradigma dos países ocidentais modernos. Neste país não existem estatísticas sobre homicídios praticados com armas de fogo, porque o seu número é tão reduzido (falava apenas num caso ou dois por ano), que não entra nas estatísticas.
Em face disto e comparativamente aos Estados Unidos, em que os homicídios praticados com armas de fogo são ás centenas, senão aos milhares, o tal senhor chamava a atenção para, numa observação do fenómeno, à primeira vista, todos pensarem que na Suiça não devem haver armas nas mãos dos civis, ao contrário dos EUA em que a sua proliferação é extensa. Nada mais errado. A Suiça é o país do mundo onde mais armas estão nas mãos dos civis. As armas longas (carabinas e espingardas) não carecem de licença. O seu funcionamento pode ser automático e as munições são de venda livre. Há lojas do exército que vendem munições fora do prazo de validade (para o exercito) a baixo preço. Todo o cidadão Suíço, além da arma do exército, tem também em casa outras espingardas automáticas (O dito sr. Dizia que esta liberdade não abrangia as armas curtas, essas são de obtenção legal difícil).
Se assim é, a Suiça é o paraíso dos apaixonados pelas armas armas e um exemplo de respeito mútuo e de cidadania.
Caro Rui, já que está perfeitamente integrado na sociedade Suiça, deve conhecer perfeitamente o fenómeno. Não querendo maça-lo, gostaria de “ouvir” da sua boca como se passam na verdade as coisas para lá dos Alpes.
PS.: A querer dar-se ao trabalho de responder, sugeria-lhe que o fizesse no item “Nova Leia das armas”.