DEFESAGoverno cria gabinete de gestão de crisesO Governo aprovou, esta quinta-feira, a criação de um Sistema Nacional de Gestão de Crises, um órgão não permanente, activado por decisão do primeiro-ministro e vocacionado para articular os vários sectores do Estado em tempos de crise. 17:0527 de Maio 04 «Este é um passo importante em termos de segurança e defesa, há muito que o Estado tentava encontrar uma solução nesta área», disse o ministro de Estado e da Defesa. Paulo Portas fez estas declarações em conferência de imprensa, depois do Conselho de Ministros, onde se aprovou o decreto-lei que cria o Sistema Nacional de Gestão de Crises. «Trata-se de um sistema de apoio à decisão, não é um órgão permanente e é activável quando o primeiro-ministro o entender», acrescentou Paulo Portas. O ministro salientou ainda que esta «estrutura flexível» vai permitir «uma resposta rápida» aos cenários de crise. Nomenclatura do gabinete de criseO sistema integra um gabinete de crise, um grupo de apoio e um sistema de informação ao público. Neste novo órgão, presidido pelo primeiro-ministro, vão ter assento os ministros das Finanças, da Defesa, dos Negócios Estrangeiros, da Administração Interna e da Justiça, assim como outros ministros que o chefe de Governo entender necessários consoante as situações. Do gabinete de crise fará igualmente parte o Chefe do Estado Maior das Forças Armadas e o futuro secretário-geral do Sistema de Informações da República. Os ministros da República e os presidentes dos Governos regionais poderão também integrar o gabinete de crise, quando a situação abranger os territórios que representam.
