Eu acho que isso é meramente um problema de compreensão. Uma coisa é os 17 navios, que incluem NPOs, NPCs, AORs e PNM, serem adquiridos enquanto navios não-militares que são. Outra é falar desses 17 navios, e fingir que são os únicos meios que a MGP precisa de adquirir, e que tudo o resto (nomeadamente os navios combatentes) está em ordem.
A capacidade de combate da Marinha está praticamente no zero, a aquisição destes navios não muda isso, mas para o CEMA e pelos vistos outras chefias, temos uma capacidade de combate condizente com o séc. XXI. É nisto que assentam as críticas.
De notar que esses 17 navios, terão um custo combinado de uns 1000 milhões, talvez menos. São literalmente dos meios mais baratos que se podem adquirir para uma Marinha. De facto, não é assim um grande feito.
Nos países menos holísticos, e obviamente burros, estes programas baratos seriam acompanhados de programas caros, e programados para alturas diferentes:
-NPOs + AORs + 3 fragatas (2020-2027)
-NPC + PNM + MLU submarinos/mais submarinos (2027-2034)
-LPD/LHD/Porta-Drones + 2 fragatas (2034-2040)
Investir no baratucho hoje (e vangloriarem-se com isso) e empurrar com a barriga tudo o que é caro para daqui a 10 anos, é estúpido e péssima gestão financeira.