Estou a falar do ponto de vista internacional. Da China já se sabe como é. Eles nem com os direitos do próprio povo estão ralados, quanto mais.
Eu acho que vai depender essencialmente da posição americana. É certo que pode ser como a Geórgia e Ucrânia, em que ninguém faz nada, mas também pode ser exactamente o oposto. Taiwan tem muito mais importância estratégica que a Geórgia ou a Ucrânia. E os interesses da China não se ficam por ali, querem várias ilhas japonesas, territórios indianos, todo o Mar do Sul da China. Há muitos países a ganhar com a derrota chinesa, inclusive a Rússia, do ponto de vista económico.
Caso houvesse um conflito à larga escala, não me parece que a China fosse logo lançar armas nucleares. Se a "coligação internacional" se limitasse a caçar e afundar a PLAN, sem atacar o território chinês, creio que a China não se arriscava a lançar armas nucleares contra os outros (e esses outros poderiam ser muitíssimos países, que juntos têm muito mais ogivas que a China, todos com um alvo em comum, enquanto a China teria de atacar vários países). Não haveria literalmente propósito nenhum para a China, num cenário destes, garantir o extermínio da sua própria nação apenas porque afundaram parte da sua frota. Se houver invasão do território chinês, aí o risco aumenta.