Mais uns comentários, esclarecimentos e opiniões:
inventam o tema de Gibraltar para desviar a atenção dos problemas de desagregação nacional que afectam a sociedade espanhola.
La diferencia es que al menos a nosotros los ingleses nos hacen caso
Olhe, Dinivan, que pelos resultados, e já lá vão 300 anos, parece que os ingleses não lhes têm ligado grande coisa…
Hitler também foi eleito democraticamente
Pero hay una gran diferencia, que es fundamental, Hitler en cuanto subió al poder, creó una dictadura, cosa que no ha hecho Ibarra
Como dizemos em Portugal, “…A ocasião faz o ladrão…” A realidade de 1932, não é a mesma de 2004. O que faria o Sr. Ibarra em 1932 e o que faria o Sr. Hitler em 2004, é especulação. A única coisa que sabemos, é que em alguns aspectos a sua visão “uniforme” da Grande Alemanha e da Grande Castela, são iguais.
Não estava a falar das comunidades, estava a falar de países que têm a sua própria cultura, tradições, língua e bandeira e que mais tarde ou mais cedo vão acabar por abandonar essa coisa amorfa chamada Espanha
Como Escócia, Gales, Baden Wurttemberg etc etc... ¿no? Es que verá, el estado español no intenta destruir la cultura de las regiones (como sí hicieron los franceses por ejemplo). En cuanto a lo de que España es una cosa amorfa que más tarde o más temprano se disolverá... si fuera así, ¿como es que ya han pasado 6 siglos desde su existencia?
Dinivan: Não há qualquer comparação entre a Escócia, Gales ou Baden-Wurtemberg ou a Baviera e reinos, como a união de reinos da coroa de Aragão. A coroa de Aragão, tinha um império que incluía o sul da Itália, a Sardenha e mesmo partes da Grécia.

Não há qualquer comparação com esses países. O outro problema é que Castela foi extremamente eficiente na destruição da Coroa de Aragão.
No entanto a destruição demorou bastante tempo. Quando você fala dessa Espanha de 6 séculos, está a basear-se na História do Império Castelhano. Mesmo assim, no máximo se essa Espanha alguma vez tivesse existido, teria, 489 anos, pois a unificação só ocorreu em 1515 quando o reino de Aragão invadiu o reino de Navarra.
Mas claro, tudo isto é inventado, especialmente durante o Franquismo para justificar o absurdo histórico da unidade peninsular, que é uma das maiores mistificações da História da Europa.
Em 1581, nas cortes de Tomar, Portugal aceitou como Rei, D. Filipe I, da casa de Habsburgo. Filipe, que em Castela recebeu o nome de Fillipe II, era filho de Carlos de Gant ou Carlos V, um rei que nem sabia falar castelhano, e de uma portuguesa.
Esse rei, era rei de vários reinos, entre os quais a partir de 1581 se contou Portugal. No entanto, nenhum dos reinos alguma vez perdeu a sua identidade. No entanto, esse império de Castela, chamou-se Espanha. Mas esse império de Castela, não tinha nada, absolutamente nada de uniforme. Era constituído por vários países, todos eles diferentes entre si. Essas diferenças são a razão do seu colapso, porque a visão centralista de Castela não era compartilhada pelos outros reinos.
A única Espanha que alguma vez existiu, acabou numa manhã de inverno em Dezembro de 1640, quando Portugal decidiu que nunca havería uma Hispania dominada pelos castelhanos.
A Espanha/Estado só existe desde 1715, quando a Catalunha perdeu a sua independência e após o “Decret Nova Planta” em que o seu país, foi finalmente subjugado pelos Castelhanos.
A Catalunha foi destruída por Castela, da mesma forma que seria Portugal o destruído se em vez de atacar primeiro a Catalunha, Castela tivesse primeiro atacado Portugal, dando tempo à Catalunha para se defender.
É evidente que o outro perigo seria o da Catalunha acabar por cair nas mão dos franceses.
Dinivan, a Espanha tem todo o direito a existir como a conhecemos hoje (excluindo Olivença, claro) se esse for o caminho escolhido pelos seus habitantes, mas não invente Histórias, porque isso acaba apenas dando razão aos mais radicais independentistas. A História é a que é, deve ser entendida, estudada e respeitada. Tentar oculta-la - como se faz em Espanha - é meio caminho andado para o desastre.
Amigos brasileiros: Como ven. Seguimos cos fumes de artificio. O amigo PT estanos poñendo na pista de menos de 8000 sinaturas sobre un tema que non interesa en ningures, nin en Portugal e as súas 8000 firmas, nin en Olivenza.
Não são “menos” de 8.000, são mais de 8.000, como aqui já ficou claramente demonstrado.
Que o tema de Olivença interesse a “ninguém”, então nós não devemos ser ninguém…

Cumprimentos