Guerra total NATO-Rússia

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Re: Guerra total NATO-Rússia
« Responder #75 em: Fevereiro 04, 2024, 06:18:06 pm »
A questão aqui não é o iniciar a guerra por recursos. Só vale a pena capturar recursos se, e só se, o país que os capture consegue controlar o seu preço ou seja atingir um monopólio ou hegemonia comercial. Os americanos controlam o preço da energia a partir de vários mecanismos, quer económicos (dollar), militares, diplomáticos.

Começar uma guerra pelo controlo do preço de um recurso é muitas vezes vital.

A própria russa tem uma economia de 3º mundo porque apesar de possuir inúmeras quantidade de recursos, não controla o preço de nenhum.
Os preços são controlados através de produção mediante procura e oferta. Aumentar ou diminuir produção afeta os preços do petróleo por exemplo.

No entanto a Rússia tem oferta e cada vez menos procura dos seus recursos energéticos. A América e a OPEC controlam os preços. A ilusão que o mercado energético funciona puramente mediante a oferta e procura existe porque o americano mantém os mares navegáveis e os portos mundiais abertos. Já houve outras nações a tentar influenciar o preço da energia e não acabou bem para elas.
"Se servistes à pátria, que vos foi ingrata, vós fizestes o que devíeis, ela o que costuma." - Padre António Vieira
 

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Re: Guerra total NATO-Rússia
« Responder #76 em: Fevereiro 04, 2024, 06:28:30 pm »
A questão aqui não é o iniciar a guerra por recursos. Só vale a pena capturar recursos se, e só se, o país que os capture consegue controlar o seu preço ou seja atingir um monopólio ou hegemonia comercial. Os americanos controlam o preço da energia a partir de vários mecanismos, quer económicos (dollar), militares, diplomáticos.

Começar uma guerra pelo controlo do preço de um recurso é muitas vezes vital.

A própria russa tem uma economia de 3º mundo porque apesar de possuir inúmeras quantidade de recursos, não controla o preço de nenhum.
Os preços são controlados através de produção mediante procura e oferta. Aumentar ou diminuir produção afeta os preços do petróleo por exemplo.

No entanto a Rússia tem oferta e cada vez menos procura dos seus recursos energéticos. A América e a OPEC controlam os preços. A ilusão que o mercado energético funciona puramente mediante a oferta e procura existe porque o americano mantém os mares navegáveis e os portos mundiais abertos. Já houve outras nações a tentar influenciar o preço da energia e não acabou bem para elas.
Mas a Rússia faz parte do OPEC+.
"Homens fortes criam tempos fáceis e tempos fáceis criam homens fracos - homens fracos criam tempos difíceis e tempos difíceis criam homens fortes."
 

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Re: Guerra total NATO-Rússia
« Responder #77 em: Fevereiro 04, 2024, 07:10:55 pm »
A questão aqui não é o iniciar a guerra por recursos. Só vale a pena capturar recursos se, e só se, o país que os capture consegue controlar o seu preço ou seja atingir um monopólio ou hegemonia comercial. Os americanos controlam o preço da energia a partir de vários mecanismos, quer económicos (dollar), militares, diplomáticos.

Começar uma guerra pelo controlo do preço de um recurso é muitas vezes vital.

A própria russa tem uma economia de 3º mundo porque apesar de possuir inúmeras quantidade de recursos, não controla o preço de nenhum.
Os preços são controlados através de produção mediante procura e oferta. Aumentar ou diminuir produção afeta os preços do petróleo por exemplo.

No entanto a Rússia tem oferta e cada vez menos procura dos seus recursos energéticos. A América e a OPEC controlam os preços. A ilusão que o mercado energético funciona puramente mediante a oferta e procura existe porque o americano mantém os mares navegáveis e os portos mundiais abertos. Já houve outras nações a tentar influenciar o preço da energia e não acabou bem para elas.
Mas a Rússia faz parte do OPEC+.

O que interessa se ninguém do ocidente lhes compra energia?
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Re: Guerra total NATO-Rússia
« Responder #78 em: Fevereiro 04, 2024, 07:58:46 pm »
A questão aqui não é o iniciar a guerra por recursos. Só vale a pena capturar recursos se, e só se, o país que os capture consegue controlar o seu preço ou seja atingir um monopólio ou hegemonia comercial. Os americanos controlam o preço da energia a partir de vários mecanismos, quer económicos (dollar), militares, diplomáticos.

Começar uma guerra pelo controlo do preço de um recurso é muitas vezes vital.

A própria russa tem uma economia de 3º mundo porque apesar de possuir inúmeras quantidade de recursos, não controla o preço de nenhum.
Os preços são controlados através de produção mediante procura e oferta. Aumentar ou diminuir produção afeta os preços do petróleo por exemplo.

No entanto a Rússia tem oferta e cada vez menos procura dos seus recursos energéticos. A América e a OPEC controlam os preços. A ilusão que o mercado energético funciona puramente mediante a oferta e procura existe porque o americano mantém os mares navegáveis e os portos mundiais abertos. Já houve outras nações a tentar influenciar o preço da energia e não acabou bem para elas.
Mas a Rússia faz parte do OPEC+.

O que interessa se ninguém do ocidente lhes compra energia?
No Ocidente ninguém está a comprar petróleo e gás liquefeito russo?
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Re: Guerra total NATO-Rússia
« Responder #79 em: Fevereiro 04, 2024, 08:39:07 pm »
A questão aqui não é o iniciar a guerra por recursos. Só vale a pena capturar recursos se, e só se, o país que os capture consegue controlar o seu preço ou seja atingir um monopólio ou hegemonia comercial. Os americanos controlam o preço da energia a partir de vários mecanismos, quer económicos (dollar), militares, diplomáticos.

Começar uma guerra pelo controlo do preço de um recurso é muitas vezes vital.

A própria russa tem uma economia de 3º mundo porque apesar de possuir inúmeras quantidade de recursos, não controla o preço de nenhum.
Os preços são controlados através de produção mediante procura e oferta. Aumentar ou diminuir produção afeta os preços do petróleo por exemplo.

No entanto a Rússia tem oferta e cada vez menos procura dos seus recursos energéticos. A América e a OPEC controlam os preços. A ilusão que o mercado energético funciona puramente mediante a oferta e procura existe porque o americano mantém os mares navegáveis e os portos mundiais abertos. Já houve outras nações a tentar influenciar o preço da energia e não acabou bem para elas.
Mas a Rússia faz parte do OPEC+.

O que interessa se ninguém do ocidente lhes compra energia?
No Ocidente ninguém está a comprar petróleo e gás liquefeito russo?

Cada vez menos,
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Re: Guerra total NATO-Rússia
« Responder #80 em: Fevereiro 05, 2024, 08:44:47 am »
Citação de: raphael
Tens de dizer isso aos americanos sff...porque na Síria desviam grande parte do petróleo extraído de alguns campos, que estão sob controlo norte-americano.
Não creio que esta questão esteja relacionada com o tema em discussão.
Não há nenhuma guerra na Síria resultado do petroleo.
A produção petrolifera Síria, é absolutamente residual e não conta para absolutamente nada em termos internacionais.

Os americanos, metem-se na questão do petróleo na Síria, não por qualquer questão de geoestratégia, mas apenas para evitar que o petroleo seja utilizado pelos terroristas sírios para vender o petroleo ou troca-lo por armas.


Em cima d racionalidade das guerras por controlo de recursos, há a irracionalidade na cabeça de muitos lideres internacionais. Vladimir Putin será um deles. Ele não funciona com a racionalidade que se esperava e que alguns lhe atribuiam.

Toda a gente dizia que Putin era um jogador de xadrez, extremamente astuto, que atingia sempre os seus objetivos. Hoje, entendemos que Putin estava a jogar Mikado, e tinha conseguido tirar todos os pauzinhos sem mexer nos outros.
A Russia não precisa de recursos, porque os tinham até em demasia. A conquista da Ucrânia é um objetivo imperial, que seria coroado com a vantagem financeira e económica do controlo de recursos ucranianos, nomeadamente o petróleo e o gás natural do mar negro.

Mas o principal objetivo de Putin, era o de se transformar no Czar Vladimir III. Para ele as referências são Pedro o grande e Catarina a grande. Putin acredita que o fim da URSS foi uma catástrofe geopolitica (em certos aspectos ele tem razão, porque foi) e procura recuperar o que foi perdido.

O povo russo vive em grande medida disso. É um povo que vive a pensar no passado e nas glórias do passado.
As ideias imperiais fazem parte da maneira de ser dos russos, a expansão é um objetivo em si.
E quando alguém se opõe à expansão russa, isso é logo visto como um ataque à Russia e um cerco.

Não há na invasão russa à Ucrânia, um objetivo económico, mas sim um objetivo imperial. Se as conquistas imperiais trouxerem vantagem económica tanto melhor.

Já um país regido por regras objetivas e que tenha o desenvolvimento da economia como objetivo, não vai começar guerras por controlo dos recursos, se a guerra ficar mais barata que o custo de aceder às matérias primas.

É isso por exemplo, que leva o Japão para a guerra com os americanos em 1941. O Japão, com o embargo americano e dos países europeus, ficou impossibilitado de aceder a matérias primas vitais. Não as podia comprar nem a muito alto preço, por isso foi para a guerra.

A China, já podia ter atacado Taiwan, mas está a perceber, especialmente com a resposta das democracias na questão da Ucrânia, que o custo da guerra poderia ser muito mais alto, que as vantagens de uma guerra contra Taiwan.
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 
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Re: Guerra total NATO-Rússia
« Responder #81 em: Fevereiro 05, 2024, 01:40:48 pm »
Citação de: raphael
Tens de dizer isso aos americanos sff...porque na Síria desviam grande parte do petróleo extraído de alguns campos, que estão sob controlo norte-americano.
Não creio que esta questão esteja relacionada com o tema em discussão.
Não há nenhuma guerra na Síria resultado do petroleo.
A produção petrolifera Síria, é absolutamente residual e não conta para absolutamente nada em termos internacionais.

Os americanos, metem-se na questão do petróleo na Síria, não por qualquer questão de geoestratégia, mas apenas para evitar que o petroleo seja utilizado pelos terroristas sírios para vender o petroleo ou troca-lo por armas.


Em cima d racionalidade das guerras por controlo de recursos, há a irracionalidade na cabeça de muitos lideres internacionais. Vladimir Putin será um deles. Ele não funciona com a racionalidade que se esperava e que alguns lhe atribuiam.

Toda a gente dizia que Putin era um jogador de xadrez, extremamente astuto, que atingia sempre os seus objetivos. Hoje, entendemos que Putin estava a jogar Mikado, e tinha conseguido tirar todos os pauzinhos sem mexer nos outros.
A Russia não precisa de recursos, porque os tinham até em demasia. A conquista da Ucrânia é um objetivo imperial, que seria coroado com a vantagem financeira e económica do controlo de recursos ucranianos, nomeadamente o petróleo e o gás natural do mar negro.

Mas o principal objetivo de Putin, era o de se transformar no Czar Vladimir III. Para ele as referências são Pedro o grande e Catarina a grande. Putin acredita que o fim da URSS foi uma catástrofe geopolitica (em certos aspectos ele tem razão, porque foi) e procura recuperar o que foi perdido.

O povo russo vive em grande medida disso. É um povo que vive a pensar no passado e nas glórias do passado.
As ideias imperiais fazem parte da maneira de ser dos russos, a expansão é um objetivo em si.
E quando alguém se opõe à expansão russa, isso é logo visto como um ataque à Russia e um cerco.

Não há na invasão russa à Ucrânia, um objetivo económico, mas sim um objetivo imperial. Se as conquistas imperiais trouxerem vantagem económica tanto melhor.

Já um país regido por regras objetivas e que tenha o desenvolvimento da economia como objetivo, não vai começar guerras por controlo dos recursos, se a guerra ficar mais barata que o custo de aceder às matérias primas.

É isso por exemplo, que leva o Japão para a guerra com os americanos em 1941. O Japão, com o embargo americano e dos países europeus, ficou impossibilitado de aceder a matérias primas vitais. Não as podia comprar nem a muito alto preço, por isso foi para a guerra.

A China, já podia ter atacado Taiwan, mas está a perceber, especialmente com a resposta das democracias na questão da Ucrânia, que o custo da guerra poderia ser muito mais alto, que as vantagens de uma guerra contra Taiwan.

Erro 404 ou concerto para violino...
Fazem-se guerras pelos recursos, sempre se fizeram e quanto mais escassos os recursos, pior será.
« Última modificação: Fevereiro 05, 2024, 01:51:26 pm por legionario »
 

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Re: Guerra total NATO-Rússia
« Responder #82 em: Fevereiro 06, 2024, 04:25:58 am »


Por isso deixo novamente a questão. O que é que queremos defender e de quem?

Pergunta complicada para a malta das teorias  ::)
A xenofobia é a religião dos ignorantes.

É mais fácil culpar os outros do que encarar os próprios fracassos.
 

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Re: Guerra total NATO-Rússia
« Responder #83 em: Fevereiro 06, 2024, 09:49:40 am »


Por isso deixo novamente a questão. O que é que queremos defender e de quem?

Pergunta complicada para a malta das teorias  ::)

Temos outro troll.
Como se já não bastasse o Lusitano89.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 
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Re: Guerra total NATO-Rússia
« Responder #84 em: Fevereiro 07, 2024, 11:28:07 pm »
Deve ser da IL.
 

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Re: Guerra total NATO-Rússia
« Responder #85 em: Março 15, 2024, 04:44:49 pm »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Guerra total NATO-Rússia
« Responder #86 em: Maio 15, 2024, 02:45:45 pm »
Diplomacia russa critica "posição hostil" de Portugal em relação a Moscovo

Moscovo, 15 mai 2024 (Lusa) - A porta-voz da diplomacia russa, Maria Zakharova, criticou hoje a "posição hostil" de Portugal contra Moscovo por causa da invasão da Ucrânia, estimando que "lamentavelmente, as relações luso-russas vivem a crise mais profunda de toda a sua história”.

https://www.lusa.pt/article/42859619
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.