Filho, não vale a pena estarmos a perder tempo ...
Não é a primeira nem a segunda vez, que alguém neste forum me responde exactamente com o mesmo tom, dizendo que os meus comentários são um mau começo.
De facto, não vale a pena perder tempo com pessoas obtusas.
Guarde para si os seus comentários sobre pessoas com quem teve desentendimentos.
Volto a repetir, é a primeira vez que me registo neste fórum, que nem sequer conhecia. Deparei-me com este vídeo russo por acaso, enquanto via outro vídeo (britânico) no Youtube dedicado ao equipamento militar britânico. Ao pesquisar no Google, encontrei vários sites dedicados ao mundo militar e foi assim que me registei aqui.
Mas vejo, pela ligeireza dos comentários, que algumas pessoas parecem estar a levar tudo na boa.
Já te explicaram que os drones portugueses não têm autonomia para atingir os radares russos
Já ter explicaram que nem as datas batem certo, porque os russos abateram o drone antes dele "atacar" o radar...
É francamente discutível, vai-se saber de qualquer maneira, basta esperar.
Já te explicaram que o problema do lunatico do McGregor não é ser Trumpista/Putinista, é ser estúpido e andar há anos a prever coisas que são impossíveis e que nunca acontecem.
Isso em nada diminui a sua qualidade de analista militar.
Dou o exemplo de Paulo Portas, alegadamente homossexual. Vi uma imagem dele na Internet, há alguns anos, que o mostrava vestido de mulher. Penso que isso não lhe retira nada da sua qualidade de bom político. O mesmo se passa com as pessoas acima referidas.
Mas noto que não menciona: Jacques Baud, embora seja uma pessoa neutra e séria, difícil de atacar, que diz praticamente a mesma coisa, talvez seja por isso que não o menciona.
Quando se explicam coisas e quem escuta não liga, então é porque há outras razões ( $$$ )
É óbvio que está a falar por si. Ainda bem para si.
Para sua informação, está a lidar com um cidadão lambda que só se interessa por tecnologia
Vai perguntar que direito os russos tinham de entregar armas russas na Guiné, milhares de minas para matar e mutilar soldados portugueses, quantas costurerinhas para assassinar portugueses e guineeses... Quantas AK-47... Mas claro, os russos, esses podem violar todos os direitos, todas as leis, todos os principios, porque sim
Claro não tinham direito nenhum, escolheram claramente ser belicistas. Portugal não lhes tinha feito absolutamente nada. Os meus dois tios que estiveram em Angola e Moçambique contaram-me como era a situação.
Mas, acima de tudo, temos de ser precisos na utilização dos termos. Na altura, não se tratava da Rússia, mas da União Soviética que era constituída por 17 Estados, desde a Arménia, Lituânia, Estónia, Bielorrússia, Moldávia, etc... até à Ucrânia. Qual destes Estados tem a maior responsabilidade? E quais são os critérios de seleção para determinar qual é o mais responsável? Deve ser tida em conta a nacionalidade do Presidente da União Soviética na altura dos acontecimentos no Ultramar que mandou matar portugueses? Se for esse o caso, então Leonid Brezhnev que era Presidente da URSS na altura era de nacionalidade ucraniana....estranho não é?
Não esquecer que os cargos de responsabilidade do estado soviético eram ocupados principalmente por georgianos no tempo de Estaline (Lavrentin Beria, etc...) e por um número significativo de ucranianos no tempo de Leonid Brejnev.
O principal culpado não seria a ideologia comunista, que pretendia uma revolução permanente e a libertação dos povos colonizados? Não esqueçamos também a participação da China, da Alemanha de Leste, da Checoslováquia, da Bulgária, da Roménia e de outros países que viviam sob o jugo desta ideologia e que tinham participado de uma forma ou de outra na guerra de Ultramar...
Vai primeiro fazer esse tipo de contas, antes de vires para aqui com ideias moralistas sobre o direito internacional ou a falta dele.
Percebe ou não percebe que me estou nas tintas para os russos, ou está deliberadamente a não perceber? Volto ao que disse anteriormente, estou a lidar com pessoas obtusas.
E de que moral está a falar? Estar preocupado com uma potencial escalada com consequências imprevisíveis não é o mesmo que ser moralista.
O caso mais recente é o de Emmanuel Macron, que está a fazer pressão para que sejam enviadas tropas terrestres. É evidente que estamos a caminhar para uma escalada, o que lhe valeu uma salva de insultos de Matteo Salvini.
E para concluir direi: quando confunde a União Soviética com a Rússia, isso diz muito sobre a qualidade da sua análise, que me parece deficiente.