20 milhões? Isso dá quase para um Queen Elizabeth apetrechado de helicópteros e F-35...
Outro aparte, em quanto é que fica o orçamento das BD? Número oficial do contrato, se houver.
E algo que me esqueci de acrescentar antes. Já que os Tejo foram a solução barata/temporária, e já que se vai espremer a sua utilidade até ao fim da sua vida útil, devíamos aproveitar para melhorar o projecto das LFC o mais rápido e atenciosamente possível. Não sei exactamente as definições e configuração do projecto original, mas de um lado começar por corrigir alguns erros dos NPOs, nomeadamente a ausência de uma "doca" para uma lancha de abordagem.
-Modernizar o design, porque o design do navio, além de influenciar 1- a assinatura no radar e 2- instalação de novos equipamentos, também é um factor de venda.
-Pensar logo desde o início na capacidade de desenvolver uma versão draga-minas, instalado logo desde o início uma arma RWS, seja em que calibre for, de preferência 30mm, sensores ópticos/IR, mastro capaz de acomodar um radar militar caso fosse requisito do cliente sem grande necessidade de mudanças físicas no navio.
-Eventualmente, pensar numa parceria tanto entre 2 estaleiros nacionais, como alguma empresa/estaleiro estrangeiro, e até mesmo com outra Marinha.
Já que não se atingiu o potencial real dos NPOs, pode ser que agora com alguma margem de tempo que os Tejo nos asseguram, devíamos tentar aperfeiçoar as LFC ao máximo, tornando-as o mais apelativas possível para o mercado externo. Mercado para este tipo de navios não falta, talvez até mais que para os NPOs e seria uma bela forma de financiar outras aquisições da Marinha, ajudar a economia e a criação de empregos, e um grande incentivo para a indústria naval nacional.