A Bimby não "custou mais que o previto".
Foi elaborado um caderno de encargos e apresentado a potenciais construtores.
O "orçamento" era o dinheiro do PRR.
Ninguém aceitou.
O governo reconheceu os méritos do projeto e viabilizou o mesmo com mais dinheiro.
Percebe que você mesmo se contradiz e acaba por concordar comigo certo?
Se o GM entregar;
- 2 reabastecedores
- 6 NPO
- 2 Fragatas modernizadas
- 1 Bimby
- e se comunicar bem a necessidade de mais dois submarinos ...
SE..... SE..... SE..... SE tivessemos todos os sonhos dos CEMAs realizados, eram mos uma Marinha de Guerra a sério. Mas como do SE à Realidade vai uma Enormeeeeeeeee diferença.......
Como disse, no final é que se faz balanços e oxalá que todos os SE se concretizem mas até lá não tentem fazer do GM o que ele ainda não é.
Não, não é certo.
"Custar mais que o previsto" começa-se a contar a partir do início da construção - não antes.
Antes de assinar o contrato, está-se a pensar no que se quer equanto se quer investir.
SE, SE, SE...
Eu estou a referir contratos de construção assinados.
Para o que referi, ou há contratos assinados ou há concursos a decorrer.
Já é melhor que a fase "FANTASIA" em que se encontra a FAP.
O projecto tinha como objetivo a construção de um hidrografico com recursos do PRR, uma vez que temos uma marinha com parcos recursos? Sim. Facto
Vai-se gastar mais do que o dinheiro do PRR? Sim. Facto
E preocupa-me os prazos de execução do projecto, porque senão forem cumpridos dentro do tempo teremos que devolver o dinheiro do PRR e ai o projecto passa a ter custeado na totalidade pelo Estado Portugues. E nesse cenário quem assumirá a responsabilidade disso?
Pode-se argumentar que é uma oportunidade de com um "extra" de investimento fazer algo novo e uma prova de conceito. E neste ponto eu estou de acordo e já defendi no tópico respectivo que acho que se está, e bem, a aproveitar essa oportunidade. Não sou contra o projecto em si, mas a Cesar o que é de Cesar. Nem mais, nem menos.
Quanto à questão de existirem contratos assinados, não faltam exemplos em Portugal e nas FA de contratos assinados e compromissos assumidos que depois resultam num completo Nada.
Volto a dizer, não temos hoje mais meios nem homens. No final é que se vai ver se "GM promete, GM cumpre".
E eu espero sinceramente que sim.