Substituição dos M113

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dc

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Re: Substituição dos M113
« Responder #360 em: Abril 20, 2024, 12:39:00 am »
Com Bradleys e Leopards, alguém se queixava de os ter a operar em apoio/conjunto com a BrigInt? É que falta-nos capacidade AA, e é mais fácil adquiri-la para uma Brigada, em quantidade decente, do que adquirir em quantidades insignificantes para duas brigadas distintas.
 

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CruzSilva

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Re: Substituição dos M113
« Responder #361 em: Abril 20, 2024, 12:47:00 am »
Como provavelmente serão cedidos a custo simbólico, a probabilidade de vir o CV-90 é zero.
O foco no futuro será Marinha e FA.
Cps
Concordo e pois que seja!  :G-Ok:
"Homens fortes criam tempos fáceis e tempos fáceis criam homens fracos - homens fracos criam tempos difíceis e tempos difíceis criam homens fortes."
 

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Pescador

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Re: Substituição dos M113
« Responder #362 em: Abril 20, 2024, 10:40:07 am »
Faria sentido rearmar os eventuais Bradley com Bushmaster II 30mm?

Li em tempos um artigo com fotos de experiencias dos projeteis de 25 e 30, feitos pelos americanos e mostrava uma diferença considerável, tendo em conta que parece pouca.
É como a diferença imensa do canhão de 30mm para 40mm. O 40mm já pertence a outro campeonato fora dos 25 e 30.
E contudo todas essas viaturas blindadas em geral, podem usar qualquer um deles. E em termos de cadencia, embora altere de uns para outros, mas dado os tipos de projeteis que podem usar, não será tão relevante. Mas viram-se muito para o 35mm por alguma razão. Deve haver um certo equilíbrio

No fundo como está a acontecer algo assim com os calibres de carabina. 5,56mm, 7,62mm e agora o 6,5mm que veio equilibrar, segundo consta, as diferenças



penso que é 6,8

https://pt.wikipedia.org/wiki/6,5mm_Creedmoor
 

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Drecas

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Re: Substituição dos M113
« Responder #363 em: Abril 20, 2024, 12:56:25 pm »
make it happen  :mrgreen:

 
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Cabeça de Martelo

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Re: Substituição dos M113
« Responder #364 em: Abril 20, 2024, 02:00:49 pm »
make it happen  :mrgreen:



Agora substitui a palavra "AMPV" por "BvS10 Beowulf".
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Pescador

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Re: Substituição dos M113
« Responder #365 em: Abril 21, 2024, 03:12:01 pm »
Faria sentido rearmar os eventuais Bradley com Bushmaster II 30mm?

Li em tempos um artigo com fotos de experiencias dos projeteis de 25 e 30, feitos pelos americanos e mostrava uma diferença considerável, tendo em conta que parece pouca.
É como a diferença imensa do canhão de 30mm para 40mm. O 40mm já pertence a outro campeonato fora dos 25 e 30.
E contudo todas essas viaturas blindadas em geral, podem usar qualquer um deles. E em termos de cadencia, embora altere de uns para outros, mas dado os tipos de projeteis que podem usar, não será tão relevante. Mas viram-se muito para o 35mm por alguma razão. Deve haver um certo equilíbrio

No fundo como está a acontecer algo assim com os calibres de carabina. 5,56mm, 7,62mm e agora o 6,5mm que veio equilibrar, segundo consta, as diferenças



penso que é 6,8

https://pt.wikipedia.org/wiki/6,5mm_Creedmoor


Meet the M7: Army names next gen squad rifle ...
Stars and Stripes
https://www.stripes.com › army
·

M7 rifle de www.stripes.com
18/01/2023 — The Army's M7 uses 6.8mm ammunition, which also is used in the service's new automatic rifle — the M250.

Mais um a concorrer para substituir o 5,56
 

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Drecas

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Re: Substituição dos M113
« Responder #366 em: Abril 22, 2024, 01:16:46 pm »
 
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Pescador

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Re: Substituição dos M113
« Responder #367 em: Abril 22, 2024, 06:12:57 pm »
Há uma série de "pequenas coisas" mas importantes, que deviam estar a  ser resolvidas já, por ser demais evidente a sua carência e nada se faz.
Coisas de valores reduzidos face aos programas pesados e morosos, mas nada anda.
Uma inércia doentia
 

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papatango

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Re: Substituição dos M113
« Responder #368 em: Abril 26, 2024, 10:24:28 am »
A inercia, resulta de ninguém saber o que fazer, porque ninguém tem ideia alguma sobre como arranjar forma de a opinião pública aceitar o nível de despesas necessário para dar um minimo de credibilidade a qualquer dos três ramos.

Uma coisa é quando se pergunta ao Zé, se acha que no contexto atual, se devem adquirir meios para as forças armadas.
Outro, é quando se dá uma folha de papel ao Zé, e se pede que ele decida onde é que quer cortar para que as F.A. possam ser reequipadas.

Ainda assim, muita coisa deveria ter sido feita, mas à inércia junta-se muito mais que isso...
Os Bradley, são seguramente melhores que qualquer coisa que exista neste momento, no sentido de prover uma força blindada do apoio de infantaria que lhe dá credibilidade, mas os Bradley têm um custo de manutenção muito mais alto que os M113.

Além disso, as quantidades que existem não são assim tão grandes, nomeadamente se consideramos a operacionalidade.
Os ucranianos queixam-se de ter unidades, que receberam Bradley avariados em grande quantidade.
Os americanos esperavam que os ucranianos reparassem os Bradley sem terem fornecido peças de reposição nem indicações de como as produzir.

Em Portugal habituámo-nos durante muito tempo às transferências de material que estava operacional e em serviço, mas que era substituido.
O material que chegava cá, era material usado, mas que ainda tinha umas boas horas até ter que sofrer uma reparação geral.

Quando avariava... Enconstava-se, mas não se reparava.
Agora, as quantidades são menores, o que está disponível está parado e precisa ser reparado.
O material para a Ucrânia tem prioridade (por razões óbvias).

O que provavelmente precisavamos, era dinheiro para instalações ou para contratar gente que tivesse capacidade para desmontar uma viatura e voltar a monta-la outra vez. Fico com a impressão de que neste momento, nem com as Pandur - que afinal foram montadas em Portugal - isso pode ser feito de forma eficiente.
Faz-se manutenção básica, pode-se mudar e reparar um motor, de uma ou duas viaturas de cada vez, mas não há capacidade para iniciar um programa de modernização de viaturas. Não há nas forças armadas, nem nas empresas que em Portugal poderiam ser chamadas para o fazer.

Quando se deixa morrer tudo, é dificil começar de novo.
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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sivispacem

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Re: Substituição dos M113
« Responder #369 em: Abril 26, 2024, 11:00:29 am »
A inercia, resulta de ninguém saber o que fazer, porque ninguém tem ideia alguma sobre como arranjar forma de a opinião pública aceitar o nível de despesas necessário para dar um minimo de credibilidade a qualquer dos três ramos.

Uma coisa é quando se pergunta ao Zé, se acha que no contexto atual, se devem adquirir meios para as forças armadas.
Outro, é quando se dá uma folha de papel ao Zé, e se pede que ele decida onde é que quer cortar para que as F.A. possam ser reequipadas.

Ainda assim, muita coisa deveria ter sido feita, mas à inércia junta-se muito mais que isso...
Os Bradley, são seguramente melhores que qualquer coisa que exista neste momento, no sentido de prover uma força blindada do apoio de infantaria que lhe dá credibilidade, mas os Bradley têm um custo de manutenção muito mais alto que os M113.

Além disso, as quantidades que existem não são assim tão grandes, nomeadamente se consideramos a operacionalidade.
Os ucranianos queixam-se de ter unidades, que receberam Bradley avariados em grande quantidade.
Os americanos esperavam que os ucranianos reparassem os Bradley sem terem fornecido peças de reposição nem indicações de como as produzir.

Em Portugal habituámo-nos durante muito tempo às transferências de material que estava operacional e em serviço, mas que era substituido.
O material que chegava cá, era material usado, mas que ainda tinha umas boas horas até ter que sofrer uma reparação geral.

Quando avariava... Enconstava-se, mas não se reparava.
Agora, as quantidades são menores, o que está disponível está parado e precisa ser reparado.
O material para a Ucrânia tem prioridade (por razões óbvias).

O que provavelmente precisavamos, era dinheiro para instalações ou para contratar gente que tivesse capacidade para desmontar uma viatura e voltar a monta-la outra vez. Fico com a impressão de que neste momento, nem com as Pandur - que afinal foram montadas em Portugal - isso pode ser feito de forma eficiente.
Faz-se manutenção básica, pode-se mudar e reparar um motor, de uma ou duas viaturas de cada vez, mas não há capacidade para iniciar um programa de modernização de viaturas. Não há nas forças armadas, nem nas empresas que em Portugal poderiam ser chamadas para o fazer.

Quando se deixa morrer tudo, é dificil começar de novo.

Sinceramente, acho que a opinião pública é um falso argumento. O problema principal é a tibieza dos governantes e a sua vontade de serem reeleitos. Mas qualquer político de qualidade sabe que muitas vezes têm de ser aplicadas medidas que vão contra aquilo que será a opinião vigente em alguns (grupos de) cidadãos. O critério da opinião popular tem de ser tido em conta mas não pode ser sempre determinante- Donde nalguns casos é decidir e seguir em frente, até porque nunca se poderá agradar a tudo e todos em todos os momentos.
O azar é que não temos políticos desses.

Mas podiam começar por racionalizar a estrutura (leia-se "redução do número de oficiais superiores das Forças Armadas, que é um disparate) e explicar que o produto operacional actual das ditas  é inadmissível e que há que investir em novos equipamentos, como todos os outros países ocidentais fazem.  E publicar contas certas, sem misturar a GNR nos efectivos e/ou no orçamento e aí por diante)

Quanto à manutenção e logística isso sempre foi um problema das nossas FA's que urge resolver. Só que isso implica quadros mais bem formados e maiores despesas de manutenção e acima de tudo, uma nova mentalidade. Com ou sem Bradleys.
Cumprimentos,
 
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mafets

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Re: Substituição dos M113
« Responder #370 em: Abril 26, 2024, 11:13:55 am »
A manutenção e logística é um problema porque existe burrice e incompetência. Se em Portugal existia um M60 em que se fazia toda a manutenção, a lógica era modernizar ou abater, substituindo neste caso pelos Leo2, com contratos de manutenção assinados. Ponto. Então estas carolas, vão buscar um MBT de uma geração diferente e achavam que cá se faria a manutenção, por dá cá aquela palha? Claro, depois descobriram que em vez de fazer a manutenção completa (Nível 5), só tínhamos capacidade para fazer a nível 3.  ::)



Cumprimentos

P.s. Quero ver como vai ser quando terminar os 3 anos de manutenção dos Leo2, devido aos que mandamos para a Ucrânia. Se existirá guita para um novo contrato ou estes 3 anos incluem formação e peças.  ;)

https://th.bing.com/th/id/R.83a2b17764bd519cd11d657a7d86efd7?rik=IQSTaX%2fOVjDHGw&pid=ImgRaw&r=0
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

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Re: Substituição dos M113
« Responder #371 em: Abril 26, 2024, 03:03:32 pm »
Carolas habituados às mamas e com a postura de que se for havendo para uns exercícios e paradas está bem. Gostam e promovem é beberetes e almoços, presenteando isso como se fosse essência da vida militar(parece ser em alguns casos)
Agora com a guerra da Ucrânia descobriu-se a careca. Mas vão ter 3 anos para resolver o que precisa de ser resolvidos quando a Leopard 2. Já iniciaram o processo? Devem pegar nisso no fim dos 3 anos e queixarem-se.
Dizer que o povo não lhe iam agradar muitos gastos com a despesa é esquecer a TAP e os Bancos. Será que isso aceitaram melhor? Mas ainda assim foi feito e, por diversas vezes
Tretas, o que temos é carolas acomodados e outros fantasistas
 

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dc

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Re: Substituição dos M113
« Responder #372 em: Abril 26, 2024, 04:45:08 pm »
Em primeiro lugar, precisavam (quem está no poder) de deixar a estupidez de lado. Quando temos chefias e governantes que falam de uma indústria de Defesa, mas depois nem o básico temos, como capacidade para manutenção de veículos, como é que é suposto levar isto a sério? A FAP tem a OGMA para os trabalhos com aeronaves, a Marinha tem o Alfeite (infelizmente mal gerido e com falta de investimento) para os navios, o Exército tem o Silva e o Costa com uma chave de fendas. Será que uma empresa do Estado dedicada à manutenção dos veículos não fazia sentido, dado o aumento da complexidade dos sistemas de armas modernos? O Exército não tem pessoal suficiente para a componente operacional, logística, de engenharia, etc, e haveria de ter para uma catrefada de mecânicos especializados?

Se não querem pagar às empresas estrangeiras os contratos de manutenção, então que se arranje uma empresa nacional, existente ou criada do zero, para tratar disso. Criam empregos, criam uma opção de carreira interessante para quem sai das FA, e contribui para indústria de Defesa que tanto falam. Quiçá o trabalho é tão bom, que conseguem clientes internacionais.


Em segundo lugar, sejam consistentes. Não dá para haver queixas da complexidade dos Leopard ou Bradley, num ramo que continua a fantasiar com os seus próprios helicópteros, e ainda por cima de um modelo diferente dos já em uso em Portugal. Querem controlar as despesas com a manutenção, então que comecem a uniformizar as frotas onde possível. Se a nível de meios aéreos, temos já um problema com helicópteros, com demasiados modelos diferentes, para funções que seriam facilmente cumpridas com 3 ou 4 modelos... podemos vir a ter 3 aeronaves a hélice monomotor e bilugar, com a possível vinda da avioneta CAS... a nível de meios terrestres a situação é semelhante, principalmente no que diz respeito à viaturas tácticas médias.
 

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papatango

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Re: Substituição dos M113
« Responder #373 em: Abril 26, 2024, 05:24:58 pm »


Citação de: Sivispacem
Sinceramente, acho que a opinião pública é um falso argumento. O problema principal é a tibieza dos governantes e a sua vontade de serem reeleitos.

Mas...

A opinião pública, é o que determina a possibilidade de os politicos serem eleitos.
Não há forma de passar por cima da opinião pública, a não ser que acabemos com esse pequeno detalhe que são as eleições.

Só se acabarmos com a necessidade de eleições, é que deixamos de ter o problema da opinião pública, e mesmo assim, com muitas condicionantes, pois em Portugal mesmo no tempo da ditadura a opinião pública era tida em conta.

A Opinião Pública só vai aceitar de bom grado despesas militares, se e quando começar a sentir na pele as consequências, ou então quando lhe demonstrarem por A+B que não há outra alternativa.

Por enquanto, a ideia vigente e predominante, é que nós fazemos parte da NATO e que portanto em caso de problema, a NATO nos defende.
O português médio, acha que tem o direito de pedir aos outros que morram por nós e que gastem dinheiro para nos defender...

Nós aqui somos uma pequena amostra, melhor informada, e por isso completamente fora da bolha em que vive a maior parte da população.
Para nós há coisas que parecem óbvias, e não é de agora, é desde há quase uma vintena de anos.

Para a esmagadora maioria da população, onde muitos não têm dinheiro para pagar uma casa e vivem com medo de ser despejados, ou de não poderem pagar o aumento da renda, despesas militares de milhares de milhões, são impossíveis de aceitar.
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 
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Re: Substituição dos M113
« Responder #374 em: Abril 26, 2024, 06:04:32 pm »


Citação de: Sivispacem
Sinceramente, acho que a opinião pública é um falso argumento. O problema principal é a tibieza dos governantes e a sua vontade de serem reeleitos.

Mas...

A opinião pública, é o que determina a possibilidade de os politicos serem eleitos.
Não há forma de passar por cima da opinião pública, a não ser que acabemos com esse pequeno detalhe que são as eleições.

Só se acabarmos com a necessidade de eleições, é que deixamos de ter o problema da opinião pública, e mesmo assim, com muitas condicionantes, pois em Portugal mesmo no tempo da ditadura a opinião pública era tida em conta.

A Opinião Pública só vai aceitar de bom grado despesas militares, se e quando começar a sentir na pele as consequências, ou então quando lhe demonstrarem por A+B que não há outra alternativa.

Por enquanto, a ideia vigente e predominante, é que nós fazemos parte da NATO e que portanto em caso de problema, a NATO nos defende.
O português médio, acha que tem o direito de pedir aos outros que morram por nós e que gastem dinheiro para nos defender...

Nós aqui somos uma pequena amostra, melhor informada, e por isso completamente fora da bolha em que vive a maior parte da população.
Para nós há coisas que parecem óbvias, e não é de agora, é desde há quase uma vintena de anos.

Para a esmagadora maioria da população, onde muitos não têm dinheiro para pagar uma casa e vivem com medo de ser despejados, ou de não poderem pagar o aumento da renda, despesas militares de milhares de milhões, são impossíveis de aceitar.

Há que explicar - temos o aumento dos níveis de insegurança, a nova guerra fria em que se vive, a Ucrânia, o acordo de aumento das contribuições para a Defesa, a ameaça norte-americana e o artº 5º, a situação na Ásia Pacifico, etc... e muitos compreenderão.
Os outros... paciência!

Mas num país que gastou o que gastou com bancos e com a Tap e que não teve uma revolução por causa disso...

Aliás, não nos resta alternativa senão aumentar o actual nível de despesa e o que tem de ser tem muita força....
Cumprimentos,