União Europeia

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LM

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Re: União Europeia
« Responder #300 em: Fevereiro 18, 2025, 09:05:56 pm »
Os gastos em Defesa e a crise europeia
Miguel Morgado

A reacção dos políticos europeus foi a de choque e de escândalo. Não lhes ocorreu que esta era a enésima oportunidade concedida à Europa para assumir responsabilidades que são inequivocamente suas e assumir custos que têm de ser seus.

Dizem-nos que Trump é a causa deste terrível despertar europeu, em que um continente complacente acorda para a realidade da História. Na verdade, os europeus foram avisados sucessivas vezes pelo seu aliado americano, e pelo resto do mundo, de que todo aquele plano com que seduziram os seus eleitorados durante anos estava prestes a esgotar o seu prazo de validade.

O plano era simples e politicamente sedutor. A Europa fingia que não tinha problemas de segurança que exigissem a existência de forças armadas eficazes, e muito menos a disposição cultural para defender pela força das armas a sua independência e a sua liberdade. Fingindo, a Europa podia dedicar-se não só a gastar os seus recursos financeiros em despesa social, como a dar prelecções ao resto do mundo belicoso e violento sobre quão doce era viver na vanguarda da História, onde todos esses problemas humanos como a soberania, as fronteiras, a defesa face a inimigos, tinham sido deixados para trás de uma vez por todas. Evidentemente, este fingimento pressupunha a protecção americana perpétua e infalível.

Com Obama, a política americana, ansiosa por se livrar do pesadelo das guerras de intervenção no Médio Oriente, passou a focar-se cada vez mais num novo inimigo e na sua rede tentacular: a China. E isso implicava uma transferência de encargos e responsabilidades para a Europa. O que Obama começou por fazer amigavelmente e sem pressas desmedidas, Trump resolveu fazer à bruta e sem grandes cortesias. No primeiro mandato os avisos foram ríspidos. Neste início de segundo mandato, e com uma gravíssima crise de segurança provinda da Rússia mas também do islamismo radical infiltrado nas comunidades muçulmanas europeias, os avisos são aparentemente definitivos e converteram-se em ameaças.

A reacção dos políticos europeus foi a de choque e de escândalo. Não lhes ocorreu que esta era a enésima oportunidade concedida à Europa para assumir responsabilidades que são inequivocamente suas e assumir custos que têm de ser seus. Macron, liderando o bando de inexistências políticas europeias, com a sua habitual e esgotada grandiloquência, não se lembrou de fazer um balanço honesto da iniciativa europeia de 2017 chamada “cooperação estruturada permanente” em matéria de defesa, anunciada então com todos os truques retóricos de mudanças histórico-universais. Ninguém reconheceu que ano após anos todos os Estados-membros da UE praticamente sem excepção se tornaram especialistas a vigarizar as contas exigíveis dos gastos em defesa – os famosos 2% do PIB em despesas globais com a defesa e os convenientemente esquecidos 20% dessa despesa em equipamento militar.

A Alemanha deu o exemplo da desistência e da má-fé, e nem a crise da Ucrânia, aproveitada por políticos alemães comprometidos com o pântano em que a Europa caíra para fazer declarações tão pomposas quanto vazias, a fez mudar de vida. Em Portugal, os sucessivos governos de António Costa distinguiram-se na única coisa que lhe importava: a arte de proclamar como feito o que não se tinha a mínima intenção de fazer. Um exemplo: em 2019 o governo português apresentava à NATO o número de 1,37% do PIB gastos em Defesa. Ficava-se aquém das metas, mas como não se ficava flagrantemente longe da média europeia parecia que tudo estava bem – no mundo que estava prestes a acabar. Porém, uma análise mais fina às contas desse e dos anos anteriores mostrava que, uma vez descontados todos truques e artimanhas contabilísticos, o nível efectivo era inferior a 1%. Mais exactamente, os gastos com a defesa nacional perfizeram 0,93%.

Foi esta farsa que acabou abruptamente nas últimas semanas. Ouvir os ministros das Finanças, o actual e o anterior, dizer, como de resto dizem muitos dos seus congéneres europeus, que na realidade aumentar o investimento em Defesa não comporta qualquer redução nas áreas sociais, como se os recursos fossem infinitos, como se os múltiplos PRR do futuro (isto é, mais dívida) fossem uma espécie de milagre da abundância, e sobretudo como se não houvesse escolhas políticas a fazer, mostra à saciedade que o problema da Europa é, desde logo, político antes de ser outra coisa qualquer.
« Última modificação: Fevereiro 18, 2025, 09:06:34 pm por LM »
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 
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Malagueta

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Re: União Europeia
« Responder #301 em: Fevereiro 19, 2025, 04:30:16 pm »

🇪🇺 A geringonça europeia: monumento supremo à inutilidade⚠️

Numa sala que parece saída de um casamento entre a monarquia absolutista e a cafonice moderna, reuniu-se a mais gloriosa inutilidade da política europeia. A fina nata da burocracia, os campeões do nada, os medalhados olímpicos da indecisão. Ali a decidir o futuro do velho continente, ou pelo menos fingir que sim, enquanto  bebem o cafézinho e esperam, uns pelo conhaque, outros pelo bagaço.

Ao centro da geringonça europeia, temos o nosso Costa, um homem que sobreviveu anos a governar Portugal sem nunca decidir nada. E agora? Agora está ali, com a sua clássica pose de vendedor de seguros, pronto para explicar a líderes de países gigantes como se faz política à base de promessas vagas, tachos bem distribuídos e o sorriso de quem sabe que, no fim, ninguém vai ser responsabilizado por nada.

Do outro lado da mesa, Emmanuel Macron, que ainda acredita que a França é uma superpotência e a sua opinião dele conta. Spoiler: conta cada vez menos. Está pensativo, como se estivesse a decidir entre ser Napoleão ou um influencer do Insta.

Olaf Scholz  está presente porque alguém tem de representar a máquina económica que carrega o resto da Europa às costas. Mas a energia deste gajo é comparável à de um contabilista no fim do dia.

E que dizer da Ursula von der Leyen? Está ali com a mesma convicção de um funcionário da segurança social a ouvir queixas. Representa a Comissão Europeia, entidade mítica que produz regulamentos sobre o tamanho máximo autorizado para as cenouras enquanto a economia vai ao fundo. Tem um ar de quem vai fingir que esta reunião teve impacto, e depois passar três horas a preparar um comunicado que ninguém quer ler, nem ela própria.

Na outra ponta, Pedro Sánchez, o espanhol, que ainda acredita que consegue impressionar alguém com aquele ar de "sou um líder jovem e moderno". Spoiler outra vez: não, não és. Já pareceu noutros tempos.  Depois temos Mark Rutte, o holandês, que está ali porque... bom, nem ele sabe muito bem. Ri-se, porque já percebeu que a União Europeia é só um jogo de sombras onde os países pequenos fingem que têm poder e os grandes fingem que se preocupam.

E então, o grande momento: Costa fala. Explica com um brilho nos olhos como conseguiu gerir um país à base de geringonças, consensos frágeis e truques políticos que fazem de Houdini um ilusionista de semáforo do Bloco de Esquerda. Olham para ele como se estivesse a descrever uma experiência numa aula de alquimia, "como é que este tipo governou um país sem dinheiro e sem ideias e ainda saiu de cena como se tivesse ganho um prémio?". Nem eu percebo!

A resposta é simples: a União Europeia é a mãe de todas as geringonças. Não há alinhamento, não há consenso, não há força para decidir nada. É um monstro de mil cabeças, onde cada uma olha para um lado diferente e todas gritam ao mesmo tempo. As decisões nunca chegam, as crises nunca são resolvidas,a única coisa que cresce é a pilha de relatórios inúteis e a conta deste e doutros jantares.

Costa encaixa aqui como uma luva. Ele é a personificação perfeita da geringonça europeia: cheio de retórica, vazio de soluções, sempre a navegar entre desastres com um sorriso maroto e a certeza de que, no final do dia, ninguém lhe vai cobrar nada. E como se não bastasse, ainda lhe pagam, e bem, para isso🥸

Ainda por cima, já leva no cv uma geringonça à portuguesa.

o dono da cooperativa

Nota: ao Costa, o tabuleiro, assenta-lhe que nem uma luva.




https://x.com/donocooperativa/status/1891897995886723469

Bom tarde,

 Não sei quem escreveu, mas consegue acertar na muche ( o que me ri sozinho)  sobre o Costa  e provavelmente também sobre os outros ( não esses não os conheço tão bem ;) )

Este artigo e o colocado pelo LM, são um retrato fidedigno da nossa realidade.

Mas não se esquecem que as forças armadas da própria Rússia também eram uma coisa no papel, e na realidade foram outra, a diferença é que apos o embate com a realidade pela força ( do que tem que ser) começaram a mudar.

Vamos se nós os Portugueses o fazemos e a Europa também.
« Última modificação: Fevereiro 19, 2025, 04:31:35 pm por Malagueta »
 

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Re: União Europeia
« Responder #302 em: Fevereiro 19, 2025, 05:08:03 pm »
Mais uma vez voltamos à vaca fria...

É a Rússia tão fraca que não conseguiu nem chegar a Kiev e mal equipada de tal maneira que já vai buscar T34 aos museus

Ou

É a Rússia tão forte que vai conquistar a Europa num abrir e fechar de olhos e só pára no Cabo da Roca

Os dois ao mesmo tempo é que não pode ser :G-beer2:
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Re: União Europeia
« Responder #303 em: Fevereiro 19, 2025, 05:52:49 pm »
Mais uma vez voltamos à vaca fria...

É a Rússia tão fraca que não conseguiu nem chegar a Kiev e mal equipada de tal maneira que já vai buscar T34 aos museus

Ou

É a Rússia tão forte que vai conquistar a Europa num abrir e fechar de olhos e só pára no Cabo da Roca

Os dois ao mesmo tempo é que não pode ser :G-beer2:

É tão bom poder ter uma visão tão preto no branco, o problema é que o mundo é feito de toda uma palete de cinzentos e como tal é muito mais complexo.

Eu não temo as Forças Armadas Russas, eu temo isso sim as ADM e às acções do FSB. Eles já se mostraram capazes de colocar candidatos pró-Rússia no poder em vários países e não parece-me que a tendência seja para diminuir, muito pelo contrário.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: União Europeia
« Responder #304 em: Fevereiro 19, 2025, 06:21:37 pm »
Mais uma vez voltamos à vaca fria...

É a Rússia tão fraca que não conseguiu nem chegar a Kiev e mal equipada de tal maneira que já vai buscar T34 aos museus

Ou

É a Rússia tão forte que vai conquistar a Europa num abrir e fechar de olhos e só pára no Cabo da Roca

Os dois ao mesmo tempo é que não pode ser :G-beer2:

A própria russia já percebeu isso. O tempo da conquista pelo território já la vai.
O problema e o desafio é outro, é a intervenção nas sombras da russia em colocar pessoas/fantoches em lugares de poder, para poderem exercer poder a seu favor
 

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Re: União Europeia
« Responder #305 em: Fevereiro 20, 2025, 12:46:23 am »
Parece que o objectivo da França, nas reuniões que tem tido com os parceiros europeus e até extra-europeus, será o de criar um ramo da Defesa dentro da UE.

A acontecer, a NATO estará em morte cerebral? Como em tempos o artista de cabeça laranja afirmou?

Parece que a táctica de deixar passar 4 anos que esta criatura vai passar na Casa Branca, como aconteceu no passado, não vai acontecer, tal a gravidade dos actos e afirmações do Governo Americano! Abandonar os seus aliados para abraçar o Czar...... será que a criatura vai durar 4 anos? Houve muitos presidentes americanos que não chegaram ao fim do mandato!

Já agora, como é possível um país servir de interlocutor para a paz se insulta um dos lados e admira o outro?
 
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Re: União Europeia
« Responder #306 em: Fevereiro 23, 2025, 06:18:36 pm »
Costa chama líderes europeus para reunião extraordinária a 6 de março

O presidente do Conselho Europeu quer discutir o futuro da segurança na União Europeia e a guerra na Ucrânia que entra esta segunda-feira no terceiro ano.



O presidente do Conselho Europeu convocou uma reunião extraordinária dos líderes dos 27 para o dia 6 de março e garante que está a trabalhar com a Comissão para que sejam tomadas decisões nesse dia.

Em causa, escreve António Costa nas redes sociais, está a discussão sobre o futuro da segurança europeia e a guerra na Ucrânia que entra esta segunda-feira no terceiro ano.

    I have decided to convene a special European Council on 6 March.

    We are living a defining moment for Ukraine and European security.

    In my consultations with European leaders, I’ve heard a shared commitment to meet those challenges at EU level: strengthening European Defence…
    — António Costa (@eucopresident) February 23, 2025

O presidente do Conselho Europeu escreve nesta mensagem que "estamos a viver um momento decisivo para a Ucrânia e para a segurança europeia" e que depois de consultar os líderes europeus ouviu "um compromisso comum de enfrentar os desafios a nível da União Europeia: reforçar a defesa e contribuir de forma decisiva para a paz no nosso continente e para a segurança a longo prazo da Ucrânia."

Na mensagem nas redes sociais, Costa acredita que os Estados-membros poderão tomar decisões na reunião de 6 de março, estando a trabalhar com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

O post do presidente do Conselho Europeu surge na véspera de encontros de alto nível em Kiev, onde vai estar com Von der Leyen e os comissários europeus para assinalar os três anos da invasão russa da Ucrânia.

https://www.jornaldenegocios.pt/economia/europa/uniao-europeia/detalhe/costa-chama-lideres-europeus-para-reuniao-extraordinaria-a-6-de-marco
 

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Re: União Europeia
« Responder #307 em: Fevereiro 23, 2025, 07:46:47 pm »
Devia escrever como fala, estilo Jorge Jesus
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Cabeça de Martelo

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Re: União Europeia
« Responder #309 em: Março 02, 2025, 10:27:58 pm »
"Temos de rearmar a Europa". Cimeira sobre Ucrânia termina entre paz e belicismo
atualizado 2 Março 2025, 20:12
por Carlos Santos Neves - RTP

https://www.rtp.pt/noticias/mundo/temos-de-rearmar-a-europa-cimeira-sobre-ucrania-termina-entre-paz-e-belicismo_n1638071#google_vignette
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 
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Re: União Europeia
« Responder #310 em: Março 03, 2025, 09:44:26 am »
Blablablá wiskas saquetas
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miguelbud

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Re: União Europeia
« Responder #311 em: Março 04, 2025, 10:09:51 am »
Von der Leyen divulga plano para mobilizar 800 mil milhões de euros para defesa europeia

https://eco.sapo.pt/2025/03/04/von-der-leyen-divulga-plano-para-mobilizar-800-mil-milhoes-de-euros-para-defesa-europeia/?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques

... A Comissão Europeia propõe aos Estados-membros que o orçamento da União Europeia (UE) financie em 150 mil milhões de euros o investimento em defesa em domínios como a aérea, sistemas de artilharia, mobilidade militar e outros. Bruxelas propõe ainda a flexibilização do Pacto de Estabilidade e Crescimento para investimentos no âmbito do plano “Rearmar a Europa”.
« Última modificação: Março 04, 2025, 10:12:24 am por miguelbud »
 
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Re: União Europeia
« Responder #312 em: Março 04, 2025, 03:23:28 pm »
Ui há planos  :mrgreen:
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Lusitano89

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Re: União Europeia
« Responder #313 em: Março 04, 2025, 08:09:13 pm »
 

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papatango

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Re: União Europeia
« Responder #314 em: Março 05, 2025, 11:07:22 pm »


Alguns destes videos são engraçados ...

A Europa não foi nunca uma potência militar, o que foi foi um continente, com muitas potências militares ...

Toda esta conversa sobre armamentos é muito interessante, mas o que realmente importa é o que poderá estar a ser cozinhado neste momento, quarta-feira à noite e referido há pouco mais de uma hora num pod cast da  Times Radio.

As conversações entre alemães e franceses, tendentes a estender o "guarda-chuva" nuclear aos alemães.
Isto é a única coisa que conta neste momento !!!

Se os alemães tiverem algum tipo de capacidade nuclear em termos de opinião publica interna a coisa tenderá a mudar.
Se se confirmar que realmente estão a ter lugar contactos e negociações neste campo, as compras de material de guerra convencional, perderam relevância.

Uma das principais formas que Putin tem para desestabilizar as opiniões publicas europeias é fazer as suas já tradicionais ameaças atómicas.
Qualquer acordo neste sentido, terá como efeito reduzir o impacto das ameaças de Putin na Europa.
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
Contra a Estupidez, não temos defesa
https://shorturl.at/bdusk