Independentemente de questões politicas, acho que de qualquer forma há que prestar algum tipo de homenagem ao homem, mesmo que não se esteja de acordo com as ideias politicas que defendeu.
Eu seguramente que não estou de acordo com aquelas ideias, no entanto, também não nos devemos esquecer que temos que interpretar as acções das pessoas e os factos históricos, considerando o passado dessas pessoas e a realidade politica e histórica em que estão ou estiveram integradas.
Para o General em causa, a independencia de Portugal defendia-se nas então colonias. Para ele o país não se entendia sem império, sem colónias e sem ultramar.
Considerando este conceito de Portugal, as acções e posições tomadas pelo general Kaulza de Arriaga, fazem algum sentido.
Independentemente de eu achar que ele estava errado, porque Portugal é muito mais que o império, e nunca me esqueço que em Aljubarrota, soubemos mostrar a quem duvidasse, que a nação existía. E em 1385, não havia Angola, Moçambique, Brasil ou Timor. Eramos só nós, e não deixámos de ser portugueses por isso.
Se existimos é porque lutámos por esse direito. O império decorre da nação, não é a nação que decorre do império, porque a nação antecedeu este último.
No entanto, Paz a sua alma
Cumprimentos.