A minha visão (sendo eu um simples observador destes temas), é que a Marinha tem que ir por prioridades e não pode nem consegue adquirir tudo o que precisa de uma só vez. A marinha tem que começar por ser capaz de fiscalizar de uma forma efectiva a nossa ZEE e para isso precisa de Patrulhões e NPO. É isso que se está agora a fazer com os 4/5 Patrulhões adquiridos em segunda mão recentemente, também já está em fase de construção dois novos NPO. Infelizmente isto não é suficiente, já que ao mesmo tempo há muito navio a ser abatido ao serviço e os substitutos temem em não aparecer (pelo menos não em número semelhante). Ou seja, precisamos de mais meios e para isso há que encontrar uma solução intermédia. Será os NPC, navios mais pequenos que os NPO e por consequinte mais baratos? Não sei, penso que não, visto que qualquer nova classe de navios demorariam a serem desenhados e construídos. Por isso das duas uma, ou arranja-se mais dinheiro e vai-se buscar mais Patrulhões ao norte da Europa em segunda-mão, ou nada feito. Para os NPO… era mais e tal e qual como estão. Só se houvesse vontade por parte do governo em adquirir “novos” helicópteros para a Marinha (que até podiam ser os Alouette da FAP), é que se poderia em fazer modificações de forma a ter esses meios como parte integrante do sistema de meios desses navios.
As Fragatas é outro problema a médio prazo, visto estarem agora a começar a modernizá-los. No futuro gostava que se adquirir-se algo na linha dos Absalon Dinamarqueses ou dos Crossover Holandeses. Para apoiá-los a melhor opção ao nível de navios novos seria algo na linha dos Cons 213 Carmel Ecofresh (feito nos ENVC para um armador Israelita), navio com 15.000 tons e muito espaço para se transportar alimentos, combustível, e munição para as fragatas e ainda dava para colocar meios para os nossos Fuzileiros/Exército Português que não coubesse nas Fragatas.