A Dinamarca que faz fronteira apenas com a Alemanha,pode dizer-se que mais parece a pulga e o elefante. Na II Grande Guerra
foram invadidos por motivos estrategicos por mar, não deram um tiro e não houve mortos nem feridos ao fim
das três horas que durou a invasão.Se qualquer resistencia era suicida,tambem era de ter em conta os simpatizantes do invasor.
Não se trata de um país em desenvolvimento,mas dispõe de uma agricultura adequada (bons solos,clima previsível),uma industria
naval,farmaceutica e mecanica,em parte exportada e investigação tecnológica afamada, com muitos contratos com as FAD.
Portanto a Dinamarca vive com outro desafogo que Portugal e tem reservas ainda por explorar na Gronelandia,quase um conti-
nente.
Quanto a Portugal e os seus 190 generais,tudo depende do futuro que é uma carta fechada.Se pensarmos a rapidez com que se
geram conflitos e a total imprevisibilidade dos mesmos devemos acautelar o futuro e estar preparados para o que der e vier.
O compromisso das Forças Armadas é com Portugal,os portugueses e o seu futuro.E,nesta perspectiva, há que contar com outra
ameaça, sendo que a Protecção Civil nunca será suficiente: os fenómenos naturais.Nos quais se enquadram:
a) Sismos e tsunamis;b) Vulcanismo (Açores) c)Chuvas torrenciais e secas de anos.Compreende-se a magnitude e o alcance
destes fenómenos. Vi,num trabalho de laboratório,que 75% das casas de Lisboa,em caso de um sismo como o de 1755,
seriam destruidas sem recuperação. Mas,caso acordem os vulcões Etna (Itália) ou "La cumbre vieja" nas Canárias,podemos
ter a certeza que os seus efeitos maléficos nos vão bater à porta.CR