Artilharia do Exército

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Pescador

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #900 em: Fevereiro 24, 2023, 05:20:08 pm »
https://www.defense-aerospace.com/denmark-buys-israeli-artillery-to-replace-caesar-guns-given-to-ukraine/

A opção da Dinamarca não revela valores exorbitantes, e era supostamente a mais cara.

Segundo percebo é a mesma plataforma, mas com artilharia ou foguete de opção a montar?
Boa ideia
 

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Kalil

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #901 em: Fevereiro 24, 2023, 05:52:48 pm »
Nexter e Hanwha, mas não entregavam tão depressa.
O atmos já tinha sido o escolhido pelo exército anteriormente, só que, por motivos políticos, a Elbit foi desclassificada e tiveram de levar com o Caesar. Agora vingaram-se com classe.

O PULS é muito versátil, os mísseis é que não são baratos. E não devem estar incluídos nenhuns nesta aquisição.
 

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Drecas

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #902 em: Fevereiro 24, 2023, 05:59:19 pm »
Não sei se será bem mais barato. Agora para nós, faz mais sentido ter um sistema transportável por C-130, do que um mais pesado que não o pode fazer. Sendo o HIMARS um sistema que poderá vir a ter capacidade anti-navio, a capacidade de mover com rapidez para os arquipélagos, é ainda outro ponto forte.
M270 também terá essa capacidade, o que potencia a capacidade é o PrSM que poderá ser usado pelas duas plataformas

O caro do HIMARS é a munição acima de tudo. Por exemplo a Estónia vai comprar 6 por 500M, a Lituânia 8 por um valor semelhante, os Países Baixos vão comprar 20 por 670M, etc. Isto vai sempre variar com o que está dentro do contrato.

Já para não falar que o M270 já nem está em produção e não vejo os americanos os querem vender, nem acho que faria sentido para nós


O sistema israelita não conheço bem sinceramente portanto não sei.

Astros II nem vale a pena considerar ou pensar em, aliás nada da indústria brasileira é interessante para nós sinceramente
 

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dc

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #903 em: Fevereiro 24, 2023, 06:28:28 pm »
Se com plataforma, te referes ao camião, parece-me ser (quase) à vontade do freguês.

Por exemplo o PULS, vês no site da Elbit montado tanto num camião Mercedes Actros, como num HEMTT.

De qualquer maneira, pouca diferença fazia, já que qualquer um dos casos, os modelos de camião MLRS e de artilharia AP, seriam sempre diferentes entre si, seja com Caesar, Archer, HIMARS, Astros, Boxer.

Opções há, para que um dia se ganhasse capacidade MLRS e AP de rodas, poderá faltar é vontade.

Certo é que este concurso dinamarquês, destaca uma coisa importante: que é possível melhorar e muito as capacidades de certas vertentes das FA, por um valor relativamente contido. Já a mesma comparação tinha sido feita, quando, pelo preço de um único KC, se comprava 1 ou 2 baterias de NASAMS. Agora por um valor parecido, se compra uns 8 MLRS modernos.  ::)

Relativamente ao ATMOS, a tripulação de 4 é um dos seus grandes pontos fortes. Para comparar, se antes para se operar uns míseros 10 M114, eram necessários 110 homens, o mesmo número de ATMOS requer apenas 40.

Não sei se será bem mais barato. Agora para nós, faz mais sentido ter um sistema transportável por C-130, do que um mais pesado que não o pode fazer. Sendo o HIMARS um sistema que poderá vir a ter capacidade anti-navio, a capacidade de mover com rapidez para os arquipélagos, é ainda outro ponto forte.
M270 também terá essa capacidade, o que potencia a capacidade é o PrSM que poderá ser usado pelas duas plataformas

O caro do HIMARS é a munição acima de tudo. Por exemplo a Estónia vai comprar 6 por 500M, a Lituânia 8 por um valor semelhante, os Países Baixos vão comprar 20 por 670M, etc. Isto vai sempre variar com o que está dentro do contrato.

Já para não falar que o M270 já nem está em produção e não vejo os americanos os querem vender, nem acho que faria sentido para nós


O sistema israelita não conheço bem sinceramente portanto não sei.

Astros II nem vale a pena considerar ou pensar em, aliás nada da indústria brasileira é interessante para nós sinceramente

O PrSM só terá capacidade de atingir alvos móveis (nomeadamente navios) mais tarde. E sendo a besta de um míssil com 500km de alcance, capaz de ser lançado de um simples camião, poderá haver entraves à sua venda à maioria dos aliados. Seria obviamente interessante. A certa altura chegou a ser falada da possibilidade de integração no HIMARS do míssil NSM, não sei como ficou isso.

Sim, num MLRS com munição guiada, a parte barata é mesmo os camiões com a plataforma de lançamento, sendo que depois rockets às centenas é que encarecem muito. Mas também no nosso caso, nem precisamos de comprar todos os tipos de rockets, bastando por exemplo GLSDB, M30A2 e M31A2 (e um futuro míssil com capacidade anti-navio, fosse PrSM ou NSM ou outro), também não precisávamos de comprar rockets às carradas, já que a doutrina de uso passaria por usar os HIMARS para ataques cirurgicos a alvos de elevado valor, e não rajadas constantes de foguetes.

O Astros II é um como qualquer outro. Terá vantagens e desvantagens. Também há o K239 Chunmoo sul-coreano, comprado pela Polónia (em largas quantidades) e a ser equacionado pela Noruega.

Nexter e Hanwha, mas não entregavam tão depressa.
O atmos já tinha sido o escolhido pelo exército anteriormente, só que, por motivos políticos, a Elbit foi desclassificada e tiveram de levar com o Caesar. Agora vingaram-se com classe.

O PULS é muito versátil, os mísseis é que não são baratos. E não devem estar incluídos nenhuns nesta aquisição.

Sim, já vi, Nexter com o Caesar, Hanwha com o K9. Se de facto o ATMOS é melhor, que venha ele.

Duvido que o contrato não inclua mísseis/rockets. Poderá é só ter estes últimos, ou numa quantidade relativamente reduzida, e não contando, por exemplo, nem com o Delilah, nem com o Predator Hawk.
 

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NVF

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #904 em: Fevereiro 25, 2023, 01:24:38 am »
Um não substitui o outro

E HIMARS seria uma escolha melhor, visto ser bem mais barato

Em 2006 a Holanda vendeu duas baterias (22 veículos, com o dobro dos lançadores do HIMARS) à Finlândia por… 30 milhões de euros. Nem um HIMARS se consegue adquirir por esse preço.
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papatango

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #905 em: Fevereiro 25, 2023, 11:59:53 am »
Portanto, a Dinamarca, em termos de eventual possibilidade de ceder equipamentos a outros exércitos, fica na mão de Israel ...
Não sei se ficar dependente dos israelitas é uma coisa boa ...
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 
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Re: Artilharia do Exército
« Responder #906 em: Fevereiro 25, 2023, 12:17:54 pm »



Citar
The multi-purpose launcher features two PODS; each POD is designed for a specific rocket type: the Accular 122mm (18 rockets) with a range of up to 35km, the Accular 160mm (10 rockets) with a range of up to 40km, the EXTRA (4 rockets) with a range of up to 150km and the Predator Hawk (2 rockets) with a range of up to 300km. The system can accurately and effectively neutralize the specified targets at all ranges.

PULS is designed to maximize response with optimal firing flexibility, without the need for special modifications to the system. A typical firing mission can be executed in less than one minute from initiation. The PULS is fully adaptable to existing platforms, which enables a significant reduction in maintenance and training costs that would be necessary with a new vehicle platform. The launcher was specifically designed to bridge the gaps between all artillery building blocks: means of fire, sensors and C4I.

 :arrow: https://elbitsystems.com/product/puls/
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 
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Re: Artilharia do Exército
« Responder #907 em: Fevereiro 25, 2023, 12:42:50 pm »



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The multi-purpose launcher features two PODS; each POD is designed for a specific rocket type: the Accular 122mm (18 rockets) with a range of up to 35km, the Accular 160mm (10 rockets) with a range of up to 40km, the EXTRA (4 rockets) with a range of up to 150km and the Predator Hawk (2 rockets) with a range of up to 300km. The system can accurately and effectively neutralize the specified targets at all ranges.

PULS is designed to maximize response with optimal firing flexibility, without the need for special modifications to the system. A typical firing mission can be executed in less than one minute from initiation. The PULS is fully adaptable to existing platforms, which enables a significant reduction in maintenance and training costs that would be necessary with a new vehicle platform. The launcher was specifically designed to bridge the gaps between all artillery building blocks: means of fire, sensors and C4I.

 :arrow: https://elbitsystems.com/product/puls/

Realmente não faltam soluções optimizadas e versáteis e as plataformas(veículos no caso) levam o que for adequado.

Ainda vou ver uns Unimog alterados para sistemas com misseis AA

 

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LM

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #908 em: Fevereiro 25, 2023, 04:19:33 pm »
Portanto, a Dinamarca, em termos de eventual possibilidade de ceder equipamentos a outros exércitos, fica na mão de Israel ...
Não sei se ficar dependente dos israelitas é uma coisa boa ...

Fiquei bastante "mal impressionado" com a recusa de autorizarem a transferência  de Spike para a Ucrânia... sendo produzidos na Europa ("Eurospike is a joint venture based in Röthenbach a.d. Pegnitz between Diehl Defence GmbH & Co. KG, Rheinmetall Electronics GmbH and Rafael Advanced Defense Systems Ltd.").
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #909 em: Fevereiro 25, 2023, 05:11:05 pm »
Portanto, a Dinamarca, em termos de eventual possibilidade de ceder equipamentos a outros exércitos, fica na mão de Israel ...
Não sei se ficar dependente dos israelitas é uma coisa boa ...

Fiquei bastante "mal impressionado" com a recusa de autorizarem a transferência  de Spike para a Ucrânia... sendo produzidos na Europa ("Eurospike is a joint venture based in Röthenbach a.d. Pegnitz between Diehl Defence GmbH & Co. KG, Rheinmetall Electronics GmbH and Rafael Advanced Defense Systems Ltd.").

Os Alemães produzem sob licença esses misseis, assim como os SeaRAM. Se os Alemães quisessem doar ou mesmo vender a algum país que os EUA não gostassem, o que achas que iria acontecer?

No caso Israelita não é porque eles não gostam da Ucrânia, mas porque eles têm um acordo de cavalheiros com os Russos em relação à Síria, que é muito mais importante para eles que o que acontece num país noutro continente.
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Re: Artilharia do Exército
« Responder #910 em: Fevereiro 25, 2023, 05:37:30 pm »
Eu sei e compreendo o poder que qualquer país fabricante tem; neste caso a agenda de Israel tornou-se complicada para quem tem Spike. Prefiro ficar mas mãos de países da UE/ NATO.
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Cabeça de Martelo

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #911 em: Fevereiro 25, 2023, 05:57:16 pm »
Eu sei e compreendo o poder que qualquer país fabricante tem; neste caso a agenda de Israel tornou-se complicada para quem tem Spike. Prefiro ficar mas mãos de países da UE/ NATO.

Vai dar quase ao mesmo, vê na Guerra do Ultramar.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #912 em: Fevereiro 25, 2023, 10:21:14 pm »
Tendo em conta que os sistemas que falamos em adquirir, não são para vender nem ceder, não deverá ser uma preocupação, julgo eu.

Certo é que ter um MLRS de longo-alcance a complementar a artilharia AP convencional, e que ainda possa ser adaptado para funções de defesa costeira, seria um incremento interessante de capacidades.
 

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Vitor Santos

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #913 em: Fevereiro 25, 2023, 11:27:09 pm »
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Certo é que ter um MLRS de longo-alcance a complementar a artilharia AP convencional, e que ainda possa ser adaptado para funções de defesa costeira, seria um incremento interessante de capacidades.

Solução a se pensar:

 

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Red Baron

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #914 em: Fevereiro 26, 2023, 12:35:28 am »
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Certo é que ter um MLRS de longo-alcance a complementar a artilharia AP convencional, e que ainda possa ser adaptado para funções de defesa costeira, seria um incremento interessante de capacidades.

Solução a se pensar:



Empresa em falência é sempre um mau negocio.

E tem um problema não ser NATO.