Meus senhores, vamos a ter calma.
Este fórum tem muitos temas diversos e o que se discute num lado não tem que ter a ver com o que se discute noutro. Neste referimos uma questão especifica a que chamamos campanha anti-Portugal, e que tento explicar abaixo.
Devido à estupidez que por aqui reina. Anda tudo com um muito parvo complexo anti-espanhol! O PT pensa que tudo o que é castelhano (sim, porque o resto da península até era boazinha, mas teve o azar de ser devorada pelo mauzão que era Castela. Esta é o que há de mais parecido com Mordor e já infectou os hobbits galegos, catalães, e outros - deve ser do calor que faz por lá em Madrid)
Yosi, como é evidente, as referências a Mordor, são apenas formas engraçadas e humoristicas de representação dos espanhóis/castelhanos. Acho eu, ou pelo menos achava, que isso era mais que obvio.
Depois, Yosi, não há nenhum complexo anti-espanhol, muito pelo contrário.
O que eu posso dizer, é que também noto muito complexo do “complexo anti-espanhol” que consiste em criticar tudo e todos quando alguém se lembra de criticar os espanhóis. Se os Espanhóis, levam à falência uma empresa portuguesa e alguém os critica: É complexo anti-espanhol. Se os espanhóis atacam os nossos pescadores e os ameaçam: É complexo anti-espanhol. Se os espanhóis nos prejudicam com as indecisões sobre a rede TGV e alguém os critica: É complexo anti-espanhol.
Quase que parece, que há gente que tem um medo irracional de criticar os espanhóis.
A isto tudo, junta-se o argumento de que os espanhóis são mais ricos que nós e ganham mais (como se não tivesse sido essa a realidade praticamente durante toda a história), esquecendo que também as prostitutas do Intendente ganham mais que as pessoas que têm empregos honestos, e não é por isso que todas as mulheres deste país andam na prostituição.
O dinheiro, não justifica tudo.
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E falam sempre da regra espanhola de levar nos cornos de 200 em 200 anos. Pois, mas eles também não são estupidos e já arranjaram maneira de tratar deste Shire - o que é que acham que o EL Corte Ingles anda a fazer em Lisboa? Meus amigos, eles já chegaram à capital.
Yoisi: Não há problema nenhum com as lojas espanholas. O problema está nas pessoas que olham para as lojas espanholas e para os investimentos espanhóis (que pelas suas características são mais visiveis) e acham que fomos inmvadidos, ou que por causa disso a nossa independência está em causa.
A nossa independência só estará em causa, quando os portugueses baixarem os braços e acharem que não vale a pena defender valores, principios, e a nossa história e cultura, porque o Corte Inglês, já está em Lisboa.
Deixe o Corte Inglês em paz, e preocupe-se com coisas mais importantes. Ainda não ouvi ninguém falar do complexo anti-português dos espanhois, e esse complexo já foi aqui exemplificado.
O complexo espanhol/castelhano relativamente a Portugal, já foi explicado por Historiadores, Filósofos e até Psicólogos, quer portugueses quer espanhóis.
Esse complexo, expressa-se por algo que já aqui vimos várias vezes, e que é a arma de protecção dos espanhóis/castelhanos relativamente a Portugal:
“Nós nem sabemos que Portugal Existe” ou “ Portugal não nos interessa para nada ”
É uma questão muito engraçada, com várias explicações. Os psicólogos explicam-na como resultado de uma relação amor-ódio.
É como um casal que quer casar, numa sociedade não monogâmica. No entanto,
a namorada dá com os pés ao namorado, na véspera do casamento. O namorado, fica ferido no seu orgulho, e a sua reacção em termos psicológicos, consiste em ignorar aquela ex-noiva e dizer a toda a gente que já a esqueceu. Para se proteger, diz que a ex-noiva cheirava mal dos pés, é feia, porca e má, e foi por isso que não houve casamento.
Também há as explicações históricas, e as filosóficas, mas esta, é das mais engraçadas e que mais facilmente explicam a situação.
Quando eu coloco a noticia sobre o assassinio de um candidato do PSD a uma Junta de Freguesia, como se fosse um assassinato politico, eu mostro, uma das noticias em que a Espanha/Castela, está, mais uma vez a dizer: Vejam a minha ex-namorada, como é triste e pobre. Reforça a ideia de: “Ainda bem que não me casei”.
É aqui que reside o problema e o busilis da questão.
Enquanto o namorado, não deixar de ignorar a ex-noiva, por causa do complexo de rejeição, haverá sempre uma ferida. Lá no fundo, ele nunca aceitou ser rejeitado, e ainda não desistiu de se casar, nem que seja à força. Ele sabe que as suas outras mulheres baixaram a cabeça, e não pode aceitar ainda hoje, que uma das suas noivas, porque não aceitou as condições do casamento, lhe aplicou um valente enxerto de porrada. É uma humilhação perante o mundo e perante as suas outras (agora) esposas.O complexo do silêncio e do desconhecimento (provocado) continua.
Quando Mario Soares diz que está a reflectir sobre os problemas da Ibéria com um Historiador/Filosofo espanhol, o que é que você acha que ele está a dizer e a fazer?
Está a reflectir sobre este caso de amor-ódio, que continua a não estar resolvido, porque a ex-noiva e o ex-noivo, moram na mesma casa.
Talvez não fosse má ideia reflectir sobre estas questões, antes de dar asas ao “complexo do complexo anti-espanhol”.
Cumprimentos.