Pandur II

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LM

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Re: Pandur II
« Responder #2145 em: Julho 29, 2020, 10:27:41 am »
Sobre as possíveis alterações, a ter em conta o exemplo Checo (também com 2 batalhões), informação retirada do trabalho académico já referido:

"Foram executadas várias alterações ao nível da visão do campo de batalha em redor da viatura, devido aos vários ângulos mortos que possui para o condutor e chefe de viatura. Nas RWS 30mm foram colocadas duas câmaras novas CCR/IR14, com medidor de alcance e laser, com cobertura 360º. Uma das câmaras substituiu a original, tendo a segunda sido montada no topo direito da arma de 30mm. Com um display no interior para o chefe de viatura, ligado à câmara instalada no topo, foi eliminado o visor de observação (escotilha), permitindo a proteção, vigilância e designação de alvos, por parte do chefe de viatura. Nesta vertente, a alteração mais significativa em todas as viaturas, foi o incremento de três câmaras robustas na esquerda, direita e retaguarda da Pandur, pela empresa Orlaco, permitindo ao condutor (através de uma display) recuar ou efetuar manobras mais complicadas, sem o apoio do chefe de viatura ou outro elemento da SecAt.

Como proteção adicional aos misseis ACar, a indústria de defesa da República Checa, criou uma slat-armour especifica, similar à usada pelas Stryker no Iraque. Estão a ser desenvolvidos projetos para incremento de proteção superior, contra ataques de UAV e UAS, bem como sistemas para a sua deteção e localização (M. Smrcka, op. cit.). Tendo em consideração as exigências da NATO, está a ser testado o projeto Pandur L415, com o intuito de garantir proteção adicional M4b às Pandur IFV.

A área onde foram efetuados avultados investimentos, foi no poder de fogo. Às 78 Pandur 30mm, incrementou-se um sistema de acoplação (launcher pod) para dois misseis ACar de longo alcance (Spike-LR), uma metralhadora coaxial 7,62mm (M240) e seis tubos lança granadas de fumos de 76mm (Wegmann). Este poder de fogo opcional, garante 140 munições HE, 60 munições Armor Piercing, dois misseis ACar, 460 munições 7,62mm e seis granadas de fumo. Todas as viaturas Pandur (93 unidades) equipadas com 12,7mm são RWS, não existindo problema na proteção do atirador da MP"

Sobre o planeado para as "torres" PT - parece que utilizamos "doutrina" que entretanto foi alterada por outros: queríamos versão 105mm (e como de costume não houve "vil metal") mas os Franceses abandonaram o conceito por um veiculo com um canhão de 40mm e plataforma comum com os "Pandur" deles ; escolhemos a SP-30mm (que retira capacidade de transporte) e a RWS Protector 12,7mm e ambas não (?) permitem a colocação de ATGM; o nosso "conceito" parece ter sido apostar em veículos dedicados, com lançadores "manuais" TOW (falta de recursos e/ou "doutrina"); e, claro, não termos desde o início considerado apenas RWS 12,7mm (e termos os apontadores desprotegidos).

Sobre este ultimo caso é uma situação bem reconhecida pelo exercito:

"…seria importante manter os dois sistemas, a RWS e com proteção através de uma torreta. O importante é poder disparar a arma pesada protegido pela viatura numa situação e noutra com a perceção exterior do apontador, mas com a sua devida proteção. O ideal seria um sistema que permitisse estas duas valências (…) tem a ver com as situações na RCA ou Afeganistão (…) a viatura Pandur tem o problema de a escotilha estar mal colocada. Onde está o apontador devia ser o lugar do chefe de viatura, devendo a escotilha do apontador encontrar-se mais à direita (…) a proteção como está do condutor é que não pode continuar. Basta simplesmente na RCA um indígena com uma fisga fazer vários estragos ao apontador de MP.".

Talvez este possível investimento permita resolver parte das vulnerabilidades...           
« Última modificação: Julho 29, 2020, 11:31:10 am por LM »
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Re: Pandur II
« Responder #2146 em: Julho 29, 2020, 10:36:58 am »
Posso estar a ver mal as coisas mas penso que se em França eles vão usar as VBCI (VCI 8x8 com canhão de 30mm), nas unidades Mecanizadas, nas ditas forças médias eles vão usar o Griffon.

Em Portugal temos um único BIMec a lagartas que está a precisar de ser reequipado com uma nova viatura, já que os M113 estão completamente obsoletos.

Do outro lado temos a BrigInt a precisar de modernizar e rearmar os seus Pandur, já que já se passaram uns bons anos desde a sua aquisição e a realidade é algo diferente. Comprar uma torre como a Samson 30mm seria perfeito, já que tem o canhão de 30mm e os dois misseis anticarro Spike LR.

https://www.rafael.co.il/wp-content/uploads/2019/03/Samson-30mm-Integrated1.pdf

A única coisa menos boa será carregar menos atiradores, mas dado o tamanho das nossas Companhias/Batalhões não será demasiado problemático já que as VCI continuaram a ser uma minoria.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Pandur II
« Responder #2147 em: Julho 29, 2020, 11:25:20 am »
Posso estar a ver mal as coisas mas penso que se em França eles vão usar as VBCI (VCI 8x8 com canhão de 30mm), nas unidades Mecanizadas, nas ditas forças médias eles vão usar o Griffon.

Julgo que correcto, lá os "Pizarro VCI" (M113 por cá...) são os VBCI... mas no meu texto estava a referir-me que os AMX-10RC (e os ERC-90) serão substituídos por EBRC Jaguar (com plataforma muito igual aos Griffon, com STANAG 4569 Level 4, CT40 40 mm cannon + MMP ATGM e muita "electrónica") nas "Brigadas Médias". 
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Re: Pandur II
« Responder #2148 em: Julho 29, 2020, 11:52:00 am »
Mas não temos já a torre 30mm da steyr? Vão adquirir um segundo modelo de torre? Só vejo vantagem se for unmanned.

É isso que também estou a tentar perceber. Se será uma torre convencional como os actuais IFV, ou se será algo como as torres que eram para equipar os Pandur dos Fuzos, essas sim com canhão de 30mm e mísseis Spike incluídos.

Esta última torre tem vantagens óbvias, como os mísseis Spike como é óbvio, mas também ser retráctil, facilitando o transporte em avião/navio, e se não estou em erro, permite uma capacidade de transporte de pessoal ligeiramente maior que os IFV actuais (mais 2 elementos penso eu).

Pelo menos era isto que fazia mais sentido, aumentar o poder de fogo com mais IFVs, ganhar capacidade anti-carro e ainda manter uma boa capacidade de transporte.

Sobre as possíveis alterações, a ter em conta o exemplo Checo (também com 2 batalhões), informação retirada do trabalho académico já referido:

"Foram executadas várias alterações ao nível da visão do campo de batalha em redor da viatura, devido aos vários ângulos mortos que possui para o condutor e chefe de viatura. Nas RWS 30mm foram colocadas duas câmaras novas CCR/IR14, com medidor de alcance e laser, com cobertura 360º. Uma das câmaras substituiu a original, tendo a segunda sido montada no topo direito da arma de 30mm. Com um display no interior para o chefe de viatura, ligado à câmara instalada no topo, foi eliminado o visor de observação (escotilha), permitindo a proteção, vigilância e designação de alvos, por parte do chefe de viatura. Nesta vertente, a alteração mais significativa em todas as viaturas, foi o incremento de três câmaras robustas na esquerda, direita e retaguarda da Pandur, pela empresa Orlaco, permitindo ao condutor (através de uma display) recuar ou efetuar manobras mais complicadas, sem o apoio do chefe de viatura ou outro elemento da SecAt.

Como proteção adicional aos misseis ACar, a indústria de defesa da República Checa, criou uma slat-armour especifica, similar à usada pelas Stryker no Iraque. Estão a ser desenvolvidos projetos para incremento de proteção superior, contra ataques de UAV e UAS, bem como sistemas para a sua deteção e localização (M. Smrcka, op. cit.). Tendo em consideração as exigências da NATO, está a ser testado o projeto Pandur L415, com o intuito de garantir proteção adicional M4b às Pandur IFV.

A área onde foram efetuados avultados investimentos, foi no poder de fogo. Às 78 Pandur 30mm, incrementou-se um sistema de acoplação (launcher pod) para dois misseis ACar de longo alcance (Spike-LR), uma metralhadora coaxial 7,62mm (M240) e seis tubos lança granadas de fumos de 76mm (Wegmann). Este poder de fogo opcional, garante 140 munições HE, 60 munições Armor Piercing, dois misseis ACar, 460 munições 7,62mm e seis granadas de fumo. Todas as viaturas Pandur (93 unidades) equipadas com 12,7mm são RWS, não existindo problema na proteção do atirador da MP"

Sobre o planeado para as "torres" PT - parece que utilizamos "doutrina" que entretanto foi alterada por outros: queríamos versão 105mm (e como de costume não houve "vil metal") mas os Franceses abandonaram o conceito por um veiculo com um canhão de 40mm e plataforma comum com os "Pandur" deles ; escolhemos a SP-30mm (que retira capacidade de transporte) e a RWS Protector 12,7mm e ambas não (?) permitem a colocação de ATGM; o nosso "conceito" parece ter sido apostar em veículos dedicados, com lançadores "manuais" TOW (falta de recursos e/ou "doutrina"); e, claro, não termos desde o início considerado apenas RWS 12,7mm (e termos os apontadores desprotegidos).

Sobre este ultimo caso é uma situação bem reconhecida pelo exercito:

"…seria importante manter os dois sistemas, a RWS e com proteção através de uma torreta. O importante é poder disparar a arma pesada protegido pela viatura numa situação e noutra com a perceção exterior do apontador, mas com a sua devida proteção. O ideal seria um sistema que permitisse estas duas valências (…) tem a ver com as situações na RCA ou Afeganistão (…) a viatura Pandur tem o problema de a escotilha estar mal colocada. Onde está o apontador devia ser o lugar do chefe de viatura, devendo a escotilha do apontador encontrar-se mais à direita (…) a proteção como está do condutor é que não pode continuar. Basta simplesmente na RCA um indígena com uma fisga fazer vários estragos ao apontador de MP.".

Talvez este possível investimento permita resolver parte das vulnerabilidades...           

Isso é basicamente referente aos veículos checos, o que confirma a minha teoria dos dois sensores EO que as torres deles possuem.

Quanto à limitação das versões escolhidas para os nossos Pandur, certamente teve a ver com dois factores, o aspecto financeiro, pois ficava caro adquirir uma centena de RWS e depois a limitação tecnológica da altura do concurso, já que não havia nada de RWS com ATGM acoplados, havia sim a RCWS com os Spike, mas essas são muito maiores e mais caras que as RWS. Lembrar também que na altura estava planeada uma versão ACar desenvolvida praticamente do zero. Se bem me lembro, chegaram a haver complicações/demoras no seu desenvolvimento acabando por não vir nenhuma, e ficando uns APC com lançador manual TOW como solução de recurso. Se vierem mesmo estas RCWS-30, de preferência no mínimo uma dúzia delas ou mais, não estaremos mal.

Também não seria mal pensado olhar para os Jaguar como potencial substituto dos V-150.

Quanto à BrigMec, não seria de uma dificuldade tremenda ter 30/40 IFV de lagartas. No fim de contas para a "primeira linha" desta brigada, CC+IFV chegam. Depois é gerir os meios de apoio, como a artilharia, ambulâncias, AA, etc, e muitas destes meios podiam ser M-113 modernizados (motorização e blindagem nomeadamente). Fica assim por resolver a questão dos meios AA, não só das duas brigadas mas também dos três ramos em geral.
 

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Re: Pandur II
« Responder #2149 em: Julho 29, 2020, 12:07:15 pm »
Penso que os Jaguar serão usados pelos Regimentos de Cavalaria (Reconhecimento) tanto pesados como médios, relegando as M11 e futuramente o seu substituto VBAE para as forças ligeiras (?).
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Pandur II
« Responder #2150 em: Julho 29, 2020, 02:43:45 pm »
CdM,

Orgânicamente a BrigInt, apenas possui um Erec e não um GRec, o mesmo se passa com as restantes Brigadas.

Abraços
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 

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Re: Pandur II
« Responder #2151 em: Julho 29, 2020, 03:03:22 pm »
CdM,

Orgânicamente a BrigInt, apenas possui um Erec e não um GRec, o mesmo se passa com as restantes Brigadas.

Abraços

Citar
O Regimento de Cavalaria N.º 6 garante a prontidão operacional do Grupo de Reconhecimento, constitui-se como polo de formação, participa na defesa terrestre do Território Nacional, efetua ações no âmbito da divulgação do serviço militar e do recrutamento e colabora em ações de apoio ao desenvolvimento e bem-estar da população, contribuindo para o cumprimento da missão da Brigada de Intervenção e do Exército.​

Citar
Grupo de Reconhecimento

Posteriormente, fruto da alteração ao SFN e da aprovação do QO 09.03.05 de 06 de Novembro de 2015, o encargo operacional do RC6 passou a ser um GRec. Desta forma, esta subunidade é constituída pelo seu Estado-Maior, por um ECS, por dois ERec, por um EAM e por um EAC. Ao decompor os ERec, verifica-se que estes são compostos por três PelRec106, o Cmd e SecCmd e por uma SecTm. As descer até à UEP, estes são constituídos por uma SecExpl (a 2 VBTP Pandur II 12,7mm), uma SecCanh (2 Pandur II Canhão 30mm) e o Cmd (a 1VBTP Pandur II RWS).
Quanto ao EAM, é constituído por três PelAM (a 4 AM V -150 cada), 107 pelo Cmd e SecCmd e por uma SecTm108



« Última modificação: Julho 29, 2020, 03:36:00 pm por Cabeça de Martelo »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Pandur II
« Responder #2152 em: Julho 29, 2020, 03:29:31 pm »
A BrigRR tem "apenas" ERec, mas a BrigInt tem Grupo de Reconhecimento (GRec) - fusão das antigas unidades Grupo de Autometralhadoras (GAM) e o Esquadrão de Reconhecimento (ERec)...

Em 2015, no início do GRec o Operacional escrevia:

"Este GRec está organizado em Comando, Estado-Maior, Esquadrão de Comando e Serviços e 2 Esquadrões de Reconhecimento, 1 Esquadrão de Autometralhadoras e 1 Esquadrão de Apoio de Combate, sendo que 3 dos 14 pelotões e 3 das 9 secções do quadro orgânico do GRec não serão activados. No total, nesta fase, o GRec deverá dispor de pouco menos de 400 militares."

Do "trabalho académico" sobre Pandur:

“Todas as Stryker têm RWS, que é um sistema que permite operar sem expor o apontador. Temos 11 que são exclusivas do Esquadrão de Reconhecimento (ERec). No mínimo o PelRec deve ser equipado com as RWS devido à sua exposição. As Pandur da República Checa todas são RWS (…) não faz sentido não ter qualquer proteção do apontador, como se está a verificar na RCA.”

Como não há 105mm (e outras Pandur também não vieram) e não há pessoal... nem um ERec devemos ter na BrigInt.
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Re: Pandur II
« Responder #2153 em: Julho 29, 2020, 03:33:50 pm »
CdM,

Orgânicamente a BrigInt, apenas possui um Erec e não um GRec, o mesmo se passa com as restantes Brigadas.

Abraços

Citar
O Regimento de Cavalaria N.º 6 garante a prontidão operacional do Grupo de Reconhecimento, constitui-se como polo de formação, participa na defesa terrestre do Território Nacional, efetua ações no âmbito da divulgação do serviço militar e do recrutamento e colabora em ações de apoio ao desenvolvimento e bem-estar da população, contribuindo para o cumprimento da missão da Brigada de Intervenção e do Exército.​


CdM, uma coisa é a responsabilidade em termos operacionais do RC6, tem de levantar uma unidade de escalão grupo, neste caso um GRec, outra coisa é o que a BrigInt tem como orgânica, no que diz respeito á unidade/sub-unidade de reconhecimento atribuida a esta GU, e, que é á semelhança das outras duas brigadas um ERec.

Todas as unidades escalão regimento, escalão este apenas para fins administrativos, pois não possuimos regimentos completos em campanha desde as invasões Napoleónicas, mas dizia eu,  todas essas unidades, tem como objectivo na sua componente operacional o levantamentoa de uma batalhão ou grupo, que a estar completo seria constituidos por três companhias/batarias/esquadrões + os respectivas sub-unidades de comando e Apoio de Combate, as ditas companhias pesadas isto na Infantaria, na Artilharia ligeira seria a quarta BBF de 15,5 como apoio de fogos de manobra, e no caso dos GCC será o ERec.

Nos nossos dois Reg Cav, ( estou a excluir o RC4 ) o estipulado foi que cada um dos regimentos levantaria um GRec, com a finalidade de fornecer a cada uma das Brigadas Média e ligeira um Esquadrão para as operações de reconhecimento da Brigada.
Os GRec apenas se encontram nas orgãnicas das Divisões, pois não são mais que cada um dos três ERecs atribuidos ás três brigadas que formariam uma divisão, que é ainda o sistema que Portugal possui como doutrina, caso ainda existisse o uma GU de escalão de divisão, como a defunta Divisão Nuno Alvares. 

Abraços
« Última modificação: Julho 29, 2020, 03:35:28 pm por tenente »
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Re: Pandur II
« Responder #2154 em: Julho 29, 2020, 03:40:45 pm »
A BrigRR tem "apenas" ERec, mas a BrigInt tem Grupo de Reconhecimento (GRec) - fusão das antigas unidades Grupo de Autometralhadoras (GAM) e o Esquadrão de Reconhecimento (ERec)...

Em 2015, no início do GRec o Operacional escrevia:

"Este GRec está organizado em Comando, Estado-Maior, Esquadrão de Comando e Serviços e 2 Esquadrões de Reconhecimento, 1 Esquadrão de Autometralhadoras e 1 Esquadrão de Apoio de Combate, sendo que 3 dos 14 pelotões e 3 das 9 secções do quadro orgânico do GRec não serão activados. No total, nesta fase, o GRec deverá dispor de pouco menos de 400 militares."

Do "trabalho académico" sobre Pandur:

“Todas as Stryker têm RWS, que é um sistema que permite operar sem expor o apontador. Temos 11 que são exclusivas do Esquadrão de Reconhecimento (ERec). No mínimo o PelRec deve ser equipado com as RWS devido à sua exposição. As Pandur da República Checa todas são RWS (…) não faz sentido não ter qualquer proteção do apontador, como se está a verificar na RCA.”

Como não há 105mm (e outras Pandur também não vieram) e não há pessoal... nem um ERec devemos ter na BrigInt.

LM, isso é passado, o GAM foi uma unidade única no Exército, á semelhança do que os Franceses possuiram em 1938/1940 ,criada no RC6 e que teve a sua vida útil, se não estou enganado por cerca de dez anos, tendo enviado por várias vezes um EAM para fora do país como FND.

O que o RC6 ficou de formar e nunca foi conseguido, era a unidade composta pelos 33 pandur 10,5, que nunca recebemos, e que continuam a aparecer em algumas orgãnicas da BrigInt, como apoio directo dos dois BiMec(R).

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Re: Pandur II
« Responder #2155 em: Julho 29, 2020, 03:45:15 pm »
Até 2015 cada Brigada tem um ERec, tendo a BrigInt em levantamento um Grupo der Autometralhadoras em que um dos seus Esquadrões era de Reconhecimento. A partir dessa data decidiu-se pela criação de um Grupo de Reconhecimento, aproveitando para isso o material que já se dispunha. Segundo consta o RC6 é na verdade um dos regimentos com menor deficit de militares do Exército Português.

Eu sei o que está aprovado (um GRec com 400 militares), não sei o que realmente temos.

Também segundo consta não somos o único Exército da OTAN com GRec no seio das suas Brigadas.

Citar
Grupo de Reconhecimento

Posteriormente, fruto da alteração ao SFN e da aprovação do QO 09.03.05 de 06 de Novembro de 2015, o encargo operacional do RC6 passou a ser um GRec. Desta forma, esta subunidade é constituída pelo seu Estado-Maior, por um ECS, por dois ERec, por um EAM e por um EAC. Ao decompor os ERec, verifica-se que estes são compostos por três PelRec106, o Cmd e SecCmd e por uma SecTm. As descer até à UEP, estes são constituídos por uma SecExpl (a 2 VBTP Pandur II 12,7mm), uma SecCanh (2 Pandur II Canhão 30mm) e o Cmd (a 1VBTP Pandur II RWS).
Quanto ao EAM, é constituído por três PelAM (a 4 AM V -150 cada), 107 pelo Cmd e SecCmd e por uma SecTm108

« Última modificação: Julho 29, 2020, 03:46:57 pm por Cabeça de Martelo »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Pandur II
« Responder #2156 em: Julho 29, 2020, 03:50:36 pm »
A BrigRR tem "apenas" ERec, mas a BrigInt tem Grupo de Reconhecimento (GRec) - fusão das antigas unidades Grupo de Autometralhadoras (GAM) e o Esquadrão de Reconhecimento (ERec)...

Em 2015, no início do GRec o Operacional escrevia:

"Este GRec está organizado em Comando, Estado-Maior, Esquadrão de Comando e Serviços e 2 Esquadrões de Reconhecimento, 1 Esquadrão de Autometralhadoras e 1 Esquadrão de Apoio de Combate, sendo que 3 dos 14 pelotões e 3 das 9 secções do quadro orgânico do GRec não serão activados. No total, nesta fase, o GRec deverá dispor de pouco menos de 400 militares."

Do "trabalho académico" sobre Pandur:

“Todas as Stryker têm RWS, que é um sistema que permite operar sem expor o apontador. Temos 11 que são exclusivas do Esquadrão de Reconhecimento (ERec). No mínimo o PelRec deve ser equipado com as RWS devido à sua exposição. As Pandur da República Checa todas são RWS (…) não faz sentido não ter qualquer proteção do apontador, como se está a verificar na RCA.”

Como não há 105mm (e outras Pandur também não vieram) e não há pessoal... nem um ERec devemos ter na BrigInt.

LM, isso é passado, o GAM foi uma unidade única no Exército, á semelhança do que os Franceses possuiram em 1938/1940 ,criada no RC6 e que teve a sua vida útil, se não estou enganado por cerca de dez anos, tendo enviado por várias vezes um EAM para fora do país como FND.

O que o RC6 ficou de formar e nunca foi conseguido, era a unidade composta pelos 33 pandur 10,5, que nunca recebemos, e que continuam a aparecer em algumas orgãnicas da BrigInt, como apoio directo dos dois BiMec(R).

Mas a orgânica - na altura nova - de 2015, que o Operacional explicava, já foi alterada...? Em 5 anos? Em 2015 já o Grupo de Autometralhadoras (GAM) tinha sido extinto e o GRec estava organizado em Comando, Estado-Maior, Esquadrão de Comando e Serviços e 2 Esquadrões de Reconhecimento, 1 Esquadrão de Autometralhadoras e 1 Esquadrão de Apoio de Combate, sendo que 3 dos 14 pelotões e 3 das 9 secções do quadro orgânico do GRec não serão activados.
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Re: Pandur II
« Responder #2157 em: Julho 29, 2020, 03:52:33 pm »
Até 2015 cada Brigada tem um ERec, tendo a BrigInt em levantamento um Grupo der Autometralhadoras em que um dos seus Esquadrões era de Reconhecimento. A partir dessa data decidiu-se pela criação de um Grupo de Reconhecimento, aproveitando para isso o material que já se dispunha. Segundo consta o RC6 é na verdade um dos regimentos com menor deficit de militares do Exército Português.

Eu sei o que está aprovado (um GRec com 400 militares), não sei o que realmente temos.

Também segundo consta não somos o único Exército da OTAN com GRec no seio das suas Brigadas.

Citar
Grupo de Reconhecimento

Posteriormente, fruto da alteração ao SFN e da aprovação do QO 09.03.05 de 06 de Novembro de 2015, o encargo operacional do RC6 passou a ser um GRec. Desta forma, esta subunidade é constituída pelo seu Estado-Maior, por um ECS, por dois ERec, por um EAM e por um EAC. Ao decompor os ERec, verifica-se que estes são compostos por três PelRec106, o Cmd e SecCmd e por uma SecTm. As descer até à UEP, estes são constituídos por uma SecExpl (a 2 VBTP Pandur II 12,7mm), uma SecCanh (2 Pandur II Canhão 30mm) e o Cmd (a 1VBTP Pandur II RWS).
Quanto ao EAM, é constituído por três PelAM (a 4 AM V -150 cada), 107 pelo Cmd e SecCmd e por uma SecTm108



CdM, uma coisa é o encargo operacional do RC6, outra é o elemento orgãnico de reconhecimento atribuído á BrigInt.

https://www.forumdefesa.com/forum/index.php?topic=5542.60

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Re: Pandur II
« Responder #2158 em: Julho 29, 2020, 03:56:05 pm »
Um aparte, os V-150 já não são usados precisamente para a função de apoio de fogo directo?
 

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LM

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Re: Pandur II
« Responder #2159 em: Julho 29, 2020, 03:57:07 pm »
O Tenente agora disse tudo... que diabo de país que nem o organograma da BrigInt é fácil de entender.
Quidquid latine dictum sit, altum videtur