Kosovo - À Procura do Beijo Impossível

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Lancero

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« Responder #285 em: Março 23, 2009, 02:23:04 pm »
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Kosovo: Retirada de tropas espanholas é decisão ®firme¯ - Ministra da Defesa

Madrid, 23 Mar (Lusa) -- A ministra da Defesa espanhola, Carme Chacón, afirmou hoje que a retirada dos militares espanhóis do Kosovo é uma decisão "firme" e tomada por "todo" o governo.  

 

    Em conferência de imprensa explicou que o grosso das tropas regressará a Espanha antes de Setembro e que o calendário de saída será finalizado num encontro quinta-feira que manterá com o secretário-geral da NATO, Jaap de Hoop Scheffer.  

 

    Chacón sublinhou que a retirada será "escalonada e com flexibilidade" e que uma unidade militar ficará no Kosovo até à fase seguinte da missão da NATO.  

 

    Frisando que a decisão é "inamovível", Chacon recordou que sobre o território do Kosovo há duas operações, uma antes da declaração de independência e outra posterior.  

 

    Espanha "não vai participar em nenhum caso" na operação posterior porque não reconheceu o Kosovo com um Estado independente, disse.  

 

    As declarações de Chacon foram proferidas pouco depois do ministro dos Negócios Estrangeiros espanhol ter garantido que conhecia a decisão de retirada das tropas espanholas do Kosovo, negando haver "divergências" entre o seu Ministério e o da Defesa sobre esta matéria.  

 

    Em declarações aos jornalistas na Coreia de Sul, onde se encontra de visita, Miguel Angel Moratinos reiterou que se tratou de uma decisão "tomada pelo governo" e sobre a qual "não houve qualquer divergência" entre os Ministérios.

 

    "As decisões que se tomam, explicam-se e executam-se", disse.  

 

    Alguns jornais espanhóis alegaram hoje que a decisão da retirada das tropas espanholas não contou com o apoio do chefe da diplomacia, que só foi informado posteriormente e quando ainda não tinham sido enviadas instruções para as embaixadas.  

 

    O embaixador espanhol em Washington afirmou não ter informação para dar às autoridades norte-americanas sobre a decisão, um dia depois de ser conhecida publicamente.  

 

    A pressão dos Estados Unidos terá levado o governo espanhol a esclarecer que o processo de retirada das tropas será feito sempre em negociação com a NATO, podendo durar até 12 meses ainda que o grosso das tropas regresse a casa até ao Verão.  

 

    Moratinos explicou hoje que sábado conversou com a homóloga norte-americana, Hilary Clinton, que  entendeu a posição espanhola tomada em coerência com a decisão de não reconhecer a independência do Kosovo.  

 

    Para o líder do Partido Popular (PP, oposição), Mariano Rajoy, a decisão de abandonar a missão no Kosovo "gerou um problema de consequências incalculáveis".

 

    Reagindo à decisão e em declarações em Navarra, Rajoy comentou o que disse ser "um espectáculo" que "não é próprio de um governo normal".  

 

    "Dá a sensação de que o governo de (José Luis) Rodriguez Zapatero ainda não aprendeu a governar e isso é sem dúvida de enorme gravidade", disse.

 

    "Errou na forma e nos tempos, estão desorientados dentro do governo. Surpreenderam a NATO e todos os nossos aliados", disse ainda.  

 

    Já o porta-voz da Esquerda Unida (IU, oposição), Gaspar Llamazares, considerou que a decisão é positiva ainda que tenha sido mal gerida.  

 

    A Espanha é um dos cinco membros da União Europeia (além de Chipre, Grécia, Eslováquia e Roménia) que não reconheceu a independência do Kosovo, já reconhecida por 56 países, incluindo Portugal.  
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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Lancero

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« Responder #286 em: Março 23, 2009, 10:12:51 pm »
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Kosovo: Governo pede a Conselho de Segurança da ONU fim de missão no território

Nova Iorque, 23 Mar (Lusa) - O governo do Kosovo pediu hoje ao Conselho  de Segurança das Nações Unidas para que termine com a missão que há dez  anos tem a responsabilidade de administrar o território balcânico em nome  da comunidade internacional.  

 

   O ministro kosovar dos Negócios Estrangeiros, Skender Hyseni, referiu  na reunião do órgão máximo da ONU que a presença da missão das Nações Unidas  é desnecessária, passado um ano sobre a declaração unilateral de independência  relativamente à província sérvia.  

 

   A posição do governo kosovar é conhecida no mesmo dia em que um grupo  de 190 militares do Exército português partiu de manhã para o Kosovo para  garantir a segurança da população e a estabilidade no território, dando  continuidade ao trabalho desenvolvido pelos contingentes anteriores no quadro  da intervenção da NATO.  
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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legionario

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« Responder #287 em: Março 24, 2009, 07:31:42 pm »
O Kosovo ja é um dos principais centros de crime organizado na europa, imagino que sem a ONU, as coisas so podem melhorar...:)

Esta asneira que fizeram com a independencia do Kosovo, vamos paga-la bem cara e durante muito tempo.
 

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HaDeS

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« Responder #288 em: Março 24, 2009, 07:44:38 pm »
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Na Sérvia, sirenes antiaéreas lembram 10 anos de bombardeios da Otan

Snezana Stanojevic.

Belgrado, 24 mar (EFE).- Sirenes antiaéreas soaram hoje por toda a Sérvia para lembrar o décimo aniversário do início dos bombardeios da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) que mataram mais de três mil pessoas e acabaram com o domínio sérvio sobre o Kosovo, província que se declarou independente no ano passado.

O Governo sérvio lembrou a data durante solenidade em Belgrado, a qual começou com um minuto de silêncio em memória dos mortos nos 78 dias de bombardeios.

O primeiro-ministro sérvio, Mirko Cvetkovic, disse que "o bombardeio teve consequências danosas para a Sérvia, para a região e para as relações políticas no mundo" e acrescentou que seu país "não pode esquecer esses dias trágicos".

"Pelo futuro de nossos filhos, não podemos permitir nunca que algo assim se repita. As vítimas, o passado e o futuro nos obrigam a isso", disse Cvetkovic.

Às 12h locais de hoje (8h de Brasília), vários ministros sérvios colocaram arranjos de flores em diferentes regiões do país atingidas pelas bombas e em monumentos às vítimas em Belgrado e outras cidades como Aleksinac e Nis.

Empresas, escolas e as principais instituições públicas também pararam para prestar uma homenagem às vítimas com um minuto de silêncio.

Os bombardeios começaram em 24 de março de 1999 após um suposto massacre sérvio em Racak (Kosovo) e o fracasso das negociações em Rambouillet (França) entre a Sérvia, então sob o poder do autoritário líder Slobodan Milosevic, e a cúpula albano-kosovar.

A campanha aérea da Otan não contou com a aprovação do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Enquanto na Sérvia - onde o sentimento antiocidental continua forte - os bombardeios costumam ser tidos como crimes de guerra, os albano-kosovares veem a ação da Otan como o princípio do fim da dominação sérvia no Kosovo.

Como consequência dos bombardeios, Milosevic se viu forçado a retirar todas as suas tropas do Kosovo. Além disso, cerca de 200 mil civis sérvios residentes nessa província foram expulsos pelos albano-kosovares.

Após nove anos de administração internacional, o ex líder guerrilheiro e agora primeiro-ministro kosovar, Hashem Thaçi, proclamou em fevereiro do ano passado a independência unilateral do Kosovo, algo que a Sérvia não reconhece e rejeita com veemência.

Apenas 56 países reconheceram desde então a soberania kosovar, entre eles as principais potências ocidentais.

Entretanto, nações de destaque no cenário internacional não reconhecem o Kosovo como país, como Brasil, Espanha, Índia, Rússia e China.

O porta-voz do Ministério de Assuntos Exteriores russo, Andrei Nesterenko, declarou hoje que Moscou considera os bombardeios da Otan como ato de agressão contra um Estado soberano e pede que fatos similares sejam evitados no futuro.

Em comunicado publicado na site da Chancelaria, Nesterenko acrescentou que "a operação militar da Otan foi uma demonstração de uma política de força unilateral e um menosprezo aos princípios coletivos para a resolução de problemas internacionais".

O porta-voz lembrou que "esta ação, conduzida sob o pretexto de evitar uma catástrofe humana, provocou uma onda de refugiados que não puderam retornar aos seus lares, causou vítimas entre a população civil, destruiu totalmente a infraestrutura civil e os sistemas vitais do país".

O comunicado russo ainda diz que os passos posteriores dados pelos participantes da operação da Otan transcorreram com base "em uma lógica errônea de justificativa de suas ações e de incentivo ao extremismo albano-kosovar".

O porta-voz completou dizendo que tudo isso "não completa nem de longe a lista de consequências da política implantada como resultado da proclamação unilateral da independência da região contra as resoluções do Conselho de Segurança da ONU".

Segundo as autoridades sérvias, os bombardeios vitimaram cerca de mil membros da Polícia e do Exército, além de quase 2.500 civis, entre eles 89 crianças, e feriram 12.500 pessoas.

Entidades como a ONG de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch situam o número de civis mortos em quinhentos.

As bombas da Otan destruíram 148 imóveis e 62 pontes, enquanto que cerca de 300 escolas, hospitais e outros edifícios foram seriamente danificados, assim como 176 monumentos históricos.

Além disso, um terço da capacidade elétrica do país e duas refinarias foram destruídas.

No total, os danos materiais chegam a quase US$ 30 bilhões, e as seqüelas da guerra continuam visíveis em várias cidades sérvias.

Ainda persiste o perigo do contato com bombas de fragmentação e com munição contendo urânio empobrecido, o que torna impossível avaliar os efeitos a longo prazo sobre a saúde pública.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2 ... 37378.jhtm[/quote][/b]
 

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Ataru

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« Responder #289 em: Abril 07, 2009, 09:48:10 pm »
Hoje foi a vez da Gâmbia, passam assim a ser 57 (58) os países que reconhecem o Kosovo.
Greater Portugal = Portugal + Olivença + Galiza and the Eonavian Region + border villages that speak galaico-portuguese dialects + Cape Verde + St. Tomé and Principe + Cabinda + Timor
 

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FoxTroop

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« Responder #290 em: Abril 09, 2009, 01:38:14 pm »
Para os que defenderam que tadinhos dos kosovares eram perseguidos pelos mauzões dos servios.

http://ultimahora.publico.clix.pt/notic ... idCanal=11

Não deixa de ser engraçado que durante a minha estadia por aqueles sítios foi isto que vi, mas agora como é a BBC a dize-lo já acreditam  :evil:
 

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Ataru

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« Responder #291 em: Abril 20, 2009, 04:51:48 pm »
Hoje a Arábia Saudita reconheceu o Kosovo já são 58 (59) os países que reconhecem o mais recente país do Mundo, que está prestes a alcançar 1/3 de todos os países do planeta.
Greater Portugal = Portugal + Olivença + Galiza and the Eonavian Region + border villages that speak galaico-portuguese dialects + Cape Verde + St. Tomé and Principe + Cabinda + Timor
 

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« Responder #292 em: Abril 20, 2009, 08:09:04 pm »
Citação de: "Ataru"
Hoje a Arábia Saudita reconheceu o Kosovo já são 58 (59) os países que reconhecem o mais recente país do Mundo, que está prestes a alcançar 1/3 de todos os países do planeta.

epa, vou já lançar os foguetes :mrgreen:

já deve estar no guiness
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Ataru

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« Responder #293 em: Abril 20, 2009, 08:16:17 pm »
nao sei porque e que alguns de voces gozam tanto com o Kosovo.
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« Responder #294 em: Abril 21, 2009, 10:31:50 am »
Citação de: "Ataru"
nao sei porque e que alguns de voces gozam tanto com o Kosovo.


eu também não percebo o porquê do colega o levar tão a sério
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Ataru

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« Responder #295 em: Abril 21, 2009, 02:29:38 pm »
Porque é que eu levo o Kosovo a sério???

Bem, porque é um facto puro e simples, o Kosovo existe á pouco mais de um ano e é dos poucos países que não pertencendo á ONU tem um amplo reconhecimento internacional, a par da Palestina ou Sahara ocidental, e ao invés da Transnistria, Abkhazia ou a Somalilândia. Que são de facto independentes mas poucas entidades os reconhecem.

O Kosovo é uma questão internacional, que a bem ou a mal é muito contorversa.

Mas eu sei que querem saber porque é que eu apoio o Kosovo como independente. A resposta é simples, não apoio nem deixo de apoiar, simplesmente acredito na autodeterminação dos povos. Para mim o País Basco o Tibete ou a Escócia, têm muitos mais fundamentos para serem independentes que o Kosovo, mas o Kosovo conseguiu o que queria, espero que os restantes também consigam.

A título de curiusidade, descobri á pouco tempo que a ilha de Bougainville irá realizar um referendo para a independência da Papua Nova Guiné nos próximos anos. A ver vamos o que vai acontecer...
Greater Portugal = Portugal + Olivença + Galiza and the Eonavian Region + border villages that speak galaico-portuguese dialects + Cape Verde + St. Tomé and Principe + Cabinda + Timor
 

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TOMSK

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« Responder #296 em: Abril 21, 2009, 02:44:03 pm »
Citação de: "Ataru"
A resposta é simples, não apoio nem deixo de apoiar, simplesmente acredito na autodeterminação dos povos.

Apoias à autodeterminação dos povos e depois tens uma assinatura a dizer:

Citar
Greater Portugal = Portugal + Olivença + Galiza and the Eonavian Region + border villages that speak galaico-portuguese dialects + Cape Verde + St. Tomé and Principe


 :?:

Alguma coisa não bate certo...
 

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Cabecinhas

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« Responder #297 em: Abril 21, 2009, 02:47:34 pm »
Deixe estar caro TOMSK, o que vale é que eles vêm cá todos parar  :lol:
Um galego é um português que se rendeu ou será que um português é um galego que não se rendeu?
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Ataru

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« Responder #298 em: Abril 21, 2009, 06:31:14 pm »
Tem toda a razão Tomsk, e passo a explicar, eu acredito na autodeterminação dos povos na medida que têm fundamentação, sem fundamentação sólida não há direito á independência, Para mim há muitos países que não deveriam existir, outros deveriam e não existem, e há ainda territórios que deviam estar unidos ao seu verdadeiro país, daí eu apoiar um "Greater Portugal" ou "Greater Germany" e apoiar a união da Roménia e Moldávia e a repartição da Bélgica.
Greater Portugal = Portugal + Olivença + Galiza and the Eonavian Region + border villages that speak galaico-portuguese dialects + Cape Verde + St. Tomé and Principe + Cabinda + Timor
 

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Roque

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« Responder #299 em: Abril 21, 2009, 07:28:59 pm »
Citar
ainda territórios que deviam estar unidos ao seu verdadeiro país, daí eu apoiar um "Greater Portugal"


Sen dúbida Galicia debería unirse a Santo Tomé, ambos países comparten séculos e séculos de historia...
 :roll:

Por certo ¿Por qué Greater Portugal e non Greater Galicia ou o invento ese de "Portugaliza"? Que eu sepa foi Portugal quen surxiu a partir do reino de Galicia.