O HARM funciona nos Mig29 mas só na versão pré-progamada. Há três formas de disparar um HARM e pensa-se que os Ucranianos só conseguem usá -los numa delas.
Sim, o AGM-88 é relativamente simples de integrar numa aeronave porque pode ser utilizado sem grandes "inputs" do lançador.
Claro que não se está a aproveitar todas as capacidades do AGM-88 - o F-4G era um dos poucos que utilizava todos os modos (mais ainda que o F-16).
No caso do MiG-29, basicamente, o missil é programado no solo e é disparado de uma altitude e localização específica ou usando o próprio RWR do MiG.
A partir daí, o AGM-88 é autónomo.
Será muito mais complicado integrar, por exemplo, um missil guiado por radar como o AMRAAM - é preciso modular e programas modor de radar, passar muita informação entre o radar do MiG para o míssil, etc, etc. O mesmo se pode dizer de um missil guiado por laser, IR, ou EO - uns mais que outros, mas todos necessitam de "inputs" externos. Aliás, arrisco dizer que deve dar mais trabalho integrar uma "dumb bomb", como a Mk 82, num MiG do que um míssil anti-radiação.
O perfil da bomba (coeficiente de arrasto aerodinãmico, peso, centro de gravidade) tem de ser introduzido no computador e isso envolve sempre muitos testes e reprogramação (pelo menos para lançar a bomba com precisão, se for a "olho", custa menos).