Substituição dos sistemas ACar Portáteis

  • 79 Respostas
  • 17733 Visualizações
*

saabGripen

  • Analista
  • ***
  • 866
  • Recebeu: 152 vez(es)
  • Enviou: 49 vez(es)
  • +516/-678
Re: Substituição dos sistemas ACar Portáteis
« Responder #60 em: Dezembro 19, 2023, 11:17:19 pm »
Só BRR ? :N-icon-Axe:

20 unidades...

2 para instrução, 4 para Lamego, 6 para Comandos e 8 para RP (aposta minha.... )

Desculpe mas nem os OE, nem muito provavelmente o BCmds terão esses ACar, não faz parte do conceito de emprego dessas tropas Especiais.

As armas anticarro que tinhamos instrução em Lamego eram os m72 law, claro com muito menor poder e alcance, que mesmo os Spike SR, mas muito mais leves e práticos de utilizar, nas equipas patrulhas que empenhavamos.

Faria muito mais sentido mesmo aos Paras, atribuir o SR, que o MR, mas até essa aquisição acontecer, se acontecer, não me doa a cabeça.

Mais depressa atribuiam alguns lançadores aos BIMec(R) e ao GRec da BrigInt que aos OE's e RCmds.

O que já deveria ter sido adquirido era o CGustaf M4 para substituir o modelo que possuimos.

Espero bem que os estrategas Nacionais, repensem a distribuição do novo sistema ACar, se reforce a encomenda inicial, quando acontecer, e se compre, a versão LR para as Forças Médias.

Cumprimentos

Bom, fala-se atrás de distribuição pela BRR, logo Bimec penso que deverá está fora da equação.
E depois porque raio é que os Comandos não haviam de ter uma resposta AC (como já tiveram no passado) para a RCA, por exemplo? Além de serem um meio AC e anti-bunker, há a questão do Wagner group que por lá ainda anda ....

Vamos lá ver se estamos na mesma frequência.
Os Cmds como as outras forças podem e devem ter meios ACar, o modo de emprego e a constituição dessa forca, é que difere da infantaria pesada/média, ligeira dos Paras dos Fuzos e dos OE's.

Se o escalão táctico do emprego dos infantes é o Batalhão, já o dos Cmds, e dos Fuzos, agora, é inferior, sendo o maior o de companhia ou FFZ/Destacamento e os OE' s a nivel de equipa/grupo.

Tais diferenças em efectivo, também logicamente diferem em importância táctica, logo tem como diferenças a alocação orgânica de varios tipos de sistemas ACar, e de outros SA de apoio como Artilharia ligeira/Média, que uma subunidade isolada, nem sempre terá,

Enquanto um Batalhão terá de ter um sistema mais pesado, maior alcance,  de modo a proteger todas as subunidades orgânicas, caso do BIMEC, com TOW, por exemplo, uma companhia de Cmds, orgânicamente terá um sistema mais ligeiro atribuido, mas o que não impede que possa ter provisoriamente na sua orgânica uma secção ACar mais pesada destacada, até  de uma unidade de infantaria, como apoio ACar mais musculado.

O exemplo do Destacamento de Pandur nas diversas Companhias dos paras/cmds destacadas na RCA, é demonstrativo dessa flexibilidade na alocação de meios/armamento mais pesados e não orgânicos como apoio dessas subunidades, sempre que as situações operacionais exigem e existam meios para tal reforço.

Cumprimentos


Fala-se aqui de batalhões e de modos de emprego diferentes.

Para mim a unidade básica de emprego de forças por Portugal é a Companhia Reforçada.

E o máximo que vejo ser empregue operacionalmente são 3.

- Força Nacional Semi-Destacada de Fuzileiros na Lituânia (Semi porque não me parece que estejam mesmo lá em permanência de 6 meses - nunca os vi lá na neve - só no verão)

- Força Nacional Destacada na RCA

- Força Nacional Destacada na Roménia

Estas forças têm em permanência tropas destacadas e outras tantas em aprontamento para as substituir.
Para mim é "o que podemos arranjar" hoje.

No caso daquelas com pessoal do EP, vejo modos de emprego bastante parecidos - levados a cabo por Paras, Comandos e "Atiradores" (não devo estar a designar estes correctamente).

Tudo Companhias Reforçadas.

Batalhões - só os vejo em treinos esporádicos, só muito raramente fora de Portugal.
Não sabemos quantos Leopard estão operacionais.

Vejo a companhia na RCA a ser reforçada com um ou dois dos futuros Morteiros de 120 Móveis. E, por serem usados pouco, deveriam estar equipados com munições guiadas por laser.

Vejo a companhia na Roménia a ser reforçada com quatro dos futuros Morteiros de 120 Móveis e um (dos 3 futuros...) lançadores de SHORAD. A Roménia terá que o inegrar no sistema de CC de AAA deles porque o nosso (único) radar vai ter que ficar cá para treino.
Vejo esta companhia ser reforçada por... sei lá... 4 Leopard, e um (dos dois futuros...) blindados que rebocam e mudam os motores dos Leopard. Poderão tmb mudar os motores dos Pandur e dos Vamtac - atualmente isto é feito por um venerável camião  AMC da Guerra do Vietnam - normalmente escondido nas fotos de vistas ao aquatelamento.

Não consigo ver Batalhões no futuro do Exército a fazerem coisa nenhuma.
Só quando um estiver destacado como uma destas ------------------ Companhias.

Cumprimentos,

O que é que o seu discurso tem a ver com a distribuição de sistemas ACar nas unidades e subunidades de infantaria, Paraquedistas, de Comandos, Fuzos e OE's ?

Cumprimentos

Boa noite,

O que quero dizer é que não adianta muito "botar teoria" sobre a entrega de ACs ao regimento de comandos, quando neste momento da história, a principal unidade onde os Comandos actuam é uma Companhia na RCA. E de 6 em 6 meses são substituídos por Paraquedistas. E a minha opinião até é que devia ser 6 mesem Comandos, 6 Meses Paras,  6 meses Fuzileiros. Para isso, não é necessário distribuir uma quantidade muito limitada de lançadores por "todos", só porque todos merecem tratamento igual.

Os Pandur na RCA são do regimento de Comandos?
Não
Nem os condutores.

Assim, ACs e restantes equipamentos de que falei não deveriam ser "entregues" a ninguém.
Devia haver um centro de treino para ensinar a usar, treinos regulares e o equipamento distribuído conforme a missão.

E a única maneira que eu vejo de o material não ser todo em quantidades "simbólicas" é armar bem uma unidade como a Companhia reforçada que está na Roménia.
Porque para 3 ou 4 Companhias como essa, não me parece que haja nem pessoal nem material suficiente.
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: raphael

*

raphael

  • Investigador
  • *****
  • 1724
  • Recebeu: 416 vez(es)
  • Enviou: 361 vez(es)
  • +113/-45
Re: Substituição dos sistemas ACar Portáteis
« Responder #61 em: Dezembro 20, 2023, 02:47:55 am »
Na componente das forças deixem lá os Fuzileiros ficar com a Lituânia para eles.
Na RCA rodam duas companhias de Páraquedistas (I e II BiPara), uma de Comandos...e a coisa vai fluindo.

As tropas especiais podem perfeitamente ter formação em operação em armas ACar Portáteis, porém concordo com a ideia de centrar a formação num local, com formadores especificos,

A operação/dotação de acordo com as necessidades da missão.

(O F-16 também adapta a configuração e armamento para a tipologia de missão, mas está habilitado a operar todo o espólio)

Entretanto na RCA a Wagner (Redut ou Patriot) não são ameaça direta à FND presente no teatro. Pois essa articulação com as forças armadas da RCA está clarinho. Onde andam uns não andam os outros.

A maior probabilidade de atrição das nossas forças é com Grupos Armados, nas zonas para onde possam destacar. Porque na capital nesta altura é paz...qb.

As manobras são mais politicas que militares.
Um abraço
Raphael
__________________
 

*

Cabeça de Martelo

  • Investigador
  • *****
  • 21552
  • Recebeu: 3467 vez(es)
  • Enviou: 2461 vez(es)
  • +1838/-3673
Re: Substituição dos sistemas ACar Portáteis
« Responder #62 em: Dezembro 20, 2023, 12:09:04 pm »
Bom, fala-se atrás de distribuição pela BRR, logo Bimec penso que deverá está fora da equação.
E depois porque raio é que os Comandos não haviam de ter uma resposta AC (como já tiveram no passado) para a RCA, por exemplo? Além de serem um meio AC e anti-bunker, há a questão do Wagner group que por lá ainda anda ....

Pouco dinheiro, poucos exemplares, vai para a prioridade (BRigRR).

Os Comandos têm várias armas para esse fim (LAW, Carl Gustav), já os misseis Anti-Carro nos BIParas vão ficar na Companhia que os Comandos nem sequer têm, que é a unidade que Apoia com Morteiros de 81mm, Misseis Anticarro, entre outras coisas o resto do Batalhão.

O Batalhão de Comandos são na prática duas Companhias de Comandos e só.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

*

Red Baron

  • Investigador
  • *****
  • 2906
  • Recebeu: 597 vez(es)
  • Enviou: 362 vez(es)
  • +164/-474
Re: Substituição dos sistemas ACar Portáteis
« Responder #63 em: Dezembro 20, 2023, 01:31:34 pm »
Bom, fala-se atrás de distribuição pela BRR, logo Bimec penso que deverá está fora da equação.
E depois porque raio é que os Comandos não haviam de ter uma resposta AC (como já tiveram no passado) para a RCA, por exemplo? Além de serem um meio AC e anti-bunker, há a questão do Wagner group que por lá ainda anda ....

Pouco dinheiro, poucos exemplares, vai para a prioridade (BRigRR).

Os Comandos têm várias armas para esse fim (LAW, Carl Gustav), já os misseis Anti-Carro nos BIParas vão ficar na Companhia que os Comandos nem sequer têm, que é a unidade que Apoia com Morteiros de 81mm, Misseis Anticarro, entre outras coisas o resto do Batalhão.

O Batalhão de Comandos são na prática duas Companhias de Comandos e só.

Nem faz sentido os comandos terem uma CCA.
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: LM, Cabeça de Martelo

*

Cabeça de Martelo

  • Investigador
  • *****
  • 21552
  • Recebeu: 3467 vez(es)
  • Enviou: 2461 vez(es)
  • +1838/-3673
Re: Substituição dos sistemas ACar Portáteis
« Responder #64 em: Dezembro 20, 2023, 02:52:13 pm »
Nem teriam pessoal para tal.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

*

sivispacem

  • Especialista
  • ****
  • 916
  • Recebeu: 427 vez(es)
  • Enviou: 327 vez(es)
  • +114/-109
Re: Substituição dos sistemas ACar Portáteis
« Responder #65 em: Dezembro 22, 2023, 12:09:54 am »
Bom, fala-se atrás de distribuição pela BRR, logo Bimec penso que deverá está fora da equação.
E depois porque raio é que os Comandos não haviam de ter uma resposta AC (como já tiveram no passado) para a RCA, por exemplo? Além de serem um meio AC e anti-bunker, há a questão do Wagner group que por lá ainda anda ....

Pouco dinheiro, poucos exemplares, vai para a prioridade (BRigRR).

Os Comandos têm várias armas para esse fim (LAW, Carl Gustav), já os misseis Anti-Carro nos BIParas vão ficar na Companhia que os Comandos nem sequer têm, que é a unidade que Apoia com Morteiros de 81mm, Misseis Anticarro, entre outras coisas o resto do Batalhão.

O Batalhão de Comandos são na prática duas Companhias de Comandos e só.

Nem faz sentido os comandos terem uma CCA.

Mas faz sentido, IMHO, terem organicamente algo com capacidades AC/anti bunker com alcance superior aos 300 ou 400m do Carl Gustav (o LAW nem comento, será que ainda estão dentro da validade????).
Cumprimentos,
 

*

Cabeça de Martelo

  • Investigador
  • *****
  • 21552
  • Recebeu: 3467 vez(es)
  • Enviou: 2461 vez(es)
  • +1838/-3673
Re: Substituição dos sistemas ACar Portáteis
« Responder #66 em: Dezembro 22, 2023, 04:55:40 pm »
Bom, fala-se atrás de distribuição pela BRR, logo Bimec penso que deverá está fora da equação.
E depois porque raio é que os Comandos não haviam de ter uma resposta AC (como já tiveram no passado) para a RCA, por exemplo? Além de serem um meio AC e anti-bunker, há a questão do Wagner group que por lá ainda anda ....

Pouco dinheiro, poucos exemplares, vai para a prioridade (BRigRR).

Os Comandos têm várias armas para esse fim (LAW, Carl Gustav), já os misseis Anti-Carro nos BIParas vão ficar na Companhia que os Comandos nem sequer têm, que é a unidade que Apoia com Morteiros de 81mm, Misseis Anticarro, entre outras coisas o resto do Batalhão.

O Batalhão de Comandos são na prática duas Companhias de Comandos e só.

Nem faz sentido os comandos terem uma CCA.

Mas faz sentido, IMHO, terem organicamente algo com capacidades AC/anti bunker com alcance superior aos 300 ou 400m do Carl Gustav (o LAW nem comento, será que ainda estão dentro da validade????).

As Carl Gustav estão por norma em unidades de pequeno escalão, como tal faz todo o sentido os Comandos terem tal armamento.

Citar
O CTC é uma unidade tipo regimento, sob o comando de um coronel, que dispõe de um estado-maior (secções de pessoal, operações/informações/segurança, logística e formação), uma companhia de comando e serviços, uma companhia de formação e o batalhão de comandos. Este está organizado em termos legais com uma companhia de comando e apoio e três companhias de comandos. Detalhando um pouco esta organização, as Companhia de Comandos, estão organizadas em Secção de Comando, Secção de Transmissões, Secção de Manutenção e 4 Grupos de Combate. Cada Grupo de Combate tem 30 militares e está dividido Equipas de Comandos. Estas são compostas por 1 sargento e 4 praças, tendo cada um deles uma especialização (pisteiro, sapador, socorrista, apontador metralhadora-ligeira).



Fonte:

https://www.operacional.pt/uma-manha-nos-comandos/
https://warriors.pt/galerias/os-comandos-no-aprontamento-da-13a-forca-nacional-destacada-para-a-republica-centro-africana/
« Última modificação: Dezembro 22, 2023, 04:56:45 pm por Cabeça de Martelo »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

*

Cabeça de Martelo

  • Investigador
  • *****
  • 21552
  • Recebeu: 3467 vez(es)
  • Enviou: 2461 vez(es)
  • +1838/-3673
Re: Substituição dos sistemas ACar Portáteis
« Responder #67 em: Dezembro 22, 2023, 05:13:00 pm »
Ranger Norte-Americano armado com uma LAW:



Citar
As a sidenote here is a US Army Ranger with an M72 (and a PEQ-15 mounted on it). The Rangers actually prefer the M72's newer variants over the AT4 (although tbf the Rangers do also operate the Carl Gustav at platoon-level).
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: CruzSilva

*

dc

  • Investigador
  • *****
  • 9144
  • Recebeu: 4465 vez(es)
  • Enviou: 793 vez(es)
  • +5133/-853
Re: Substituição dos sistemas ACar Portáteis
« Responder #68 em: Janeiro 11, 2024, 12:33:50 pm »
Antes de mais, um bom ano a todos!  :G-beer2:

Entretanto, acho que o pessoal às vezes é demasiado rígido com as doutrinas, dimensão das unidades, histórico das mesmas, etc. Eu prefiro defender uma retórica mais pragmática, que assenta em dar às forças em questão, a melhor capacidade de sobrevivência possível em qualquer cenário.

Daí que, olhando para as forças especiais/de elite, não devia ser sequer debatível que forças deveriam receber sistemas anti-carro de médio/longo alcance (~5km) modernos. Exceptuando o CTOE, que ficavam muito bem servidos com um sistema portátil moderno e leve, no caso dos Paraquedistas, Comandos e Fuzileiros, todos deviam ter acesso, de alguma maneira, a algo como o Spike LR/Javelin/Akeron. Como? Pelo menos no caso dos Comandos, equipar uma meia dúzia de ST5 com um míssil daqueles, em lançador próprio ou (idealmente) acoplado a uma RWS.
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: Pescador

*

Pescador

  • Investigador
  • *****
  • 5225
  • Recebeu: 3412 vez(es)
  • Enviou: 2877 vez(es)
  • +5895/-3186
Re: Substituição dos sistemas ACar Portáteis
« Responder #69 em: Janeiro 16, 2024, 10:30:50 am »
Quando não há pão, todos ralham e as razões divergem  ( uma adaptação minha)

Adquirir a versão M4 dos CG, numa compra fora desse orçamento AC, seria um boa opção pela triste exiguidade de Spikes a adquirir. Reforçando Comandos e Rangers.

É impensável ter forças especiais, sejam quais forem, sem ter capacidade efectiva e prática de destruir alvos mais pesados ou reforçados com que eventualmente se possam deparar numa missão.

É a sina ou o fado, o de ter governos apátridas mais vocacionados para os seus amigos externos onde a dança da corrupção bilateral lhes traz dividendos. Isto não é só um problema militar, mas também nos aspectos civis
« Última modificação: Janeiro 18, 2024, 11:53:32 am por Pescador »
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: CruzSilva, Mentat

*

Lightning

  • Moderador Global
  • *****
  • 11252
  • Recebeu: 2446 vez(es)
  • Enviou: 3453 vez(es)
  • +782/-1040
Re: Substituição dos sistemas ACar Portáteis
« Responder #70 em: Abril 21, 2024, 05:48:51 pm »
O defense360 disse que houve uma demonstração do RGW90 ao exército português e que é um possível substituto do Carl Gustaf.



O construtor é alemão.
https://dn-defence.com/rgw-90/rgw-90-hh/

O pessoal entendido o que acha?
É melhor que a versão mais moderna do Carl Gustaf?
« Última modificação: Abril 21, 2024, 05:49:57 pm por Lightning »
 

*

sivispacem

  • Especialista
  • ****
  • 916
  • Recebeu: 427 vez(es)
  • Enviou: 327 vez(es)
  • +114/-109
Re: Substituição dos sistemas ACar Portáteis
« Responder #71 em: Abril 21, 2024, 08:49:16 pm »
O defense360 disse que houve uma demonstração do RGW90 ao exército português e que é um possível substituto do Carl Gustaf.



O construtor é alemão.
https://dn-defence.com/rgw-90/rgw-90-hh/

O pessoal entendido o que acha?
É melhor que a versão mais moderna do Carl Gustaf?

Do que sei tem capacidades muito semelhantes ao CG em uso entre nós - mesma incapacidade de ser uma arma AC efectiva contra veículos mais pesados que APC's e-ou com blindagem reactiva, Alcance prático semelhante (500m),
Ao contrário do CG é disposable, pelo que náo sei qual será o seu custo.

Se calhar faria mais sentido adquirir-se a versão M4 para a BRR e Forças Especiais (incluindo a aquisição de uma maior leque de munições) e enviar os actuais M2 para as forças territoriais e regimentos de guarnição, procedendo-se progressivamente à substituição do LAW
Cumprimentos,
 

*

LM

  • Investigador
  • *****
  • 2643
  • Recebeu: 1024 vez(es)
  • Enviou: 3416 vez(es)
  • +1038/-79
Re: Substituição dos sistemas ACar Portáteis
« Responder #72 em: Abril 21, 2024, 11:22:14 pm »
Não estou a perceber como a "doutrina" pode considerar um sistema "uso único" equivalente ao Carl Gustaf...

Também pode ser confusão do defense360, sistemas visualmente parecidos e...  :mrgreen:

Venha cá também a Instalaza e o ministério das finanças que comece arranjar dinheiro - CG + C90 ou RGW90 é daquelas duplas custo / benefício mt interessantes.
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 

*

dc

  • Investigador
  • *****
  • 9144
  • Recebeu: 4465 vez(es)
  • Enviou: 793 vez(es)
  • +5133/-853
Re: Substituição dos sistemas ACar Portáteis
« Responder #73 em: Abril 21, 2024, 11:48:52 pm »
Nada que um concurso onde se decida o melhor, não resolva. O mesmo fabricante possui também a versão RGW 110. Fica a dúvida se não será prudente ver e testar esta versão primeiro.
 

*

Pescador

  • Investigador
  • *****
  • 5225
  • Recebeu: 3412 vez(es)
  • Enviou: 2877 vez(es)
  • +5895/-3186
Re: Substituição dos sistemas ACar Portáteis
« Responder #74 em: Abril 22, 2024, 12:04:08 pm »
Sendo descartável não é substituto do CG.
Se é pelo peso, então que se adquira a versão M4 do CG com menos de 7 kg, maior precisão e usa munições inteligentes.
Alcance do CG M4 varia conforme a munição pode chegar aos 2000 metros. Logo superior.

E como é aqui dito e bem , os actuais sistemas mais pesados ficam para outras forças, mas sendo o sistema idêntico é bom para manter as aptidões no mesmo
Tanto onde existem faltas graves e inventa-se

Faltam mesmo é sistemas montados em viaturas, sejam AC ou AA e nunca mais sai nada. Outros conseguem adaptara soluções em tudo. Os americanos apesar de imensa verba disponível  não param de adaptar.

Um dos exemplos é a adaptação de um M119 modificado para atenuar o recuo, em cima de um Humvee para brigadas de infantaria
https://www.defesaaereanaval.com.br/naval/hmmwvhawkeye-105mm-mobile-weapon-system

Nós nem morteiros 120 se montam nas viaturas existentes, dando a infantaria uma arma algo pesada mas altamente móvel
 
Outros como Polônia montam em viaturas, metralhadoras pesadas 14,5 com sistemas avançados electro óticos para combater aeronaves a baixa altitude e drones

Se calhar até os tais Bitubo eram bem adaptados, se ainda estiverem em condições.

Não faltam exemplos de armas que parecem algo antigas ,mas usadas com novos sistemas são excelentes opções. O CG não é o único exemplo e o mais conhecido é o da M2
« Última modificação: Abril 22, 2024, 12:34:55 pm por Pescador »