Marinha entrega pela primeira vez comando de navio a mulher

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balburdio

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« Responder #15 em: Março 07, 2006, 11:45:49 pm »
Citação de: "Get_It"
Eu cá, ficava mais feliz se ela fosse comandar uma de três novas fragatas AAW, :shock: ou um novo LPD, ou até, um terceiro novo submarino...


Tambem eu!
Seria um óptimo sinal!

Não pela conveniencia discutível de ter mulheres em comandos de combate, mas pela enorme mais valia que esses meios trariam à Marinha
 

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balburdio

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« Responder #16 em: Março 07, 2006, 11:48:10 pm »
Citar
É o que se chama, começar por baixo  :mrgreen:


Se calhar pensam que os comandantes das VdG não começaram por comandar embarcações menores.
 

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luis filipe silva

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« Responder #17 em: Março 08, 2006, 12:13:56 am »
Pelo menos já conseguiu o que muitos homens não conseguem.
Há três dias consecutivos que na televisão se fala da Armada, o que é positivo, dao que muitos portugueses devem julgar que a Marinha já acabou.
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saudações:
Luis Filipe Silva
 

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Rui Elias

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« Responder #18 em: Março 08, 2006, 10:14:32 am »
É verdade Luís.

Mas na TV limitam-se a relatar eventos e acontecimentos, filmar por alto uma ou outra parada, e gravar exertos de discuros de circunstância sobre as FA's.

Mas nunca há uma discusão sobre politicas de Defesa, sobre o reequipamento, documentários ou reportagens sobre esta temática, ou seja, o debate está fora das TV's, para que a população tomasse consciênca desse problema.

Há uns meses na RTP-1 houve um debate sobre Defesa, mas foi tão morno e sem conteúdo objectivo que acabou como começou.

Vago em tudo e com um balbuciante Ministro a dizer que o MDN já tinha programado aquilo que toda a gente sabe.

Sobre reequipamentos, limitou-se textualmente a confirmar que o programa dos EH-101 estava na sua fase final, e nada mais.

Sobre o futuro da nossa marinha oceânica sobre o papel que Poprtugal pretende ter no mundo e na sua área (com que meios), sobre qual o papel do Exército para o século XXI, sobre um efectivo reequipamento, nada.
 

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Jorge Pereira

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« Responder #19 em: Março 08, 2006, 07:18:18 pm »
Este não é um caso inédito nas FA’s portuguesas.
Há uma mulher portuguesa da FAP que é piloto de AWACS da NATO.
Há uma outra mulher na Marinha que é piloto de helicópteros Lynx.
Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

Gilbert Chesterton, in 'O Que Há de Errado com o Mundo'






Cumprimentos
 

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Pedro Monteiro

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« Responder #20 em: Março 08, 2006, 07:51:10 pm »
Citação de: "Jorge Pereira"
Este não é um caso inédito nas FA’s portuguesas.
Há uma mulher portuguesa da FAP que é piloto de AWACS da NATO.
Há uma outra mulher na Marinha que é piloto de helicópteros Lynx.


E uma mulher integrou há uns anos a Esquadra 301 - umas das primeiras PILAV da FAP, aliás. No Exército, a BMI possui pelo menos uma tripulação feminina de M60.
Cumprimentos,
Pedro Monteiro
 

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Miguel

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« Responder #21 em: Março 08, 2006, 08:09:40 pm »
Concordo pouco com mulheres em unidades combate como os M60 ...

A guerra, a verdadeira é tudo menos lindo, e muitos homens dos mais duros aguentam sem nervos, duvido que mulheres podem aguentar melhor.

Penso que isso de mulheres a chefiar unidades de combate nas FA, é uma onda da moda, que pode ficar muito caro em caso de gravidade.

Não devemos esquecer que QUALQUER oficial é responsavél pela vida dos seus homens!

Agora vamos imaginar que o oficial, numa acção violenta de stress, perde o controle das suas emoções?
Agora imaginem um oficial mulher perder os seus sentidos, o que vão pensar os seus elementos e como vão reagir?
 

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Pedro Monteiro

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« Responder #22 em: Março 08, 2006, 08:13:47 pm »
Citação de: "Miguel"
Concordo pouco com mulheres em unidades combate como os M60 ...

A guerra, a verdadeira é tudo menos lindo, e muitos homens dos mais duros aguemtam se nervos, duvido que mulheres podem aguentar melhor.

Penso que isso de mulheres a chefiar unidades de combate nas FA, é uma onda da moda, que pode ficar muito caro em caso de gravidade.

Não devemos esquecer que QUALQUER oficial é responsavél pela vida dos seus homens!

Agora vamos imaginar que o oficial, numa acção violenta de stress, perde o controle das suas emoções?
Agora imaginem um oficial mulher perder os seus sentidos, o que vão pensar os seus elementos e como vão reagir?


Miguel,
Vão pensar exactamente o que pensariam se o seu oficial do género masculino os perdesse. Essa sua afirmação está carregadíssima de preconceito. A tripulação do M60 de que falei é totalmente constituída por mulheres. E dentro da chapa blindada de um M60 não há qualquer diferença. Se você acha que há...  :roll:
As mulheres nas Forças Armadas são tudo menos frágeis. Provavelmente haverá homens muito menos destemidos e adequados para comandar uma unidade de combate que essas mulheres. E se a eles não se impede de o fazerem, porque se deve fazê-lo com tais mulheres?
Cumprimentos,
Pedro Monteiro
 

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Miguel

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« Responder #23 em: Março 08, 2006, 08:17:49 pm »
Pedro

Existe um grave problema que você esqueceu :wink:
 

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Pedro Monteiro

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« Responder #24 em: Março 08, 2006, 08:23:06 pm »
Citação de: "Miguel"
Pedro

Existe um grave problema que vocé esqueceu :wink:


Sim, e a mulher uma data de meses sem ver um homem... concerteza haverá um bacanal ali no mataganal no meio do combate... acha credível? Eu acho tão provável como eles terem relações entre si. Era o caso? Honestamente, eu não gosto destas posições de preconceito. Até porque não falamos de tropas especiais mas de meras tripulantes de carros de combate!
Cumprimentos,
Pedro Monteiro
 

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Miguel

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« Responder #25 em: Março 08, 2006, 08:35:03 pm »
Pedro

Respeito a sua visão.

Eu pessoalmente julgo que o lugar das mulheres nas forças armadas, devem ficar reduzidas nas unidade do serviço de saude e secretaria.

E não vou mudar :twisted:

Pode me dizer que sou machista ou o que quizer, enfim esta é a minha posição, e posso lhe dizer que tenho muito respeito pelas mulheres, até porque sou pai de uma menina com 6 anos.
 

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Pedro Monteiro

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« Responder #26 em: Março 08, 2006, 09:00:24 pm »
Citação de: "Miguel"
Pedro

Respeito a sua visão.

Eu pessoalmente julgo que o lugar das mulheres nas forças armadas, devem ficar reduzidas nas unidade do serviço de saude e secretaria.

E não vou mudar :twisted:

Pode me dizer que sou machista ou o que quizer, emfim esta é a minha posição, e posso lhe dizer que tenho muito respeito pelas mulheres, até porque sou pai de uma menina com 6 anos.


Pelas mulheres que servem nas nossas fragatas e corvetas, nas nossas frotas e (já serviram em aviões de combate) ou em carros de combate, fico agradado que nem todos pensem assim. As Forças Armadas têm muito a ganhar com a experiência e capacidades das mulheres. E muito a oferecer-lhes.
Cumprimentos,
Pedro Monteiro
 

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Rui Elias

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« Responder #27 em: Março 10, 2006, 02:35:25 pm »
Em tempo que já lá vão, até as chamadas "enfermeiras-paraquedistas" foram uma pedrada no charco salazarista, durante a guerra colonial.

Na TVI, no Dia Internacional da Mulher, uma reportagem mostrou mulheres nos 3 ramos das FA's.

E passaram a reportagem desta tenente da Marinha que ainda está a prestar serviço na NRP João Roby, e que a partir de finais de Março passará a comandar uma lancha Argos.

É certo que não é uma embarcação muito prestigiante, mas é o que se pode arranjar.

Seria mais vistoso se colocassem um dia uma mulher à frente de uma corveta, ou no comando de um NPO.

E até acredito que isso possa vir a acontecer.

Quanto a capacidades de luta, creio que fisicamente os homens estão mais preparados para certos desafios, mas ao nível de pressão psicológica tenho dúvidas.

Não está provado que num ambiente de guerra, um homem não tenha medo (aliás, só os parvos não têm medo) e que no segredo da latrina, os homens também não chorem.

Acredito que as chefias tenham o bom senso de ir colocando os melhores em cada cargo, independentemente do sexo.
« Última modificação: Março 10, 2006, 02:57:40 pm por Rui Elias »
 

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Luso

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« Responder #28 em: Março 10, 2006, 02:46:52 pm »
É.
Fala grosso e tudo...
 :roll:
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Yosy

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« Responder #29 em: Março 10, 2006, 06:17:13 pm »
Citação de: "Jorge Sottomayor"
Vejam o caso de Israel... mulheres nas forças armadas não falta :wink:


Certo, mas só em certos lugares.

Por exemplo, as mulheres dão excelentes instrutoras; são pacientes e bastante pedagógicas. Provou-se que os homens se esforçavam mais quando instruídos por mulheres.

Até compreendo a posição do Miguel: ouvi dizer que quando o USS Cole foi bombardeado, enquanto os homens ajudavam os seus camaradas feridos, as mulheres apenas ficavam paradas, a chorar.