Excelente Foto CG.
Só pelo comprimento das duas fuselagens revela bem a enorme diferença em termos de capacidade de transporte entre ambas.
E ainda há uns especialistas iluminados que comparam as duas como se em termos de transporte e raio se acção fossem comparáveis.
Teria sido a escolha correcta para um Pais que cada vez investe menos nas suas FFAA, e quando investe em termos de numero de aeronaves é, às mijinhas !!
Posso-me enganar mas as dimensões internas do compartimento de carga do Atlas, devem ser superiores às dimensões exteriores da fuselagem do 390, excluindo a deriva, claro.
Grande Abraço
Atenção que há aqui em jogo uma certa ilusão de óptica, isto porque as aeronaves se encontram em placas diferentes. Nem o KáCê é tão pequeno, nem o Atlas tão grande.
Já que a decisão recaiu na compra do Millennium como substituto do C-130H, a minha opinião é a de que chegavam perfeitamente 4 aeronaves, desde que complementadas por 2 ou 3 A400M. No entanto parece que a hipótese de podermos ter o cargueiro estratégico da Airbus na FAP é agora muito remota, o que é pena e de vistas curtas pois colmataria a falha claramente existente no transporte aéreo militar.
Podem até querer vender mil vezes o KC-390 como um avião de transporte estratégico, mas isso ele não é, nem tão pouco foi concebido para o ser. E assim o transporte estratégico intercontinental continuará a ser uma pecha nas nossas capacidades, algo que só a nós nos importa claro.
O mais triste nesta estória toda são estes neo-nacionalistas que nos querem em desventuras africanas para garantirmos recursos naturais e outros "bens geopolíticos" (sejam lá eles o que forem). Com a aquisição do KC-390 assegurámos que para lá voltarmos, só mesmo por água ou pendichando a países para fazermos escala.
Para Portugal ter o que fazer com um aparelho de transporte estratégico, teria que ter antes uma Estratégia.
A Estratégia hoje é "fazer figura".
200 na RCA, 200 na Roménia, 200 na Lituânia, 4 F-16 a patrulhar lá para o norte durante x meses.
Se tivéssemos como estratégia conseguir colocar mais 2500 na Roménia, completamente equipados, no prazo de uma semana... e ter outros 2500 cá a prepararem-se para os substituir ao fim de 6 meses... e termos as munições para eles combaterem durante um ano...
... isso já era uma estratégia de apoio aos nossos aliados que justificava 4 A-400 em cima dos KC-390.
Mas não era só aviões.
Era uma frota de camiões militares de transporte pesado que custariam tanto como outro A-400.
Isto de imaginar coisas avulso é fácil.
E quase dá para imaginar que é possível.