Ingresso no Exército

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PereiraMarques

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Re: Ingresso no Exército
« Responder #5520 em: Dezembro 24, 2022, 08:48:16 pm »
Se forem juristas ou médicos podem ser dos QP.
 

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Drecas

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Re: Ingresso no Exército
« Responder #5521 em: Dezembro 25, 2022, 12:24:23 pm »
Isso é só em países avançados, onde não imperam o corporativismo e as quintinhas.
Epa, e se eu tiver uma quinta?  :mrgreen:
 

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NVF

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Re: Ingresso no Exército
« Responder #5522 em: Dezembro 25, 2022, 03:18:16 pm »
Vais para agronomia.  :mrgreen:
Talent de ne rien faire
 

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Pescador

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Re: Ingresso no Exército
« Responder #5523 em: Dezembro 25, 2022, 09:06:15 pm »
Na Marinha acho que vão abrir na área de turismo  8) ;)
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: NVF

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jl777

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Re: Ingresso no Exército
« Responder #5524 em: Maio 26, 2023, 09:46:40 pm »
Boa noite,

Recentemente candidatei-me ao exercito e já fui considerado apto, mas no final das provas o oficial disse-me que não podia entrar diretamente para campanha (que era a especialidade que pretendia, com ideias de posteriormente me vir a candidatar a alguma tropa especial) porque tenho os pes um bocado chatos, eu achei um bocado estranho porque nunca tinha tido impressão de ter os pés chatos mas apesar de tudo lá selecionei 3 das especialidades que me estavam disponiveis (que nada tinham a ver com a minha expectativa). O oficial disse-me que depois de ter completado a recruta, caso não tenha tido nenhuma lesão, me posso candidatar ás tropas especiais mas ainda assim a minha ideia era mesmo inicialmente entrar para campanha e não para qualquer uma das especialidades que acabei por escolher por isso acabei mesmo por decidir confirmar se de facto tenho os pés chatos e a resposta parece ser não.

A minha duvida é se no dia da incorporação ou durante a recruta vou ter oportunidade de expor esta situação e se de facto for confirmado que não tenho os pés chatos ainda posso alterar de especialidade para campanha ou se como já preenchi a folha com as especialidades que pretendo agora a minha unica alternativa é mesmo acabar a recruta e concorrer a alguma tropa especial?
 

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HSMW

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Re: Ingresso no Exército
« Responder #5525 em: Maio 26, 2023, 10:42:47 pm »
E quais foram as especialidades que escolheste?

Porque se não são nada daquilo que queres e gostas, esquece.
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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jl777

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Re: Ingresso no Exército
« Responder #5526 em: Maio 26, 2023, 11:35:20 pm »
E quais foram as especialidades que escolheste?

Porque se não são nada daquilo que queres e gostas, esquece.

Acabei por escolher eletricista, que como ja tinha dito não têm nada a ver com aquilo que pretendia, mas de qualquer forma disseram-me que posso sempre concorrer ás tropas especiais certo?

E também gostava de saber se pode existir a possibilidade de mudar de especialidade logo na recruta caso seja constatado que não tenho pés chatos
 

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HSMW

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Re: Ingresso no Exército
« Responder #5527 em: Maio 27, 2023, 01:00:16 am »
Eu acho que não dá para mudar. As especialidades são definidas nas PCS.

Mais vale concorrer diretamente às tropas especiais.

E essa conversa dos pás chatos, é pedir opinião a um médico a sério.
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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Tiamate

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Re: Ingresso no Exército
« Responder #5528 em: Julho 24, 2023, 10:17:02 am »


Citar
Está aberto o concurso de admissão a Oficial e Sargento em Regime de Contrato (RC), destinado a candidatos civis e militares.

A data limite para concorrer é 1 de setembro, não perca a oportunidade.

Se tem interesse, conhece algum familiar ou amigo interessado, não deixe de concorrer ou de partilhar esta oportunidade!


 
CURSO FORMAÇÃO OFICIAIS – Regime de Contrato (RC)

Especialidades (105 vagas):

Armas Pesadas/Morteiros , Atirador, Armas Pesadas/Anticarro,
Comando, Operações  Especiais, Paraquedista,
Aquisição Objetivos, Sistema Míssil, Sistema Radar,
Carros de Combate, Reconhecimento Rodas, Cavalaria Morteiros, Polícia do Exército,
Exploração das Transmissões, Sapador de Engenharia,
Operador de  Transportes, Administração e Finanças,
Técnico Manutenção de Material Auto, Técnico Manutenção de  Material Eletrónico,
Arquiteto, Licenciatura em Ciências da Educação, Licenciatura em Psicologia,  Licenciatura em Educação Física,
Enfermagem, Técnico de Diagnóstico e Terapêutica/Fisioterapia, Técnico de Diagnóstico e Terapêutica/Radiologia,
Técnico de Diagnóstico e Terapêutica/Farmácia, Medicina Veterinária

Habilitações Exigidas: Mestrado Integrado, Mestrado ou Licenciatura (de acordo com a especialidade)
Idade: Igual ou inferior a 27 anos.

CURSO FORMAÇÃO SARGENTOS – Regime de Contrato (RC)

Especialidades (134 vagas):

Armas Pesadas/Morteiros, Atirador, Reconhecimento Infantaria, Armas Pesadas/Anticarro,
Comando, Operações Especiais, Paraquedistas,
Campanha Direção de Tiro, Campanha, Aquisição de Objetivos, Sistema Míssil, Sistema Canhão, Sistema Radar,
Carros Combate, Reconhecimento de Lagartas, Reconhecimento de Rodas, Vigilância do Campo de Batalha, Morteiros, Policia do Exército, Transmissões, Sapador Engenharia.
Operador Transportes, Mecânico Viaturas de Rodas e Alimentação

Habilitações Exigidas: 12º ano (exceto especialidades assinaladas no aviso em Diário da República).
Idade: Igual ou inferior a 24 anos.


https://www.exercito.pt/pt/junta-te/rc-rv?menu=menu-2
 

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Pescador

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Re: Ingresso no Exército
« Responder #5529 em: Agosto 25, 2023, 05:54:06 pm »
https://www.artigosenoticias.com/noticia/all/3476077/ps-aberto-a-reflexao-sobre-recrutamento-de-estrangeiros-para-as-forcas-armadas.html

Paquistaneses, Indianos, brasileiros, palop em geral. Mas não jurem a  Bandeira nenhuma, não sejam hipócritas
 

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papatango

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Re: Ingresso no Exército
« Responder #5530 em: Agosto 26, 2023, 05:52:36 pm »
Citar
Nas guerras que marcaram os últimos anos da presença colonial portuguesa em África, Portugal recrutou mais de 400 mil africanos para as suas Forças Armadas. Neste artigo, pretende-se apresentar os resultados de uma pesquisa que procurou saber como foi ponderada a situação desses combatentes no final dessa Guerra e como os seus países de origem os acolheram logo após as suas independências.

https://journals.openedition.org/lerhistoria/484

Quando vejo orgãos de comunicação social a falar de copiarmos este ou aquele país, meto as mãos na cabeça com incredulidade ...


Aos que ficam incomodados com a questão dos estrangeiros, aconselho também uma visita a Belém, ao monumento aos mortos na Guerra do Ultramar.
Não fiquem a olhar para o monumento, e vão lá atrás.

Leiam os nomes...


Já agora, leiam os nomes dos mortos que não são nem Silvas, nem Costas nem outros nomes comuns em português.

Leiam em voz alta, para se lembrarem ...

É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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PTWolf

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Re: Ingresso no Exército
« Responder #5531 em: Agosto 26, 2023, 06:28:53 pm »
Citar
Nas guerras que marcaram os últimos anos da presença colonial portuguesa em África, Portugal recrutou mais de 400 mil africanos para as suas Forças Armadas. Neste artigo, pretende-se apresentar os resultados de uma pesquisa que procurou saber como foi ponderada a situação desses combatentes no final dessa Guerra e como os seus países de origem os acolheram logo após as suas independências.

https://journals.openedition.org/lerhistoria/484

Quando vejo orgãos de comunicação social a falar de copiarmos este ou aquele país, meto as mãos na cabeça com incredulidade ...


Aos que ficam incomodados com a questão dos estrangeiros, aconselho também uma visita a Belém, ao monumento aos mortos na Guerra do Ultramar.
Não fiquem a olhar para o monumento, e vão lá atrás.

Leiam os nomes...


Já agora, leiam os nomes dos mortos que não são nem Silvas, nem Costas nem outros nomes comuns em português.

Leiam em voz alta, para se lembrarem ...

Arrisco dizer que a maioria nasceu em Portugal (ainda que não o Portugal de hoje). Sentia-se Português.

Não é comparavel com a situação actual
 

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dc

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Re: Ingresso no Exército
« Responder #5532 em: Agosto 26, 2023, 06:33:43 pm »
Sim, não tem nada a ver. Se por exemplo Cabo Verde ainda fosse nossa colónia/uma região autónoma como o é a Madeira e os Açores, fazia sentido que tivéssemos militares de Cabo Verde nas nossas fileiras.

A situação actual procura simplesmente ir buscar estrangeiros para que sirvam de mão de obra barata, para fazer número e permitir justificar o excesso de oficiais que temos.
 

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papatango

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Re: Ingresso no Exército
« Responder #5533 em: Agosto 26, 2023, 06:46:27 pm »
Nós podemos acreditar em tudo, e a nossa história está cheia de mitos...

Podemos acreditar que esses  400.000 africanos eram tão patrioticos como o Viriato, mas a realidade é muito diferente.
Se um décimo deles, conseguissem construir uma frase em português eu acharia muito.
Há mais de dez anos, em Moçambique, eu não consegui falar com um militar na fronteira para a África do Sul, porque ele praticamente não conseguia falar a lingua...

O José Hermano Saraiva, disse que o primeiro padrão dos descobrimentos erguido no Brasil, só foi erguido porque os indios ajudaram.

A nossa realidade é muito diferente da de uma história inventada.

A maioria dos africanos era analfabeta, muitos não falavam português.

Muitos outros falavam, disso não há duvida, mas isso dependia da étnia. Na Guiné, os Pápel por exemplo (vide o Marcelino da Mata) eram muito mais assimilados que os Balantas, que eram muito mais apoiantes do PAIGC. Mas também havia Pápels que eram do PAIGC, como o Nino Vieira.

A questão é demasiado complexa, e nós temos paredes de mármore cheias de nomes estrangeiros, para não pensarmos duas vezes antes de sequer haver um plano coerente e organizado par permitir a entrada de pessoas de origem estrangeira.


adicionado

Lembraria por exemplo os contingentes que designámos como Cipaios ou Sipaios, que eram essencialmene unidades ligeiras destinadas a manter a ordem interna, que se caracterizavam por serem constituidas por locais que recebiam um salário e que eram comandadas por um oficial europeu.

Se há país, onde se deve ter em consideração o passado militar, para analisar o acesso de estrangeiro ao serviço militar,  esse país é Portugal.
A questão agora, prende-se com o problema cultural, e com o fato de ao contrário do passado, essas tropas servirem para atuar em território nacional e não nas possessões coloniais.

Mas no caso dos ingleses, quantas foram as unidades coloniais que foram enviadas de umas colónias para as outras ?

O exército francês, antes da queda da França, utilizou enormes contingentes africanos em França. Os ingleses utilziaram indianos para defender a Inglaterra e havia unidades indianas em território europeu, desde unidades do VIII exército na Itália e mesmo no BEF em 1939/1940, tendo muitos indianos sido evacuados depois da derrota britânica no norte de França.

A questão agora é ...

- Trata-se de incorporar no exército novas unidades constituidas por estrangeiros, mas comandados por oficiais portugueses ?
Um espécie de legião estrangeira ?

- Trata-se de permitir a incorporação de imigrantes das ex colónias e do Brasil, que poderiam assim conseguir a nacionalidade ?

O problema, no final, vai acabar com as birrinhas de alguns generais, que não querem ouvir falar em aumento dos salários das praças, sem um aumento proporcional no salário de todos os sargentos e oficiais,
O problema, é que querem manter a mesma distância salarial que existe, custe o que custar, alegando que é um desprestigio para os oficiais, se os praças receberem proporcionalmente mais de 20% do salário de um general,

Neste país, quando se trata de deixar funcionar as regras do mercado -  a lei da oferta e da procura - até o empresário mais liberal vira marxista-leninista
« Última modificação: Agosto 26, 2023, 10:13:11 pm por papatango »
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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legionario

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Re: Ingresso no Exército
« Responder #5534 em: Agosto 28, 2023, 12:31:23 am »
Estrangeiros a servir nas FA portuguesas (como em quase toda a Europa) foi a norma durante a maior parte da nossa História. Repare-se. como exemplo, na constituição por nacionalidades, das forças lusas durante a batalha de Alcácer-Quibir.

O problema do recrutamento tem também a ver com os baixos salários mas é sobretudo a falta de vocação para a carreira militar numa sociedade que previligia outro tipo de valores e sobretudo outro tipo de interesses.
 
Outrora as campanhas militares e as medalhas eram fonte de orgulho e de glória para um miltar, para a sua familia e até para a sua comunidade,   hoje isso não só acabou como se constata o contrário : um tipo que esteve na guerra (veja-se a situaçao dos nossos antigos combatentes) é ostracizado, muitas vezes culpabilizado , o seu sacrificio não é reconhecido e as suas penas não são atenuadas...repare-se na miséria do suplemento que recebe um antigo combatente.

Quanto mais uma comunidade é próspera e confortavel menos combativos são os seus membros pois pouco habituados aos sacrificios , ao invés, nas comunidades que têm de dar ao chinelo para sobreviver, as pessoas são muito mais combativas ; que tipo de comunidade somos nós em Portugal e na  Europa ? Felizmente para nós, os nossos potenciais inimigos sofrem do mesmo mal : só arriscam a pele se forem bem pagos e só morrem pela Pátria se forem obrigados a isso. Finalmente, quem é que quer arriscar a vida por uma coisa que já não é prezada ?

« Última modificação: Agosto 28, 2023, 02:00:06 am por legionario »