Resumindo, vai-se empurrando com a barriga e reza-se que em 2030 caia dinheiro do céu, não só para os F-35, mas também para fragatas, P-8s, e por aí fora. Se na década de 30 o único grande programa por iniciar e concluir fosse da substituição dos F-16, ainda vá, mas já todos sabemos que são pelo menos 3 programas de grande dimensão e muitos mais de pequena e média dimensão. Não estou a ver haver dinheiro para tudo.
Por outro lado, não há como comparar a situação das VdG com os F-16. As fragatas já têm 30 anos, ou seja, já estão no fim de vida, os F-16 ainda têm muitas horas de voo para dar. A fragatas mesmo com um MLU pesado, continuariam vários furos abaixo de navios aliados com 15/20 anos (como as Alvaro Bazan, DZP, etc), já os F-16V estariam praticamente ao nível dos restantes caças 4.5G que ainda representam o grosso da aviação de caça na Europa.
Temos a revisão da LPM do ano que vem, como última esperança. Se a FAP continuar agarrada ao F-35, corre o risco de ficar sem nada e em 2030 aí sim será tarde para uma solução "intermédia" como a de modernizar os F-16.